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MODULO 1 
1 – B) Os principais objetivos práticos do referido plano de reforma:
No plano econômico: a diminuição do deficit público e ampliação da capacidade financeira do Estado, para concentrar recursos em áreas que exigem a indispensável intervenção direta;
No plano social: o aumento da eficiência dos serviços oferecidos ou financiados pelo Estado, atendendo melhor o cidadão, chamado de cidadão-cliente ou cidadão-usuário;
 No plano político: a ampliação da participação dos cidadãos na gestão da coisa pública.
2 – C) As formas de financiamento estatal para as atividades desenvolvidas pelo terceiro setor são:
Auxílios e contribuições: os auxílios derivam da Lei de Orçamento; as contribuições definem-se por lei específica.
Subvenções sociais: destinadas a cobrir despesas de custeio de entidades públicas ou privadas, sem fins lucrativos, para a prestação de serviços de assistência social, médica ou educacional.
Convênios, acordos ou ajustes: meio jurídico adequado para a execução, em regime de mútua cooperação, de serviços de interesse recíproco.
Benefícios fiscais: meio da imunidade tributária e isenções fiscais.
Contratos de gestão: recursos do Estado destinados às organizações sociais, sem licitação, para execução de atividades públicas.
Termos de parceria: transferência de recursos públicos do Estado para as organizações da sociedade civil de interesse público.
3 – E) A criação da figura das organizações sociais possibilitou encontrar um instrumento que permitisse a transferência para as mesmas de certas atividades ou serviços, nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde, que vinham sendo exercidas pelo Poder Público, como executor direto, e que melhor o seriam pelo setor privado, sem necessidade de concessão ou permissão. Trata-se de uma nova forma de parceria, com a valorização do chamado terceiro setor, ou seja, serviços de interesse público, mas que não são prestados pelos órgãos e entidades governamentais, que agora passam a ser incentivador, fornecedor de recursos e fiscal da execução.
4 – B) Conceitua-se Terceiro Setor como o conjunto de organismos, organizações ou instituições dotadas de autonomia e administração própria que desempenham atividades voluntárias, desenvolvidas por organizações privadas não-governamentais e sem ânimo de lucro (associação ou fundação), realizadas em prol da sociedade, independentemente dos demais setores (Estado e mercado), embora com eles possa firmar parcerias e deles possa receber investimentos (públicos ou privados).
5 – C) A Lei Federal nº 9.637, de 15 de maio de 1998, institutiu e regulamentou o modelo jurídico-normativo das organizações sociais no âmbito federal, dispondo no seu artigo 1º, que “o Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei”.
Daí extrai-se o conceito de organizações sociais, que são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, assim qualificadas pelo Poder Público, às quais são outorgados poderes para o exercício de atividades direcionadas ao ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.
6 – D) Uma das Características das organizações sociais, previstas na Lei 9.637/9 é a possibilidade de atuação nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde, por isso cinema e rádio não são áreas em que as organizações sociais podem atuar.
MODULO 2
1 – A) Conforme o parágrafo único do art. 62 do CC, a fundação somente poderá ser constituída para fins de: i) assistência social; ii) cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; iii) educação; iv) saúde; v) segurança alimentar e nutricional; vi) defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; vii) pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos; viii) promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos e; ix) atividades religiosas.
Portanto, diferentemente das associações, que podem ser constituídas para finalidade de auxílio mútuo entre os associados, as fundações sempre deverão ter sua finalidade orientada ao atendimento de finalidades de interesse social.
2 – C) A fundação privada é pessoa jurídica SEM fins lucrativos, constituída a partir de um acervo de bens, que recebe personalidade jurídica para a realização de um fim social e determinado, de interesse público, que decorrem da vontade de uma pessoa, o instituidor (pessoa física ou jurídica), mediante escritura pública ou testamento.
3 - As organizações terão que cumprir requisitos formais para celebrar os contratos, a seguir:
As organizações devem ter, no mínimo, 3 anos de existência antes de poder celebrar parcerias com o poder público.
As organizações devem comprovar experiência prévia na área em que pretedam atuar.
As organizações devem comprovar capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento das atividades previstas e o cumprimento das metas estabelecidas.
4 – B) As parcerias terão responsabilidade exclusiva pelo gerenciamento administrativo e financeiro dos recursos recebidos, inclusive no que diz respeito às despesas de custeio de investimento e de pessoal, e pelo pagamento de encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais relativos ao funcionamento da instituição e ao adimplemento do termo de colaboração ou de fomento, não se caracterizando responsabilidade solidária ou subsidiária da administração pública pelos respectivos pagamentos, qualquer oneração do objeto da parceria ou restrição à sua execução.
