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Aula 2 AVE

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FISIOTERAPIA APLICADA À 
NEUROLOGIA
UNIP BAURU 2017
Prof. Juliana Marinho Antoniucci
SISTEMA NERVOSO:
A RELAÇÃO COM O MUNDO...
O CÉREBRO NOSSO DE CADA DIA...
SISTEMA NERVOSO:
SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - SNC
SISTEMA NERVOSO 
PERIFÉRICO - SNP
Encéfalo e Medula 
Espinhal
Nervos , Gânglios e 
Receptores Sensoriais
Nervos Sensoriais 
e Motores.
Bulbo à L1-L2
SISTEMA NERVOSO:
SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - SNC
ENCÉFALO E MEDULA ESPINHAL
Recebe, Analisa e Integra 
informações
✓ TELENCÉFALO
(cérebro - hemisférios 
cerebrais)
✓ DIENCÉFALO 
(tálamo e hipotálamo)
✓ CEREBELO
✓ TRONCO ENCEFÁLICO 
(bulbo, mesencéfalo, ponte).
SISTEMA NERVOSO:
▪ Divide-se em duas partes, os hemisférios direito e esquerdo.
▪ A sua camada externa é chamada de córtex; que acomoda bilhões de corpos celulares
de neurônios (substância cinzenta). Internamente composto por axônios que são cobertos
de gordura, a mielina (substância branca).
▪ O telencéfalo é dividido em dois hemisférios cerebrais bastante desenvolvidos e nestes
em mais de quarenta áreas funcionalmente distinta; e cada uma das áreas do córtex
cerebral controla uma atividade específica. Nestes, situam-se as sedes da memória e dos
nervos sensitivos e motores.
▪ O córtex cerebral constitui o nível superior na organização hierárquica do sistema
nervoso
TELENCÉFALO
SISTEMA NERVOSO:
O lobo frontal é responsável pelo planejamento consciente e pelo controle motor. O lobo temporal tem centros 
importantes de memória e audição. O lobo parietal lida com os sentidos corporal e espacial. o lobo occipital 
direciona a visão.
SISTEMA NERVOSO:
HOMÚNCULO DE PENFIELD
Representação motora e sensorial do corpo, que se 
distribui ao longo das áreas centrais do córtex 
cerebral. 
O homúnculo (homem pequeno) é uma 
representação distorcida do corpo onde 
determinadas áreas recebem mais inervação 
(como é o caso da face e da mão em humanos) de 
acordo com a sua importância e necessidade de 
precisão de movimentos e sensações. 
SISTEMA NERVOSO:
SISTEMA NERVOSO:
▪ Núcleos (Gânglios) da Base:
(Caudato, Putamen, Globo Pálido e Núcleo 
Subtalâmico e Substância Negra) 
TELENCÉFALO
Localizados nos hemisférios cerebrais 
profundamente estão envolvidos na 
regulação do movimento.
SISTEMA NERVOSO:
Núcleos da Base
Função: Ajudam a planejar e a 
controlar padrões complexos do 
movimento muscular controlando a 
intensidade e direção dos movimentos 
distintos e as sequências de movimentos 
múltiplos, sucessivos e paralelos, para o 
alcance de objetivos motores 
complicados específicos.
SISTEMA NERVOSO:
SISTEMA LÍMBICO
. 
Estruturas do Sistema Límbico: 
• Hipotálamo:
• Corpos mamilares:
• Tálamo:
• Giro cingulado:
• Amígdala:
• Hipocampo:
O sistema límbico é o responsável basicamente por controlar as emoções e as funções de 
aprendizado e da memória; além da vida vegetativa
Emoção
Papel importante na memória
SISTEMA NERVOSO:
TÁLAMO:
▪ Todas as mensagens sensoriais, com exceção das 
provenientes dos receptores do olfato, passam 
pelo tálamo antes de atingir o córtex cerebral.
Esta é uma região de substância cinzenta localizada 
entre o tronco encefálico e o telencéfalo. 
▪ Atua como estação retransmissora de impulsos 
nervosos para o córtex cerebral.
▪ É responsável pela condução dos impulsos às regiões 
apropriadas do cérebro onde eles devem ser 
processados. Também processa sinais motores que 
deixam o córtex
DIENCÉFALO
SISTEMA NERVOSO:
▪ Constituído por substância cinzenta, é o 
principal centro integrador das atividades 
dos órgãos viscerais, sendo um dos 
principais responsáveis pela homeostase 
corporal. 
