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Marketing do Varejo e Canais de Distribuição O que é varejo? O surgimento do varejo ocorreu com a necessidade de escoamento do excesso da produção agrícola pelas famílias produtoras, com o intuito de prover recursos para subsistência. As transações com mercadorias eram feitas através de trocas de excesso das produções, conhecido como escambo. Salarium – vem do latim “pagamento com o sal”. O sal era uma mercadoria rara e, portanto, era muito valioso. Então era dado como forma de pagamento dos soldados romanos. Em seguida, surgiram as moedas e os intermediários, e os mercados começaram a se sofisticar. No séculos 18, surgiu nos estados unidos os primeiros mercados onde as mercadorias eram separadas por categorias, conhecidas com o tempo como “lojas de departamentos.” Conceito de varejo Qualquer empresa — fabricante, atacadista ou varejista — que venda diretamente para os consumidores finais está fazendo varejo; Os produtos podem ser vendidos de porta a porta; pelos correios, por telefone, em máquinas de venda, pela internet. A importância do varejo 01 O varejo destaca-se por sua importância na cadeia produtiva e de distribuição, acesso dos consumidores a produtos e marcas. 02 Os fabricantes e produtores, sem se preocupar com o varejo, conseguem priorizar seus negócios principais, reduzir custos e ampliar suas margens. 03 O consumidor se beneficia por benefícios e/ou utilidades como crédito, comodidade, logística adequada entre outros. Varejo no Brasil Em 1930, houve uma grande campanha dos estados unidos “american way of life” mostrava o jeito americano de viver. Na virada da década de 1940, surgiu, em São Paulo, a Sears, loja de departamentos com lanchonete e estacionamento, pioneira na utilização do self-selection. Em meados da década de 1940, surgiu crediário surgiu nesse período e passou a ser muito utilizado por lojas especializadas em roupas. Na década de 60 surgem os shoppings centers. A evolução histórica tanto do varejo brasileiro quanto no mundo está relacionada à organização e ao crescimento das cidades. Tipos de varejo O papel do varejo é o de intermediar mercadoria entre consumidor final e fabricante ou atacadista. VAREJO COM LOJA As instituições de varejo com loja podem ser classificadas de várias maneiras. Vamos conhecer cada uma delas: Pelo tipo de mercadoria Significa que as diferentes categorias comercializam mercadorias similares, porém com outro arranjo de varejo. Exemplo: Farmácia. Pela variedade de sortimento A classificação pelo nível de variedade e sortimento de mercadorias pode ser por baixo, médio ou alto, dependendo do tipo de formato varejista. O número de SKUs não é indicativo do nível de variedade ou sortimento. Pelo nível de serviço A classificação pelo nível de serviços está relacionada com a qualidade e a conveniência do atendimento ao cliente, podendo ser classificado como baixo, médio ou alto. Pelo nível de preço A classificação pelo nível de preço depende do posicionamento pretendido pela loja, de seus objetivos de margem de lucro e de seu poder de negociação. FRANQUIA A franquia é grande tendência no setor varejista. O franchising é uma estratégia de negócios que oferece grande potencial de crescimento. Nesse tipo de varejo encontramos vantagens e desvantagens. Vantagens: Rapidez na expansão; Alta motivação dos administradores das lojas; Maior garantia de mercado e serviços; Fortalecimento da marca; Menor envolvimento nos problemas cotidianos das lojas; Compras em escala, redução de custos, ganho de participação no mercado e cobertura geográfica. Desvantagens: Perda parcial de controle e menor liberdade na tomada de decisões; Risco de perda de sigilo; Risco de seleção de franqueados inadequados; Necessidade de planejamento de expansão que considere o território de cada franqueado. O varejo, como qualquer outro empreendimento, precisa de uma boa administração e de administradores que planejem, organizem, dirijam e controlem o crescimento, a sobrevivência e o futuro dos seus negócios. VAREJO SEM LOJA O varejo sem loja é caracterizado pelas seguintes modalidades: http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon979/aula1.html#collapse4 http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon979/aula1.html#collapse5 http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon979/aula1.html#collapse6 http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon979/aula1.html#collapse7 Catálogos Começando em 1994. Venda porta a porta Requer explicações pessoais e demonstrações de produtos e serviços. (Avon, Herbalife) Tv