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Teoria das necessidades humana básica, aplica para uti

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2
CENTRO UNIVERSITÁRIO CENECISTA DE OSÓRIO - UNICNEC
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
BRENDA ROSA DOS SANTOS
FERNANDO DOS SANTOS CUNHA
GIOVANA MUNIZ MEREGALLI
LARISSA MARTINS DOS SANTOS
ROSANA AGLIARDI DOS REIS
TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS APLICADA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)
Novembro-2018/OSÓRIO
TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS APLICADA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)
Projeto Integrador realizado pelos acadêmicos de Enfermagem, apresentado aos estudantes do Centro Universitário UNICNEC e comunidade.
Orientadora: Jandrice Carrasco
Novembro-2018/OSÓRIO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................04
WANDA DE AGUIAR HORTA............................................................................................05
TEORIAS DE ENFERMAGEM...........................................................................................07
TEORIA DA MOTIVAÇÃO HUMANA DE ABRAHAM HAROLD MASLOW.............07
TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS..................................................09
SURGIMENTO DA UTI NO BRASIL.................................................................................10
TECNOLOGIA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA............................................11
O REFLEXO DO AMBIENTE PARA O PACIENTE E PROFISSIONAL.....................12
Introdução
Wanda de Aguiar Horta
Wanda de Aguiar Horta nasceu em Belém do Pará no dia 11 de agosto de 1926 filha de Feliz Cardoso de Aguiar e Alberico Hesketh de Aguiar, que era um renomado militar. Wanda teve sete irmãos, sendo três homens e quatro mulheres (Elisa Megier, 2013).
A família de Wanda tinha como prioridade a educação dos filhos, visando principalmente valores como sinceridade, honestidade e harmonia entre os irmãos e acima de tudo respeito a autoridades, como os pais. O pai de Wanda viajava muito, portanto quem era responsável pela educação e acompanhamento escolar de Wanda e seus irmãos era sua mãe (Elisa Megier, 2013). 
No ano de 1948 Wanda graduou-se em no curso de Enfermagem na Universidade de São Paulo-USP, onde o seu interesse pela área da saúde teve início nos ocorridos na segunda guerra mundial. A mesma também foi Licenciada em História Natural na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Paraná no ano de 1953 (Elisa Megier, 2013). 
Wanda casou-se com Luiz Emilio Horta no dia 17 de dezembro de 1953, na cidade de São Paulo. E um ano após seu casamento tornou-se chefe de Enfermagem no Hospital Central Sorocabano, São Paulo. Assim no ano de 1959 Wanda começa a elaborar sua teoria sobre necessidades humanas básicas, e neste mesmo ano exerceu a função de professora auxiliar de fundamentos de Enfermagem (Elisa Megier, 2013).
Em 1962 Pós graduou-se pela Escola de Enfermagem da USP em Pedagogia e Didática aplicada á Enfermagem, e no dia 31 de outubro de 1968 Wanda passou a ser Doutora em Enfermagem na Escola de Anna Neryi da Universidade Federal do Rio de Janeiro tendo como titulo de sua tese :” A observação sistematizada na identificação dos problemas de enfermagem em seus aspectos físicos (Elisa Megier, 2013).
Na Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN) a mesma exerceu o cargo de docente das primeiras turmas do curso de mestrado que foi originado em 1972. Também atuou no planejamento do curso de mestrado da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP), onde recebeu as primeiras alunas no ano de 1973. E assim nesta mesma escola ocupou o cargo de professora adjunta em 1974 e de professora titular no ano de 1977 (Revista Enfermagem em novas dimensões, 2011).
As ideias de Wanda Horta estavam sendo divulgadas em algumas revistas na época como a Revista Brasileira de Enfermagem (REBEN), e também a Revista da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (REEUSP). Assim tendo suas ideias e projetos divulgados por grande parte das cidades, tendo um grande reconhecimento por milhares de pessoas (Revista Enfermagem em novas dimensões, 2011). 
Wanda Horta sofria de uma doença chamada Esclerose Múltipla, e assim com o tempo a doença foi se agravando, deste modo a mesma faleceu no ano de 1981, porém trabalhou até o último dia de vida, sendo reconhecida como Professora Emérita pela Egrégia Congregação da Escola de Enfermagem USP (Elisa Megier, 2013). 