▪ Faz ligação entre o sistema nervoso e o 
sistema endócrino, atuando na ativação de 
diversas glândulas endócrinas. 
DIENCÉFALO
HIPOTÁLAMO:
▪ Controla a temperatura corporal, regula o apetite (tem relação com sentir fome e sede), 
o balanço hídrico corporal, pressão sanguínea ; está envolvido na emoção e no 
comportamento sexual e juntamente com o bulbo controla a frequência respiratória. 
SISTEMA NERVOSO:
BULBO: Recebe informações de vários órgãos do 
corpo, controlando as funções autônomas (a chamada 
vida vegetativa) - esta envolvido na regulação e 
integração de funções cardiovasculares e respiratórias: 
reflexos de deglutição, tosse, e vômito.
PONTE: Participa de algumas atividades do bulbo, 
interferindo no controle da respiração, além de ser um 
centro de transmissão de impulsos para o cerebelo. 
Serve ainda de passagem para as fibras nervosas que 
ligam o cérebro à medula.
MESENCÉFALO (Pedúnculo Cerebral): Tem 
participação no controle da postura e movimento, 
controle de movimento dos olhos , transmissão de 
informação visual e auditiva
TRONCO ENCEFÁLICO
Área do encéfalo que fica entre o tálamo e a medula espinhal. Possui várias estruturas como o 
bulbo, o mesencéfalo e a ponte. Algumas destas áreas são responsáveis pelas funções básicas 
para a manutenção da vida como a respiração, o batimento cardíaco e a pressão arterial.
SISTEMA NERVOSO:
CEREBELO
Relaciona-se com os ajustes dos movimentos, 
equilíbrio, postura e tônus muscular.
Recebe mensagem do cérebro fazendo 
pequenos ajustes para poder exercer sua 
função 
A partir das informações do córtex motor sobre os movimentos musculares que pretende 
executar e de informações proprioceptivas que recebe diretamente do corpo 
(articulações, músculos, áreas de pressão do corpo, aparelho vestibular e olhos), avalia o 
movimento realmente executado. Após a comparação entre desempenho e aquilo que se 
teve em vista realizar, estímulos corretivos são enviados de volta ao córtex para que o 
desempenho real seja igual ao pretendido. 
INTEGRAR INFORMAÇÕES SENSORIAIS E MOTORASS BEM COMO A 
INFORMAÇÃO QUE SE ORIGINA NA ORELHA INTERNA (VESTIBULAR)
SISTEMA NERVOSO:
SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - SNC
Medula Espinhal
É uma estrutura
formada por corpos e prolongamentos
de neurônios que têm seus corpos em locais distantes.
É um importante eixo de comunicação
do tronco e dos membros com os centros nervosos
superiores. Além de conduzir impulsos provenientes do
encéfalo ou que para ele se dirigem a medula também
funciona como um centro de coordenação autônoma,
controlando ações reflexas que independem da nossa
vontade e da consciência.
Da origem aos 31 pares de nervos espinais organizados em plexos:
PLEXO CERVICAL, BRAQUIAL e LOMBRO SACRAL
SISTEMA NERVOSO:
SISTEMA NERVOSO 
PERIFÉRICO - SNP
Nervos e Gânglios
Do ponto de vista funcional, o sistema nervoso
periférico é divido em duas partes: 
• Sistema nervoso somático que inclui fibras sensoriais 
e motoras que
controlam os músculos esqueléticos e sobre as quais 
temos controle voluntário.
• Sistema nervoso autônomo (visceral),
que funcionam, independentemente da nossa vontade.
Essas fibras controlam os órgãos viscerais e a secreção da 
maioria das glândulas. Ele também regula o ritmo dos
batimentos cardíacos e dos movimentos respiratórios. 
SISTEMA NERVOSO:
SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - SNC
Medula Espinhal
O sistema nervoso somático contém 
nervos motores e nervos sensoriais que 
inervam pele e músculos. Os corpos 
celulares dos nervos motores e sensoriais 
estão localizados na matéria cinzenta do 
corno anterior da medula espinal e nos 
gânglios da raiz dorsal respectivamente.