shopping As propagandas descrevem o uso do produto e oferece uma vantagem para os que ligarem no telefone indicado (shoptime ou polishop) Televendas Instrumento fundamental de apoio às vendas via internet, catálogo, porta a porta e TV, é usado por empresas administradoras de cartão de crédito, editoras, seguradoras, bancos, planos de saúde e diversas lojas online. Máquinas automáticas de venda Os produtos mais comuns são café, refrigerante, biscoito e livros. Os comerciantes responsáveis pelo desbravamento de novos caminhos que levaram à expansão do comércio eram denominados TROPEIROS. Os estudos revelam que os canais de marketing tem quatro personagens principais: Produtores, Intermediários, Consumidores Individuais e Institucionais. Introdução ao marketing do varejo Composto de marketing O trabalho da área de marketing se resume ao constante ajuste dos 4Ps (produto, preço, praça e promoção). Marketing Mix do Varejo É importante ressaltar que o marketing mix representa as variáveis controláveis pela empresa, ou seja, são facilmente adaptáveis aos fatores externos como o desemprego, inflação, encolhimento das famílias, fatores climáticos, tecnológicos, etc, que são as variáveis incontroláveis integrantes do ambiente externo de negócios. Oferta de serviços A prestação de serviços atrelada à venda de produtos é uma das estratégias mais efetivas de diferenciação. O processo de gerenciamento de categoria analisa os seguintes pontos: Sortimento eficiente Otimizar o mix de produtos, definindo as SKUs, respeitando as preferências dos consumidores e evitando prejuízos com produtos de baixo giro. Gerenciamento do espaço Fornecer um sortimento eficiente que maximizará a lucratividade da categoria. Layout Induzir o consumidor a circular dentro da loja de forma agradável. Activity based costing (ABC) – Custeio baseado em atividades Analisar os custos de cada operação dentro do varejo. Promoções eficientes Maximizar a eficiência do sistema promocional. Modelagens de preços Determinar, por meio de estudos estatísticos, os pontos ótimos de preços ao consumidor dos diferentes produtos. Pesquisa Colher opiniões e sugestões do consumidor, no intuito de corrigir certos pontos da oferta ou buscar novas oportunidades. O administrador do varejo desempenhará funções típicas dos administradores, principalmente as de planejar, organizar, dirigir e controlar os negócios. Planejamento de vendas e o novo papel do vendedor Planejamento de vendas O mercado era do vendedor. Na medida em que fatores como concorrência, inflação e desemprego tornaram o mercado mais árido e complexo, o modelo de relacionamento entre fabricante, fornecedor e varejo sofreu profundas transformações. Avaliar constantemente o mercado para decidir com antecipação quais ações devem ser empreendidas pela empresa para tornar o produto uma mercadoria cobiçada. Mercado O marketing não cria necessidades, mas estimula a demanda de produtos e serviços. As informações devem ser coletadas a partir de: Os objetivos formam a base do planejamento. Servem como instrumentos de controle e parâmetro para diferentes análises. Devem responder às seguintes questões: A quem vender? – Definição do público-alvo. O que vender? – Definição de produtos ou serviços+ adequados. Qual o método de vendas mais apropriado? Etapas no planejamento de vendas Providência 1 Complicação de dados. Providência 2 Percepção e estudos dos fatores que possam reduzir a eficiência e o crescimento futuro da empresa. Providência 3 Formulação das suposições fundamentais. Providência 4 Determinação dos objetivos e metas. Providência 5 Determinação das atividades que precisam ser exercidas para alcançar os objetivos. Providência 6 Preparo de um cronograma das atividades. Plano de vendas Deve ser um documento operacional da empresa, que servirá de orientação para a equipe. Kotler; Keller (2012) afirmam que quando os vendedores entendem tanto de marketing quanto de vendas, as forças de vendas se tornam mais efetivas no longo prazo. Uma boa gestão da força de vendas deve seguir o seguinte fluxo, segundo Kotler e Keller (2012, p. 598): Gerenciamento da força de vendas > Recrutamento e seleção dos vendedores > Treinamento dos vendedores > Avaliação dos vendedores > Motivação dos vendedores > Supervisão dos vendedores. O papel do vendedor São os vendedores que colhem as impressões dos clientes, o produto que agrada ou não, o que pode ser melhorado e o que não pode sofrer mudanças. Segundo Kotler; Keller (2012) caberá ao vendedor as seguintes tarefas: O vendedor desempenha um papel-chave na formação da imagem