Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PATOLOGIA GERAL 1 Prof. Rodrigo Guerra de Melo Centro Universitário Estácio Juiz de Fora PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES 2 Prof. Rodrigo Guerra de Melo Centro Universitário Estácio Juiz de Fora 3Prof. Rodrigo Guerra de Melo Centro Universitário Estácio Juiz de Fora PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 4 CONCEITO Alterações do metabolismo celular ou tissular, usualmente reversíveis, ocorrendo perda da habilidade de manter o estado de homeostase normal ou adaptado. Ainda que o ponto de reversibilidade seja indefinido e o grau de reversibilidade varie conforme o tipo e a intensidade do processo IRREVERSIBILIDADE = MORTE CELULAR PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 5 Dependendo da intensidade e extensão da agressão e da natureza do agente agressor, poderemos identificar esta degeneração macro ou microscopicamente Nem toda agressão resulta em alteração morfológica Prof. Rodrigo Guerra de Melo 6 Estresse Celular: Diante da agressão as células respondem da seguinte forma: • Ativação de vias de Sobrevivência › Hipertrofia muscular - atletas • Morte celular › Necrose ou Apoptose PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 7 Estresse Celular: De acordo com a natureza, as agressões celulares podem: • Reduzir a oferta de O2 e nutrientes • Alterar permeabilidade da membrana • Alterar vias metabólicas que produzem energia (Ciclo de Krebs) • Lesar estruturas celulares gerando radicais livres • Agredir diretamente macromoléculas vitais (DNA) INFLUENCIAM O METABOLISMO CELULAR PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 8 ➢ Conceito de Degeneração: • Alterações do metabolismo celular ou tissular, usualmente reversíveis, ocorrendo perda da habilidade de manter o estado de homeostase normal ou adaptado, resultando em acúmulo de substâncias no interior da célula. ➢ Sinônimos: • Degeneração e infiltração (Denominações clássicas) • Injúria celular reversível • Distrofias PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 9 PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES ➢Sistemas celulares mais vulneráveis às agressões: Membrana celular Alterações na permeabilidade de membrana e na pressão osmótica Respiração aeróbica Baixo ATP e pH, ativação de enzimas líticas. Síntese de enzimas e proteínas Hipobiose e diminuição do metabolismo, diminuição do potencial de adaptação. Integridade genética Diminuição da síntese de RNA, enzimas e proteínas. Prof. Rodrigo Guerra de Melo 10 DIFERENCIAL ENTRE DEGENERAÇÃO E INFILTRAÇÃO: ➢ DEGENERAÇÃO: Célula lesada, em hipobiose, não metaboliza os metabólitos que normalmente recebe, com consequente acúmulo dos mesmos patologicamente no citoplasma. ➢ INFILTRAÇÃO: Célula normal, que submetida a um excessivo aporte de metabólitos (que ultrapasse sua capacidade de metabolização), apresenta no seu citoplasma um acúmulo patológico destes metabólitos. PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 11 DIFERENCIAL ENTRE DEGENERAÇÃO E INFILTRAÇÃO: PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES D E G E N E R A Ç Ã O Célula sadia + Agressão = Lesão Alterações bioquímicas Alterações fisiológicas Diminuição da capacidade de metabolização Acúmulo de metabólitos I N F I L T R A Ç Ã O Aporte excessivo metabólitos Acúmulo de metabólitos Lesão Prof. Rodrigo Guerra de Melo 12 CLASSIFICAÇÃO (De acordo com a natureza química) ➢ DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA Degeneração por acumulo de água e eletrólitos ➢ DEGENERAÇÃO HIALINA OU MUCÓIDE Degeneração por acumulo de proteínas ➢ ESTEATOSE e LIPIDOSES Degeneração por acumulo lipídeos (gordura) ➢ INFILTRAÇÃO GLICOGÊNICA Degeneração por acúmulo de carboidratos PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 13 DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA Acúmulo de água e eletróliitos PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 14 DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA ➢ Sinônimos • Tumefação celular • Hidropsia celular • Edema celular • Degeneração vacuolar ➢ Conceito: Acúmulo intracelular de água (hiperhidratação celular), consequência de desequilíbrios no controle do gradiente osmótico em nível de membrana citoplasmática e nos mecanismos de absorção e eliminação de água e eletrólitos intracelulares PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 15 DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA ➢Características macroscópicas: Aumento de volume e peso da víscera (tumefação, cápsula tensa, consistência pastosa, superfície de corte proeminente), com palidez (compressão vascular pelas células tumefeitas) e/ou coloração acinzentada clara (lembrando o aspecto de "cozido"). PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 16 DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA ➢Características microscópicas: • Citoplasma opaco, granuloso, turvo, refringente ("efeito tyndal"), com transparência diminuída mascarando o núcleo • Aumento do volume celular, com alteração da proporção citoplasma/núcleo e presença de vacúolos citoplasmáticos que aumentam de volume, frequência e intensidade de acordo com o estágio da lesão. • De acordo com a distensão que determina