Comportamento 
motor, produção de 
movimentos 
voluntários
Movimentos que estão sendo 
aprendidos
(Tarefa sequencial visualmente 
orientada);
Coloca o corpo em uma postura 
preparatória para a realização 
de movimentos mais delicados.
Relacionada com o 
planejamento de sequências 
complexas de movimentos. 
Ativada na execução de 
movimentos já aprendidos. 
Indivíduo com lesão na área motora 
secundária; apresenta movimento mas não 
planeja - “PRAXIA”
Indivíduo com lesão na área sensorial 
secundária - AGNOSIA
Estímulo projetado 
nesta área é a sensação
Interpretação da 
Informação - Percepção
Organizaçãodo Sistema Motor:
EFETOR
ORDENADORES
CONTROLADORES
PLANEJADORES
Músculos
Transmitir aos músculos o comando para a 
ação. (Medula Espinhal, Tronco Encefálico, 
Mesencéfalo e Córtex Motor)
Garante que os comandos estejam corretos e 
os movimentos executados adequadamente 
(Cerebelo e Núcleos de Base)
Programação e Planejamento Motor (Córtex 
Pré Motor e Suplementar)
Sistemas Sensoriais
Medula Espinhal
Tronco Encefálico
Área Cortical 
Pré - Motora
Córtex Motor
Áreas Corticais 
Associativas
Áreas Corticais 
Sensoriais
Núcleos da BaseCerebelo
Tálamo Tálamo
Contração 
Muscular
Movimento
T. ESPINOCEREBELAR
Informações Somatossensoriais
Informações motoras e 
sensoriais de diferentes 
áreas do córtex cerebral
VASCULARIZAÇÃO DO ENCÉFALO:
VASCULARIZAÇÃO DO ENCÉFALO:
ARTÉRIA ÁREA ALTERAÇÃO 
FUNCIONAL 
(PRIMÁRIA)
A. Cerebral 
Média
Motora somática 
temporal
Paresia; parestesia 
contralateral.
Área Broca (Hd) Comprometimento 
da fala.
Parieto- Occipital 
(Hd)
Afasia de 
Compreensão.
Parietal
(Hñd)
Negligências, Apraxia 
e agnosia.
Capsula Interna Hemiparesia motora 
pura.
Cortical Difusa Demência, memória, 
raciocínio.
VASCULARIZAÇÃO DO ENCÉFALO:
ARTÉRIA ÁREA ALTERAÇÃO 
FUNCIONAL 
(PRIMÁRIA)
A. Cerebral 
Anterior
Córtex Pré Motor Paresia de membro 
inferior, 
planejamento motor.
Lobo Frontal Alteração 
Comportamental 
(Perda dos limites 
sociais).
VASCULARIZAÇÃO DO ENCÉFALO:
ARTÉRIA ÁREA ALTERAÇÃO 
FUNCIONAL 
(PRIMÁRIA)
A. Cerebral 
Posterior
Lobo Occipital Alteração Visual.
Tálamo Alteração Sensorial, 
Depressão da 
consciência, pupilas 
mióticas.
Putâmen Depressão da 
consciência; desvio 
ocular epsilateral, 
hemi.comple. 
contralateral.
VASCULARIZAÇÃO DO ENCÉFALO:
ARTÉRIA ÁREA ALTERAÇÃO 
FUNCIONAL 
(PRIMÁRIA)
Artérias 
Cerebelares
Pedúnculo Cerebral, 
Núcleo Vertibular
Tontura, Náusea, 
Vômito, Nistagmo, 
Paralisia Facial 
Epsilateral, Ataxia.
VASCULARIZAÇÃO DO ENCÉFALO:
ARTÉRIA ÁREA ALTERAÇÃO 
FUNCIONAL 
(PRIMÁRIA)
Artéria
Basilar
Ponte Dupla Hemiparesia, 
Coma.
VASCULARIZAÇÃO DO ENCÉFALO:
ARTÉRIA ÁREA ALTERAÇÃO 
FUNCIONAL 
(PRIMÁRIA)
Artéria
Vertebral
Lemnisco Medial Perda sensorial tátil e 
proprioceptiva. 
FISIOPATOLOGIA, 
COMPLICAÇÕES PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS, 
TRATAMENTO.
TERRITÓRIO DE VASCULARIZAÇÃO:
EPIDEMIOLOGIA:
O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das maiores causas de morte e sequela
neurológica no mundo.
