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BIOQUíMICA COMPLETO

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Principais Constituintes dos Seres Vivos
Componentes
inorgânicos
Componentes
orgânicos
Água
Sais Minerais
Aminoácidos
Proteínas
Ácidos Nucléicos
Carboidratos
Lipídios
Vitaminas
ÁGUA, SAIS MINERAIS E VITAMINAS
Prof. Neyvan Rodrigues
BIOQUÍMICA CELULAR 
*
INTRODUÇÃO
	Apesar de serem conhecidos cerca de cem elementos químicos na natureza, a matéria viva se constitui principalmente de carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) e nitrogênio (N). 
	Outros elementos biologicamente importantes: 
	sódio (Na), potássio (K), cálcio (Ca), fósforo (P), enxofre (S), cloro (Cl), entre outros. 
	A combinação desses elementos origina as moléculas que compõem as células e são responsáveis pelo seu funcionamento.
*
INTRODUÇÃO
	A vida depende de reações químicas que ocorrem dentro das células  reações bioquímicas do metabolismo.
	Constituição da matéria viva:
	água,
	sais minerais,
	vitaminas,
	proteínas,
	carboidratos,
	lipídios,
	ácidos nucléicos.
*
A análise da matéria que constitui os seres vivos revela abundância de água. Os demais constituintes moleculares estão representados pelos sais minerais e pelas substâncias orgânicas como proteínas, lipídeos, carboidratos, ácidos nucléicos e vitaminas. 
INTRODUÇÃO
	Níveis de organização de uma célula:
Célula vegetal
*
ÁGUA
	Substância mais abundante na matéria viva.
	Teor varia:
	entre espécies diferentes:
	medusas (águas-vivas)  98%
	minhocas  80%
	humano adulto  ~65%
	dentro da mesma espécie:
	idade  mais jovem, mais água no corpo:
	feto humano  >90%
	adulto  ~65%
	idoso  ~50%
	entre os sexos  mais músculos, mais água no corpo.
	entre os diversos tecidos de um mesmo indivíduo:
	em função da atividade metabólica  maior metabolismo, maior teor de água.
	Teor de água em alguns órgãos humanos adultos
	Cérebro	~90%
	Músculos	~83%
	Pulmões	~70%
	Rins	~61%
	Ossos	~25%
	Dentina	~12%
*
ÁGUA
	Importância biológica  relacionada com as propriedades químicas e físicas da molécula.
*
Quantidade de água nos seres vivos
	Metabolismo: Quanto maior a atividade química (metabolismo) de um órgão, maior o teor hídrico.
	 Idade: A taxa de água em geral decresce com a idade. 
	 Espécie: na espécie humana há 64% de água e nas medusas (água-viva) 98%. Esporos e sementes vegetais são as estruturas com menor proporção de água (15%). 
ÁGUA - MOLÉCULA
	Estrutura molecular simples:
	formada por dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio  H2O.
*
ÁGUA - MOLÉCULA
	Cada átomo de hidrogênio liga-se covalentemente ao átomo de oxigênio  compartilhamento de pares de elétrons: 
	molécula adquire forma em V: 
	ângulo de 105°.
*
ÁGUA - MOLÉCULA
	Molécula polar  apresenta zonas positivas e negativas devido a uma distribuição desigual da densidade de elétrons:
	átomo de oxigênio:
	mais "eletronegativo"  maior afinidade por elétrons: 
	elétrons ficam mais próximos do átomo de oxigênio:
	molécula apresenta carga parcial positiva (+) junto aos átomos de hidrogênio.
	possui dois pares de elétrons não compartilhados na última camada:
	molécula apresenta carga parcial negativa () no ápice do V, junto ao átomo de oxigênio. 
A atração dos elétrons partilhados pelo oxigênio cria cargas parciais negativas e positivas locais.
*
Moléculas que apresentam zonas positivas e negativas devido a uma distribuição desigual da densidade de elétrons são denominadas moléculas polares. Moléculas que não apresentam essa polaridade são denominadas moléculas apolares. Os lipídeos (óleos, gorduras, ceras) são exemplos de substâncias formadas por moléculas apolares. A insolubilidade de moléculas apolares, como os lipídios e certas proteínas que têm porções não-polares em suas moléculas, foi e continua sendo particularmente importante na formação das membranas celulares. Essas, delimitam e individualizam as células, separando-as do meio ao seu redor e possibilitando a ocorrência de reações químicas no seu interior. 
ÁGUA – PONTES DE HIDROGÊNIO
	Devido à disposição dos átomos e à polaridade, cada molécula de água tende a atrair outras quatro  atração eletrostática:
	entre as cargas parciais positivas dos átomos de hidrogênio de uma molécula e a carga parcial negativa do átomo de oxigênio de outra molécula;
	resulta na formação de ligações denominadas pontes de hidrogênio:
	estáveis em condições normais de temperatura e pressão  mantêm a água fluida.
*
ÁGUA – PROPRIEDADES
1- Coesão  decorrente da atração das moléculas de água entre si pelas pontes de hidrogênio:
	alta tensão superficial: 
	resulta da formação de uma película de moléculas de água fortemente aderidas entre si na zona de contato com o ar.
	para que algum objeto afunde na água, primeiro ele precisa romper a superfície  alta coesão (tensão) entre as moléculas torna a superfície da água mais resistente. 
	a película de tensão superficial sustenta o peso de insetos e permite que gotas de água se mantenham sobre a superfície das folhas.
*
ÁGUA – PROPRIEDADES
2- Adesão  em função da polaridade, as moléculas de água tendem a se unir também a outras moléculas polares:
	é por isso que a água molha. 
	A água não adere a moléculas apolares, como óleos, gorduras e ceras:
	não molha superfícies enceradas, oleosas ou engorduradas: forma gotículas sobre elas.
*
ÁGUA – COESÃO X ADESÃO
	Coesão: atração das moléculas de água entre si.
	Adesão: atração entre moléculas de água e moléculas de outras substâncias polares.
*
ÁGUA – PROPRIEDADES
3- Capilaridade  subida de um líquido em um tubo fino, de extremidade aberta: 
	é o resultado da adesão entre a água e o vidro, combinada com a coesão das moléculas de água entre si:
	como essas forças são maiores que a força da gravidade que atua sobre a superfície da água dentro dos capilares, o líquido sobe. 
*
Graças à capilaridade, as plantas conseguem transportar água e sais minerais que retiram do solo até as folhas. Os finos vasos que transportam essa seiva são verdadeiros tubos capilares.
ÁGUA – PROPRIEDADES
4- Alto poder de dissolução  quando moléculas polares ou substâncias iônicas são misturadas à água, ela tende a envolver estas moléculas, separando-as e impedindo que elas voltem a se unir  solvente universal: 
	substâncias que se dissolvem na água  hidrofílicas. 
	substâncias que não se dissolvem na água  hidrofóbicas: 
	substâncias hidrofóbicas são sempre apolares, por isso não se dissolvem na água. 
*
A propriedade solvente da água é importantíssima, pois todos os reagentes químicos contidos nas células estão dissolvidos em água e todas as reações químicas celulares ocorrem em meio aquoso. Além disso, no caso de animais e vegetais, as substâncias dissolvidas em água podem ser transportadas para outras partes do corpo e distribuídas entre as células.
ÁGUA – PROPRIEDADES
5- Alto calor específico  é necessário muito calor para elevar em 1°C a temperatura de 1g de água:
	conseqüência das pontes de hidrogênio  mantêm moléculas de água unidas e são responsáveis por sua grande coesão: 
	para romper um número suficiente de pontes de hidrogênio que permita a movimentação maior e mais livre das moléculas de água, há necessidade de grande quantidade de calor. 
*
Calor específico de uma substância é a quantidade de calor necessária para elevar em 1°C a temperatura de um grama dessa substância. Quanto maior for a quantidade de calor necessária, maior será o calor específico dessa substância. Dentre os líquidos, o calor específico da água só é menor do que o da amônia. Em função dessa propriedade, a temperatura dentro das células se mantém estável e sem variações bruscas que afetariam o metabolismo celular, uma vez que as reações metabólicas ocorrem em um intervalo pequeno de temperatura.
