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ED - Programa de integração saúde e comunidade

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1. Conceitue “Saúde” para a Organização Mundial da Saúde. É p bem estar físico, mental e 
social. Não apenas ausência de doença. 
 
2. O que seria o conceito ampliado de saúde. Vc ter trabalho, moradia, lazer, renda, etc. 
 
3. O que você entende sobre a saúde ser um direto e bem social. Todo ser humano tem direito 
de ter todas as áreas da vida andando. Não adianta ter saúde física, se não tem saúde 
mental, etc. 
 
4. O que é atenção à saúde. É tudo que envolve o cuidado com a saúde do ser humano, 
incluindo as ações de promoção, proteção, reabilitação e tratamento às doenças. 
 
5. Quais são os níveis de complexidade que a atenção a saúde possui. Cite exemplos. 
➢Primária ou Básica: generalista; baixa complexidade tecnológica; foco na promoção e 
prevenção (ex: saneamento, vacinas, promoção de aleitamento materno, ESF). ➢ 
Secundária: médio nível de complexidade, mais especialistas. (ex: diagnóstico e tratamento; 
prevenção de mais agravos durante a doença, serviços ambulatoriais e hospitalares 
especializados).➢Terciária: alto nível tecnológico e de complexidade; muito especializado. 
(ex: reabilitação e reinserção na sociedade; prevenir que a doença reincida). 
 
6. Cite exemplos de tipos de atendimentos prestados em cada nível de atenção à saúde. 
(CITADOS NA 5) 
 
7. O que são UPA’s. São estruturas de complexidade intermediária entre as unidades básicas 
de saúde e as portas de urgência hospitalares, onde em conjunto com estas compõe uma 
rede organizada de atenção às urgências. 
 
8. O que são Redes de Atenção à Saúde (RAS). As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são arranjos 
organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas que, integradas 
por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do 
cuidado 
9. Qual é (ou deveria ser) a porta de entrada do usuário ao Sistema Único de Saúde (SUS). 
NASF 
 
10. O que é a Estratégia Saúde da Família (ESF). •Modelo de assistência à saúde que visa 
desenvolver ações de promoção e proteção a saúde do indivíduo, da família e da 
comunidade. •Utiliza o trabalho de equipes de saúde, responsáveis pelo atendimento na 
unidade local de saúde e na comunidade, no nível de atenção primária (baixa 
complexidade). •É uma estratégia de mudança no modelo assistencial. 
 
11. Cite serviços oferecidos pela ESF. •Equipe de profissionais integrada aos moradores e à 
comunidade – conhecimento dos problemas locais de saúde. •Atividades educativas, 
preventivas e de promoção à saúde (diabetes, hipertensão arterial, etc.). •Atendimento 
médico e de enfermagem •Vigilância nutricional•Exames laboratoriais, vacinas, curativos e 
injeções. •Organização de encaminhamentos a especialistas e internações •Ações integradas 
com áreas de educação, de desenvolvimento social, de habitação e de urbanização em prol 
da melhoria da comunidade.•Participação comunitária e exercício da cidadania 
•Desenvolvimento de projetos de parcerias locais. 
 
12. que são o NASF e os profissionais que o compõem. Núcleo de apoio a saúde da família: que 
visa apoiar a inserção da ESF na rede de serviços e ampliar a abrangência e o escopo das 
ações da atenção primaria bem como sua resolutividade, além dos processos de 
territorialização e regionalização. Ele deve ser composto por diferentes áreas de 
conhecimento. Médico acupunturista; assistente social; profissional/professor de educação 
física; farmacêutico; fisioterapeuta; fonoaudiólogo; médico ginecologista/obstetra; médico 
homeopata; nutricionista; médico pediatra; psicólogo; médico psiquiatra; terapeuta 
ocupacional; médico geriatra; médico internista (clínica médica), médico do trabalho, 
médico veterinário, profissional com formação em arte e educação (arte educador) e 
profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com pós-
graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas áreas. 
 