Quando agrupado dentro das causas circulatórias, são, em todo o mundo, a
segunda maior causa de óbitos (5,7 milhões por ano).
Há variação regional da mortalidade relacionada ao AVC no mundo.
• 85% das mortes ocorrem em países não desenvolvidos ou em desenvolvimento.
• 1/3 dos AVC acontecem em pessoas economicamente ativas.
No Brasil, apesar do declínio nas taxas de 
mortalidade, o AVC representa a primeira 
causa de morte e incapacidade no País, o que 
cria grande impacto econômico e social. 
Dados provenientes de estudo prospectivo 
nacional indicaram incidência anual de 108 
casos por 100 mil habitantes, taxa de 
fatalidade aos 30 dias de 18,5% e aos 12 meses 
de 30,9%, sendo o índice de recorrência após 
um 1 ano de 15,9%. 
EPIDEMIOLOGIA:
A maioria dos pacientes que sobrevivem à fase aguda do AVC apresenta déficit 
neurológico que necessita de reabilitação. 75% desses pacientes não retornarão ao seu 
trabalho e 30% necessitarão de auxílio para caminhar.
AVC refere-se ao desenvolvimento rápido de sinais clínicos de distúrbios focais 
e/ou globais da função cerebral, com sintomas de duração igual ou superior a 24 
horas, de origem vascular, provocando alterações nos planos cognitivo e 
sensório- -motor, de acordo com a área e a extensão da lesão.
O sinal mais comum de um AVC, o qual ocorre com maior frequência na fase 
adulta, é a fraqueza repentina ou dormência da face, braço e/ou perna, 
geralmente em um lado do corpo. Outros sinais frequentes incluem: confusão 
mental, alteração cognitiva, dificuldade para falar ou compreender, engolir, 
enxergar com um ou ambos os olhos e caminhar; distúrbios auditivos; tontura, 
perda de equilíbrio e/ou coordenação; dor de cabeça intensa, sem causa 
conhecida; diminuição ou perda de consciência. Uma lesão muito grave pode 
causar morte súbita (BRASIL, 2013). 
Em crianças, quando ocorre, principalmente nos estágios intrauterino e neonatal, 
cursa com sequelas mais difusas e menos focais. Sinais de alerta como o não 
juntar as mãos na linha média aos 3 meses de idade, seu uso assimétrico 
sistemático (lembrando que nesta faixa etária não existe ainda lateralidade 
definida), a dificuldade para rolar e sentar. É importante também observar os 
distúrbios de comunicação, como atrasos na aquisição de fala e de linguagem 
(BRASIL, 2013). 
AVE Isquêmico
Ocorre pela obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral
causando falta de circulação no seu território vascular.
AVE Hemorrágico
O acidente vascular cerebral hemorrágico é causado pela ruptura espontânea (não traumática)
de um vaso, com extravasamento de sangue para o interior do cérebro (hemorragia
intracerebral), para o sistema ventricular (hemorragia intraventricular) e/ou espaço
subaracnóideo (hemorragia subaracnóide).
TIPOS DE AVE:
GRUPO DE RISCO NÃO MODIFICÁVEL 
• Idosos 
• Sexo masculino 
• Baixo peso ao nascimento 
• Negros (por associação com hipertensão 
arterial maligna) 
• História familiar de ocorrência de AVC 
• História pregressa de AIT 
• Condições genéticas como anemia 
falciforme 
GRUPO DE RISCO MODIFICÁVEL 
• Hipertensão arterial sistêmica 
• Tabagismo 
• Diabetes Mellitus 
• Dislipidemia 
• Fibrilação atrial 
• Outras doenças cardiovasculares 
GRUPO DE RISCO POTENCIAL 
• Sedentarismo 
• Obesidade 
• Uso de contraceptivo oral 
• Terapia de reposição hormonal 
pós-menopausa 
• Alcoolismo 
• Uso de cocaína e anfetaminas
DIAGNÓSTICO:
A pessoa que apresentar sinais e sintomas 
como: 
• diminuição da sensibilidade e/ou 
fraqueza que tenha começado de forma 
súbita na face, no braço e/ou na perna, 
especialmente se unilateral; 
• confusão mental;
• dificuldade para falar ou para 
compreender o que é dito, que tenha 
começado de forma súbita; 
• alterações visuais em um ou em ambos 
os olhos de instalação súbita; 
• dificuldade para andar, perda de 
equilíbrio e/ou da coordenação iniciados 
de forma súbita; 
• dor de cabeça intensa, de instalação 
súbita, sem causa conhecida.