Teorias de Enfermagem
A Enfermagem vem crescendo cada vez mais nos últimos tempos no espaço de aprendizagem científica e tecnológica, trazendo a necessidade de competência do profissional no desenvolvimento e na sabedoria de habilidades. É por essa razão que são usadas as Teorias de Enfermagem como apoio, para que os profissionais tenham seus próprios conceitos e habilidades (Secaf, 2007). 
Na década de 60, mostrou-se as primeiras teorias de Enfermagem, buscando estabelecer fatos e relacionar as bases de uma ciência de Enfermagem (Secaf, 2007).
Teoria da Motivação Humana de Abraham Harold Maslow
Abraham H. Maslow, um dos maiores especialistas em motivação humana, apresentou uma teoria da motivação visualizada de uma pirâmide, na qual as necessidades humanas estão em ordens de urgência em uma hierarquia de influenciação e importância. A hierarquia das necessidades ficou divida em 5 (cinco) partes: Necessidades Fisiológicas, de Segurança, Social, de Estima, e de Auto-realização (Empreededorx, 2014).
1. Necessidades Fisiológicas: São os referentes à existência e a sobrevivência do ser humano, como: alimento, água, vestuário, sexo e saneamento;
1. Necessidades de Segurança: São necessidades relativas à proteção individual contra perigos e ameaças, como: saúde, trabalho, seguro, previdência social e ordem social;
1. Necessidades Sociais: São referentes à vida em sociedade, incluindo as necessidades de convívio, amizade, respeito, amor, lazer e participação, relacionado à necessidade de afeto das pessoas, como: amigos, noiva, esposa e filhos;
1. Necessidade de Estima: São relacionadas com a auto-satisfação, como: autonomia, apreciação, dignidade, reconhecimento, igualdade subjetiva, respeito e oportunidades, relativo à uma auto-avaliação estável, como, uma grande auto-estima encaminhando a sentimentos de autoconfiança, valor, força, capacidade, eficiência e utilidade ao mundo; 
1. Necessidade de Auto Realização: Manifesta o mais alto nível das necessidades sendo diretamente relativas à satisfação integral do indivíduo. Neste grupo ressaltamos a utilização plena de suas potencialidades, sua competência e existência de ideologias. Além necessidades acima, Maslow incluiu à sua teoria, o desejo de todo indivíduo de saber e conhecer, isto é, a necessidade natural do ser humano de buscar o sentido das coisas, de forma a organizar sua concepção sobre o mundo em que vive. São as necessidades cognitivas, sendo: desejo de saber, compreender, sistematizar, organizar, analisar e procurar relações e sentidos. Estas necessidades viriam antes da auto-realização. Frisa-se ainda a necessidade de ajudar os outros a se auto-desenvolverem e a desempenhar seu potencial, as necessidades transcendentes, que viriam depois da auto-realização. As necessidades e satisfações se diferenciam conforme o indivíduo. Maslow também viu que, caso alguma dessas necessidades não seja tratada, pode causar frustração, gerando uma série de fatores que prejudicam o rendimento. 
Nessas circunstâncias, a pesquisa estabelece relações a Teoria da Motivação com a Enfermagem, buscando incluir como uma profissão a serviço do ser humano e da dinâmica que abrange quem cuida e é cuidado. Na profissão estão contidas as relações humanas e as implicações que definem sua prática e tudo a sua volta.
Teoria das Necessidades Humanas Básicas 
Wanda Horta propôs o atendimento das Necessidades Humanas Básicas, exibido por ela através dos trabalhos de Maslow (teoria motivação humana) e do padre João Mohana que, juntados à sua filosofia de enfermagem (Cian’ciarullo, T.W ., 1987). 
Necessidades Humanas básicas são estados de apreensão, conscientesou inconscientes, seguindo-se dos desequilíbrios hemodinâmicos dos fenômenos vitais (Wanda Horta, 1979).
Teoria apoiada nas três leis que regem os fenômenos universais:
• A lei do equilíbrio: Homeostase ou Homeodinâmica.
“[...] todo o universo se mantém por processo de equilíbrio dinâmico entre seus seres” (HORTA, 1979,p. 28).
• A lei da adaptação:
“[...] todos os seres do universo interagem com o seu meio externo buscando sempre formas de ajustamento para se manterem em equilíbrio” (HORTA,1979, p. 28).
• A lei do Holismo: 
“[...] universo como um todo, o ser humano é um todo, a célula é um todo não mera soma das partes constituintes” (HORTA, 1979, p. 28)
A Enfermagem é um serviço prestado ao ser humano
• O ser humano como integrante do universo está submetido a estados de equilíbrio e desequilíbrio no tempo e espaço (lei da homeostase ou hemodinâmica) (Wanda Horta, 1979). 