ÁGUA – PROPRIEDADES
6- Alto calor de vaporização  há necessidade de uma grande quantidade de calor para que cada molécula se desprenda das demais e passe do estado líquido para o de vapor. 
	conseqüência das pontes de hidrogênio  mantêm as moléculas de água unidas e são responsáveis por sua grande coesão:para evaporar, ela absorve calor das superfícies com as quais está em contato, fazendo com que elas se resfriem  alto calor latente de vaporização.
Por causa do alto calor latente de vaporização da água, a evaporação do suor resfria nossas superfícies corporais.
*
Para que ocorra a vaporização (passagem do estado líquido para o de vapor) há necessidade de certa quantidade de calor. Essa quantidade de calor é conhecida como calor de vaporização. Já o calor latente de vaporização é definido como a quantidade de calor absorvida durante a vaporização de uma substância em seu ponto de ebulição. 
Nos mamíferos, a evaporação (vaporização) da água do suor é um dos principais mecanismos de redução da temperatura corporal, evitando o superaquecimento do corpo.
ÁGUA – PROPRIEDADES
7- Solidificação abaixo de 0°C  para que a água passe do estado líquido para o estado sólido há necessidade de grande liberação de calor: 
	evita o congelamento das células e a formação de cristais de gelo que poderiam romper as estruturas celulares.
Pontes de hidrogênio no gelo.
*
Essa característica é muito importante para a vida na Terra, pois se a água congelasse em temperaturas mais elevadas, a água presente nas células congelaria facilmente e os cristais de gelo formados perfurariam as estruturas celulares, provocando a morte.
www.bioloja.com
ÁGUA – PROPRIEDADES E IMPORTÂNCIA BIOLÓGICA
	Estrutura	Propriedades 	Importância 
	Polaridade	Adesão	Molha superfícies polares
	Capilaridade	Transporte de seiva nos vegetais
	Alto poder de 
dissolução
	Favorece a ocorrência das reações químicas do metabolismo 
	Aumento da eficiência das reações metabólicas
	Transporte de substâncias
	Pontes de
 hidrogênio	Alta coesão	Alta tensão superficial
	Alto calor 
específico	Equilíbrio térmico da célula
	Impede variações bruscas de temperatura que afetariam o metabolismo celular
	Alto calor de 
vaporização	Evaporação da água do suor retira calor do corpo, impedindo o superaquecimento
	Solidificação a temperaturas abaixo de 0°C	Evita que a célula congele e que cristais de gelo perfurem as estruturas celulares
*
ÁGUA – GANHO DIÁRIO PELO CORPO
	Principalmente através de duas fontes:
	ingestão de líquidos e de alimentos  ~2.100 mL/dia.
	síntese pelo corpo como um resultado da oxidação de carboidratos  ~2.300 mL/dia.
	Entrada de água no corpo  altamente variável entre as diferentes pessoas, e em uma mesma pessoa, em diferentes ocasiões, dependendo de:
	clima, 
	hábito,
	nível de atividade física. 
*
ÁGUA – PERDA DIÁRIA PELO CORPO
	Perda de água não percebida  não pode ser precisamente regulada nem percebida conscientemente  ~ 700 mL/dia:
	perda de água constante por evaporação no trato respiratório  ~350 mL/dia:
	perda de água pelos pulmões durante a respiração;
	aumenta com a diminuição de temperatura  sensação de ressecamento nas vias respiratórias durante o frio. 
	difusão através da pele  entre 300 a 400 mL/dia:
	ocorre independentemente da sudorese e está presente mesmo em pessoas que nascem sem as glândulas sudoríparas;
	pode aumentar em até 10 vezes em casos de queimadura extensa (perda da camada córnea da pele)  3 a 5 L/dia:
	vítimas de queimadura devem receber uma grande quantidade de líquidos, preferencialmente por via intravenosa, para equilibrar a perda de líquido. 
*
ÁGUA – PERDA DIÁRIA PELO CORPO
	Perda de água no suor  altamente variável, dependendo de:
	atividade física,
	temperatura ambiente.
	A quantidade de suor normalmente é de 100 mL/dia, mas em climas muito quentes ou durante exercícios pesados, aumenta para 1 a 2L/hora. 
	Perda de água nas fezes  100 mL/dia:
	pode aumentar para vários litros por dia em pessoas com diarréia grave  pode ameaçar a vida caso não seja tratada em poucos dias. 
	Perda de água através dos rins  variável:
	0,5 L/dia em uma pessoa desidratada;
	20 L/dia em uma pessoa que bebe grande quantidade de água.
*
ÁGUA – GANHO E PERDA DIÁRIOS PELO CORPO
	Quantidade diária de ganho e perda de água (mL/dia).
	Normal	Exercício pesado/prolongado
	Ganho
	Ingestão de líquidos	2100	?
	Do metabolismo	200	200
	Total ganho	2300	?
	Perda
	Não percebida - pele	350	350
	Não percebida - pulmões	350	650
	Suor	100	5.000
	Fezes	100	100
	Urina	1.400	500
	Total perdido	2.300	6.600
*
ÁGUA – DESIDRATAÇÃO
	A perda de mais de 10% da água corporal pode acarretar a morte:
	em casos de diarréia grave procure imediatamente ajuda médica. 
	Podemos ficar sem comer por alguns dias sem comprometer a saúde, mas sem água o estado de saúde agrava-se bastante após cerca de 36 horas:
	recomenda-se a ingestão de pelo menos 2 litros de água por dia. 
Criança desidratada
*
ÁGUA – INGESTÃO DE LÍQUIDOS DURANTE AS REFEIÇÕES
	Se ingeridos em excesso podem causar desconforto e atrapalhar a digestão: 
	excesso de água dilui os sucos digestivos  dificulta o processamento dos alimentos.
	Dica:
	procure consumir alimentos ricos em água, como verduras, legumes e frutas, que evitam a necessidade de ingerir líquidos durante as refeições. 
*
SAIS MINERAIS
	Fundamentais para o bom funcionamento do organismo. 
	Classificação:
	micronutrientes minerais ou oligoelementos  necessários em pequenas quantidades diárias – inferiores a 20 mg.
	Ex.: ferro, selênio, zinco, cobre, iodo, flúor, cromo, cobalto, manganês, molibdênio, vanádio e lítio.
	macronutrientes minerais  necessários em quantidades diárias relativamente altas – ultrapassam os 100 mg.
	Ex.: cálcio, fósforo, potássio, sódio, cloro, enxofre e magnésio.
*
SAIS MINERAIS
	Fome oculta  carência de nutrientes minerais e de vitaminas no organismo: 
	decorre de dietas com pouca variedade, pobres em alimentos de origem vegetal e exageradas em carboidratos (doces, pães, biscoitos, massas) e lipídios (óleos e gorduras):
	ocorre tanto em pessoas normais quanto em pessoas obesas;
	está presente em todas as classes sociais.
	provoca desânimo, dificuldade de raciocínio, fadiga muscular e queda de cabelo:
	pode contribuir para o desenvolvimento de doenças como câncer, osteoporose, diabetes e problemas cardiovasculares. 
*
A fome oculta pode ocorrer tanto em pessoas com o peso adequado e em pessoas obesas; e está presente tanto em pessoas de classe social alta como de classe social baixa. Estar acima do peso não significa necessariamente estar bem nutrido. Uma pessoa obesa também pode ter deficiência de nutrientes se não tiver boa nutrição, já que os alimentos que ela consome podem não fornecer os nutrientes necessários. A falta de nutrientes impossibilita o organismo de trabalhar como deveria, realizando suas reações químicas e funções metabólicas de maneira adequada. Para evitar que isso ocorra devemos parar com a alimentação rica em gordura saturada, açúcar e aumentar a ingestão de alimentos frescos, incluindo frutas, verduras e legumes geralmente os mais excluídos e mais ricos em vitaminas e minerais. 
SAIS MINERAIS
	Quem tem uma dieta equilibrada não precisa se preocupar com a carência de sais minerais e nem necessita fazer suplementação:
	a suplementação sem aconselhamento e acompanhamento médicos pode provocar excesso de determinados nutrientes – especialmente de micronutrientes – e prejudicar o organismo.
*
SAIS MINERAIS
	Podem ser encontrados nas formas:
	insolúvel  fazem parte de estruturas esqueléticas do corpo dos seres vivos e de ovos de animais adaptados ao ambiente terrestre (casca).
	Ex.: fosfato de cálcio  abundante nos ossos e nos dentes.
	solúvel em água  dissociados em seus íons constituintes:
	É sob a forma de íons que exercem importante papel no metabolismo celular. 
Célula animal
Célula vegetal
*
SAIS MINERAIS
	Composição média de alguns sais minerais em um homem de 70 Kg:
	Média da quantidade diária exigida de alguns sais minerais para um adulto:
	Sal Mineral	Quantidade 
	Cálcio	1,2 g
	Fósforo (fosfato)	1,2 g
	Potássio	1,0 g
	Sódio	3,0 g
	Cloro (íon cloreto)	3,5 g
	Magnésio	O,4 g
	Ferro	18 mg
	Iodo	150,0 g
	Zinco 	15 mgSal Mineral	Quantidade 
(gramas)
	Cálcio	1.160
	Fósforo (fosfato)	670
	Potássio	150
	Sódio	63
	Cloro (cloreto)	85
	Enxofre	112
	Magnésio	21
	Ferro	3
	Iodo	0,014
SAIS MINERAIS 
CÁLCIO
	Íon	Funções	Fontes	Deficiência
	Cálcio	1- participa da formação e manutenção da estrutura dos ossos e dentes;
2- essencial para a coagulação do sangue;
3- necessário para o funcionamento normal de nervos e músculos, incluindo o músculo cardíaco;
4- previne a osteoporose e ajuda a reduzir a pressão arterial. 	Leite e derivados, casca de ovo, ostra, sardinha, soja, vegetais verde-escuros. 	Cãibras, tetania (contrações involuntárias dos músculos), nervosismo, palpitações e unhas quebradiças. 
*
SAIS MINERAIS – ALIMENTOS RICOS EM CÁLCIO
	Alimento (100 gramas) 	mg	Medida caseira
	Casca de ovo 	40000	1 colher de chá
	Farinha de peixe 	4600	1 colher de sopa
	Tomilho 	2000	1 colher de sopa 
	Semente de papoula 	1333	1 colher de sopa
	Semente de cominho 	833	1 colher de sopa 
	Queijo prato	833 	1 fatia média 
	Queijo Minas	666 	1 fatia média 
	Alga ágar-ágar 	600 	2 colheres de sopa 
	Folha de mandioca	458	3 colheres de sopa 
	Farinha de soja 	200	1 xícara 
	Iogurte desnatado	176 	1 copo 
	Castanha do Pará 	166	1 porção
	Leite integral 	116	1 copo 
	Tofu 	100 	1 fatia média 
*
SAIS MINERAIS – CÁLCIO X OSTEOPOROSE
	Osteoporose  doença resultante da perda gradual da massa óssea:
	leva ao enfraquecimento dos ossos, tornando-os vulneráveis a fraturas;
	mais comum em mulheres do que em homens:
	mulheres  reabsorção óssea é maior durante os cinco anos seguintes à menopausa.
	homens  massa óssea é maior e reabsorção ocorre numa taxa muito menor do que nas mulheres.
*
Para a mulher a perda óssea é muito maior durante os cinco anos seguintes à menopausa. Isso porque durante a menopausa ocorre queda de estrógeno – um dos hormônios sexuais femininos – que tem ação protetora contra a reabsorção óssea e ajuda a fixar o cálcio nos ossos. 
Hormônios são moléculas orgânicas especiais de natureza lipídica ou protéica que regulam as funções corporais. São produzidos por determinadas glândulas chamadas endócrinas e distribuídos pelo sangue, indo atuar em células ou órgãos denominados alvos, aumentando, diminuindo ou modificando suas funções. 
SAIS MINERAIS – CÁLCIO X OSTEOPOROSE
	Cálcio  constantemente depositado nos ossos e reabsorvido, de acordo com as necessidades do organismo:
	infância, adolescência e fase adulta jovem (até 30-35 anos)  adição ocorre mais rapidamente do que é a reabsorção:
	aumento da massa óssea.
	após 30-35 anos  reabsorção começa lentamente a superar a adição:
	redução da massa óssea:
	acima dos 70 anos  osteoporose senil:
	acomete tanto homens quanto mulheres.
*
Quantidades excessivas de íons cálcio no líquido extracelular podem provocar uma parada cardíaca e agir como depressor mental.
SAIS MINERAIS – CÁLCIO X OSTEOPOROSE
	Prevenção da osteoporose  iniciar um bom “banco de ossos” desde a infância:
	beber 3 copos de leite integral a partir do desmame, mudar para desnatado a partir da adolescência (ou o equivalente em alimentos ricos em cálcio) e manter firme essa marca, sobretudo após os 35 anos; 
	evitar comer carne e laticínios na mesma refeição:
	o ferro presente nas carnes atrapalha a absorção do cálcio pelo organismo (e vice-versa); 
	tomar sol  a vitamina D é fundamental para a absorção do cálcio;
	fazer atividade física, sobretudo com resistência:
	levantamento de pesinhos. 
*
Nossa pele fabrica uma substância precursora de vitamina D que precisa dos raios ultravioleta do sol para transformar-se em vitamina D. Por isso, é tão importante tomar sol. Mas cuidado: sempre com protetor solar e de preferência até as 10 horas e depois das 16 (ou antes das 11 e após as 17, no horário de verão). 
SAIS MINERAIS 
 FÓSFORO
	Íon	Funções	Fontes	Deficiência
	Fósforo
(fosfato)	1- participa da formação e manutenção da estrutura de ossos e dentes;
2- indispensável para a formação do ATP – molécula que armazena e transfere energia nas células; 
3- desempenha papel importante no metabolismo de gorduras, carboidratos e proteínas;
4- indispensável à multiplicação celular (componente dos ácidos nucléicos – DNA e RNA);
5- mantém a integridade do sistema nervoso central e dos rins;
6- auxilia o corpo na utilização de vitaminas. 	Leite e derivados, carnes (boi, porco, aves e peixes), fígado, ovos, nozes, cereais e leguminosas.	Falta de apetite, emagrecimento, náusea, vômito, tontura, vertigem, ansiedade, irritabilidade, confusão mental, redução de concentração e de memória, convulsão e/ou tremores, fraqueza muscular, cansaço, dificuldade de articular palavras, dores musculares e nos ossos, formigamento. 
*
SAIS MINERAIS – ALIMENTOS RICOS EM FÓSFORO
	Alimento (100 gramas) 	mg	Medida caseira
	Farinha de peixe 	3100	1 colher de sopa
	Levedo de cerveja	1750	1 colher de chá
	Farelo de trigo	1700	2 colheres de sopa
	Semente de girassol	1666	2 colheres de sopa
	Semente de abóbora	1666	2 colheres de sopa
	Germe de trigo	1200	3 colheres de sopa
	Farinha de centeio	623	2 colheres de sopa
	Farinha de soja	494	2 colheres de sopa
	Fígado de boi	460	1 bife
	Fígado de galinha	460	7 unidades
	Linguado	350	1 porção
	Arenque	300	1 porção
	Corvina	290	1 porção
	Castanha do Pará	257	1 porção
	Carne de galinha	230	1 porção
	Anchova	230	1 porção
	Broto de trigo	200	1 xícara
SAIS MINERAIS 
POTÁSSIO
	Íon	Funções	Fontes	Deficiência
	Potássio	1- atua na manutenção do equilíbrio hídrico (principal íon positivo no interior das células);
2- influencia a contração muscular e a atividade dos nervos (transmissão de impulsos nervosos);
3- importante na regulação da pressão sangüínea; 
4- participa da síntese de glicogênio, de proteínas e do metabolismo energético.	Verduras, frutas, leguminosas, carnes e leite.	Sede excessiva, perda de apetite, arritmia, fraqueza muscular, apatia.
Dietas ricas em potássio previnem a hipertensão (pressão arterial alta) e doenças cardiovasculares. 
*
SAIS MINERAIS - ALIMENTOS RICOS EM POTÁSSIO
	Alimento (100 gramas) 	mg	Medida caseira
	Farinha de soja 	2517	2 colheres de sopa 
	Fécula de batata 	1590 	2 colheres de sopa
	Damascos secos 	1366 	1 porção 
	Alga spirulina 	1366 	3 colheres de sopa 
	Alga agar-agar	1133	2 colheres de sopa 
	Pistache com casca 	1100 	1 porção 
	Folha de beterraba cozida 	928 	½ xícara 
	Truta 	630	1 porção 
	Abacate	600	½ unidade
	Acelga cozida 	533 	1 xícara 
	Azedinha crua	520	1 xícara 
	Inhame cozido 	492 	1 unidade média
	Broto de soja	485	1 xícara 
	Banana	450	1 unidade
	Batata	420	1 unidade
	Melão 	306	1 fatia 
	Suco de maracujá 	276 	1 copo 
	Suco de laranja 	200 	1 copo 
*
SAIS MINERAIS 
SÓDIO
	O excesso de sódio é muito mais comum do que a deficiência e é responsável pela elevação da pressão arterial (hipertensão) e retenção de líquidos corporais (edema ou inchaço). 
	Íon	Funções	Fontes	Deficiência
	Sódio	1- atua na manutenção do equilíbrio hídrico (principal íon positivo no líquido extracelular);
2- importante na transmissão dos impulsos nervosos e na contração muscular.
	
