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Aprender brincando: o lúdico e a leitura na Educação Infantil
DUARTE, Marli Eronilda.
 RU: 1146998.
 SANTOS, Kelen Conrado de Souza.
RESUMO
Este trabalho apresenta uma análise acerca da importância do lúdico e da literatura infantil no processo de aprendizagem na Educação Infantil. Enfatiza uma etapa do desenvolvimento humano, tendo ela as características e necessidades próprias, sendo estas as lúdicas e as leituras interligadas a didática. O estudo realizado perpassa a história e o parâmetro legal da Educação Infantil e se fundamenta em Abramovich, Kishimoto, Vygostki e Zilberman entre tantos outros escritores e pensadores que juntos construíram um conhecimento teórico sobreaprender brincando; a importância do lúdico e da leitura na educação de zero a seis anos de idade. O resultado deste estudo possibilitou algumas conclusões bastante significativas, como por exemplo, que a criança através dos livros infantis e das brincadeiras fornece informações e estimula o desenvolvimento integral. Portanto, esse estudo contribuiu para um repensar do educando que atua na rede de Educação Infantil, auxiliando no desenvolvimento da criança e denominando livros de leitura infantil, jogos e brincadeiras como materiais didáticos e parte do currículo e planejamento escolar. 
Palavras-chave: Aprendizagem. Literatura. Lúdico. Educação Infantil. 
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1. INTRODUÇÃO
O
 presente estudo teve como enfoque principal a Aprendendo Brincando: o lúdico e a literatura na Educação Infantil, ou seja, o conjunto de processos, desenvolvimentos, aprendizagens, formais ou não formais, a sua trajetória histórica e a proposta pedagógica; referentes a esse nível de ensino.
O in
teresse pelo tema em questão surgiu a partir do contato, do estudo da Disciplina “Infância e Ludicidade” do Centro Universitário Internacional Uninter e com diversas leituras e aprofundamentos em diversos escritores e autores. 
Este relato realizado teve como objetivo abordar a importância da literatura infantil, da ação do brincar através de jogos e brincadeiras dirigidas, desenvolvimento, do processo ensino-aprendizagem na Educação Infantil.
A leitura enquanto forma de conhecimento é aquela que assume um papel informativo e que abre as portas do saber, proporciona o acesso ao conhecimento, traz informações para a vida prática, num processo sem fim. 
Na Educação Infantil, a leitura diz respeito à educação da sensibilidade da criança. Aprendendo o mundo a partir de conceitos e de relações lógicas, o sentido do mundo encontra-se, para a criança cifrada no sensível. 
É através da sensibilidade, e não do pensamento abstrato que ela tem acesso ao verdadeiro, ao real.
As brincadeiras podem e são utilizadas como recurso para auxiliar na aprendizagem e para o desenvolvimento da criança intelectualmente e consequentemente socialmente. 
Brincando as crianças se desenvolvem, descobrem o seu papel na sociedade e seus limites; explorando assim, o mundo e aprendendo conviver com a realidade em que estão inseridas; família, escola e comunidade. 
A brincadeira na escola, quando bem trabalhada, com objetivos claros do porquê de brincar; é uma forte aliada no processo ensino-aprendizagem, pois através do lúdico a criança descobre suas potencialidades e habilidades. 
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Lúdico e literatura como forma de conhecimento
2.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A literatura enquanto forma de conhecimento é aquela que assume um papel informativo que abre as portas do saber, propicia o acesso ao conhecimento, traz informações para a vida prática, num processo sem fim. É verdade que o texto literário não consegue escapar de referências ao real e ao saber humano. 
A leitura será entendida como aquela que se relaciona direta e exclusivamente com a arte da palavra, com a estética e com o imaginário através da brincadeira e hora do conto.
A literatura infantil visa muito mais à formação pessoal e emocional do leitor do que a sua ilustração, sua aprendizagem científica. Jorge Larrosa comenta essa função: 
“Se lemos para adquirir conhecimentos, depois da leitura sabemos algo que antes não tínhamos, mas nós somos os mesmos que antes, nada nos modificou. E isso não tem a ver com conhecimento, senão o modo pelo qual o definimos.”