13. Quais os tipos de NASF existentes e o número de equipes vinculadas. Dessas NASF 1 (5 a 9 
eSF e ou eAB para populações específicas: eCR; eSFR e eSFF); NASF 2 (3 a 4 eSF e ou eAB 
para populações específicas: eCR; eSFR e eSFF); NASF 3 (1 a 2 eSF e ou eAB para populações 
específicas: eCR; eSFR e eSFF). 
 
14. Cite as diretrizes do NASF. •A principal diretriz do SUS a ser praticada por este núcleo é a 
integralidade e deve estar presente na atitude do profissional no encontro com seus 
clientes. •Além desta, outros princípios e diretrizes devem orientar as ações a serem 
desenvolvidas pelo NASF, como o território onde deve ser desenvolvida a atuação dos 
profissionais; •a interdisciplinaridade – onde diversas ações, saberes e práticas se 
complementam; •a participação social com foco na gestão participativa; •a educação 
permanente em saúde buscando a transformação das práticas profissionais e da 
organização do trabalho; •a humanização, a partir de construções coletivas entre gestores, 
trabalhadores e usuários e promoção da saúde que procura eleger formas de vida mais 
saudáveis. 
 
15. Cite avanços e desafios do SUS. O SUS visa à integralidade, à universalidade, equidade e à 
incorporação de novas tecnologias e especialização dos saberes e apesar dos avanços 
acumulados o SUS hoje ainda enfrenta: 
-Fragmentação do processo de trabalho e das relações entre os profissionais; 
-Fragmentação da rede assistencial; 
-Precária interação e despreparo nas práticas das equipes; 
-Sistema público de saúde burocratizado; 
-Baixo investimento na qualificação dos trabalhadores; 
-Poucos dispositivos de incentivo à valorização e inclusão dos gestores, trabalhadores e usuários 
no processo de produção de saúde; 
-Desrespeito aos direitos dos usuários; 
-Formação profissional distante do debate e formulação em política de saúde; 
-Controle social frágil dos processos de atenção e gestão do SUS; 
-Modelo de atenção centrado na relação queixa-conduta. 
 
16. Qual a importância da Humanização Para se efetivar a humanização é fundamental que os 
sujeitos participantes dos processos em saúde se reconheçam como protagonistas e 
corresponsáveis de suas práticas, buscando garantir a universalidade do acesso, a 
integralidade do cuidado e a equidade das ofertas em saúde. 
 
17. Quais os princípios norteadores da Humanização. Valorização da dimensão subjetiva e 
social em todas as práticas de atenção e gestão no SUS, fortalecendo o compromisso com os 
direitos do cidadão, destacando-se o respeito às questões de gênero, etnia, raça, orientação 
sexual e às populações específicas (índios, quilombolas, etc.). 
 
18. Cite algumas estratégias gerais da Humanização. A implementação da PNH pressupõe vários 
eixos de ação que objetivam a institucionalização, difusão e, principalmente, a apropriação 
de seus resultados pela sociedade.✓No eixo das instituições do SUS: pretende-se que faça 
parte do Plano Nacional, Planos Estaduais e Municipais;✓No eixo da gestão do trabalho: 
promoção de ações que assegurem a participação dos trabalhadores nas discussões e 
decisão; ✓No eixo do financiamento: integração de recursos repassando-mediante 
compromisso dos gestores com a PNH; ✓No eixo da atenção: incentiva o protagonismo dos 
sujeitos e ampliação da atenção integral, promovendo a intersetorialidade; ✓No eixo da 
educação permanente: indica-se que a PNH componha conteúdo na graduação, pós-
graduação e extensão em saúde;✓No eixo da informação/comunicação: inclusão da PNH no 
debate da saúde;✓No eixo da gestão da PNH: acompanhamento e avaliação das ações 
realizadas. 
 