AVALIAÇÃO FUNCIONAL:
A avaliação individual e contextualizada, a partir dos potenciais e não da deficiência, e o
trabalho em parceria com a família e/ou cuidadores permitem o diagnóstico funcional mais
acurado e melhor prognóstico, principalmente quando estes agentes estão consonantes.
Entende-se por diagnóstico funcional aquele que, além da condição clínica, inclui a avaliação
das funções sensoriais, motoras e psicomotoras, de linguagem e cognitivas, dentro do contexto
social do sujeito, como base do programa de reabilitação.
É importante que seja feita avaliação por equipe qualificada, que contemple o caráter dinâmico
do quadro e que forneça pistas para a tomada de decisão no sentido de favorecer a recuperação
e também proporcionar funcionalidade.
Deve ser considerada a diversidade de alterações consequentes ao AVC, como os
comprometimentos de força, flexibilidade, equilíbrio, sensibilidade e capacidade de execução
das atividades de vida autônoma e social. Outras alterações como comunicação, audição,
cognição e fatores humorais não podem ser negligenciados e devem também constituir a
avaliação para que o planejamento do cuidado em reabilitação seja feito de forma a contemplar
toda a integralidade da pessoa que sofreu AVC.
O sucesso do tratamento dependerá de:
➢ Rápida identificação dos sinais de alerta.
➢ Imediato encaminhamento para o serviço 
de emergência.
➢ Priorização do transporte pré e intra-hospitalar
para os casos com suspeita de AVC.
➢ Diagnóstico e tratamento rápido.
TEMPOÉ CÉREBRO
A reabilitação da pessoa com AVC deve acontecer de 
forma precoce e em toda a sua integralidade. O 
tratamento médico imediato, associado à reabilitação 
adequada, pode minimizar as incapacidades, evitar 
sequelas e proporcionar ao indivíduo o retorno o mais 
breve possível às suas atividades e participação na 
comunidade. 
CONDIÇÕES RELACIONADAS AO AVE:
DISFAGIA: 
Indícios da presença de disfagia na pessoa que sofreu AVC: 
• falta de apetite
• recusa alimentar
• dificuldade de reconhecimento visual do alimento, 
• alterações de olfato e paladar; 
• diminuição ou ausência do controle da mastigação, do transporte do bolo 
alimentar, dos movimentos da língua; aumento do tempo do trânsito oral; restos 
de alimentos em cavidade oral após a alimentação; escape anterior do alimento 
e/ou da saliva e escape do alimento para a faringe antes do início da deglutição; 
• presença de tosse, pigarro/ou engasgos durante a refeição; alterações vocais. 
É importante estar atento à ocorrência de emagrecimento nos últimos meses, 
períodos de febre, sinais de desconforto respiratório, aumento da frequência 
respiratória durante ou após as refeições, que podem ser manifestação da entrada de 
alimento na via respiratória na ausência de tosse, o que configura a 
aspiração silente.
CONDIÇÕES RELACIONADAS AO AVE:
DISFAGIA: 
Paciente com alterações relacionadas aos seguintes aspectos: 
• Nível de consciência 
• Orientação 
• Atenção 
• Cooperação 
• Compreensão
• Traqueostomizado
Abordagem: Fonoaudiologia, Fisioterapia Respiratória e Nutrição
PAPALÉO NETTO, M. Tratado de Geriatria e Gerontologia, 2007 e KATO, E. M; RADANOVIC, M. Fisioterapia nas Demências,2007.
Disfagia no Idoso:
CONDIÇÕES RELACIONADAS AO AVE:
PARALISIA FACIAL:
A paralisia facial é uma manifestação frequentemente observada no pós-AVC.
Caracteriza-se pela diminuição dos movimentos faciais na hemiface acometida,
podendo resultar nas alterações da mímica facial, das funções de deglutição e
fonação, com consequente impacto estético e funcional.
A lesão na paralisia facial pós-AVC pode ser supranuclear (acima do núcleo do VII
par) ou nuclear (no núcleo). A manifestação da paralisia em tais lesões é diferente e
exige condutas específicas. A fase aguda é flácida, sem informação neural. A
evolução pode levar à recuperação completa em poucas semanas. Em alguns casos, o
quadro de flacidez pode se perpetuar por falta de reinervação. Em outros casos, a
reinervação pode ser aberrante, levando a sequelas.