5 – E) Todas as alternativas estão corretas, pois, respectivamente:
 A nova Lei nº 13.019, publicada em 1º de agosto de 2014, chamada de “Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil”, institui diretrizes mais rígidas para balizar a relação entre o governo e organizações da sociedade civil, seja por meio de parcerias voluntárias ou por transferências de recursos. Essas novas regras entraram em vigor 90 dias após a publicação da lei, portanto em final de outubro de 2014.
A nova legislação determina que as ONGs devem participar de um processo seletivo, por meio de Chamada Pública, para serem contratadas e firmar contratos com a administração pública nas esferas federal, estadual, municipal ou distrital e respectivas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviço público, e suas subsidiárias.
Chamamento público é procedimento destinado a selecionar organização da sociedade civil para firmar parceria por meio de Termo de Colaboração ou de Fomento, no qual se garante a observância dos princípios da isonomia, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
Para que seja possível participar do processo de seleção, as organizações da sociedade civil e seus dirigentes, que são pessoas que detenham poderes de administração, gestão ou controle da organização, devem ser considerados “ficha limpa”.
6 – D) As organizações devem ter, no mínimo, 3 anos de existência antes de poder celebrar parcerias com o poder público.
MODULO 3
1 – E) Todas as assertivas estão corretas, pois, respectivamente:
A criação de uma ONG se dá através de reunião de pessoas interessadas em constituir uma entidade sem fins lucrativos, com a finalidade desenvolver atividades de interesse público, nas áreas ambiental, social, cultural, entre outras. Geralmente, constituída na forma jurídica de associação civil.
A constituiçãode uma ONG se dá pela Assembleia Geral de fundação da entidade, onde se discute e aprova o estatuto.
A Assembleia Geral é a reunião obrigatória e periódica dos membros da ONG, para fins de deliberação sobre os objetivos, diretrizes, procedimentos e práticas a serem adotados pela organização. É onde se formula e aprova o estatuto, elege a diretoria e se tomam as grandes decisões estratégicas da organização.
Para constituir uma ONG (associação ou fundação) são necessários quatro registros obrigatórios, nos três níveis de governo:
Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas (Lei 6015/73 – Lei de Registros Públicos) sendo que o Estatuto e demais atos constitutivos devem atender também ao disposto no Código Civil. Se constituída na forma de Fundação é também necessária aprovação prévia do estatuto social pelo Ministério Público;
Receita Federal: deverá se inscrever no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);
Prefeitura: requerer sua condição de Imune e/ou Isenta e o Alvará de Localização e Funcionamento; mesmo que não tenha empregados. Quanto à regularização trabalhista, a Organização, mesmo que não tenha empregados deverá apresentar Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e Guia do Fundo de Garantia e Informações à Previdência (GFIP).
Secretaria da Fazenda Estadual como contribuinte do ICMS: caso venha a praticar atos de comércio (compra e venda de produtos e mercadorias), deverá também fazer a sua inscrição requerendo também a sua condição de Imune/Isenta.
2 – B) Para a manutenção da imunidade, é fundamental que a instituição assistencial ou de educação sem fins lucrativos não desvirtue dos requisitos previstos na lei (Lei nº 9.532/97), sob pena da perda do direito à imunidade, inclusive podendo sofrer sanções tributárias.
É importante salientar que, a imunidade ou a isenção tributária não abrange os rendimentos e os ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e variável.
3 – E) A imunidade tributária abrange os seguintes tributos: Imposto sobre a Renda (IR); Imposto sobre Serviços (ISS);Imposto Predial e Territorial (IPTU);Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotivos (IPVA);Imposto Territorial Rural;Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) imune quando a entidade adqurir imóvel.
4 – D) No tocante às contribuições sociais das referidas entidades, a imunidade alcança as contribuições patronais sobre a receita bruta mensal (PIS e COFINS), sobre a Folha de Pagamento (Contribuição Previdenciária), sobre o lucro (CSLL) e a incidente sobre despedida sem justa causa e sobre a remuneração paga ao empregado (Contribuição Social sobre o FGTS). Não há imunidade para a cota da contribuição social da pessoa jurídica.