A convivência com livros, poemas, narrativas, ou textos dramáticos; além da ilustração ou das imagens visuais, que passam a integrar necessariamente o livro da literatura infantil. Isso faz com que a criança desenvolva habilidades de manuseio, de entendimento e de relação entre diversas linguagens. Graça Paulino: “Os textos literários envolvem, simultaneamente, a emoção e a razão em atividade...”.
Para desenvolver o hábito da leitura na idade em que todos os hábitos se formam isto é; na infância é necessário que a criança receba incentivo tanto dos pais como da escola; pois é necessário que a mesma tenha a curiosidade estimulada e exemplo de pessoas próximas. Por isso é essencial à escola e família terem esta ligação. Conforme Abramovich (1997, p.16)
O primeiro contato da criança com um texto é feito oralmente, através da voz da 
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mãe, do pai, ou dos avos, contando contos de fadas, trechos da Bíblia, histórias inventadas (tendo a criança ou os pais como personagens). 
Quando a leitura e a brincadeira com finalidade utilitária; ela constrói no entendimento das crianças a noção de que ler é buscar confirmação do já percebido, é reafirmar, é reproduzir sem participar. O texto literário exige habilidades, conhecimentos e linguagem adequados às crianças com diferentes níveis de compreensão. Favorece na criança o processo socialização.
Saber reconhecer a importância da literatura infantil e incentivar a formação do hábito de leitura na idade em que todos os hábitos se formam, isto é, na infância, é o que este artigo vem propor. Neste sentido, a literatura infantil é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa. 
O presente estudo inicia com um breve histórico da literatura infantil, apresenta conceitos de linguagem e leitura, enfoca a importância de ouvir histórias e do contato da criança desde cedo com o livro e finalmente esboça algumas estratégias para desenvolver o hábito de ler.
Aprender brincando e de forma prazerosa é satisfatório tanto para a criança quanto para quem lhe está ensinando. Livros literários falam preferencialmente de assuntos como a busca da felicidade, a amizade, os sonhos, as emoções humanas.
Trabalhar com a literatura contribui para a formação integral da criança e a sua inserção no conhecimento dos outros e das diferenças entre as pessoas, a literatura pode exercer diferentes funções na escola; como informar, educar, entreter, persuadir ou expressar uma opinião ou ideia.
Em razão destas ideias, trabalhar com a literatura infantil representa, simultaneamente, contribuir para a formação integral da criança e inseri-la na alteridade, isto é, no contato com o que é diferente dela, seja pelo conhecimento obtido nos textos sobre a existência de pessoas e pensamentos diferentes do seu, seja pelo contato com outros leitores no processo de interpretação, quando convivem diferentes resultados e compreensões do mesmo texto, apresentados em leituras compartilhadas. 
A brincadeira, definida por Kishimoto (2008) é apontada como uma atividade espontânea da criança, sozinha ou em grupo. Ela constrói uma ponte entre a fantasia e a realidade, o que leva a lidar com complexas dificuldades 
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psicológicas, como a vivência de papéis e situações não bem compreendidas e aceitas em seu universo infantil. 
Cabe ao professor organizar situações para que as brincadeiras ocorram de maneira diversificada para propiciar às crianças a possibilidade de escolherem os temas, papéis, objetos e companheiros com quem brincar ou os jogos de regras e de construção, e assim elaboram de forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimentos e regras sociais. (Brasil, 1998b, p. 29)
O brincar espontâneo é um momento em quese pode conhecer a criança em seu perfil afetivo, social e econômico; pois brincando ela expressa seus sentimentos, curiosidades, interesses e necessidades. 
O ato de brincar proporciona a resolução de conflitos emocionais e cognitivos na infância. 
Segundo Moyles: 
O brincar sociodramático pode favorecer as habilidades de linguagem e de desempenho de papéis, enquanto o brincar construtivo pode incentivar o desenvolvimento cognitivo e a formação de conceitos. Esses aspectos de desenvolvimento cognitivo podem se sobrepor a critérios escolares de realização acadêmica, embora não seja idênticos a eles. (Moyles, 2006)
Para a criança as brincadeiras de faz de conta são fundamentais para a evolução do processo criativo, do imaginário, pois, quando brincam; expressam sentimentos com liberdade, desenvolvem sua criatividade; através de suas expressões corporais e orais.
