Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SP2. “AI MINHA GARGANTA” Acadêmica: Jéssica Thaynna Resende Figueiredo 5º período de medicina Objetivo Geral: Compreender os quadros infecciosos de vias aéreas superiores e suas possíveis complicações Objetivos Específicos: 1.1 Identificar o quadro de meningite como possível complicação de infecção bacteriana de vias aéreas superiores (IVAS), como a otite média aguda e a rinossinusite A otite média não trata pode levar a complicação que podem ser divididas em intratemporais e extratemporais. As complicações extratemporais subdividem-se em intracranianas onde temos a meningite, ou seja, ocorre a disseminação hematogênica a partir da orelha infectada. Nas complicações supurativas intracranianas de rinossinusites temos a inflamação focal (osteíte do osso frontal) pode levar à necrose avascular e osteomielite das placas anterior e posterior do osso frontal. Quando a disseminação se faz para a placa posterior podemos ter o aparecimento das meningites. 1.2 Identificar outras possibilidades de complicações das IVAS Rinofaringite aguda- Complicações: bronquiolite aguda, pneumonia ou laringite. As complicações bacterianas mais frequentes são OMA e sinusite, já as infecções virais são desencadeantes para asma aguda na criança. Sinusite aguda – complicações: sinusite crônica, osteíte frontal, osteomielite maxilar, celulite periorbitária, abscesso orbitário e subperiosteal, trombose de seio cavernoso e sagital superior, abscesso epidural, empiema subdural e abscesso cerebral. Faringoamigdalite aguda estreptocócica- complicações: abscesso de linfonodo cervical; abscesso periamigdaliano; sepse; choque tóxico; otite média aguda; artrite reacional (não supurativa); febre reumática e glomerulonefrite estreptocócica. 1.3 Reconhecer os principais agentes infecciosos envolvidos nos quadros de meningite e a importância clínica da epidemiologia Os principais agentes de bactérias gram-negativas são N. meningitidis e H. influenzae b. Já no grupo de bactérias gram-positivas e microbactérias são: S. pneumoniae, S. beta hemotilico, M. tuberculosis. Já os vírus que podem causar a meningite são: coxsackie13, echo9, da caxumba, do sarampo entre outros. De fungos temos: C. neoformans, C. albicans, P. brasiliensis; de espiroquetas o T. pallidum e Leptospira sp.; de protozoários Naegleria sp, Plasmodium falciparum, T. gondii; de helmintos Ascaris lumbricoides e Cisticercus cellulosae; outros como leucemias, neoplasias, e podem haver outros agentes, porém esses são os principais. As bactérias e os vírus são os microrganismos com mais frequência, em geral, a ocorrência e endêmica. A prevalência de cada bactéria esta correlacionada com um ou mais entre os seguintes fatores: idade do paciente; porta de entrada ou foco séptico inicial; tipo e localização da infecção no SNC; estado imunitário; situação epidemiológica local. Mas a principal é N. meningitidi. 1.4 Explicar as principais manifestações clínicas das meningites As manifestações ocorrem pelo processo inflamatório nas meninges são: febre, cefaleia intensa, rigidez de nuca e distúrbio da consciência, às vezes acompanhados de convulsões generalizadas. Quando tem pelo menos dois desses sinais e sintomas associados a história clínica sugestiva deve levantar a hipótese de meningite aguda. A meningite aguda viral causa menor repercussão sistêmica. Deve-se suspeitar de meningite meningocócica se a evolução for muito rápida, se ocorrerem lesões petequiais, purpúricas, ou se ocorrer choque circulatório. A meningite pneumocócica é geralmente precedida por infecção nos pulmões, ouvidos, seios da face ou válvulas cardíacas. A meningite por Haemophilus influenzae (hemófilo) é comumente precedida por