da empresa, da marca, do produto. No entanto, para que haja uniformidade é necessário investimento e gestão efetiva, com objetivo de criar e manter um padrão de comercialização. Segundo Las Casas (2000, p. 37), alguns fatores AMBIENTAIS têm importante peso na decisão de atividades varejistas. Evidentemente, tais variáveis afetam indiscriminadamente todas as empresas em determinados mercados. Promoção de vendas Promoção Promoção, diferente da promoção de vendas, significa a comunicação do varejo com seu target, ou público-alvo, com o uso de diferentes ferramentas, como: Propaganda; Publicidade institucional; Relações públicas; Marketing direto; Vendas diretas; Promoções de vendas; Programas educacionais; Divulgação nas redes sociais. Promoção de vendas É uma técnica de promover vendas. Promover: Dar impulso, desenvolver, favorecer... mas não implica propriamente em vender, é o CAMINHO. Para Kotler e Keller, a promoção de vendas: Consiste em um conjunto de ferramentas de incentivo, a maioria para curto prazo, projetadas para estimular a compra mais rápida ou em maior quantidade de produtos específicos por parte do consumidor ou do canal de distribuição. Os autores destacam que a propaganda oferece uma razão para comprar e a promoção de vendas oferece um incentivo. Merchandising Para Blessa (2005, p.1): Merchandising é qualquer técnica, ação ou material promocional usado no ponto de venda que proporcione informação e melhor visibilidade a produtos, marcas ou serviços, com o propósito de motivar e influenciar as decisões de compra dos consumidores. O merchandising é comumente confundido com promoção de vendas, mas existem diferenças, segundo Blessa (2005): 01 O merchandising tem de estar de acordo com a filosofia de comunicação do produto ou da empresa e por tempo indeterminado. 02 A promoção de vendas acrescenta algum benefício ao produto por tempo determinado e não precisa obrigatoriamente ter a ver com a filosofia do produto ou da empresa. Ambiente e layout de loja Morgado; Gonçalves (2001) afirmam: 65% das decisões de compra são tomadas na própria loja. 45% dos clientes são influenciados por estímulos no ponto de venda na hora de decidir a compra. TIPOS BÁSICOS DE LAYOUT Retangular (grid) É o mais usado por serem simples e eficientes. Fluxo livre Oferece maior liberdade para a colocação do material da loja. Os produtos são arrumados em grupos, o que permite a criação de vários ambientes. Butique Vários produtos relacionados são agrupados em determinado setor da loja. TIPOS DE VITRINES Vitrines Promocionais Vendem mercadorias especiais, preço com desconto ou vantagens. Vitrines Institucionais Vendem a imagem institucional da empresa ou mercado, promovendo ideias ligadas ao meio ambiente ou eventos especiais. O objetivo é associar a marca a valores ligados a causas diversas, que contribuam para reforçar a imagem da empresa. Esse tipo de vitrine não promove a mercadoria da loja e não é comercial. Objetivos da promoção de vendas Formar uma personalidade associada à marca Gerar fluxo de clientes Acelerar a rotação e giro de um produto Reduzir estoques Incentivar a venda de determinado produto ou linha de produtos Aumentar a participação no mercado (market share) Desenvolver relações comerciais mais amistosas Indicadores-base para estratégia promocional Ticket Count (TC) É o número de transações de caixa. Sua unidade é um número absoluto, pois representa a contagem de cupons de venda que o caixa da loja emitiu. Ticket Medio (TM) É o valor total das vendas dividido pelo número de transações de caixa. Exemplo: se a loja vendeu 100 mil dólares no ano e realizou 5 mil transações de caixa no mesmo período, então seu TM será de 20 dólares por ano. Os principais ganhos na eficiência logística, quando se pensa na melhor maneira de armazenar e transportar produtos até o destino, coordenando as atividades dos fornecedores, agentes de compra, fabricantes, profissionais de marketing, integrantes dos canais e clientes, vem dos avanços da tecnologia da informação. Estratégias de marketing para o varejo Definição das estratégias Segundo Kotler; Keller (2012) é importante destacar que a missão e a visão devem ser compartilhadas com gerentes, funcionários e (em muitos casos) com clientes. Desse modo, a liderança terá um papel estratégico na mobilização da equipe no atingimento de metas e objetivos. Estratégias são métodos, modos e manobras para alcançar um resultado. Bernardino et al (2011) alertam que a estratégia é uma linha de ação que indica claramente como a empresa pretende utilizar seus recursos para alcançar objetivos estabelecidos. É um plano que, quando executado, deverá produzir o desempenho desejado pela empresa, de forma que os competidores só possam reagir muito tempo depois ou a um custo proibitivo. Uma estratégia de marketing bem desenvolvida identifica os seguintes elementos: 01 Os mercados específicos e os segmentos de mercado que a empresa pretende atender prioritariamente. 