A reabilitação da paralisia facial visa minimizar os efeitos da paralisia/paresia da
musculatura facial, nas funções de mímica facial, fala e mastigação, além de manter
aferência, melhora do aspecto social e emocional.
CONDIÇÕES RELACIONADAS AO AVE:
PARALISIA FACIAL:
Paralisia Facial 
Periférica
Paralisia Facial 
Central
CONDIÇÕES RELACIONADAS AO AVE:
PARALISIA FACIAL:
CONDIÇÕES RELACIONADAS AO AVE:
FRAQUEZA MUSCULAR E DÉFICIT DE SENSIBILIDADE:
A fraqueza muscular representa um dos maiores contribuintes para a incapacidade
após AVC. É importante que, em qualquer nível de atenção, os exercícios sejam
delineados de forma que uma atividade muscular mínima resulte em movimento do
membro.
Déficits de sensibilidade envolvem as modalidades perceptivas e proprioceptivas.
Dor, tato e sensação térmica podem estar alterados.
CONDIÇÕES RELACIONADAS AO AVE:
ALTERAÇÃO DO TÔNUS:
HIPERTONIA X HIPOTONIA:
CONDIÇÕES RELACIONADAS AO AVE:
PLEGIA X PARESIA:
CONDIÇÕES RELACIONADAS AO AVE:
PARESTESIA:
São sensações cutâneas subjetivas (ex., frio, calor, formigamento, pressão etc.) 
que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação.
CONDIÇÕES RELACIONADAS AO AVE:
ALTERAÇÃO VISUAL:
Há diversos tipos de alterações visuais, que podem variar de leve a grave, cujas
alterações dependerão do território cerebral acometido. Assim, podem ser agrupadas
em categorias: perda da visão central, perda do campo visual, problemas com
movimentos oculares e problemas de processamento visual.
CONDIÇÕES RELACIONADAS AO AVE:
LIMITAÇÃO DAS ATIVIDADES MOTORAS E FUNCIONAIS:
A desordem motora envolve tanto a manutenção postural quanto as transferências:
• Dificuldade em manter-se sentado;
• Dificuldade em passar de sentado para de pé;
• Dificuldade de manter-se na posição ortostática;
• Dificuldade para deambular;
• Dificuldade com habilidades manuais (alcance, preensão, manipulação e soltar).
LIMITAÇÃO PARA AS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA:
• Alimentação
• Banho
• Higiene Elementar
• Vestuário (Tronco Superior e Inferior)
RECURSOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
CONDIÇÕES RELACIONADAS AO AVE:
COMPROMETIMENTO DA COMUNICAÇÃO:
As lesões cerebrais decorrentes do AVE, dependendo da área de comprometimento,
podem gerar sequelas relativas à linguagem oral e escrita (afasias), distúrbios auditivos,
planejamento (apraxia oral e verbal) e execução da fonoarticulação (disartrias), visto que
o Sistema Nervoso Central se apresenta como um sistema funcional complexo,
hierarquicamente organizado e de funcionamento integrado. Todos estes eventos, isolados ou
em conjunto, podem trazer ao paciente uma dificuldade em comunicar-se, que pode
implicar em isolamento social que, por sua vez, pode desencadear ou agravar quadros
depressivos.
CONDIÇÕES RELACIONADAS AO AVE:
COMPROMETIMENTO DA COMUNICAÇÃO:
AFASIA: As afasias são distúrbios que afetam os aspectos de conteúdo, forma e uso
da linguagem oral e escrita, em relação à sua expressão e/ ou compreensão, como
consequência de uma lesão cerebral; envolve os processos centrais de significação,
seleção de palavras e formulação de mensagens.
• AFASIA DE BROCA
• AFASIA DE WERNICKE
• AFASIA GLOBAL
CONDIÇÕES RELACIONADAS AO AVE:
COMPROMETIMENTO DA COMUNICAÇÃO:
DISPRAXIA: As dispraxias são alterações referentes ao planejamento motor
voluntário, que envolve o posicionamento e a sequência dos movimentos
musculares, necessários para a produção dos gestos proposicionais aprendidos. A
principal característica do paciente dispráxico é o melhor desempenho observado em
atividades automáticas e espontâneas e o pior desempenho em atividades dirigidas.