infecção respiratória alta e otites, em pacientes não vacinados. A ocorrência de cefaleia ocorre devido à resposta inflamatória induzida pelas bactérias, que ocasiona a lesão do endotélio com alteração da permeabilidade da barreira hematoencefálica, permitindo a passagem de proteínas séricas para o espaço subaracnóideo (ESA) e o consequente aparecimento de edema tipo vasogênico. Na gênese do edema cerebral também participam os neutrófilos juntamente com as bactérias, através da liberação de substâncias tóxicas no ESA (edema citotóxico) e na produção de exsudato inflamatório, que altera a dinâmica do líquido cefalorraquidiano (LCR), originando edema do tipo intersticial. As diferentes formas de edema cerebral são responsáveis por aumento da pressão intracraniana (PIC), que resulta em diminuição da pressão de perfusão cerebral (PPC), com consequente hipoxemia e metabolismo anaeróbio. A rigidez de nuca se deve aos processos inflamatórios que determinam espasmos da musculatura paravertebral e estiramento das raízes, além da inflamação nas meninges. Outro sintoma apresentado são o rash purpúrico pela lesão endotelial induzida pela endotoxina e da vasculite. A presença de choque produz um ciclo vicioso onde a vasculite e a trombose microvascular associada levam a hipoperfusão. Choque induz à lesão endotelial, vasculite e coagulação intravascular disseminada. Por fim, a presença de febre se deve à liberação de mediadores inflamatórios, como interleucinas e fatres de necrose tumoral. Existem alguns sinais meníngeos decorrem da compressão do exsudato purulento sobre a emergência dos nervos raquidianos, são eles: Sinal de Brudzinski; Sinal de Kernig; Sinal do “tripé” e Sinal de Laségue. 1.5 Caracterizar o mecanismo de agressão bacteriana nos quadros de meningites Primeiramente existem o quadro de colonização das bactérias na nasofaringe que pode ser foco de alguma IVAS. No processo de invasão da mucosa, as bactérias inicialmente secretam enzimas específicas (IgA proteases), que clivam e inativam a molécula de IgA local e, agridem as células epiteliais do aparelho respiratório, perdendo a atividade ciliar. Após a invasão da mucosa da nasofaringe, as bactérias entram no espaço intravascular e vencem as barreiras do hospedeiro para penetrar no SNC. As bactérias têm habilidade de sobreviver na circulação devido à cápsula de polissacarídeo, com propriedades antifagocitárias. O mecanismo de invasão do espaço subaracnóideo (ESA) pelas bactérias ainda não é bem conhecido. Alguns estudem falam que as bactérias entram no SNC via plexo coracoide, as mesmas liberam componentes subcapsulares ativos, as endotoxinas que estimulam astrócitos e células da microglia e o endotélio capilar cerebral a produzirem citocinas, como Fator de Necrose Tumoral (FNT) e interleucina 1 (IL-1), considerados os mediadores que desencadeiam a resposta inflamatória meníngea. 1.6 Caracterizar as barreiras encefálicas (funções e particularidades) Temos 3 barreiras encefálicas: hematoencefálica, hematoliquórica e encefalo-liquorica. A primeira impede ou dificulta a passagem de substâncias entre o sangue e o sistema nervoso composto pelo endotélio, membrana basal e astrócitos (impedem a penetração de macromoléculas), já a segunda dificulta a passagem entre o sangue e o líquor, localizada nos plexos coroides (impedem a passagem de macromoléculas), a última barreira impede a passagem ou dificulta de substâncias do líquor para o tecido nervoso composta por epêndima, membrana basal e membrana glial subependimária. 