02 O objetivo de marketing, indicando o volume de vendas e o percentual de market share que a empresa deseja em seus mercados selecionados. 03 Os meios específicos pelos quais a empresa pretende apelar para seus consumidores- alvo e estabelecer a sua posição competitiva (a estratégia de marketing). Essa estratégia inclui o formato de varejo a ser utilizado, como a empresa irá empregar suas variáveis no composto de varejo e as bases sobre as quais serão construídas a suas vantagens competitivas sustentáveis. Estratégias genéricas de concorrência Porter (1986), um dos principais autores sobre planejamento, classificou três tipos genéricos que fornecem um bom ponto de partida para o pensamento estratégico. Liderança total em custos A empresa se esforça para conseguir os menores custos de distribuição. Diferenciação Concentra-se em alcançar um desempenho superior em uma área importante de benefícios para o cliente e valorizada por grande parte do mercado. Foco O negócio concentra-se em um ou mais segmentos estreitos de mercado. Uma vez definida a estratégia central, cabe ao profissional de marketing implementá-la por meio do esforço de marketing. Estratégias de segmentação Consiste no estudo e na pesquisa de um determinado mercado consumidor com o objetivo de dividi-lo em grupos com expectativas semelhantes e necessidades em comum para, então, escolher qual será o público-alvo maisadequado para os negócios de uma empresa. Posicionamento A competitividade e o desempenho do varejista são consideravelmente influenciados pelo seu posicionamento no mercado. Gerenciamento de categoria O gerenciamento de categoria é tornar cada categoria como uma unidade de negócios que necessita gerar lucros e contribuir para o todo. É necessário desenvolver um plano de negócios que contemple desde o diagnóstico, a análise de desempenho, a definição dos papéis de cada item das categorias, visando melhorar o desempenho e o lucro potencial de toda a categoria, com foco direcionado à satisfação do consumidor. A etapa do planejamento é fator crítico de sucesso. > Em seguida, o passo mais importante é obter o comprometimento do pessoal da loja, que deverá dominar a lógica do processo, suas http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon979/aula5.html#collapse1 http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon979/aula5.html#collapse3 estratégias e táticas. > Após é recomendável definir datas para realizar as revisões e correções dentro do plano de negócios. Identifique o tipo de apoio ou assistência que não é apresentada pelo fabricante para captação do intermediário localização geográfica. Canais de distribuição e estruturas das redes de valor Canal de marketing Um canal de marketing é o caminho ou caminhos que construímos para levar o produto ao cliente, no momento e no lugar desejados. Os fluxos no canal de marketing Os estudos revelam que os canais de marketing têm quatro personagens principais: produtores, intermediários, consumidores individuais e institucionais, associados a oito fluxos universais de canais: posse física, propriedade, promoção, negociação, financiamento, risco, pedido e pagamento. Estrutura de canais de distribuição A estrutura de canais de distribuição consiste na integração de três componentes básicos: Destacam-se como integrantes dos canais intermediários: Destacam-se como integrantes dos canais intermediários: Agentes; Representantes; Distribuidores; Atacadistas; Varejistas. Tipos e características dos intermediários de bens de consumo Tipos e características dos intermediários de bens organizacionais Muitos bens organizacionais, como sistemas de computador ou equipamentos médicos sofisticados, precisam de muitos serviços antes e depois da venda. Em função disso, os canais de distribuição de produtos organizacionais costumam ser mais curtos do que os de bens de consumo. Produtor > Comprador Organizacional. A equipe de vendas tecnicamente treinada do produtor pode ser mais bem equipada para explicar produtos complexos e sofisticados. Produtor > Distribuidor > Comprador Organizacional. O uso de um distribuidor é eficiente para fabricantes voltados para um grande número de organizações que compram em pequenas