5 – A) Todas as assertivas estão corretas, pois, respectivamente:
Para a manutenção da imunidade, é fundamental que a instituição assistencial ou de educação sem fins lucrativos não desvirtue dos requisitos previstos na lei (Lei nº 9.532/97), sob pena da perda do direito à imunidade, inclusive podendo sofrer sanções tributárias.
Para a manutenção da imunidade, é fundamental que a instituição assistencial ou de educação sem fins lucrativos não desvirtue dos requisitos previstos na lei (Lei nº 9.532/97), sob pena da perda do direito à imunidade, inclusive podendo sofrer sanções tributárias.
É importante salientar que, a imunidade ou a isenção tributária não abrange os rendimentos e os ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e variável.
Para a obtenção da classificação de instituição assistencial e concessão do benefício tributário, se faz necessário o registro no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS).
A fiscalização das entidades do Terceiro Setor beneficiadas pela imunidade ou isenção tributária se dá através da Secretaria da Receita Federal do Brasil, conhecida como Super Receita, que centralizou no mesmo órgão as funções de fiscalização e cobrança da Receita Federal e as Contribuições Sociais (Lei nº 11.457/2007).
6 – E) Doações é ato de liberalidade por meio do qual pessoa física ou jurírica transfere à outra pessoa jurídica bens ou vantagens de seu próprio patrimônio, mediante a concordância do beneficiário.
MÓDULO 4
1 – D) Requisitos para obtenção do Título de Utilidade Pública Federal à organização:ter personalidade jurídica;ser constituída no país;estar em efetivo e contínuo funcionamento por pelo menos 3 anos;não remunerar seus dirigentes;não distribuir lucros, bonificações ou vantagens a dirigentes, mantenedores ou associados, sob nenhuma forma; promover a educação ou exercer atividades de pesquisa científica, de cultura, rtística ou filantrópicas; comprovar idoneidade dos diretores; publicar anualmente a demonstração de receitas e despesas do período anterior.
2 – D) Para obter o CEBAS, a organização deve demonstrar, nos três anos imediatamente anteriores ao pedido: estar legalmente constituída no país e em efetivo funcionamento; estar previamente inscrita no Conselho Municipal de Assistência Social do município de sua sede, se houver, ou no Conselho Estadual de Assistência Social; estar previamente registrada no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS); aplicar suas rendas, recursos e eventual resultado no território nacional e na manutenção de seus objetivos; aplicar as subvenções e doações recebidas nas finalidades a que estejam vinculadas; aplicar anualmente, em gratuidade, pelo menos 20% da sua receita, cujo montante nunca será inferior à isenção de contribuições sociais usufruídas; não remunerar dirigentes; não distribuir resultados, bonificações, dividendos, participações ou parcela do patrimônio, sob nenhuma forma; possuir o Título de Utilidade Pública Federal.
3 – B) Existem três títulos e qualificações que podem ser requeridos pelas organizações sem fins lucrativos, que exigem o cumprimento de requisitos e possibilitam o gozo de benefícios e incentivos fiscais no âmbito federal, são eles: Título de utilidade pública federal; Certificado de entidade beneficente de assistência social (CEBAS); e Organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP).
4 – E) Vantagens na qualificação de OSCIP: possibilidade de remunerar dirigentes; possibilidade de firmar Termo de Parceria com o Poder Público; procedimento de obtenção da qualificação centralizado e simplificado, com critérios objetivos; possibilidade de receber doações de pessoas jurídicas, dedutíveis até o limite de 2% do lucro operacional; possibilidade de receber bens apreendidos, abandonados ou disponíveis, administrados pela Secretaria da Receita Federal.
5 – E) As organizações de utilidade pública envolvem a prestação de serviços de natureza social ou assistencial de forma desinteressada à coletividade, suprindo-lhe determinadas necessidades (Lei 91/1935, regulamentada pelo Decreto 50.517/1961, arts. 1 e 2).
A certificação é concedida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) para entidades que tenham atuação preponderante na área de assistência social, e pelo Ministério da Educação e pelo Ministério da Saúde, para entidades com atuação preponderante nas áreas de educação e saúde. A validade da certificação é de três anos e, após a primeira concessão, a entidade deve solicitar a renovação seis meses antes do vencimento da certificação anterior.
6 – A) Entidades beneficentes de assistência social, anteriormente chamada de entidade de fins filantrópicos, são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que atuam em benefício de outros que não o da própria entidade ou de seus integrantes, podendo ou não estabelecer contrapartida.