pode ocasionar ruptura celular PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES http://www.icb.ufmg.br/pat/imagem/micro/rentubhidr.jpg Prof. Rodrigo Guerra de Melo 17 DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA ➢Características na microscopia eletrônica: • Formação de bolhas na membrana citoplasmática • Dilatação do retículo endoplasmático • Contração da matriz mitocondrial • Condensação da cromatina PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 18 DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA ➢Efeito Tyndall PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 19 DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA - HEPATÓCITOS PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 20 SEM DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 21 DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA ➢ Causas: • Hipóxia (redução do O2), infecções bacterianas e virais (hipertermia), intoxicações endógenas e exógenas, etc... ➢ Mecanismo: • Diminuição de O2 • Diminuição da respiração mitocondrial • Diminuição produção de ATP • Alteração do transito de eletrólitos através da membrana, com a diminuição da atividade da Bomba de Na/K, com aumento da concentração de Na+ e H2O e diminuição do K+ (tumefação celular); • Hipertermia – aumento do consumo de ATP • Toxinas com atividade de fosfolipases e agressões geradoras de radicais livres – lesão da membrana PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 22 DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA ➢Fenômenos comuns • Retenção de sódio • Redução de potássio • Entrada de água no citoplasma e expansão da célula • Aumento da pressão osmótica intracelular Aspecto vacuolar característico da lesão PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 23 DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA ➢É um processo reversível • Eliminadas as causas, a célula volta à normalidade • Quase sempre não traz consequências funcionais muito sérias PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 24 DEGENERAÇÃO HIALINA Acúmulo de proteínas PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 25 DEGENERAÇÃO HIALINA ➢ Sinônimos • Hialinose intracelular • Transformação hialina intracelular ➢ Conceito: Acúmulo intracelular de material de natureza protéica, conferindo às células e tecidos afetados um aspecto hialino [grego "hyalos" = vítreo, claro, homogêneo, translúcido, amorfo, denso, eosinofílico e refringente] PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 26 DEGENERAÇÃO HIALINATIPOS: A. DEGENERAÇÃO HIALINA DE FIBRAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS E CARDÍACAS • Ocorre pela ação de endotoxinas bacterianas (lipopolissacarídeos) • Desintegração de microfilamentos Perda de estriação (desagregação dos miofilamentos à microscopia eletrônica) e homogeneização vítrea eosinofílica das fibras. PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 27 DEGENERAÇÃO HIALINA TIPOS: A. DEGENERAÇÃO HIALINA DE FIBRAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS E CARDÍACAS • Etiologia: Injúria tóxico-infecciosa subletal (Leptospirose, Tripanossomíase); traumatismos (injeção intramuscular, pancadas, etc.) . PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 28 DEGENERAÇÃO HIALINA A. DEGENERAÇÃO HIALINA DE FIBRAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS E CARDÍACAS PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 29 DEGENERAÇÃO HIALINA TIPOS: B. Corpúsculo hialino de MALLORY em hepatócitos Filamentos ou massa eosinofílica perinuclear (complexo insolúvel de fosfolípides e lipoproteínas originando filamentos desordenados devido à alterações no citoesqueleto, em nível de microtúbulos e microfilamentos). É visto no alcoolismo crônico, na hepatite viral tipo A ou B. PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 30 DEGENERAÇÃO HIALINA B. Corpúsculo hialino de MALLORY em hepatócitos PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 31 DEGENERAÇÃO HIALINA TIPOS: C. CORPÚSCULOS DE INCLUSÃO INTRACITOPLASMÁTICOS: -Infecções virais: Acúmulo de nucleoproteínas virais e/ou de produtos da reação à infecção viral no citoplasma Exemplos: NEGRI (Raiva), GUARNIERI (Varíola), COUNCILMAN-ROCHA LIMA (Febre amarela) PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 32 DEGENERAÇÃO HIALINA C. CORPÚSCULOS DE INCLUSÃO INTRACITOPLASMÁTICOS: PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 33 DEGENERAÇÃO HIALINA TIPOS: D. Corpúsculos de RUSSEL em Plasmócitos • Agregação de imunoglobulinas (tipo "colar de pérolas"), distendendo as cisternas do RER. É esférico, vítreo, homogêneo, acidófilo e birrefringente, e é visto com frequência na Salmonelose aguda, na osteomielite crônica, etc. PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 34 DEGENERAÇÃO HIALINA D. Corpúsculos de RUSSEL em Plasmócitos PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 35 ESTEATOSES E LIPIDOSES Acúmulo de gordura PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 36 ESTEATOSE ➢ Sinônimos • Metamorfose gordurosa, • Degeneração e infiltração gordurosa • Adipose degenerativa • Lipose celular. ➢ Conceito: Acúmulo de gorduras neutras no citoplasma de células que normalmente não as armazenam. A lesão é comum no fígado, no