Sal comum de cozinha e muitos tipos de alimentos.	Sua deficiência é rara (exceto em casos de desidratação grave), mas pode ocorrer baixa de pressão arterial, cãibras musculares, secura na boca e vômitos. 
*
SAIS MINERAIS – ALIMENTOS RICOS EM SÓDIO
	Alimento (100 gramas) 	mg	Medida caseira
	Sal de cozinha 	3550	1 colher de chá
	Tablete de caldo de carne	1866	1 unidade 
	Molho de soja	5722	2 colheres de sopa
	Azeitona verde	2350	9 unidades 
	Bacon 	2100	4 fatias finas 
	Salame 	1860	8 fatias finas 
	Queijo gorgonzola/roquefort 	1800	1 porção 
	Presunto 	1420	3 fatias médias 
	Picles 	1280	2 colheres de sopa 
	Catchup	1200	1 colher de sopa
	Mostarda (molho)	1181	1 colher de sopa 
	Bacalhau 	1170	1 porção 
	Lingüiça 	1120	1 porção
	Salsicha	1060	2 unidades
	Salmão defumado 	780	1 porção 
	Maionese comercial	666	1 colher de sopaSAIS MINERAIS
CLORO E ENXOFRE
	Íon	Funções	Fontes	Deficiência
	Cloro
(cloreto)	1- importante na manutenção do equilíbrio hídrico (principal íon negativo do líquido extracelular).	Sal comum de cozinha	Raramente ocorre, mas pode provocar convulsões em crianças. 
	Enxofre	1- componente de muitas proteínas (ex.: colágeno);
2- fundamental na constituição das cartilagens;
3- essencial para a atividade metabólica normal.	Carnes, leite, queijos, ovos, cereais, couve, cebola, alho, couve-flor, brócolis	Apatia e fadiga/cansaço, atraso no crescimento.
*
SAIS MINERAIS – ALIMENTOS RICOS EM ENXOFRE
	Alimento (100 gramas) 	mg	Medida caseira
	Couve cozida	8,5	1 xícara 
	Agrião cozido 	5	2 xícaras
	Couve de Bruxelas (brócolis)	3,4 	1 xícara 
	Repolho	1,6	1 xícara
	Couve flor	1,2	1 xícara
	Nabo 	1,2	1 xícara
	Algas kelp 	1 	1 colher de sopa
SAIS MINERAIS MAGNÉSIO
	Íon	Funções	Fontes	Deficiência
	Magnésio	1- ativa diversas enzimas que atuam no metabolismo;
2- necessário para o funcionamento normal de nervos e músculos (inclusive cardíaco);
3- importante para a estrutura dos ossos;
4- essencial para a síntese de ATP;
5- juntamente com o cálcio, atua na permeabilidade das membranas;
6- nas plantas, constitui o átomo central da clorofila, sendo de imensa importância no processo de fotossíntese.	Cereais integrais, amêndoa, castanha de caju, milho, ervilha, soja, vegetais verdes, frutas e alimentos marinhos. 	Dores e espasmos musculares, cãibras, fraqueza, náuseas e vômitos, função cardíaca debilitada.
*
SAIS MINERAIS – ALIMENTOS RICOS EM MAGNÉSIO
	Alimento (100 gramas) 	mg	Medida caseira
	Farelo de arroz	800	2 colheres de sopa 
	Semente de abóbora 	533	2 colheres de sopa
	Farinha de soja 	423	2 colheres de sopa
	Semente de girassol 	366	2 colheres de sopa
	Castanha de caju 	266	2 colheres de sopa 
	Farinha de centeio	246 	1 xícara
	Castanha do Pará	233	1 porção 
	Aveia em flocos 	200	1 colher de sopa 
	Noz 	166 	1 porção 
	Trigo para kibe 	148 	2 colheres de sopa 
	Farinha de trigo integral	141	2 colheres de sopa
	Cavala 	100	1 porção
SAIS MINERAIS
FERRO
	OBS.: o ferro existente nos alimentos de origem vegetal é mais facilmente assimilado na presença de vitamina C. 
	Íon	Funções	Fontes	Deficiência
	Ferro	1- componente da hemoglobina e da mioglobina (proteínas que transportam oxigênio no sangue e nos músculos, respectivamente)  essencial para o transporte de oxigênio no organismo;
2- essencial para os processos de produção de energia na célula (fazem parte dos citocromos, moléculas carreadoras de elétrons nas mitocôndrias).	Carnes (boi, frango e peixe), fígado, gema-de-ovo, vegetais verde-escuros, leguminosas	Anemia, dor de cabeça, tontura, cansaço/fadiga, palpitações, intolerância ao frio
*
Quantidades excessivas de zinco ou ingestão conjunta com cálcio interferem na absorção de ferro.
SAIS MINERAIS
	Íon	Funções	Fontes	Deficiência
	Zinco	1- componente de várias enzimas (atua nos processos de digestão,  síntese de proteínas e de ácidos nucléicos). 
2- essencial para o correto funcionamento dos sistemas imunológico e reprodutor;
3- mantém os níveis sangüíneos de vitamina A; 
4- auxilia na cicatrização de ferimentos;
5- faz parte das moléculas de muitas enzimas antioxidantes. 	Carne, fígado, ovos, peixe, mariscos, leguminosas, frutos secos.	Atraso no crescimento e na maturação sexual, dificuldade na cicatrização de feridas, diminuição do apetite e redução do paladar, predisposição a doenças infecciosas.
*
O zinco constitui uma parte integral de diversas enzimas, entre elas a anidrase carbônica, presente em concentrações especialmente elevadas nas hemácias. Esta enzima é responsável pela rápida combinação do CO2 com a água nas hemácias do sangue capilar periférico e de sua rápida liberação os alvéolos pulmonares. Também está presente na mucosa intestinal, nos túbulos renais e nas células epiteliais de diversas glândulas do corpo. Conseqüentemente, o zinco é essencial para a realização de diversas reações relacionadas ao metabolismo do CO2.
SAIS MINERAIS – ALIMENTOS RICOS EM ZINCO
	Alimento (100 gramas) 	mg	Medida caseira
	Ostra 	50	1 porção 
	Fígado de vitela 	10	1 bife pequeno 
	Germe de trigo	10	3 colheres de sopa 
	Semente de abóbora	9	1 porção 
	Semente de girassol 	7 	2 colheres de sopa 
	Noz pecan	7	1 porção 
	Carne de boi	7 	1 bife médio
	Lombo de boi 	7	1 fatia grossa
	Farinha de centeio	5,3 	2 colheres de sopa 
	Castanha do Pará 	5 	1 porção 
	T - bone 	5	1 porção 
	Fígado de boi 	5	1 bife pequeno 
	Carangueijo	4	1 porção 
	Fígado de galinha 	4 	8 unidades
	Soja fermentada 	3,3	3 colheres 
	Amêndoas / nozes 	3,3 	1 porção 
	Lagosta 	30	1 porção 
	Frango	2	1 filé médio
SAIS MINERAIS
COBRE E IODO
	Íon	Funções	Fontes	Deficiência
	Cobre	1- componente de muitas enzimas; 
2- essencial para a síntese da hemoglobina;	Fígado, mariscos, nozes, leguminosas, 	Anemia e atraso no crescimento
	Iodo	1- componente dos hormônios da glândula tireóide (regulam o metabolismo);	Peixes, frutos do mar e sal iodado	Hipotireoidismo em adultos  crescimento exagerado da glândula tireóide (bócio), apatia, sonolência, obesidade, sensação de frio, pele seca e fria, pressão arterial e freqüência cardíaca baixas. Cretinismo em crianças  retardamento no desenvolvimento físico, mental e sexual 
*
SAIS MINERAIS – ALIMENTOS RICOS EM COBRE
	Alimento (100 gramas) 	mg	Medida caseira
	Fígado de boi 	5 	1 bife pequeno
	Semente de gergelim 	3,5 	2 colheres de sopa 
	Ostra 	3	1 porção 
	Farinha de soja 	2,9	2 colheres de soja
	Castanha de caju 	2,3	1 porção
	Semente de girassol	1,8	2 colheres de sopa 
	Castanha do Pará	1,8 	1 porção 
	Pistache 	1,3	1 porção 
	Semente de abóbora 	1,3	2 colheres de sopa
	Germe de trigo	1,25 	3 colheres de sopa 
	Amêndoa seca 	0,9	1 porção 
SAIS MINERAIS – ALIMENTOS RICOS EM IODO
	Alimento (100 gramas) 	mg	Medida caseira
	Alga kombu 	330 	1 colher de sopa 
	Alga agar-ágar	160 	1 colher de sopa 