19. Cite diretrizes da Humanização no eixo da Atenção Básica, na Urgência e Emergência, na 
Atenção Especializada e na Atenção Hospitalar. Na Atenção Básica: 
1. Elaborar projetos de saúde individuais e coletivos para usuários e sua rede social. 
2. Incentivar práticas promocionais de saúde. 
3. Estabelecer formas de acolhimento e inclusão do usuário que promovam a otimizaçãodos 
serviços, fim das filas, hierarquização de riscos e acesso aos demais níveis do sistema. 
4. Comprometer-se com o trabalho em equipe, visando a maior eficácia na atenção em saúde. 
Na Urgência e Emergência, pronto-socorros, pronto-atendimentos, na Assistência Pré-Hospitalar e 
outros: 
1. Acolhimento por meio de critérios de avaliação de risco, garantindo o acesso aos demais níveis de 
assistência. 
2. Comprometer-se com a referência e a contrareferência. 
3. Definir protocolos clínicos, garantindo a eliminação de intervenções desnecessárias e respeitando 
as diferenças e necessidades do sujeito. 
Na Atenção Especializada: 
1.Garantir agenda extraordinária em função de risco e necessidades do usuário. 
2. Estabelecer critérios de acesso na rede assistencial, com efetivação de protocolos de referência e 
contrareferência. 
3. Otimizar o atendimento, articulando a agenda multiprofissional em ações diagnósticas, terapêuticas 
que impliquem diferentes saberes e terapêuticas de reabilitação. 
4. Definir protocolos clínicos, garantindo a eliminação de intervenções desnecessárias. 
Na Atenção Hospitalar: 
1.Visita aberta com presença do acompanhante e sua rede social. 
2.Mecanismos de recepção com acolhimento aos usuários. 
3.Mecanismos de escuta para a população e os trabalhadores. 
4.Equipe multiprofissional (minimamente médico e enfermeiro). 
5.Mecanismos de desospitalização, visando a alternativas às práticas hospitalares, como de cuidados 
domiciliares. 
6.Continuidade de assistência com sistema de referência e contrareferência. 
7.Ouvidoria em funcionamento. 
8.Acolhimento com avaliação de risco nas áreas de acesso (pronto-atendimento, pronto-socorro, 
ambulatório, serviço de apoio diagnóstico e terapia). 
9.Educação permanente com temas de humanização em implementação (Grupo de trabalho). 
 
20. Qual a importância de pesquisas sobre a satisfação de usuários no Sistema Único de Saúde. 
Esta metodologia de avaliação da satisfação dos usuários do SUS produz informações para 
subsidiar o processo de gestão e gerência do sistema de saúde e o conhecimento e a análise 
da satisfação e da percepção dos usuários do SUS a partir da coleta de dados. 
 
21. O que são indicadores de saúde. •São medidas utilizadas para descrever e analisar uma 
situação existente, avaliar o cumprimento de objetivos, metas e suas mudanças ao longo do 
tempo, além de confirmar tendências passadas e prever tendências futuras. •São medidas 
que refletem características ou aspectos particulares (na maioria das vezes não sujeito a 
observação direta). •Refletem a situação de saúde-doença de um indivíduo ou de uma 
população. Apresentam-se como: •- Indicadores demográficos: natalidade, fecundidade, 
expectativa de vida.•- Indicadores socioeconômicos: renda per capita e familiar, 
escolaridade, saneamento, renda, etc. •- Indicadores de Saúde: morbidade, mortalidade, 
entre outros. 
 
22. Quais são os requisitos de um bom indicador. Disponibilidade de dados – boa 
cobertura;Uniformidade – boa confiabilidade;Simplicidade – facilidade de construção e 
interpretação; Sinteticidade – abranger o efeito do maior número possível de fatores;Poder 
discriminatório – Permitir comparações entre populações ou entre uma mesma população 
em diferentes momentos. 
 
23. Quais são os objetivos da quantificação de variáveis epidemiológicas. Momentos Prover 
dados necessários ao planejamento e avaliação dos serviços de saúde; identificar os fatores 
determinantes das doenças e permitir sua prevenção; avaliar os métodos usados no controle 
das doenças; descrever as histórias das doenças e classificá-las; colocar à disposição do 
homem conhecimento e tecnologia, que possam promover a saúde individual através de 
medida de alcance coletivo. 
 