Em situações lúdicas a criança cria e recria situações que lhe permite significar a si e aos outros em diferentes contextos e realidades. Resultando assim, que o brincar é, por excelência, um recurso que favorece o desenvolvimento e a aprendizagem infantil. Ao desenvolver as ações lúdicas, ela desperta sua imaginação, explora objetos, satisfaz seus desejos, adquiri motivações; ressalta Vygotsky:
”A criança em idade pré-escola envolve-se num mundo ilusório e imaginário onde os desejos não realizáveis podem ser realizados, e esse mundo é o que chamamos de brinquedo.” (Vygotsky p. 106)
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A imaginação e a fantasia auxiliam a criança a lidar com obstáculos, conflitos, fracassos e sucessos, motivando-a a aprender com as outras pessoas, respeitando as opiniões dos colegas e argumentando suas próprias
ideias, ela é capaz de refletir sobre suas atitudes e ao mesmo tempo, analisar o comportamento dos colegas envolvidos na brincadeira. 
“A observação do brincar é, ao mesmo tempo, um processo exigente e gratificante para o profissional, desafiando-o a aprender a partir do que ele observa no comportamento espontâneo da criança”. (Moyles 2006, p. 200) 
O lúdico, a brincadeira e o brinquedo têm o papel estruturado na vida da criança, tendo grande aspecto biológico do desenvolvimento infantil; com a função de exercitar, sistematicamente, as funções psicológicas e motoras da criança. Através do brincar as crianças também aprendem a se expressar, a interagir, a conviver com outras crianças. 
As regras e a imaginação são características definidas da brincadeira. Não existe brinquedo sem organização e sem motivo, por essas razões o professor que atua na Educação Infantil, deve estar preparado para que sua prática pedagógica esteja fundamentada em atingir os objetivos que deseja alcançar quando orienta seus alunos a realizarem uma determinada brincadeira; o planejamento marca a intencionalidade do processo educativo e a formação docente de qualidade é extremamente necessária para o educador desta modalidade de ensino, visto que, trata-se de uma ação além da intenção, transforma-se em um instrumento orientador do trabalho do professor.
Com as brincadeiras elas aprendem a conviver em grupos, dentro e fora da escola; auxiliando no desenvolvimento da autonomia. É através das brincadeiras que as crianças conquistam suas primeiras relações com o mundo exterior. 
O brincar, mesmo quando livre ou espontâneo, requer mediação, e o professor, o educador deve estar comprometido com uma educação de qualidade que visa o bem estar de seus alunos; sendo ele o mediador do processo ensino-aprendizagem.
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As brincadeiras de roda, as cantigas e as expressões corporais são um excelente recurso para estimular as linguagens infantis.
Ao brincar, a criança utiliza objetos; os brinquedos adquirem características, qualidades, formas, recebem nomes, enfim a fantasia se faz presente naquele momento, no mundo interno infantil, e que não em raras vezes imitam atitudes vividas pelos adultos, Imitando familiares quando brincam de “casinha”, imitando professores quando brincam de “escola.”
 Assim a criança pode transformar uma cadeira em um trono; uma vassoura num cavalo; o cãozinho em um dragão, uma boneca em um bebê, pedaços de objetos em alimentos, enfim, a imaginação infantil não tem barreira. 
A diversidade de materiais ofertados em diferentes épocas sempre possibilitou que as brincadeiras das crianças fossem ricas em imaginação. 
Sendo assim, podemos afirmar que os brinquedos, nada mais são do que a imaginação colocada em prática; uma rica exploração sensorial, motora, simbólica e cultural.
Todos os brinquedos, enquanto usado pelas crianças, estão carregados de significados simbólicos, mas não muito simples de serem entendidos pelos adultos que convivem com elas, e os mesmos devem respeitar a linguagem utilizada pelas crianças, linguagem essa, que vem acompanhada de muita imaginação. 
