Aula 2 - pH e sistema tampão

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pH e sistema tampão
Profª Andressa Soldera da Silva
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Potencial hidrogeniônico
A concentração de H+ ([H+]) de uma solução é quantificada em unidades de pH
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Ácidos e bases
Ahrrenius 
Ácido: tudo que libera H
Base: tudo que libera OH
Bronsted Lowry
Ácido: tudo que libera H+
Base: tudo que recebe H+
Lewis
Ácido: Tudo que recebe um par de elétrons
Base: Tudo que doa um par de elétrons
Potencial hidrogeniônico
A concentração de H+ ([H+]) de uma solução é quantificada em unidades de pH
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Íons Hidrogênio (H+)
Influencia:
A velocidade das reações químicas; 
A forma e consequentemente a função das proteínas;
Influencia na integridade da célula.
80 mM de H+ são ingeridos ou produzidos pelo metabolismo por dia 
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Dois Layouts de Conteúdo com Tabela
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Sistema tampão
Qualquer substância que pode, reversivelmente, se ligar aos íons hidrogênio.
Soluções formadas por um ácido fraco e sua base conjugada ou por um hidróxido fraco e seu ácido conjugado.
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Princípio de Le Chatelier
Dissociação Parcial – ao ser atingido o equilíbrio químico ácido-base, qualquer alteração no sistema é contrariada até ser atingido novo estado de equilíbrio.
Poder tamponante
Poder tamponante de um sistema tampão pode ser definido pela quantidade de ácido forte que é necessário adicionar para fazer variar o pH de uma unidade.
pKa: valor de pH em que as soluções estão no equilíbrio
ÁCIDO ACÉTICO
Eficiência do tampão
Quanto maior o número de moles que é necessário adicionar a um meio contendo um sistema tampão, de modo a alterar significativamente a [H+], mais eficiente é o tampão.
Equação de Handerson-Halsselbalch
Usada para determinar o pH e/ou pKa de uma solução tampão;
O pH depende das concentrações de ácido e base
O sistema tampão será mais eficiente quando [A-] = [HA+], ou seja, quando o pH = pKa
O tampão se liga aos íons H+ e estabiliza o pH.
pH e equilíbrio ácido – base 
As alterações de pH afetam :
A ionização dos aminoácidos e consequentemente a atividade enzimática (desnaturação das proteínas pelo pH );
O sistema cardiovascular: uma redução de pH diminuí o débito cardíaco e a pressão arterial; aumento no pH provoca a constrição das arteríolas e pode levar a uma arritmia.
As alterações de pH afetam :
A pressão parcial de CO2 interferindo com a oxigenação dos tecidos (dificulta a liberação de O2 pela hemoglobina)
Os problemas com as trocas gasosas ou com o equilíbrio ácido-base constituem a base de inúmeras doenças do sistema respiratório e dos rins.
pH e equilíbrio ácido – base 
Sistemas tampões do plasma sanguíneo
O pH sanguíneo deve ser rigidamente controlado ( em média pH 7,4)
Bicarbonato - 
Fosfato - 
Proteína - 
Sistema tampão fosfato
													
Acúmulo de ácidos
Perda de bases
Aumento da [H+]
Queda do pH
Acidose
Escala do pH
pH 7,4
Aumento do pH
Acúmulo de bases
Perda de ácidos
Diminuição da [H+]
Alcalose
pH 1
pH 14
Classificação dos distúrbios ácido-base
Controle pulmonar do equilíbrio ácido-base
pCO2 alto - pH ↓ (acidose respiratória)
Ventilação aumenta
Atividade física
Alcalose – não efetivo
 
	
Controle renal do equilíbrio ácido-base
Acidose metabólica – H+ acumulado no sangue é filtrado para a urina
	
Controle renal do equilíbrio ácido-base
Alcalose metabólica – HCO3- acumulado no sangue é filtrado para a urina
	
Acidose metabólica - Causas
Diabete mellitus (cetoacidose); 
Acidose láctica;
Exercício exagerado;
Insuficiência renal (ácidos inorgânicos);
Diarreia grave (perda de bicarbonato);
Excesso de ácido no Rúmen;
Jejum prolongado;
Ingestão de paraldeído, metanol ou etilenoglicol.
Acidose respiratória - Causas
Compensação respiratória (hiperventilação) diante de uma hipoxemia associada com doenças pulmonares, como as que ocasionam a acidose respiratória, nas falhas cardíacas ou em anemias severas; 
Distúrbios psicogênicos ou neurológicos que estimulam o centro respiratório da medula; 
Febre (septicemia); 
Intoxicação por salicilato; 
Ventilação artificial exagerada;
Ansiedade intensa por dor ou estresse;
Referências
L, . N. D.; MICHAEL , Cox. Princípios de Bioquímica: LEHNINGER, A. L. NELSON, D.D COX, M.M . Princípios de Bioquímica . ed. , .. 4a. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. ISBN 8573781661
DEVLIN , Thomas M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo: Blucher, 2007. ISBN 9788521204060
Campbell, M. K. Bioquímica / Mary K. Campbell. 3. e. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. ISBN 8573076763
HALL, J. E. Guyton & Hall: Tratado de Fisiologia Médica (*), 12ª ed., Ed. Elsevier, Rio de Janeiro, RJ, 2011. ISBN: 978-85-352-3735-1