	Alga arame 	100 	1 colher de sopa 
	Sal iodado	6,6	1 colher de chá 
	Alga nori 	5 	1 colher de sopa 
	Marisco 	0,3 	1 porção 
	Crustáceos 	0,2 	1 porção 
SAIS MINERAIS
FLÚOR E CROMO
	Íon	Funções	Fontes	Deficiência
	Flúor	1- importante para a manutenção da estrutura dos ossos e dos dentes;
2- protege os dentes contra cáries.	Água fluorada	Predisposição a cáries.
	Cromo	1- atua no metabolismo energético e no metabolismo da glicose;
2- importante para a a manutenção dos níveis de açúcar no sangue e para o controle da taxa de colesterol.	Carnes, cereais integrais, levedo de cerveja, batata, frutas	Emagrecimento, cansaço/fadiga, hipoglicemia
*
O flúor combina-se com o fosfato de cálcio presente nos dentes, formando fluoropatita, muito mais resistente. Com isso os dentes ficam protegidos da ação corrosiva dos ácidos produzidos pela fermentação de açúcares por bactérias da boca, evitando a cárie. É encontrado na água fluorada. A ingestão excessiva favorece o aparecimento de manchas nos dentes.
SAIS MINERAIS – ALIMENTOS RICOS EM CROMO
	Alimento (100 gramas) 	mg	Medida caseira
	Levedo de cerveja 	112	1 colher de chá 
	Carne vermelha 	57	1 bife médio 
	Pão de trigo integral 	42 	1 fatia
	Trigo integral 	38	2 colheres de sopa 
	Pimenta malagueta 	30	1 colher de sopa
	Pão centeio 	30	1 fatia 
	Ostra	26	1 porção
	Batata	24	1 unidade 
	Germe de trigo 	23 	3 colheres de sopa 
	Pimenta verde	19	1 unidade
	Frango 	15	1 peito 
	Maçã 	14	1 unidade 
	Banana 	10	1 unidade 
	Cenoura 	9 	1 unidade 
SAIS MINERAIS
SELÊNIO E COBALTO
	Íon	Funções	Fontes	Deficiência
	Selênio	1- atua como poderoso antioxidante (neutraliza moléculas instáveis que podem danificar as células  os radicais livres);
2- atua na prevenção de anemia e esterilidade (em associação com a vitamina E).	Carnes, fígado, mariscos, cereais e leguminosas	Fraqueza muscular e dores musculares; manchas brancas nas unhas
	Cobalto	1- componente da vitamina B12, é essencial paraa produção dos glóbulos vermelhos do sangue.	Carnes, ovos e laticínios	Anemia perniciosa
*
SAIS MINERAIS – ALIMENTOS RICOS EM SELÊNIO
	Alimento (100 gramas) 	mg	Medida caseira
	Pargo	195 	1 posta 
	Carpa	175 	1 posta 
	Bacalhau	110	1 porção
	Ostra	110	1 porção
	Corvina 	110	1 posta
	Sardinha	80	1 porção
	Atum 	80	1 porção 
	Farinha de trigo integral	79	2 colheres de sopa 
	Castanha do Pará	70 	1 unidade
	Gérmen de trigo 	66	3 colheres de sopa
	Salmão	65	1 porção
	Haddock 	65 	1 porção 
	Fígado de boi	60 	1 bife pequeno 
	Linguado 	50 	1 porção
	Farelo de arroz 	40	2 colheres de sopa
	Bagre	40 	1 porção 
	Anchova	40	1 porção 
	Farinha de centeio 	35	1 xícara
	Ovo 	20 	1 unidade
	Arroz integral	12,5	½ xícara
SAIS MINERAIS
	Íon	Funções	Fontes	Deficiência
	Manganês	1- necessário para a ativação de diversas enzimas; 
2- importante na utilização da glicose para o fornecimento de energia.	Cereais integrais, frutas, verduras e leguminosas	Emagrecimento, fadiga, falta de resistência física, crescimento lento de unhas e cabelos, alteração da tolerância à glicose e da síntese de insulina, redução da fertilidade, reações alérgicas e inflamatórias aumentadas. 
	Molibdênio	1- necessário para a ativação de algumas enzimas.	Carnes, ovos, leite e derivados, cereais integrais, leguminosas 	É rara, mas pode ocorrer nos casos de excesso de cobre na dieta. Os sintomas incluem dor de cabeça, apatia, falta de apetite, palpitações, redução da visão noturna
*
SAIS MINERAIS – ALIMENTOS RICOS EM MOLIBDÊNIO
	Alimento (100 gramas) 	mg	Medida caseira
	Lentilha	155 	1 concha (cozida) 
	Bife de fígado	135 	1 bife pequeno 
	Ervilha partidas	130 	1 concha (cozida) 
	Couve flor	120 	1 xícara 
	Ervilha 	110	1 colher de sopa
	Levedo de cerveja	109	1 colher de chá 
	Gérmen de trigo 	100	3 colheres de sopa 
	Espinafre	100 	2 colheres de sopa 
	Arroz integral	75 	½ xícara 
	Alho 	70 	4 unidades
	Aveia	60	1 colher de sopa
	Ovo 	53 	1 unidade 
	Milho 	45	1 unidade 
	Cevada	42 	1 colher de sopa 
	Peixe	40	1 filé médio 
	Trigo integral 	36 	2 colheres de sopa 
	Galinha	32	1 peito médio 
	Queijo cottage 	31 	1 fatia média
	Carne	30 	1 bife médio
	Batata 	30	1 unidade 
	Amendoim 	25	1 porção
	Cebola 	25 	1 unidade média
SAIS MINERAIS
	Íon	Funções	Fontes	Deficiência
	Vanádio	1- estimula a mineralização de ossos e dentes e previne a formação de cáries;
2- necessário à síntese dos hormônios tireoideanos;
3- parece ter um importante papel no diabetes. 	Mariscos, cogumelos e salsinha	Bócio (papo) causado pelo aumento da glândula tireóide; predisposição a cáries
	Lítio	1- essencial para o equilíbrio do sistema nervoso.	Água mineral, algas, couve, mostarda e gengibre	Distúrbios de humor
*
	Lipídios
	Protídios
	Glicídios
Lipídios: são ésteres derivados de ácidos graxos superiores em reação com álcoois.
Ácido + Álcool  Éster + Água
Gorduras ou óleos
Mais de 10 “C” 
Ácidos Graxos podem ser:
	 Saturados – têm ligações simples. Ex: gordura animal - arteriosclerose
	 Insaturados – têm dupla ligação entre os carbonos da cadeia. 
Ex: Plantas e certos peixes – salmão, bacalhau (óleos) – limpeza das artérias.
Ácidos Graxos essenciais insaturados:
	 Ômega 6 – ácido linoléico e ácido araquidônico. Fontes: óleos vegetais – girassol, gergelim, linhaça, canola e soja.
	 Ômega 3 – ácido linolênico, eicosapentanóico e decosahexaenóico. Fontes: óleos de peixes marinhos como salmão, truta, cavala e sardinha.
Ácidos Graxos:
	 Saturados – auxiliam no desenvolvimento da arteriosclerose.
	 Insaturados – diminui a formação de coágulos, diminui a pressão sanguínea, evita a arteriosclerose, ou melhor, promove a limpeza das artérias. Diminui a ação do LDL.
Características gerais:
Lipídeos
Tipos
E. Físico
Origem
Gorduras
Óleos
Sólidas
Líquidos
Animal
Vegetal
Insolúveis em água
Cerídeos
*Glicerídeos
Fosfolipídios
Esteróides
Lipídios
Simples
Complexos
Cerídeos (ceras):
São ésteres derivados de ácidos graxos superiores com álcoois superiores.
Palmitato de cerila – Cêra de carnaúba 
C15H31- COOC26H53
Cerotato de cetila – Cêra de abelhas 
C25H51- COOC15H31
Fosfatídeos (fosfolipídios):
São lipídios mais complexos que além de glicerina e ácidos graxos possuem ácido fosfórico e aminoálcoois.
Gema do ovo
Soja 
Cérebro
Sangue
Lecitina
Cefalina
Esteróides:
São lipídios complexos formados por átomos de carbono ligados a formar anéis interligados com a adição de hidrogênio e oxigênio.
Atuam como reguladores biológicos. 
Ex: Estrógeno e Testosterona
Glicerídeos (Triglicerídeos):
São ésteres derivados de ácidos graxos superiores com glicerina (glicerol).
+
H2C - OH
HC - OH
H2C - OH
Propanotriol
Ác. Graxo superior 
Cx>10Hy- COOH
+
Formação de Triglicerídeos:
Ác. Graxo + Glicerina Triglicerídio + água
C15H31- COOH
C15H31- COOH
C15H31- COOH