24. Cite características e importância dos indicadores de mortalidade. •Tem sido utilizados como 
indicadores há mais de um século. Sua popularidade se deve a disponibilidade de dados 
sobre a ocorrência de mortes (registro de eventos vitais).•Além disso, vale destacar a 
uniformidade do conceito de morte. Confiabilidade muito alta. •As estatísticas de 
mortalidade são fonte essencial para a construção dos indicadores de saúde •Utilizam uma 
mesma metodologia. Informações registradas na Declaração de Óbito (padronizada em todo 
território nacional e de acordo o modelo internacional), o que permite comparações entre 
regiões e países. •O registro civil obrigatório do óbito em todo o país contribui para que o 
sistema de informações em mortalidade apresente uma das mais abrangentes coberturas. 
•O Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), criado nos anos 70, é a fonte habitual 
de informações sobre mortalidade. •A classificação dos óbitos é feita com base na 
Classificação Internacional de Doenças (CID-10). 
 
25. Calcule a taxa ou coeficiente de mortalidade geral (TMG) abaixo. Sabendo que: 
 
TMG = total de óbitos / população x 1000 
População de um determinado país 192.379.287 
Número de óbitos de um determinado país 1.170.498 
TMG país A= 6.08 
População de um determinado estado 16.112.678 
Número de um determinado estado 127.095 
TMG país B= 
 
26. Houve 4.810 óbitos por doença infecciosa no estado citado acima. Qual a taxa de mortalidade 
específica. A saber:29.85 
 
TME = óbitos por uma causa específica / população sob risco x 100.000 
 
27. Uma determinada população possui 16.231.365 habitantes e apresentou um total de óbitos 
causas externas de 13.066 durante o ano de 2012. Calcule a Taxa de Mortalidade Específica 
(TMP). A saber: 80.49 
 
TME = óbitos por uma causa específica / população sob risco x 100.000 
 
28. Um estado possui 4.915.314 mulheres e apresentou 3.306 óbitos femininos por doenças do 
aparelho circulatório. Qual a TME. 67.25 
 
29. Um estado possui 35.830 óbitos dos quais, 6.168 foram em decorrência de neoplasias, 2.788 por 
doenças infecto parasitárias e 417 de óbitos por transtornos mentais. Qual a taxa de mortalidade 
proporcional. A saber:26.15 
 
TME = óbitos por uma causa específica / total de óbitos na população x 100 
 
30. Uma cidade apresentou 125 óbitos maternos por causas obstétricas diretas e indiretas e 
222.859 nascidos vivos. Qual a taxa ou coeficiente de mortalidade materna. A saber: 56.08 
 