Quanto mais simples forem os objetos ofertados as crianças maiores serão as possibilidades de projeção de fantasia, pois a pureza da criança faz com que ela veja em uma simples pedra um diamante.
Deixando claro que o brincar é uma atividade imprescindível para o desenvolvimento e a aprendizagem da criança. Segundo Vygotski, (1988):
...nos primeiros anos de vida, a brincadeira é a atividade predominante e constitui fonte de desenvolvimento proximal. Ao promover uma situação imaginativa por meio de atividade livre, a 
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criança desenvolve a iniciativa, expressa em desejos e internaliza as regras sociais. (Vygotski, in Kishimoto 1988, p. 43).
Sendo assim, o ato de brincar, a ludicidade desmitifica que a brincadeira é apenas um passatempo, algo desprovido de qualquer possibilidade de aprendizagem para o educando na Educação Infantil, ou seja, nos primeiros anos de vida.
O universo lúdico contempla além do brinquedo e das brincadeiras, o jogo, que tem como objetivo o ato de jogar, a competitividade, a diversão, onde a principal característica é apresentar regras a serem cumpridas pelos participantes de um determinado jogo. 
A regra de um jogo pode ser repensada e modificada para atender a necessidade e motivações infantis. Com tudo, quando a criança participa de determinado jogo, ela também coloca em ação a imaginação, que, com a regra na brincadeira, é oculta e só se faz presente a partir das necessidades e interesses dos participantes que desejam atingir metas.
O jogo, o ato de jogar, atua na zona de desenvolvimento proximal da criança e cabe ao educador ser o mediar no processo de construção do conhecimento da criança. O educador quando usa o lúdico como recurso pedagógico, deve preocupar-se com as atividades escolhidas, com que o jogo pode proporcionar na intervenção do processo de ensino aprendizagem, e não somente com o tipo de jogo. 
Toda atividade dirigida e orientada tem um objetivo, possuindo finalidades pedagógicas, portanto, o jogo, o brinquedo, enfim, a ludicidade como recursos pedagógicos têm objetivos educacionais a atingir. 
O jogo é uma oportunidade para a criança desenvolver sua linguagem e sua socialização, desde pequeno, a criança é capaz de participar ativamente do ato de jogar, desde que, se respeite seus limites, ofertando-lhes jogos adequados para sua faixa etária.
Uma atividade vigorosa, espontânea, prazerosa e altamente gratificante, que permite estabelecer um equilíbrio entre o mundo externo e o mundo 
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interno, envolvendo sentido e significado e favorecendo a adaptação da criança com ela mesma e automaticamente com o grupo em que está inserida.
Com o desenvolvimento da capacidade simbólica do pensamento, o jogo simbólico pode ser considerado a atividade principal da criança, pois, através dele, ela faz acomodações e avanços em seu pensamento, em seu desenvolvimento como um todo.
O jogo é caracterizado pela regra; ele sempre fez parte da sociedade, e neste sentido, suas diferentes formas de expressão mostram também a evolução histórica do ser humano, que ao longo de sua trajetória sempre fez o uso do jogo, tanto a criança como o adulto. 
Dentro do contexto escolar, os educadores devem ter bem claro que nem todo o jogo é um material pedagógico, o profissionaldeve saber separar um jogo pedagógico de outro jogo de caráter apenas lúdico. 
Os jogos e os brinquedos pedagógicos devem serem desenvolvidos com a intenção explícita de colaborarem para uma aprendizagem significativa, estimulando desta forma, a construção de um novo conhecimento e, principalmente atingir de uma forma satisfatória o desenvolvimento de uma ou mais habilidades operatórias, tais habilidades ou capacidade cognitiva deve possibilitar a compreensão e a intervenção do aluno, tanto o lado social como no lado cultural, fazendo assim, com que o mesmo construa conexões.
Os jogos e os brinquedos fazem parte do referencial cultural de cada sociedade. Independente do tipo de vida que se leve, todos adultos, jovens e crianças precisam de brincadeira e de alguma forma de jogo, sonho e fantasias para tentar viver em harmonia em um mundo tão competitivo.