3H2O
+
Àc. Palmítico + Glicerina Tripalmitato de glicerila + água
HO - CH2
HO - CH
HO - CH2
O - CH2
O - CH
O - CH2
C15H31- CO
C15H31- CO
C15H31- CO
Hidrogenação Catalítica: Formação da margarina
Óleo + H2  Gordura Hidrogenada
Estado sólido na temperatura ambiente.
Margarina
Insaturado
Reação de adição
Sal Orgânico
Cadeia Apolar
Extremidade Polar
Micela Formada
(Solúvel em água)
Gordura
Apolar
Apolar insolúvel
Papel Biológico
	 Participa na formação de membranas biológicas.
	 Protege contra choques mecânicos
	 impermeabilizante – cera das folhas.
	 Reserva de energia – glicerídeos
	 Isolante térmico – capa de gordura.
Colesterol
Colesterol sintetizado exclusivamente pelos animais.
Colesterol – Síntese de hormônios sexuais, síntese de vitamina D e sais biliares.
Nos vegetais ocorre a produção de fitoesterol.
Moléculas de colesterol e progesterona
Colesterol
	 Quimicamente álcool de cadeia policíclica, geralmente presente na forma esterificada.
	 Participa na formação de hormônios sexuais – testosterona e estrógeno e vitamina D (ergosterol).
	 Associado com lipoproteínas plasmáticas de alta ou baixa densidade (HDL E LDL).
Colesterol
	 HDL – Bom colesterol – transporta colesterol das artérias para o fígado para eliminação, sendo excretado como sais biliares.
	 LDL – Mau colesterol – transporta colesterol para diversos tecidos e também para as artérias podendo ocorrer entupimento.
Proteína  do grego “Protos”  Primeiro
Construção (Membranas celulares)
Enzimas (Catalisadores biológicos)
Proteínas são polímeros de condensação de -aminoácidos. 
imunológica (Anticorpos)
Aminoácidos são compostos que apresentam as funções amina (-NH2) e ác. Carboxílico (-COOH).
 CH2- COOH
NH2
Glicina
 CH3- CH- COOH
NH2
Alanina
 - CH2- CH- COOH
NH2
Fenil alanina
Aminoácidos:
C
C
R
N
H
H
H
OH
O
Caráter ácido
Caráter Básico
OH
H
+
Ligação peptídica:
C
C
R
N
H
H
H
OH
O
C
C
R
N
H
H
H
OH
O
Formação de água
Ligação peptídica:
Amida
Ligação Peptídica
C
C
R
N
H
H2
O
C
C
-NH
H
OH
O
R
Classificação:
Proteínas simples (Homoprotéicas)
	São formadas apenas por aminoácidos
Proteínas complexas ( Heteroprotéicas)
	São formadas por cadeias de aminoácidos, ligadas a grupos prostéticos.
Glicoproteínas ( Glicídio)
Lipoproteínas (Lipídio)
Fosfoproteínas (Ác. Fosfórico)
Cromoproteínas (Pigmento)
Estrutura das proteínas:
Estrutura Primária
	É a própria cadeia peptídica, formada pela sequência de aminoácidos iguais ou diferentes entre si.
A
...
B
C
A
D
C
A
B
...
Estrutura das proteínas:
Estrutura Secundária
	É a estrutura primária “enrolada” em forma de espiral ou helicoidal.
Pontes de Hidrogênio
Estrutura das proteínas:
Estrutura Terciária
É a disposição espacial assumida pela estrutura anterior.
Estrutura das proteínas:
Estrutura Quaternária
Resulta da união de várias “espirais”, assumindo formas espaciais bem definidas. 
Proteína
globular
Algumasproteínas importantes:
Caseína : leite
Mucina : saliva
Hemoglobina: sangue
Albumina: ovo
Queratina: cabelos, unhas
Gamaglobulina: anticorpos
Algumas proteínas importantes:
Insulina : hormônio regulador
Actina : músculos
Miosina: músculos
Colágeno: ossos
Elastina: pele, cabelos
Fibrina: rede que envolve o coágulo.
Glicídios: são aldoses ou cetoses de função mista.
	Glúcides 
	Açúcares
	Carboidratos
Poliálcool
+aldeído
Poliálcool
+ Cetona 
C = O
H - C - OH
H - C - OH
H - C - OH
HO - C - H
H - C - OH
H
H
C = O
Cetona
Cetoses
Poliálcool + Cetona
Hexose ( D-Frutose)
Aldoses
Poliálcool + Aldeído
Hexose ( D-Glicose)
C = O
H
H - C - OH
H - C - OH
H - C - OH
HO - C - H
H - C - OH
H
C = O
H
Aldeído
Glicídios
oses
osídios
Aldoses e Cetoses
Holosídios
Heterosídios
Oligossacarídios
Polissacarídios
Dissacarídios
Trissacarídios
Oses: Monossacarídios
F.G.= C6H12O6
São glicídios que nunca sofrem hidrólise.
Estrutura geral das aldoses (Hexoses)
Grupo -CHO
Grupos -OH
Oligossacarídeo: peças muitos importantes
Dissacarídeos: a união de dois monossacarídeos
Maltose		Glicose + Glicose
Sacarose		Glicose + Frutose
Lactose		Glicose + Galactose
Dissacarídeos
Monossacarídeos
Osídios: Dissacarídios
F.G.= C12H22O11
São glicídios que por hidrólise resultam em dois monossacarídios.
C12H22O11 + H2O  C6H12O6 + C6H12O6
Sacarose
Glicose +
Frutose
Osídios: Polissacarídios
F.G.= (C6H10O5)n
São glicídios que por hidrólise resultam em vários monossacarídios.
(C6H10O5)n + H2O  nC6H12O6
Amido
Várias moléculas de glicose
Principais Glicídios
Glicose (dextrose):
É uma aldose de fórmula C6H12O6 encontrata nas uvas e outras frutas. No sangue humano é controlada pela insulina, hormônio secretado pelo pâncreas. É um açúcar de usado como fonte de energia.
C = O
H
H - C - OH
H - C - OH
H - C - OH
HO - C - H
H - C - OH
H
Principais Glicídios
Frutose:
É uma cetose de fórmula C6H12O6 encontrata no mel e em vários frutos. É utilizada na fabricação de alimentos.
C = O
H - C - OH
H - C - OH
H - C - OH
HO - C - H
H - C - OH
H
H
Sacarose:
É um dissacarídio também chamado açúcar de cana. É encontrada principalmente na cana de açúcar e na beterraba. Sua fermentação produz o etanol.
C 
OH
H
C 
H
OH
C 
OH
H
C 
H2C - OH
H
O
C 
H
O
C 
H2C - OH
C 
H
OH
C 
OH
H
H2C - OH
O
C 
H
Lactose:
					É um dissacarídio encontrada no leite resultante da condensação de uma molécula de glicose e uma galactose. Sua oxidação gera o ác. Láctico.
Ác. Láctico
CH3- C - COOH
OH
H
Amido:
É um polissacarídio de reserva energética vegetal. 
C 
H
C 
H
OH
C 
OH
H
C 
H2C - OH
H
O
C 
H
n
Celulose:
É um polissacarídio que constitui a parede celular vegetal. A celulose não é digerida no organismo humano.
C 
H
C 
H
OH
C 
OH
H
C 
H2C - OH
H
O
C 
H
n
Glicogênio:
É um polissacarídio que serve de reserva energética animal. Quando o organismo precisa de glicose quebra as moléculas de glicogênio dos músculos e fígado.
C 
H
C 
H
OH
C 
OH
H
C 
H2C - OH
H
O
C 
H
n
Polissacarídeo: os mais complexos
Amido
Glicogênio
Quitina
Celulose
Vitaminas
CLASSIFICAÇÃO
NOME
FUNÇÃO
FONTE
SINTOMAS DA
DEFICIÊNCIA
HIDROSSOLÚVEL
B1 - Tiamina
Ajuda a retirar energia dos carboidratos
Carnes, cereais, verduras e legumes
Beribéri (inflamação e degeneração dos nervos)
B2 - Riboflavina
Ajuda na quebra de proteínas e caboidratos
Laticínios, carnes, cereais e verduras
Fissuras na pele e fotofobia
B3/ PP - Niacina ou Nicotinamida
Atua no metabolismo energético
Nozes, carnes e cereais
Pelagra (lesões na pele, diarréia e distúrbios nervosos
B5 – Ácido Pantotênico
Ajuda no metabolismo energético
Carnes, laticínios, cereais e verduras
Anemia, fadiga, dormência nas mãos e nos pés
CLASSIFICAÇÃO
NOME
FUNÇÃO
FONTE
SINTOMAS DA
DEFICIÊNCIA
HIDROSSOLÚVEL
B6 - Piridoxina
Ajuda na quebra de proteínas e glicose
Fígado, carnes, peixes, trigo, leite e batata
Dermatite, atraso no crescimento, sintomas mentais e anemia
B9 – Ácido fólico
Ajuda a construir DNA e proteínas
Vegetais, laranja, nozes, legumes e cereais
Anemia e problemas gastrointestinais
B12 -Cobalamina
Formação de ácidos nucléicos e de aminoácidos
Carnes, ovos e laticíneos
Anemia perniciosa e distúrbios do sistema nervoso
P - Rutina
Fortalece a parede de vasos sangüíneos
Legumes e verduras
Pode causar o aparecimento de varizes
CLASSIFICAÇÃO
NOME
FUNÇÃO
FONTE
SINTOMAS DA
DEFICIÊNCIA
LIPOSSOLÚVEL
A – Retinol
Essencial para a visão e para uma pele saudável
Lacitíneos e cenoura
Cegueira noturna, pele escamosa e seca
D - Calciferol
Absorção de cálcio e fósforo
Lacitíneos, gema de ovo, vegetais ricos em óleo
Raquitismo e enfraquecimento dos ossos
E - Tocoferol
Previne problemas nas membranas celulares
Óleos vegetais, nozes e outras sementes
Possivelmente anemia e esterilidade
K - Filoquinona
Coagulação Sangüínea
Fígado, gordura, óleos leite e ovos
Hemorragias
ENZIMAS 
	Definição:
	Catalisadores biológicos;
	Longas cadeias de pequenas moléculas chamadas aminoácidos.
	Função:
	Viabilizar a atividade das células, quebrando moléculas ou juntando-as para formar novos compostos.
	Com exceção de um pequeno grupo de moléculas de RNA com propriedades catalíticas, chamadas de RIBOZIMAS, todas as enzimas são PROTEÍNAS.
ENZIMAS – CARACTERÍSTICAS GERAIS
	Apresentam alto grau de especificidade;
	São produtos naturais biológicos;
	Reações baratas e seguras;
	São altamente eficientes, acelerando a velocidade das reações (108 a 1011 + rápida);
	São econômicas, reduzindo a energia de ativação;
	Não são tóxicas;
	Condições favoráveis de pH, temperatura, polaridade do solvente e força iônica. 
ENZIMAS – NOMENCLATURA
Século XIX - poucas enzimas identificadas
 