1.7 Descrever a conduta para o diagnóstico laboratorial de meningite É recomendada a realização de tomografia computadorizada (TC) de crânio antes da punção lombar nos pacientes com imunodepressão, doença prévia do SNC, convulsão recente, papiledema, nível de consciência alterado entre outros. Todo paciente suspeito de meningite que apresente sinais e sintomas (febre, cefaleia, vômitos, rigidez de nuca, sonolência, convulsões), deve ser isolado e pedido o exame laboratorial de duas amostras do LCR até o resultado do diagnóstico e pode haver antibiótico terapia empírica. Se confirmado e for bacteriano iniciar com o protocolode antibióticos, se for viral tratamento de suporte, se for fúngica usar antifúngicos, se for parasitaria utilizar vermífugos, e se necessário para reduzir edema utilização de corticosteroides. 1.8 Localizar e estudar a produção e função do líquor O líquido cefalorraquidiano (LCR) ou líquor é formado dentro das cavidades ventriculares do SNC nos plexos coróides, onde são localizados o cerebelo e a coluna espinal dorsal. O LCR é formado em duas etapas; a primeira consiste na filtração passiva do sangue através do endotélio capilar coroidal, e a segunda através de secreção ativa pelo epitélio monoestratificado modulado por sistemas neuroendócrinos e hormonais. Ele circula pelos ventrículos laterais, 3º ventrículo e 4º ventrículo. Sua função é de suporte físico, proteção, excreção, e serve como meio de transporte principalmente para o sistema hipotálamo- hipofisário. 1.9 Descrever as características do exame de líquor Para obtenção do líquor é realizada a punção lombar entre o espaço intervertebral de L3-L4 ou L4-L5 (paciente em posição fetal), inserir agulha em 15 graus e quando ultrapassar a resistência poderá retirar o LCR. O líquor normal é límpido e incolor, como “água de rocha”. Nos processos infecciosos, ocorre o aumento de elementos figurados (células), causando turvação, cuja intensidade varia de acordo com a quantidade e o tipo desses elementos. No objetivo 1.10 serão citadas as diferenças de líquor entre bacteriana, viral, tuberculosa e outas. 1.10 Identificar os principais tipos de meningites, considerando os dados laboratoriais LCR/ MENINGITE BACTERIANA TURBECULOSA POR FUNGOS VIRAL Aspecto Turvo Límpido ou ligeiramente turvo Límpido Límpido Cor Branca-leitosa ou ligeiramente Incolor ou xantocrômica Incolor Incolor ou opalescente Coágulo Presença ou ausência Presença (Fibrina delicada) ou ausência Ausente Ausente Glicose Diminuída Diminuída Normal Normal Leucócitos 200 a milhares (neutrófilos) 25 a 500 (Linfócitos) 1 a 100 (Linfócitos ou eosinófilos) 5 a 500 (Linfócitos) Proteínas totais Aumentadas Aumentadas Discretamente aumentadas Levemente aumentadas Microscópica Positiva para Diplococo gram- negativo; Bacilo Gram-negativo; Cocos gram- positivo; bacilo gram-positivo ou não Negativa Gram Exame baciloscópico é de valor relativo por que a presença de BAAR é sempre pequena no LCR (Paucibacilar). A baciloscopia é feita com coloração de Ziehl-Neelsen Negativa Gram Negativa Gram Cultura Crescimento em Agar chocolate Crescimento em meio de Lowestein- Jansen - - 1.11 Citar os principais tratamentos das meningites (antibióticos e corticoides) O tratamento específico com antibióticos para meningite meningocócica é com penicilinas, cefalosporinas, outros beta-lactâmicos, cloranfenicol (se alergia à penicilinas e derivados) e outros antibióticos. A penicilina G cristalina era o antibiótico tradicionalmente usado como primeira escolha. Ainda é eficaz em nosso meio, mas traz o inconveniente de necessitar de doses frequentes a cada 4 horas. Abaixo segue um esquema para meningites bacterianas dividido pela faixa etária: RN até um mês de vida: ampicilina (150 mg/kg/dia EV divididos de 8/8 horas se < 7 dias de vida, e 300 mg/kg/dia EV divididos de 6/6 horas se >7 dias de vida) + cefotaxima (150mg/kg/dia EV divididos de 12/12 h se < 7 dias de vida e 200 