epitélio tubular renal e no miocárdio, podendo ser observada em músculos esqueléticos e no pâncreas PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 37 ESTEATOSE ➢ ETIOLOGIA A lesão aparece toda vez que um agente interfere no metabolismo de ácidos graxos da célula, aumentando sua síntese, seu transporte ou excreção. Agentes tóxicos, hipóxia, alterações na dieta e distúrbios metabólicos de origem genética. PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 38 ESTEATOSE PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 39 ESTEATOSE ➢ EM CONDIÇÕES NORMAIS • Hepatócitos retiram da circulação ácidos graxos e triglicerídeos • Utilização dos ácidos graxos para produção de colesterol e seus ésteres • Geração de energia por meio da beta-oxidação da acetilCoA e dos corpos cetônicos PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 40 ESTEATOSE ➢ EM CONDIÇÕES ANORMAIS • Aumento da síntese de lipídeos por maior aporte de ácidos graxos de correntes de lipólise ou de ingestão excessiva. • Produção de ácidos graxos a partir do excesso de acetilCoA que não encontra condições de rápida oxidação pelo ciclo de Krebs • Redução na utilização de triglicerídeos ou ácidos graxos para a síntese de lipídeos mais complexos • Menor produção de lipoproteínas • Distúrbio no deslocamento e na fusão de vesículas contendo lipoproteínas com a membrana plasmática PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 41 ESTEATOSE ➢ ALTERAÇÕES MACROSCÓPICAS NO FÍGADO • Aumento do volume do órgão • Aumento do peso e coloração amarelada, podendo até em casos mais graves, mostrar-se como um órgão amarelo brilhante, mole e gorduroso. PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 42 ESTEATOSE ➢ ALTERAÇÕES MICROSCÓPICAS NO FÍGADO • Surgem pequenos vacúolos de gordura no citoplasma ao redor do núcleo e, à medida que o processo progride, o vacúolo cresce, criando espaços claros que deslocam o núcleo para a periferia da célula. • Ocasionalmente, células contíguas se rompem, formando cistos gordurosos. PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 43 ESTEATOSE ➢ ALTERAÇÕES MICROSCÓPICAS NO FÍGADO PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 44 LIPIDOSE ➢ Acúmulos intracelulares de outros lipídeos que não triglicerídeos Colesterol, Lipídeos complexos como esfingolipídeos e gangliosídeos PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 45 LIPIDOSE ➢ Depósitos de colesterol podem formar-se em artérias (aterosclerose) e na pele (xantomas) PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 46 LIPIDOSE ➢Arteriosclerose Aterosclerose PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES É um termo genérico para o espessamento e perda da elasticidade das paredes arteriais É um termo genérico para o espessamento e perda da elasticidade das paredes arteriais Doença caracterizada pelo acúmulo de colesterol na íntima de artérias (placas ateromatosas) Prof. Rodrigo Guerra de Melo 47 LIPIDOSE ➢ Acúmulos intracelulares de outros lipídeos que não triglicerídeos Colesterol, Lipídeos complexos como esfingolipídeos e gangliosídeos PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 48 INFILTRAÇÃO GLICOGÊNICA Acúmulo de carboidratos PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 49 INFILTRAÇÃO GLICOGÊNICA ➢ Sinônimos • Glicogenoses ➢ Conceito: • Acúmulo anormal intracelular de glicogênio, reversível, consequência de desequilíbrios na síntese ou catabolismo do mesmo. • São doenças genéticas caracterizadas por acúmulo de glicogênio em células do fígado, rins, músculos esqueléticos, coração, cartilagens, útero PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 50 INFILTRAÇÃO GLICOGÊNICA ➢ Causa • Deficiência de enzimas que atuam no processo de degradação do glicogênio • Síndromes de origem genética (geralmente gene autossômico recessivo ou gene ligado ao cromossoma X determinando deficiências de enzimas que condicionarão defeitos na síntese e/ou na degradação do glicogênio. Ex: Doença de VON GIERKE • Hiperglicemias: Alimentares, por lesão no SNC por narcóticos, por adrenalina, por hiperadrenocorticismo ou por diabetes melittus. ➢Características macroscópicas: • Pouco significativas. Sem lesão aparente macroscopicamente ou um discreto aumento de volume e palidez. PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 51 INFILTRAÇÃO GLICOGÊNICA ➢Características microscópicas: • NOS RINS: • "Nefrose glicogênica" (ou de ARMANNI-EPSTEIN): • Em HE: vacúolos citoplasmáticos semelhantes aos das Degenerações hidrópica ou vacuolar e/ou da esteatose; • Em colorações especiais: Grânulos intracitoplasmáticos, principalmentenas células epiteliais da porção distal dos túbulos contornados proximais e, às vezes, na porção ascendente da Alça de Henle. • NO FÍGADO: • Infiltração intracitoplasmática e intranuclear ("núcleos perfurados da diabetes”). PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES http://www.icb.ufmg.br/pat/imagem/micro/glicogpas.jpg http://www.icb.ufmg.br/pat/imagem/micro/glicogpas.jpg Prof. Rodrigo Guerra de Melo 52 INFILTRAÇÃO GLICOGÊNICA GLICOGENOSE HEPÁTICA NORMAL PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES Prof. Rodrigo Guerra de Melo 53 PRÓXIMA AULA MORTE GERAL, APOPTOSE, NECROSE E GANGRENA
Compartilhar