 - Adição do sufixo ”ASE” ao nome do substrato: 
	* gorduras (lipo - grego) – LIPASE
	* amido (amylon - grego) – AMILASE
 - Nomes arbitrários:
	* Tripsina e pepsina – proteases
 
ENZIMAS – CATALISADORES
Não alteram o estado de equilíbrio
Abaixam a energia de ativação;
Keq não é afetado pela enzima.
Não apresenta efeito termodinâmico global 
G não é afetada pela enzima.
Energia de ativação sem enzima
S
P
Caminho da Reação
Energia de ativação com enzima
Energia
Diferença entre
a energia livre 
de S e P
ENZIMAS – 
CINÉTICA ENZIMÁTICA
	 Victor Henri (1903): E + S  ES
	
	1913 
Leonor Michaelis -Enzimologista
Maud Menten - Pediatra
E + S
K1
K-1
ES
Kp
E + P
Etapa rápida
Etapa lenta
ENZIMAS – 
COMPONENTES DA REAÇÃO
Substrato se liga ao 
SÍTIO ATIVO
da enzima
E + S E S P + E
ENZIMAS – CATALISADORES
Não são consumidos na reação
H2O2
H2O
O2
+
Catalase
E + S
E + P
ENZIMAS – ESTRUTURA
Cofator
Coenzima
Proteína
Apoenzima ou
Apoproteína
Grupo Prostético
Holoenzima
Pode ser:
 íon inorgânico
 molécula orgânica
Se covalente
RNA
Estrutura 
Enzimática
Ribozimas
ENZIMAS – 
LIGAÇÃO ENZIMA - SUBSTRATO
	Emil Fischer (1894): alto grau de especificidade das enzimas originou  Chave-Fechadura , que considera que a enzima possui sitio ativo complementar ao substrato. 
ENZIMAS – 
LIGAÇÃO ENZIMA - SUBSTRATO
	Koshland (1958): Encaixe Induzido , enzima e o o substrato sofrem conformação para o encaixe. O substrato é distorcido para conformação exata do estado de transição.
ENZIMAS – 
ATIVIDADE ENZIMÁTICA
Fatores que alteram a velocidade de reações enzimáticas:
- pH;
	- temperatura;
	- concentração das enzimas;
	- concentração dos substratos;
	- presença de inibidores.
ENZIMAS – 
INFLUÊNCIA DO PH
O efeito do pH sobre a enzima deve-se às variações no estado de ionização dos componentes do sistema à medida que o pH varia. 
Enzimas  grupos ionizáveis, existem em ≠ estados de ionização.
ENZIMAS – 
INFLUÊNCIA DO PH
A estabilidade de uma enzima ao pH depende: 
 - temperatura;
 - força iônica;
 - natureza química do tampão;- concentração de íons metálicos contaminantes;
 - concentração de substratos ou cofatores da enzima;
 - concentração da enzima.
	ENZIMA	pH ÓTIMO
	Pepsina	1,5
	Tripsina	7,7
	Catalasa	7,6
	Arginasa	9,7
	Fumarasa	7,8
ENZIMAS – 
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA
 temperatura dois efeitos ocorrem:
 a taxa de reação aumenta, como se observa na maioria das reações químicas;
 a estabilidade da proteína decresce devido a desativação térmica.
 Enzima  temperatura ótima para que atinja sua atividade máxima, é a temperatura máxima na qual a enzima possui uma atividade cte. por um período de tempo.
ENZIMAS – 
INFLUÊNCIA DA [S]
 [S] varia durante o curso da reação à medida que S é convertido em P.
 Medir Vo = velocidade inicial da reação.
[E] = cte.
[S] pequenas  Vo linearmente.
[S] maiores  Vo por incrementos cada vez menores.
Vmax  [S]  Vo insignificantes.
Vmax é atingida  E estiverem na forma ES e a [E] livre é insignificante, então, E saturada com o S e V não  com  de [S].
		vo
[S]
Vmax
Fatores que Influênciam a Ação das Enzimas
Concentração do substrato
Temperatura
pH
VITAMINAS
	Termo empregado para substâncias orgânicas necessárias em pequenas quantidades para o bom funcionamento do organismo:
	não são sintetizadas pelo organismo  devem ser obtidas através da dieta.
	Classificação quanto à solubilidade:
	hidrossolúveis (solúveis em água)  vitaminas do complexo B e vitamina C.
	lipossolúveis (solúveis em lipídios)  vitaminas A, D, E e K.
*
VITAMINAS
	Quantidade de vitaminas exigidas diariamente para um adulto de constituição média (~70 kg): 
HIDROSSOLÚVEIS
LIPOSSOLÚVEIS
UI = Unidades Internacionais.
 
	Vitamina	Quantidade
	A	5.000 UI
	D	400 UI
	E	15 UI
	K	70 g
	Vitamina	Quantidade
	B1 (Tiamina)	1,5 mg
	B2 (Riboflavina)	1,8 mg
	B3 (Niacina ou ácido nicotínico)	20 mg
	B5 (Ácido pantotênico)	Desconhecida
	B6 (Piridoxina)	2 mg
	B9 (Ácido fólico)	0,4 mg
	B12 (Cobalamina)	3 g
	C (Ácido ascórbico)	45 mg
*
O Valor Diário é a quantidade de um nutriente que o organismo precisa, baseado em uma dieta de 2.000 calorias para um adulto de constituição média (70 Kg). Esses valores não indicam qual a quantidade máxima segura de vitamina que se pode ingerir, ou as quantidades que podem trazer benefícios terapêuticos, além de manter o organismo longe de deficiências.
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – B1
	Vitamina	Funções	Fontes	Deficiência
	 
(Tiamina)	1- auxilia na oxidação dos carboidratos (produção de energia pelas células);
2- mantém o tônus muscular e o bom funcionamento do sistema nervoso;
3- previne o beribéri (polineurite e paralisia ou atrofia de músculos, resultando em debilidade grave com dor irradiada e insuficiência cardio-respiratória).	Cereais integrais e pães, feijão, fermento de padaria, verduras, carne de porco, fígado	Lesões nos sistemas nervosos central e periférico (degeneração das bainhas de mielina)  beribéri; distúrbios gastro-intestinais (falta de apetite, indigestão, constipação grave)
*
Os primeiros sintomas do beribéri são insônia, fadiga, perda de apetite, dores abdômen e no peito. 
Depois a pessoa pode apresentar diminuição da força muscular e perda da sensibilidade nos braços e pernas. Em alguns casos, os pacientes  vão tendo dificuldades de caminhar e de se locomover e podem ser detectadas paralisias pelo corpo.
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – B1
	Recomendações nutricionais de vitamina B1:
	Idade 	mg/dia
	Lactentes	0 a 6 meses	0,2
	7 a 12 meses	0,3
	Crianças	1 a 3 anos	0,5
	4 a 8 anos	0,6
	9 a 13 anos	0,9
	Homens	A partir de 14 anos	1,2
	Mulheres	14 a 18 anos	1,0
	Acima dos 18 anos	1,1
	Gravidez	1,4
	Lactação	1,4
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – B2
	Vitamina	Funções	Fontes	Deficiência
	 
(Riboflavina)	1- componente de diversas enzimas, entre elas as que atuam no transporte de oxigênio e nos processos de respiração celular; 
2- desempenha papel importante na visão;
3- ajuda a manter a integridade da pele.	Leite e derivados, carnes, fígado, ovos, cereais integrais, verduras	Fissuras na pele, rachaduras no canto da boca, anemia e fotofobia
*
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – B2
	Recomendações nutricionais de vitamina B2:
	Idade 	mg/dia
	Lactentes	0 a 6 meses	0,3
	7 a 12 meses	0,4
	Crianças	1 a 3 anos	0,5
	4 a 8 anos	0,6
	9 a 13 anos	0,9
	Homens	A partir de 14 anos	1,3
	Mulheres	14 a 18 anos	1,0
	Acima dos 18 anos	1,1
	Gravidez	1,4
	Lactação	1,6
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – B3
	Vitamina	Funções	Fontes	Deficiência
	
Niacina ou Ácido nicotínico ou vitamina PP)	1- importante na ativação de várias enzimas envolvidas na liberação de energia por carboidratos, lipídios e proteínas  atua na respiração celular;
2- especialmente importante para as células da epiderme, epitélio intestinal e nervos.	Carnes, fígado, cereais integrais e nozes	Pelagra (lesões na pele, diarréia e distúrbios nervosos)
*
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – B3
	Recomendações nutricionais de vitamina B3:
	Idade 	mg/dia
	Lactentes	0 a 6 meses	2
	7 a 12 meses	4
	Crianças
	1 a 3 anos	6
	4 a 8 anos	8
	9 a 13 anos	12
	Homens	A partir de 14 anos	16
	Mulheres	A partir de 14 anos	14
	Gravidez	18
	Lactação	17
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – B5
	Vitamina	Funções	Fontes	Deficiência
	
B5 
(Ácido pantotênico)	1- essencial para o metabolismo energético;
2- atua no metabolismo das gorduras.	Carnes, leite e derivados, verduras e cereais integrais	Anemia, fadiga e dormência dos membros
*
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – B5
	Recomendações nutricionais de vitamina B5:
	Idade 	mg/dia
	Lactentes	0 a 6 meses	1,7
	7 a 12 meses	1,8
	Crianças
	1 a 3 anos	2
	4 a 8 anos	3
	9 a 13 anos	4
	Homens	A partir de 14 anos	5
	Mulheres	A partir de 14 anos	5
	Gravidez	6
	Lactação	7
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – B6
	Vitamina	Funções	Fontes	Deficiência
	
(Piridoxina)	1- componente de enzimas que participam do metabolismo de aminoácidos e proteínas; 
2- importante para a saúde da pele e para o bom funcionamento do sistema nervoso.	Carnes, fígado, leite e derivados, cereais integrais	Anemia, doenças de pele (dermatites), convulsões, náuseas e vômitos
*
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – B6
	Recomendações nutricionais de vitamina B6:
	Idade 	mg/dia
	Lactentes	0 a 6 meses	0,1
	7 a 12 meses	0,3
	Crianças	1 a 3 anos	0,5
	4 a 8 anos	0,6
	9 a 13 anos	1,0
	Homens	14 a 50 anos	1,3
	Acima dos 50 anos	1,7
	Mulheres	14 a 18 anos	1,2
	19 a 50	1,3
	Acima dos 50 anos	1,5
	Gravidez	1,9
	Lactação	2,0
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – B8
	Vitamina	Funções	Fontes	Deficiência
	
B8 ou H
(Biotina)	1- importante nos processos energéticos celulares;
2- participa da síntese de ácidos graxos e de purinas (bases nitrogenadas  envolvida com processos de síntese de ácidos nucléicos e multiplicação celular);
3- essencial para a saúde da pele e dos cabelos (atua na síntese de queratina, proteína que forma os pêlos, protege e impermeabiliza a pele).	Carnes, legumes, verduras e bactérias da flora intestinal 	Inflamações na pele, aumento da queda de cabelos, apatia, letargia, náuseas e vômitos. 
*
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – B9
	Vitamina	Funções	Fontes	Deficiência
	