quantidades, como no caso de materiais de construção. Produtor > Agente > Distribuidor > Comprador Organizacional. É a de produtores que não tem um departamento de marketing, mas precisam de informações de mercado, são pequenos demais para suportar uma equipe de vendas ou querem introduzir novos produtos ou entrar em novos mercados sem usar uma estrutura de vendas própria. Fluxo de informações As informações podem ajudar a gerenciar melhor o desempenho dos fluxos no canal de marketing. Os fabricantes também se engajam na negociação com os compradores de seus produtos para definir termos de venda e merchandising do produto. Na estratégia de distribuição as empresas precisam decidir o número de intermediários que vão utilizar em cada nível do canal. As diferentes estratégias são intensiva, seletiva e exclusiva. Dominância regional é quando o varejista decide se concentrar em uma determinada região do país. Tal concentração permite conhecer melhor os anseios e desejos dos consumidores, bem como obter economia de escala em mídia, logística e administração do negócio. Saturação de mercado é similar à dominância regional, só que a concentração se restringe a uma área metropolitana onde existe maior número de lojas. Isso acaba por canibalizar o volume de vendas de algumas lojas, mas a rede como um todo sai ganhando. O Atacado pode ser compreendido como o elo na cadeia de distribuição que não produz e atende as pessoas jurídicas. Ambiente de negócios e canais de marketing Microambiente: variáveis presentes no interior da empresa! Todas as áreas funcionais. > Variáveis controláveis! Macroambiente: variáveis externas. > Não controláveis. Os principais fatores externos que podem afetar o desempenho do canal são os ambientes: Econômico Competitivo Concorrência Horizontal: entre empresas do mesmo tipo. Concorrência Intertipos: entre diferentes tipos de empresas no mesmo nível do canal. Concorrência Vertical: entre diferentes membros do canal. Varejistas e atacadistas, entre atacadistas e fabricantes ou entre fabricante e varejista. Concorrência entre sistemas de canais: são canais inteiros competindo com canais inteiros. Para que um canal possa competir como se fosse uma só unidade, precisa ser uma organização coesa e ordenada. Sociocultural Padrões etários da população, mudanças na composição étnica, tendências educacionais, estrutura familiar, mudança no papel da mulher. Tecnológico Legal O que é desenho de canal? A decisão de desenho de canal pode ser desdobrada em sete etapas, conforme figura a seguir. Selecionando os membros dos canais de marketing: decisões e gerenciamento Processo de seleção dos membros do canal Consiste em quatro etapas básicas: Identificação dos membros potenciais do canal Aplicação de critérios de seleção para determinar a adequação dos membros do canal Transformação dos membros potenciais do canal em membros reais Avaliação dos membros do canal Gestão de produtos nos canais Um dos fatores importantes é o grau de suporte que um novo produto recebe dos membros do canal. Sem um alto nível de cooperação dos membros do canal é muito mais difícil obter aceitação do mercado por um novo produto. Planejamento de novos produtos Aceitação de novos produtos Educando os membros do canal Lançamento de novos produtos livres de problemas Diretrizes para o desenvolvimento de estratégias eficazes de preços no canal A margem do produto é caracterizada pela diferença entre o preço de venda do produto no varejo e o preço de compra da mercadoria (não há transformação, somente compra e venda de produtos). 01 Na indústria, é a diferença entre o preço de venda e o custo de produzir uma unidade do produto e, na prestação de serviço, é a diferença entre o preço do serviço e o custo da hora trabalhada. 02 No varejo, podemos chamar o valor da compra da mercadoria de custo líquido da mercadoria; na indústria, podemos chamar a compra da matéria-prima mais a fabricação de custo unitário de fabricação; nos serviços, podemos chamar de custo unitário da hora. Preços de referência São preços específicos, geralmente no varejo, aos quais os consumidores se tornaram acostumados. Eles esperam que os produtos estejam disponíveis aos preços costumeiros. Estratégias de comunicação e cooperação dos membros do canal As estratégias de comunicação que enfatizam a abordagem iniciada pelos fabricantes, mas que exigem participação dos membros do canal, podem ocorrer de várias formas: Propaganda cooperada: cujo custo de produção e distribuição é custeada por uma ou mais empresas que tem interesse complementar na venda do produto. Concessões