MÓDULO 5
1 – D) A responsabilidade social das empresas fez surgir a chamada empresa-cidadã, que pretende a conscientização por parte do empresariado, de que a empresa pode e deve assumir dentro da sociedade um papel que transcenda sua vocação básica de geração de riqueza, passando de uma fase de empresa somente como negócio para se transformar numa empresa-cidadã, com função social.
2 – B) O papel econômico do Terceiro Setoré desenvolver o capital social concomitantemente ao capital de mercado. Neste último, cada indivíduo maximiza seus próprios interesses no mercado, o que faz com os interesses da comunidade avancem. Já o capital social está baseado numa visão diferente, em que cada pessoa dá de si para a comunidade, otimizando o bem estar desta e, portanto, otimizando os interesses pessoais de cada indivíduo.
3 – C) As Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) e as Organizações Sociais (OSs) são figuras jurídicas criadas pelo governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) no âmbito do processo de reforma de Estado. Na prática, são entidades de direito privado que assumem a gestão de bens públicos como hospitais, creches e parques, entre outros.
4 – C) A experimentação deve ser não lucrativa, de novos modelos socioprodutivos e de sistemas alternaitvos de produção, comércio, emprego e crédito;
5 – C) Não se enquadram no conceito as entidades com objetivo de obter lucro ou organizadas para gerar benefícios privados. Também estão fora da classificação as instituições que, embora sem fins lucrativos, estão voltadas à representação de categorias profissionais, como sindicatos, ou à disseminação de credos religiosos, assim como, cooperativas e instituição de saúde ou educação privadas e não-gratuitas. 
6 – B) As Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) e as Organizações Sociais (OSs) são figuras jurídicas criadas pelo governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) no âmbito do processo de reforma de Estado. Na prática, são entidades de direito privado que assumem a gestão de bens públicos como hospitais, creches e parques, entre outros.
MÓDULO 6
1 – B) A gestão de programas sociais e das organizações do Terceiro Setor é distinta da gestão de uma empresa privada, e não se pode afirmar que um bom executivo será, necessariamente, um “gestor social” competente.
Logo, é possível tais entidades contratarem trabalhadores de duas formas: forma remunerada, com vínculo empregatício, ou não remunerada, correspondente ao trabalho voluntário.
2 – D) É competência da Justiça do Trabalho julgar ações oriundas da relação de trabalho, incluindo o trabalho voluntário ou gratuito, mesmo quando não invocada a relação de emprego (CF, art. 114, I).
3 – E) As entidades beneficentes ou outras instituições sem fins lucrativos equiparam-se a empregador e, seus trabalhadores que prestam serviços com expectativa de recebimento de uma contraprestação, economicamente mensurável (salário), correspondem a empregados, formando-se, assim, uma relação jurídica empregatícia, conforme disposto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), arts. 2, § 1º, e 3º.
4 – B) As entidades beneficentes ou outras instituições sem fins lucrativos equiparam-se a empregador e, seus trabalhadores que prestam serviços com expectativa de recebimento de uma contraprestação, economicamente mensurável (salário), correspondem a empregados, formando-se, assim, uma relação jurídica empregatícia, conforme disposto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), arts. 2, § 1º, e 3º.
Diversa é a situação de quem trabalha para a mesma entidade beneficente sem desejar receber salário, fazendo-o por espírito de caridade, por altruísmo ou por motivos religiosos, exercendo essa atividade em expectativa de receber contraprestação econômica (salário). Caracterizado está o trabalho voluntário.
5 – D) A Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, regula o serviço voluntário, definindo-o como “a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade” (art. 1º).
6 – C) Não faz jus o trabalho voluntário a direitos trabalhistas, como salário, gratificação natalina, pagamentos adicionais, repousos remunerados, férias, FGTS, aviso prévio em caso de cessação de prestação de serviços ou outros direitos ou benefícios.
MÓDULO 7
1 – D) O Ministério Público do Distrito Federal e os Ministérios Públicos de alguns Estados da Federação podem criar Promotorias especializadas, as quais são capazes de zelar pela regularidade da aplicação dos recursos públicos, subvenções sociais e doações de particulares recebidas pelas entidades, bem como verificar o real trabalho que elas efetivamente desenvolvem.
Cabe ao Ministério Público, de ofício ou por provocação de qualquer interessado, requerer ao juízo competente a dissolução da sociedade civil de fins assistenciais que receba auxílio ou subvenção do Poder Público, ou que se mantenha, no todo ou em parte, com contribuições periódicas de populares.