(Ácido fólico)	1- importante na síntese de purinas e de timina (bases nitrogenadas do DNA)  envolvida com processos de síntese de DNA e multiplicação celular;
2- durante o desenvolvimento embrionário, atua na formação do tubo neural (origina o sistema nervoso);
3- importante para a maturação dos glóbulos vermelhos do sangue.	Vegetais verdes, frutas, cereais integrais e bactérias da flora intestinal	Anemia macrocítica, mal-formação fetal (espinha bífida), infertilidade masculina
*
O ácido fólico é um promotor de crescimento ainda mais potente do que a vitamina B12 e, como esta, é importante para a manutenção dos glóbulos vermelhos do sangue.
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – B9
	Recomendações nutricionais de vitamina B9:
	Idade 	g/dia
	Lactentes	0 a 6 meses	65
	7 a 12 meses	80
	Crianças	1 a 3 anos	150
	4 a8 anos	200
	9 a 13 anos	300
	Homens	A partir de 14 anos	400
	Mulheres	A partir de 14 anos	400
	Gravidez	600
	Lactação	500
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – B12
	Vitamina	Funções	Fontes	Deficiência
	
(Cobalamina)	1- essencial para o crescimento (atua na síntese de nucleotídeos  constituintes dos ácidos nucléicos e fundamentais para a multiplicação celular);
2- essencial para a formação e maturação dos glóbulos vermelhos do sangue;
3- essencial para a manutenção da integridade dos nervos espinhais.	Carne, ovos, leite e derivados	Anemia perniciosa ou megaloblástica (hemácias grandes e mal formadas); distúrbios nervosos (provocados pela desmielinização de nervos espinhais, que podem levar à paralisia)
*
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – B12
	Recomendações nutricionais de vitamina B12:
	Idade 	g/dia
	Lactentes	0 a 6 meses	0,4
	7 a 12 meses	0,5
	Crianças	1 a 3 anos	0,9
	4 a 8 anos	1,2
	9 a 13 anos	1,8
	Homens	A partir de 14 anos	2,4
	Mulheres	A partir de 14 anos	2,4
	Gravidez	2,6
	Lactação	2,8
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – C 
	Vitamina	Funções	Fontes	Deficiência
	
(Ácido ascórbico)	1- essencial para boa formação das fibras colágenas e para o crescimento ósseo;
2- mantém a integridade dos vasos sangüíneos;
3- previne infecções e o escorbuto (deficiência na cicatrização de feridas, lesões gengivais com perda dos dentes, infecções orais).	Frutas (principalmente as cítricas), tomate, verduras, pimentão	Fibras colágenas defeituosas e fracas; interrupção do crescimento; sangramento das gengivas; dores nas juntas; escorbuto
*
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – C
	Recomendações nutricionais de vitamina C:
	Idade 	mg/dia
	Lactentes	0 a 6 meses	40
	7 a 12 meses	50
	Crianças	1 a 3 anos	15
	4 a 8 anos	25
	9 a 13 anos	45
	Homens	14 a 18 anos	75
	A partir de 19 anos	90
	Mulheres	14 a 18 anos	65
	A partir de 19 anos	75
	Gravidez	≤ 18 anos	80
	A partir de 19 anos	85
	Lactação	≤ 18 anos	115
	A partir de 19 anos	120
*
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS – A 
	Vitamina	Funções	Fontes	Deficiência
	
(Retinol)	1- necessária para o crescimento normal da maior parte das células corporais (especialmente para o crescimento e proliferação normal dos diferentes tipos de células epiteliais);
2- necessária para síntese dos pigmentos visuais da retina (previne a cegueira noturna);
3- necessária para a manutenção da integridade de pele, conjuntiva dos olhos, epitélios respiratório, intestinal e urinário (vitamina anti-infecção).	Leite e derivados, fígado, gema de ovo, óleo de fígado de bacalhau, vegetais verdes e amarelos, frutas vermelhas, amarelas e alaranjadas	Cegueira noturna; pele seca e escamosa, infecções nos epitélios de revestimento (principalmente conjuntiva dos olhos, revestimento dos tratos urinário e intestinal e vias aéreas)
*
A vitamina A existe nos tecidos animais sob a forma de retinol. Essa vitamina não existe nos alimentos de origem vegetal, mas as provitaminas (pigmentos carotenóides) para a formação da vitamina A existem em abundância em muitos alimentos vegetais e são convertidas em vitamina A no fígado.
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – A
	Recomendações nutricionais de vitamina A:
	Idade 	mg/dia
	Lactentes	0 a 6 meses	0,4
	7 a 12 meses	0,5
	Crianças	1 a 3 anos	0,3
	4 a 8 anos	0,4
	9 a 13 anos	0,6
	Homens	Acima de 14 anos	0,9
	Mulheres	Acima de 14 anos	0,7
	Gravidez	≤ 18 anos	0,75
	A partir de 19 anos	0,77
	Lactação	≤ 18 anos	1,2
	A partir de 19 anos	1,3
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS – D 
A vitamina D é produzida na pele humana, sob a ação dos raios solares, e no fígado, a partir de substâncias precursoras presentes nos alimentos.
	Vitamina	Funções	Fontes	Deficiência
	
(Calciferol)	1- aumenta a absorção gastointestinal de cálcio e sua deposição nos ossos;
2- importante nos processos de mineralização, crescimento e reparo ósseos;
3- previne o raquitismo (enfraquecimento e deformação dos ossos).	Leite e derivados, fígado, óleo de fígado de bacalhau, gema de ovo, vegetais ricos em óleos	Raquitismo em crianças; enfraquecimento dos ossos em adultos.
*
A vitamina D é uma denominação genérica para os diversos compostos que possuem a propriedade de prevenir e curar o raquitistmo – os mais importantes são o calciferol (ergosterol ou vitamina D2) e o colecalciferol (vitamina D3). Normalmente, os cátions divalentes como os íons cálcio são mal absorvidos a partir do intestino. A vitamina D promove a absorção de cálcio pelos intestinos e cerca de 35% (350 mg/dia) do cálcio ingerido costumam ser absorvidos; o cálcio remanescente no intestino é eliminado pelas fezes. Apesar de muitos livros didáticos afirmarem que a vitamina D promove também a absorção de fosfato, sua absorção intestinal ocorre com muita facilidade, independendo da vitamina D para ocorrer.
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – D
	Recomendações nutricionais de vitamina D:
	Idade 	g/dia
	Lactentes	0 a 12 meses	5
	Crianças	1 a 13 anos	5
	Homens	14 a 50 anos	5
	51 a 70 anos	10
	Acima de 70 anos	15
	Mulheres	14 a 50 anos	5
	51 a 70 anos	10
	Acima de 70 anos	15
	Gravidez	5
	Lactação	5
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS – E 
	Vitamina	Funções	Fontes	Deficiência
	
(Tocoferol)	1- antioxidante  previne a oxidação de gorduras insaturadas (proteção da membrana plasmática e de organelas celulares membranosas);
2- previne esterilidade masculina e aborto (vitamina anti-esterilidade); 
4- atua na proteção das células tubulares renais e musculares.	Gérmen de trigo, óleos vegetais, vegetais folhosos, arroz, algodão, milho, girassol, nozes, gema de ovo	Anormalidades estruturais e funcionais da membrana plasmática e de organelas celulares; esterilidade masculina; aborto; impede o crescimento normal, provocando degeneração das células tubulares renais e musculares
*
Somente alguns raros casos de deficiência de vitamina E ocorreram em humanos. Em animais experimentais, a deficiência de vitamina E pode levar à degeneração do epitélio germinativo dos testículos e, conseqüentemente, ocasionar esterilidade masculina. Também pode provocar a degeneração de células tubulares renais e musculares. Nas fêmeas, a carência de vitamina E pode provocar a reabsorção do feto após a concepção.
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – E
	Recomendações nutricionais de vitamina E:
	Idade 	mg/dia
	Lactentes	0 a 6 meses	4
	7 a 12 meses	5
	Crianças	1 a 3 anos	6
	4 a 8 anos	7
	9 a 13 anos	11
	Homens	A partir de 14 anos	15
	Mulheres	A partir de 14 anos	15
	Gravidez	15
	Lactação	19
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS – K 
	Vitamina	Funções	Fontes	Deficiência
	
(Filoquinona ou fitomenadiona)	1- importante para a síntese de compostos envolvidos na coagulação sangüínea  previne hemorragias.	Vegetais verdes, tomate, castanha, bactérias da flora intestinal	Hemorragias por deficiência no processo de coagulação sangüínea
*
É rara sua deficiência, uma vez que é sintetizada por bactérias da flora intestinal. Entretanto, quando essas bactérias são destruídas pela administração de grandes quantidades de antibióticos, a deficiência de vitamina K ocorre rapidamente, devido à pequena quantidade desse composto na dieta.
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS – K
	Recomendações nutricionais de vitamina K:
	Idade 	g/dia
	Lactentes	0 a 6 meses	2
	7 a 12 meses	2,5
	Crianças	1 a 3 anos	30
	4 a 8 anos	55
	9 a 13 anos	60
	Homens	14 a 18 anos	65
	A partir de 19 anos	120
	Mulheres	14 a 18 anos	75
	A partir de 19 anos	90
	Gravidez	≤ 18 anos	75
	A partir de 19 anos	90
	Lactação	≤ 18 anos	75
	A partir de 19 anos	90

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