mg/kg/dia EV divididos de 6/6 h se > 7 dias de vida) ou gentamicina (5 mg/kg/dia EV divididos de 12/12 h se <7 dias de vida e 7,5 mg/kg/dia EV divididos de 8/8 h se > 7 dias de vida) ou amicacina (15 mg/kg/dia EV divididos de 12/12 h e 30 mg/kg/ dia EV divididos de 8/8 h se > 7 dias de vida) não utilizar corticosteroides em RN. Crianças de 1-3 meses a 7 anos: cefotaxima (2 g, EV divididos de 6/6 horas) ou ceftriaxona (2 g EV divididos de 12/12 horas) + ampicilina (2 g EV divididos de 4/4 horas). Considerar corticosteroides em crianças não vacinadas contra hemófilos e se pneumococo na cultura ou forte suspeita (pneumoniacomunitária de base, esplenectomizados, TCE fechado) (0,15 mg/kg EV de 6/6 horas antes da antibioticoterapia, 4 dias). Crianças > 7 anos e adultos: ceftriaxona (2 g, EV, a cada 12 horas). Em situações clínicas/epidemiológicas suspeitas de pseudomonas (trauma de crânio aberto, infecção por punção liquórica ou antibiograma indicar resistência, acrescentar cefotaxidima [2 g, EV, a cada 4 horas]). Idosos, imunossuprimidos, diabéticos, alcoolistas, pacientes com infecção hospitalar: ceftriaxona (2 g, EV,12/12 horas) + ampicilina (3 g, EV, 6/6 horas) + vancomicina (50 mg/kg/dia, EV, divididos de 6/6 horas). Considerar metronidazol (anaeróbios) e anfotericina B lipossomial (fungos). Nas meningoencefalites bacterianas devem ser utilizados os corticoides associados ao tratamento antibacteriano, visando reduzir sequelas neurológicas, utilizando a dexametasona administrada de 15 a 20 minutos antes da primeira dose do antibiótico, na dose de 0,4 mg/kg e depois a cada 12 horas por até 4 dias. 1.12 Discorrer sobre o esquema vacinal para meningites O SUS oferece as vacinas a meningocócica descritas na tabela abaixo e crianças não vacinadas anteriormente podem receber dose única dos 12 meses aos 4 anos. O Ministério passa a disponibilizar a vacina conjugada para adolescentes de 12 a 13 anos. Tem também a vacina pneumocócica descrita na tabela abaixo o esquema vacinal e crianças não vacinadas anteriormente podem receber dose única dos 12 meses aos 4 anos. Por último, temos a vacina pentavalente (no esquema abaixo) que é a combinação de cinco vacinas individuais em uma que garante a proteção contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b, responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta. MESES/VACINA Pentavalente Pneumocócica 10 valente Meningocócica C 2M x x 3M x 4M x x 5M x 6M x 12M x x 11 a 14 anos x 1.13 Descrever a farmacologia dos medicamentos citados no texto (mecanismo de ação, biodisponibilidade, via de excreção metabólica, dose e intervalo) Farmacologia Droga Mecanismo de ação Biodisponibilid ade Excreção metabólica Dose/Intervalo Paracetamol Atua na Cox-3 a nível de SNC e Cox-1 a nível periférico por inibição da cascata do ácido araquidônico, impedindo a síntese das prostaglandinas, mediadores celulares pró- inflamatórios. 85% a 98% Renal 500 mg a 750mg para adultos, já para crianças 200mg/ml (1gota por kg), 6-6 horas ou de 4-4 horas. Amoxicilina +clavulanato A amoxicilina inibe a síntese da membrana celular da bactéria; e bactericida. O ácido clavulânico liga-se irreversivelmente à enzima betalactamase, impedindo 86% Renal 500 mg+125mg ou 875mg+125mg para adultos, já as crianças variam de 25/3,6 a 70/10mg/kg/dia. A Menor dosagem de 8/8 horas, maior dosagem de 12/12 horas de 7 a 10 dias. assim a hidrólise do anel betalactâmico da penicilina. Prednisona É um esteróide adrenocortical sintético com propriedades glicocorticoides. Produzem intensos e diversos efeitos metabólicos e modificam a resposta imunológica do organismo a diferentes estímulos. 