promocionais: É oferecer ao membro do canal um pagamento em dinheiro ou determinada porcentagem das compras dos pedidos específicos. As concessões são oferecidas para encorajar os varejistas a comprarem mais para dar aos produtos mais espaço na prateleira, para empilhá-los no chão da loja na frente, posicioná-los nos lugares mais visíveis das gôndolas ou para buscar outras atividades criativas. Bens deConsumo: Consiste na atividade comercial responsável por providenciar mercadorias e serviços desejados pelos consumidores. Os canais de marketing eletrônico e vendas diretas Hackbarth e Kettinger (2000) estudaram a construção de uma estratégia de e-business e identificaram três diferentes níveis de desenvolvimento. Tipos de Canais Business to Consumer (B2C) Canal eletrônico entre empresas e consumidores e clientes. Varejistas puros OI pure players — São empresas que somente atuam online, sem existência de loja física. brick-and-click — São empresas de varejo tradicional, baseadas em instalações físicas, que utilizam a internet como mais um canal de distribuição. Business to Business (B2B) Canal eletrônico entre empresas. Business to Employee (B2E) É uma variação do B2C. É quando uma empresa faz a venda para seus próprios funcionários, que normalmente têm acesso a preços diferenciados do varejo tradicional. Business to Business to Consumer (B2B2C) Quando uma empresa faz negócios com outra visando uma venda para o cliente final. http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon979/aula9.html#collapse10 http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon979/aula9.html#collapse11 http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon979/aula9.html#collapse13 Consumer to Consumer (C2C) É quando um site intermedeia transações diretamente entre um consumidor e outro. Normalmente sites de leilões como eBay e Mercado Livre operam nesta condição. Marketing Direto O marketing direto pode ser visto como uma entre as várias estruturas de canal alternativas que podem ser escolhidas para atingir os objetivos de distribuição de uma empresa. Sistemas de canais, conflitos, cooperação, concorrência e canais de serviço Conflito no canal de marketing Kotler (2012) afirma que independentemente da qualidade do projeto e do gerenciamento dos canais, sempre haverá algum conflito porque os interesses das empresas participantes nem sempre coincidem. Um conflito de canal ocorre quando as ações de um membro de um canal impedem que outro canal atinja seu objetivo. Podem ocorrer três tipos de conflitos de canal: 01 Quando não existe entendimento entre os mesmos níveis de canais. Por exemplo, uma montadora entra em conflito com seus revendedores ao tentar impor políticas de serviços, propaganda e preços.2 02 O conflito de canal horizontal existe quando há desentendimento entre diferentes níveis do mesmo canal. Por exemplo, revendedores de veículos da mesma cidade reclamam de outros revendedores que estão adotando políticas mais agressivas de preços. Em franquias é frequente algum tipo de reclamação entre os franqueados.3 03 O conflito de multicanais ocorre quando o fabricante estabelece dois ou mais canais que concorrem entre si para vender o mesmo produto. O conflito multicanal é mais intenso quando os participantes de um canal baixam os preços em função de maior volume de compras ou estão dispostos a trabalhar com margem menor. Alguns processos têm intensidade de mão de obra relativamente baixa. Esses processos podem ser caracterizados por fábricas de serviços. Ex: setor de transporte, hotelaria, centros de lazer e recreação, companhias aéreas, transportadoras. Na medida em que aumenta o grau de interação ou customização para o consumidor, a fábrica de serviços dá lugar à loja de serviços. Ex: Cabelereiros. Os processos de serviços de massa têm alto grau de intensidade de mão de obra, porém um grau muito baixo de interação ou customização com o consumidor. Ex: Supermercados, escolas, bancos, aeroportos. Se a interação aumenta ou a customização torna-se fundamental, o serviço de massa dá lugar ao serviço profissional. Ex: consultores, médicos, advogados, contadores. Telemarketing tem sido usado também para reduzir o número de visitas pessoais a revendedores. Um número crescente de vendedores tem realizado vendas de cinco ou seis dígitos sem nem sequer encontrar os clientes pessoalmente. O depende de boa escolha dos operadores, de um bom treinamento e de incentivos de desempenho. http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon979/aula9.html#collapse14
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