TMM = óbitos maternos (diretos e indiretos) / nascidos vivos x 100.000 
 
31. Em relação à mortalidade materna, diferencie causas obstétricas diretas e indiretas. •Mede 
o risco de morte de mulheres por causas maternas (causas relacionadas à gravidez, ao parto 
e ao puerpério)•É um instrumento de análise das condições de assistência pré-natal e 
obstétrica . 
Causas obstétricas diretas: resultantes de complicações na gravidez (países menos 
desenvolvidos); Causas obstétricas indiretas: resultantes de ocorrências já existentes antes da 
gravidez, que foram agravadas pelos efeitos fisiológicos desse período (países mais 
desenvolvidos) 
32. Em relação à mortalidade infantil, diferencie mortalidade neonatal (precoce e tardia) e pós-
neonatal. Qual componente predomina em regiões com baixo índice de desenvolvimento 
social e econômico? •Mede o risco de morte no primeiro ano de vida. 
•A mortalidade infantil é um dos indicadores mais sensíveis das condições de vida e saúde de uma 
população. 
•Utiliza-se o número de nascidos vivos como denominador, pois ele produz uma estimativa mais 
acurada do que a população menor de um ano. 
•O risco de morte varia ao longo de um ano de vida. Por isso a Taxa de Mortalidade Materna (TMI) é 
dividida em dois componentes: neonatal e pós-neonatal. 
Desdobrada em: 
Taxa de Mortalidade Neonatal (0 a 27 dias) 
 Neonatal Precoce (0 a 6 dias) 
 Neonatal Tardia (7 a 27 dias) 
Taxa de Mortalidade Pós-Neonatal (28 dias a < 1 ano de vida) 
•Período neonatal ► mais relevantes como determinantes de óbitos as consequências 
de problemas congênitos, as condições do parto e da assistência ao recém-nato. 
Coberturae qualidade da assistência pré-natal são de grande importância na 
determinação dessa taxa. 
Período pós-neonatal ► predominam os determinantes ambientais e socioeconômicos 
•Sociedades com maior desenvolvimento humano apresentam Taxas de Mortalidade 
Infantil baixas, predominando o componente neonatal (principalmente o precoce). 
• 
Na regiões mais atrasadas as Taxas de Mortalidade Infantil são altas e predomina o 
componente pós-neonatal 
33. O que busca analisar a Razão de Mortalidade Proporcional ou Swaroop e Uemura. Altos 
níveis estão relacionados a qual situação de saúde. É a proporção de óbitos de indivíduos 
com idade igual ou superior a 50 anos, em relação ao total de óbitos. Os óbitos abaixo dessa 
idade são considerados evitáveis. Ao contrário dos outros indicadores, valores altos da RMP, 
indicam regiões mais desenvolvidas. 
 
34. Nas Curvas de Nelson Moraes, o que significa quando assume a forma de N invertido, L (ou J 
invertido), V (ou U) e J. A Curva de Nelson Moraes pode assumir a forma de N invertido, L 
(ou J invertido), V (ou U) e J. Estas formas correspondem, respectivamente a condições de 
vida e saúde Muito Baixas, Baixas, Regulares ou Elevadas. 
 
35. Quais são as etapas do Arco de Maguerez. Explique cada etapa. Arco de Maguerez 
Consta de cinco etapas: 
 1) Observação da Realidade: O processo ensino-aprendizagem deve iniciar-se a partir da observação 
da realidade, permitindo que as pessoas expressem suas ideias e opiniões, fazendo, assim, uma 
primeira leitura da situação concreta. ✓ É o ponto de partida, deve ser feita de maneira ampla, 
atenta, em que se busca identificar o que precisa ser trabalhado, investigado, corrigido, 
aperfeiçoado. A partir dos aspectos verificados, são eleitos problemas a serem estudados. 
 2) Identificação dos Problemas - Pontos Chaves : Quando se define o que vai ser estudado a respeito 
do problema, os sujeitos realizam uma eleição do que foi observado na realidade. ✓ Analisa-se o que 
é realmente importante, identificam-se os pontoschaves do problema/assunto em questão e as 
variáveis determinantes da situação. ✓ É o momento de síntese após a etapa da escolha do que será 
estudado sobre o problema, os aspectos que precisam ser conhecidos e melhor compreendidos, 
para buscar uma resposta ao problema. 
3) Teorização: Os sujeitos passam a perceber o problema e indagar o porquê dos acontecimentos 
observados nas fases anteriores, consiste na investigação aprofundada dos pontos-chave definidos. 
✓ Levantamento de questões sobre as causas do problema observado. ✓ Nessa etapa é necessário 
recorrer aos conhecimentos científicos que auxiliem o raciocínio das pessoas na compreensão do 
problema. ✓ É nesta etapa que se incentivam leituras de pesquisas e estudos a fim de buscar o 
esclarecimento da situação-problema. Depois do aprofundamento teórico, com análise e discussão 
do problema, procede-se à elaboração de pressupostos ou hipóteses de solução (4ª etapa). 
4) Hipóteses de Solução – Planejamento: Quando a realidade é confrontada com os conhecimentos 
existentes é que se viabiliza o início da resolução do problema e os indivíduos se veem naturalmente 
movidos a pensar em alternativas de resolução. Dada aos mesmos a oportunidade de decidir, 
priorizar e planejar ações. Planejamento: elaboração de alternativas viáveis para solucionar os 
problemas identificados, de maneira crítica e criativa, a partir do confronto entre teoria e realidade. 
Os participantes utilizam sua criatividade para realizar mudanças no contexto observado. 
5) Aplicação – Execução da ação: Na última fase, os participantes compreendem e praticam as 
soluções que o grupo considerou viáveis e aplicáveis à realidade, preocupando-se em mudar sua 
forma de agir, individual e/ou coletiva, contribuindo para a solução do(s) problemas(s). ✓ Os sujeitos 
envolvidos são levados à construção de novos conhecimentos para transformar a realidade 
observada, por meio das hipóteses anteriormente planejadas. ✓ Aplicação à realidade, em que as 
soluções viáveis são implementadas e aplicadas com a finalidade da transformação, mesmo que 
pequena, naquela parcela da realidade. 
https://www.youtube.com/watch?v=dkoQIRouB7w 
 