Na dispraxia oral ou bucomaxilofacial, ocorre dificuldade para desempenhar
habilidades de movimentos de face, lábios, língua, bochechas, laringe e faringe, sob
comando dirigido.
Em relação à dispraxia de fala, os pacientes demonstram alterações na sequência dos
movimentos para a produção voluntária dos fonemas e, secundariamente, alterações
prosódicas, caracterizadas por menor velocidade de fala e escassez de padrões de
entonação, ritmo e melodia.
CONDIÇÕES RELACIONADAS AO AVE:
COMPROMETIMENTO DA COMUNICAÇÃO:
DISARTRIAS: As disartrias são desordens que envolvem a produção da articulação
e fonação de origem neurológica. As manifestações mais comumente observadas no
pós-AVC são: articulação imprecisa, voz monótona em relação à frequência e à
intensidade, alteração da prosódia, rouquidão, soprosidade, voz fraca,
hipernasalidade, voz tensa, velocidade de fala variável e pausas inapropriadas. A
combinação destes sinais pode comprometer a inteligibilidade de fala do paciente,
interferindo de maneira negativa na socialização e contribuindo para o isolamento
social e para o surgimento de quadros depressivos.
CONDIÇÕES RELACIONADAS AO AVE:
COMPROMETIMENTO DA COGNIÇÃO:
O comprometimento cognitivo é comum em pacientes com AVC agudo.
Estas disfunções comumente proporcionam consequências devastadoras na vida do
indivíduo e exercem forte impacto no desempenho ocupacional do paciente.
Envolve a memória, atenção, linguagem, cálculo, orientação temporal e espacial,
funções executivas, negligência, apraxia e agnosia.
A associação desses diferentes fatores, que podem se expressar isoladamente ou em
conjunto em graus diversos de severidade, compõe um desafio primeiramente para o
indivíduo, que se vê funcionalmente limitado e dependente de terceiros para a
realização de tarefas básicas davida cotidiana, e, em um segundo momento, para a
equipe de reabilitação, que se depara com mosaico de alterações funcionais que
exercem influência imperativa nas decisões clínicas.
CONDIÇÕES RELACIONADAS AO AVE:
ALTERAÇÃO DE HUMOR:
A mudança do estado de humor e a labilidade emocional do indivíduo após AVE é
comum e geralmente de instalação tardia.
Também conhecido como transtorno da expressão emocional involuntária, esta
condição, embora não tão rara, não tem ainda sua fisiopatologia claramente
estabelecida, estando envolvido o lobo frontal e sistema límbico e comumente
associado a quadro depressivo. É caracterizada por crises de choro e/ou riso
incontrolável e estereotipadas, sem relação direta com fator causal, podendo,
inclusive, ocorrer de forma dissociada ao estado de humor do sujeito acometido, que
pode reconhecer esse comportamento como inadequado, o que aumenta ainda mais a
sua ansiedade e contribui para o seu isolamento. Não existe medicação específica
para esse transtorno e indica-se a avaliação de uso de antidepressivo, quando
associado a quadro de depressão.
CONDIÇÕES RELACIONADAS AO AVE:
COMPLICAÇÕES:
• Contratura
• Subluxação de Ombro
• Ombro Doloroso
• Distrofia Simpático Reflexa (Disfunção Vasomotora SNA).
• Edema em Membros
• Déficit de Condicionamento Cardiorespiratório
• Pneumonia 
• Trombose Venosa Profunda
• Fadiga
• Úlceras por pressão
• Quedas
MARCHA:
CONSIDERAR FASES DA 
MARCHA.
Cuidar:
Ser 
Cuidado:
+ -
+
-
Equilíbrio
Burden
Bournout
Dependente
Independência ???
Preditores para a institucionalização
(Inexistência do grupo familiar, abandono, carência de recursos financeiros)
ATENÇÃO AO CUIDADOR:
"Em caso de despressurização
da cabine, máscaras cairão 
automaticamente à sua frente. 
Coloque primeiro a sua e só 
então auxilie quem estiver ao 
seu lado..." 
PROGRAMAS DE ORIENTAÇÃO PARA CUIDADORES
CUIDADOR:
Um novo paciente dentro do Sistema
OBRIGADO...

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