A atual Constituição Federal veda a existência de associação para fins ilícitos ou imorais e estabelece que a mesma só poderá ser compulsoriamente suspensa por decisão judicial.
2 – A) Cabe ao Ministério Público, de ofício ou por provocação de qualquer interessado, requerer ao juízo competente a dissolução da sociedade civil de fins assistenciais que receba auxílio ou subvenção do Poder Público, ou que se mantenha, no todo ou em parte, com contribuições periódicas de populares (Decreto-lei nº 41/1966, arts. 1º a 3º, “caput”).
3 – D) Como atuação extrajudicial do Ministério Público dos Estados e do Distrito Federal destaca-se a fiscalização e acompanhamento das ações contábeis, financeiras e finalísticas das entidades sociais.
4 – A) O Ministério Público tem legitimidade para propor ação de responsabilidade civil em face de dirigente ou terceiro que vier a causar dano a uma associação sujeita a sua fiscalização, dano este resultante da prática de um ato ilícito, como, por exemplo, para requerer a responsabilização de dirigentes de associação (CC, art. 186 c/c 927; Decreto-lei nº 41/66, art. 4º).
5 – B) Na defesa do patrimônio público e social e na defesa de interesses individuais indisponíveis, cabe ao Ministério Público instaurar inquérito civil público e ação civil pública, para apurar irregularidades nas atividades e nas prestações de contas de associações e sociedades civis sem fins lucrativos, mormente quando tenham elas dentro de seus objetivos estatutários fins assistenciais e a permissão de recebimento de recursos públicos.
6 – D) A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 127, referiu-se ao Ministério Público como instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, cabendo-lhe defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis.
A Lei Orgânica Nacional do Ministério Público dos Estados (Lei nº 8.625/1993) e o Estatuto do Ministério Público da União (Lei Complementar nº 75/1993) também dispuseram sobre a proteção e a defesa do patrimônio público e social como função institucional do Ministério Público.
Com atuação extrajudicial do Ministério Público dos Estados e do Distrito Federal, destaca-se a fiscalização e acompanhamento das ações contábeis, financeiras e finalísticas das entidades sociais.
MÓDULO 8
1 – D) O contrato administrativo se instrumentaliza através de um termo, em livro próprio do órgão público contratante, ou escritura pública, nos casos exigidos em lei, como os relativos a direitos reais sobre imóveis. O contrato deve ser previamente documentado e registrado nos órgãos de controle interno (Lei nº 8.666/93, art. 20 e parágrado único), sendo apenas “a posteriori” submetido a controle dos Tribunais de Contas e, se for o caso, impugnação de suas despesas (CF, art. 71, XI, § 1º).
2 – B) É necessária a qualificação de "organização social" para celebrar contrato de gestão com as entidades.
3 – E) O que diferencia o contrato público do contrato privado é a participação da Administração Pública na relação jurídica com a supremacia de poder para fixar as condições iniciais do ajuste, o que possibilita a imposição das cláusulas exorbitantes do Direito Comum.
O contrato administrativo se instrumentaliza através de um termo, em livro próprio do órgão público contratante, ou escritura pública, nos casosexigidos em lei, como os relativos a direitos reais sobre imóveis. O contrato deve ser previamente documentado e registrado nos órgãos de controle interno (Lei nº 8.666/93, art. 20 e parágrado único), sendo apenas “a posteriori” submetido a controle dos Tribunais de Contas e, se for o caso, impugnação de suas despesas (CF, art. 71, XI, § 1º).
4 – E) O acordo ou contrato de gestão é instrumento contratual por meio do qual o Poder Público celebra parceria com entidades privadas sem fins lucrativos para fomento de atividades nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, meio ambiente, cultura e saúde.
5 – A) O termo de parceria visa estabelecer vínculos de cooperação entre o Estado e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs), objetivando um melhor desempenho das atividades e objetivos sociais de interesse público por parte delas (tais objetivos sociais estão expressamente relacionados na Lei nº 9.790/99).
6 - O desenvolvimento dos direitos humanos somente será alcançado com a ação equilibrada de todos os atores envolvidos: Estado e setor privado.
Se deve permitir, em nome do crescimento do Terceiro Setor, a desregulamentação dos direitos trabalhistas, a ocultação do esvaziamento dos direitos democráticos e dos direitos sociais.
Somente um Estado forte no campo das políticas públicas poderá implemantar os direitos humanos e tornar a sociedade civil um agente transformador do Estado e do mercado.