36. Diferencie “condições de vida” e “estilo de vida”: Condições de vida: condições materiais 
necessárias à subsistência, relacionadas à nutrição, à habitação, ao saneamento básico e às 
condições do meio ambiente. Estilo de vida: formas social e culturalmente determinadas de 
vida, que se expressam no padrão alimentar, no dispêndio energético cotidiano no trabalho 
e no esporte, hábitos como fumo, álcool e lazer. 
 
37. Cite alguns fatores que compõem a qualidade de vida. Saneamento e meio ambiente, Saúde, 
Educação, Trabalho e renda, Habitação, Cultura, esporte e laze,r Transporte, Alimentação e 
nutrição, Outros. 
 
38. Como os determinantes sociais da saúde estão distribuídos. ✓Determinantes estruturais – 
São os mais importantes pois estratificam a sociedade (ex. distribuição de renda, 
discriminação baseada em gênero, classe, etnia, deficiência ou orientação sexual) e a 
existência de estruturas políticas ou de governança que reforçam ao invés de reduzir as 
iniquidades relativas ao poderio econômico. ✓Determinantes intermediários – Moldam a 
saúde dos indivíduos. Ex. condições de moradia e psicossociais, fatores comportamentais e 
biológicos, além do próprio sistema de saúde. 
 
39. O que são determinantes sociais da saúde (DSS). “São determinantes sociais, econômicos, 
políticos, culturais e ambientais da saúde.” 
 
40. O que são iniquidades em saúde. Determinantes Desigualdades de saúde entreg rupos 
populacionais que, além de sistemáticas e relevantes, são também evitáveis, injustas e 
desnecessárias. ✓ Iniquidades em saúde são as desigualdades de saúde entre os indivíduos 
que além de sistemáticas e relevantes são também evitáveis, injustas e desnecessárias. Por 
exemplo, o Japão é o país com a maior expectativa de vida ao nascer, não porque os 
japoneses fumam menos ou fazem mais exercícios, mas porque o Japão é um dos países 
mais igualitários do mundo. ✓ O principal problema de saúde no Brasil são as iniquidades 
nas condições sociais e consequentemente de saúde - acesso aos serviços sociais e de saúde. 
 
41. Como as politicas sociais podem contribuir para a redução das iniquidades. Melhorar as 
condições de vida cotidianas — as circunstâncias em que as pessoas nascem, crescem, 
vivem, trabalham e envelhecem. 2. Abordar a distribuição desigual de poder, dinheiro e 
https://www.youtube.com/watch?v=dkoQIRouB7w
recursos — os motores estruturais das condições de vida referidas — nos níveis global, 
nacionais e locais. 3. Quantificar o problema, avaliar a ação, alargar a base de conhecimento, 
desenvolver um corpo de recursos humanos formado sobre os determinantes sociais da 
saúde e promover a consciência pública sobre o tema. 
 
 
 
 
Necessário revisar toda a matéria para a prova. As questões apresentadas neste 
material não esgotam o conteúdo todo estudado até o presente momento

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