70-90% Renal A dose para adultos pode variar de 5 mg a 60 mg/dia. A dose pediátrica inicial pode variar de 0,14 mg a 2 mg/kg de peso por dia, ou de 4 mg a 60 mg por m2 superfície corporal. O intervalo varia de acordo com patogenia, na meningite são utilizados de 12/12 horas até por 4 dias. Ceftriaxona É uma droga que age inibindo a síntese da parede microbiana, possuindo amplo espectro de ação contra bactérias gram- negativas, ou seja, tem efeito bactericida. 100% IV/IM Renal(urina)/ Bile (fezes) Adultos dose usual é de 1 a 2 g/dose única/dia. Em recém- nascidos (abaixo de 14 dias)deve ser usada dose única diária de 20- 50 mg/kg. Em lactentes e crianças (15 dias até 12 anos) utiliza-se dose única de 20-80 mg/kg. No tratamento de meningite bacteriana de lactentes e crianças deve-se iniciar o tratamento com 100 mg/kg/dose única/dia. Dexametasona Acontece quando esta difunde- se através das membranas celulares e forma complexos com os receptores citoplasmáticos específicos. Estes complexos penetram no núcleo da célula, unem-se ao DNA e estimulam a transcrição do mRNA e a posterior síntese de enzimas, que são as responsáveis por dois tipos de efeitos dos corticosteroides 80–90% comprimido e elixir Renal Nos adultos o comprimido varia 0,75 e 8 mg/dia, divididos em 2 ou 4 doses. Nas crianças o elixir varia 0,02 a 0,3 mg/kg/dia, divididos em 3 ou 4 doses. Injetável (fosfato dissódico de dexametasona) -IM Adultos: 0,5 a 24 mg/dia. Crianças: 6 a 40 mcg/kg/ uma ou duas vezes por dia. Injetável (acetato de dexametasona) - IM sistêmicos. Como anti- inflamatório esteroide, inibe a acumulação de células inflamatórias. Como imunossupressor, reduz a concentração de linfócitos dependentes do timo, monócitos e eosinófilos. Adultos: 1 ou 2 mL. Crianças: fabricante afirma não existir dose estabelecida para crianças até os 12 anos de idade. 1.14 Caracterizar a infecção hospitalar e sua relação com a resistência bacteriana É considerada infecção hospitalar aquela adquirida após a admissão do paciente no hospital e que manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. As infecções hospitalares surgem por falhas técnicas como não higienização das mãos, troca de luvas, isolamento de pacientes, além do que, existe a própria condição do paciente se imunocomprometido, desnutrido, idoso, entre outros aspectos. A resistência aos antibióticos se desenvolve como uma natural consequência da habilidade das bactérias se adaptarem e o uso indiscriminado de antibióticos aumenta a pressão seletiva, o que ocasiona as cepas resistentes que se tornam um problema em meio hospitalar. No hospital utilizam-se diversos antibióticos como na UTI, centro cirúrgico, unidades de pediatria, berçário, clínica médica, que representam um habitat"para bactérias que podem tornar-se resistentes aqueles antibióticos. De um modo geral, o paciente internado está imunodeprimido e sujeito a diversas terapias, medicamentosas e/ou invasivas que o torna susceptível a adquirir infecção hospitalar, além de, falhas ou negligência, dos profissionais de saúde. 1.15 Descrever a comissão de infecção hospitalar, quanto aos seus componentes e suas principais funções O Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares e para adequada execução os hospitais tem que constituir a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar, que é composta por profissionais da área de saúde, de nível superior, formalmente designados. Os membros da CCIH serão de dois tipos: consultores e executores, presidente ou coordenador indicado pela direção do hospital, além de, médicos, enfermeiros, farmacêuticos, pessoal do laboratório e da administração. Essa comissão deve elaborar, implementar, manter e avaliar programa de controle de infecção hospitalar, adequado às características e necessidades da instituição.
Compartilhar