Destacando assim, que o brincar, o jogar é uma realidade cotidiana na vida das crianças, jovens e adultos, e para que as crianças brinquem com satisfação é importante que não seja impedido de exercitar sua imaginação. 
“As crianças criam e recriam constantemente ideias que lhes permitem apresentar e entender a si mesma e suas ideias sobre a realidade” (Moyles 2002, p. 83).
Os jogos e as brincadeiras promovem a ampliação da área física das crianças, pela coordenação motora, elas realizam ações de pular, correr, equilibrar, rolar, engatinhar e escalar. Dependendo do tipo de jogo, desenvolve 
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o conhecimento matemático através do raciocínio, da atenção, da memória, das noções de medidas, peso, e espaço, através de contagem e relações quantitativas.
O jogo pode ser definido como ação livre, percebida como fictícia (fora de uma realidade objetiva, mas com uma verdade pessoal de quem realiza a ação) e situada fora das obrigações comuns do cotidiano dos participantes de um jogo. E quanto à escola, o jogo deve ser utilizado com objetivos definidos. 
Durante o jogo ocorrem estímulos, obstáculos e motivações, momento em que a criança antecipa resultados, simboliza ou faz de conta, analisa as possibilidades, cria hipóteses e com esse processo constrói a sua própria aprendizagem, o seu saber. 
É de suma importância, que o educador tenha em mente que o jogo é uma ferramenta pedagógica e ao mesmo tempo promotora do desenvolvimento cognitivo e social da criança, e com esse pensamento e ele leve para dentro da sala de aula o jogo e as brincadeiras com o propósito de estar colaborando com uma aprendizagem de qualidade para seus alunos. 
Portanto, o jogo, quando bem trabalhado, respeitando uma proposta pedagógica bem definida é um dos recursos que favorecem a construção do conhecimento, ampliando a prática pedagógica do profissional em Educação Infantil e consequentemente ampliam-se também, o processo de ensino aprendizagem da criança, ou seja, do aluno de Educação Infantil, que automaticamente desenvolverá sua linguagem e sua socialização.
O jogo sempre ressalta uma situação problema a ser resolvida pela criança e a solução deve ser construída por ela mesma, sendo que o objetivo 
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principal é desafiar a criança para que consiga efetuar o ato de jogar, desenvolvendo suas habilidades motoras e cognitivas.
Os jogos são distribuídos em quatro fases, sendo elas: o sensório motor, simbólico, regras e a construção.
Sensório motor tem por finalidade o prazer funcional e pode dar como exemplo o bebê que joga objetos no chão para que seu irmão maior pegue e o devolva diversas vezes. 
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Simbólico, a atividade lúdica manifesta-se sob a forma de imaginação e de imitação. 
Nesse sentido os jogos simbólicos ajudam suportar representações adaptativas reais e as trocas simbólicas. 
As regras são jogos de combinações sensórias motoras ou intelectuais que favorecem a socialização, pois a sua prática possibilita a adaptação da criança no mundo social e cultural. 
Construção positiva a reconstrução do real seja um o tem, uma sena visível ou um acontecimento. 
O jogo é um instrumento pedagógico muito significativo. No contexto cultural e biológico é uma atividade livre, alegre, que engloba uma significação. É de grande valor social, oferecendo inúmeras possibilidades educacionais, pois favorece o desenvolvimento corporal, estimula a vida psíquica e a inteligência, contribui para a adaptação ao grupo, preparando a criança para viver em sociedade, participando e questionando os pressupostos das relações sociais tais como estão postos.
(Kishimoto 2008, p. 37):
“Os jogos competitivos e com regras levam a criança a aprender conceitos básicos da vida, a enquadrar-se em certas regras, a respeitar para ser respeitado, a estruturar confiança em si e também nos outros. Fazendo assim com que ela saiba apreciar o convívio em grupo.”
Resultando de que o jogo permite a criança estabelecer um equilíbrio entre o mundo externo e interno; deixando a imaginação tomar contar.
Dentro da instituição escolar, os jogos e brinquedos devem estar disponibilizados em lugares apropriados para tais e que estejam ao alcance das crianças para que elas possam explorá-los sempre que for orientada pela professora a fazer o uso dos mesmos. 
Sempre ressaltando que cabe ao professor articular os processos de desenvolvimento e a aprendizagem na sala de aula, orientar, mediar e ainda, propor desafios aos seus alunos, estimulando sempre à curiosidade, a criatividade e a discussão, bem como o raciocínio das crianças. 
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O professor deve criar atividades que promovam a interação da criança com objetos e com outras crianças para que ocorra o desenvolvimento infantil na integra. 
Tudo isso deve acontecer de forma lúdica, pois além de divertir, as brincadeiras e jogos são excelentes aliadas no processo de aprendizagem. 
 “A maior aprendizagem está na oportunidade oferecida à criança de aplicar algo da atividade lúdica dirigida a alguma outra situação” (Moyles 2002, p. 21). 
Através dos jogos, dos brinquedos e das brincadeiras quando bem trabalhadas na Educação Infantil; desenvolvem-se à criatividade, a capacidade de fazer escolhas e são de suma importância no processo ensino-aprendizagem da criança.
Tornando assim, as aulas mais atraentes para as crianças, são a partir de situações de descontração que o professor poderá desenvolver diversos conteúdos; proporcionando uma maior interação entre as crianças e os assuntos abordados. 
Reconhecer e trabalhar o lúdico na Educação Infantil é extremamente importante na formação do educador, quando esse realmente está comprometido com a formação de seus alunos.
O uso de jogos e brincadeiras como recursos pedagógicos possibilita a significação de conceitos para as crianças, por ser um dos únicos recursos que trabalham com diversos tipos de linguagem no mesmo período.
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2.2 METODOLOGIA
 
O presente trabalho teve por metodologia a pesquisa bibliográfica para buscar respostas aos questionamentos abordados, tendo como as obras publicadas de autores como Abremovich, Rosenau e Costa, entre outros. Também será feita a leitura de artigos sobre a importância do incentivo da leitura e da brincadeira na infância; na expectativa de buscar elementos que possam enriquecer este trabalho. 
Considerando os objetivos atingidos, primeiramente realizei um estudo bibliográfico sobre a Importância das brincadeiras, do lúdico e da literatura na Educação Infantil. 
Onde fiz uma analise das propostas pedagógicas introduzidas ao tema, para que pudesse estabelecer as reais e verdadeiras funções desta prática pedagógica. 
A análise desses dados tornou-se relevante, pois, promoveram a sistematização dos conhecimentos relacionados aos pressupostos teóricos estudados para a realização deste trabalho.
Esse estudo permitiu uma compreensão maior referente às práticas pedagógicas desenvolvidas junto aos alunos que frequentam a Educação Infantil, bem como os aspectos históricos, políticos e sociais. 
 O
 presente estudo tem como referenciais metodológicos: a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental realizada um estudo aprofundado sobre a Importância do brincar e jogarna Educação Infantil.
Tendo por finalidade a contribuição para um repensar do Educador atuante nas classes de Educação Infantil, fazendo o mesmo refletir sobre sua prática pedagógica; especialmente como formador de cidadãos conscientes do seu papel na sociedade. 
Também pretendo, na medida em que analisei profundamente o material utilizado, que o mesmo sirva de subsídios bibliográficos para pesquisas futuras sobre a Importância da brincadeira e do jogo na Educação Infantil. 
 REFERÊNCIAS
ABRAMOVISH, Fanny. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. São Paulo Scipione, 1997.
COSTA, Marta Morais da. Metodologia do ensino da literatura infantil/ Marta Morais da Costa. Curitiba: Ibpex, 2007.
KISHIMOTO, M. T. O jogo e a Educação Infantil. São Paulo. Pioneira. 1998.
MOYLES, J.R. A excelência do brincar. Porto Alegre: Artme, 2006.
MOYLES, J.R. Só brincar? O papel do brincar na Educação Infantil. Porto Alegre, 2002.
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