• O ser humano se diferencia dos outros seres do universo pela sua aptidão de reflexão, pelo poder de imaginação, simbolização, e por unir presente, passado e futuro (Wanda Horta, 1979).
• As características do ser humano concedem sua singularidade, autenticidade e individualismo, e por isso, torna-se agente de transformações no universo dinâmico, no tempo e no espaço (Wanda Horta, 1979).
• O ser humano como agente transformador, também é o motivo de equilíbrio e desequilíbrio em seu próprio dinamismo (Wanda Horta, 1979).
 • Os desequilíbrios podem causar, transformações que se caracterizam por situações de tensão conscientes ou inconscientes, que induzem buscar contentamento de necessidades para conservar seu equilíbrio dinâmico no tempo e no espaço (Wanda Horta, 1979).
• As necessidades não atendidas ou atendidas erradamente trazem incômodo, e se prolongado, é causa de doença (Wanda Horta, 1979).
Tendo em vista em desequilíbrios das necessidades básicas do indivíduo, da família e da comunidade, é solicitada a assistência de Enfermagem (Wanda Horta, 1979).
A Enfermagem é parte integrante de equipe de saúde
• A Enfermagem conserva o equilíbrio dinâmico, evita desequilíbrios, e retrocede desequilíbrios em equilíbrio do indivíduo, no tempo e no espaço (Wanda Horta, 1979).
• O ser humano possui necessidades básicas que devem ser concedidas, para o seu bem-estar (Wanda Horta, 1979).
• O saber do indivíduo sobre o atendimento de suas necessidades básicas é restrito para o seu próprio conhecimento, solicitando assim, o auxílio de um profissional de trabalho (Wanda Horta, 1979).
• Quando há desequilíbrio, esta assistência se faz indispensável (Wanda Horta, 1979)
• Toda sabedoria e procedimentos aglomerados sobre a Enfermagem, dizem respeito ao cuidado do ser humano, ou seja, como satisfazê-lo em suas necessidades básicas (Wanda Horta, 1979).
• A Enfermagem acompanha o indivíduo no atendimento de suas necessidades básicas, tendo conhecimentos e princípios científicos, biológicos e psicossociais (Wanda Horta, 1979). 
Todas as pessoas têm necessidades biopsicossociais e espirituais
São tendências que o ser humano tem para dialogar, conviver socialmente, tendo necessidade de autoafirmação perante a si, e aos outros. O atendimento à essas indispensalidades pode ser por meio de recursos, como: visitas que mantenham o otimismo perante ao cliente, atenção de parentes e amigos, manter posicionamento de segurança, sendo otimista e confiante, declarando cada um como um ser único, com suas próprias necessidades, respeitando sua singularidade, possibilitando distrações (televisão, música, trabalhos, manuais, grupos de conversação...) (Horta, 1979).
Observar em Enfermagem é: fazer pelo ser humano aquilo que não se pode fazer por si mesmo: amparar quando impossibilitado de se auto-cuidar, orientando e supervisionando e encaminhando a outros profissionais (Horta, 1979). 
‘’Enfermagem é uma ciência e arte de assistir o ser humano, no atendimento de suas necessidades básicas, de torná-lo independente desta assistência através da educação, para recuperar, manter e promover a saúde, pela colaboração de outros profissionais’’. (HORTA, 1979)
			
As atividades do Enfermeiro são classificadas em três áreas ou campos de ação distintos, sendo elas: 
Área especifica: Observar o indivíduo no atendimento de suas necessidades básicas e transformá-lo autônomo desta assistência, quando possível, pela prática do autocuidado (Wanda Horta, 1979).
Área de interdependência ou colaboração: Colaboração na equipe de saúde, nos aspectos de manutenção, promoção e recuperação da saúde (Wanda Horta, 1979). 
Área social: Em sua ação como profissional a serviço da sociedade, tendo função de pesquisas, ensino, administração, responsabilidade legal e de participação na associação de classe (Wanda Horta, 1979)
Surgimento da UTI no Brasil 
As Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) surgiram no Brasil na década de 70 do século XX, encontrando campo fértil no país no auge do milagre econômico que, no contexto, privilegiava um modelo econômico concentrador de renda e uma política voltada à modernização e ao desenvolvimento, o que repercutiu no setor da Saúde em que a expansão se deu às custas da ação do Estado. (GERMANO, 1983)
Hoje com menos de quarenta anos de existência, essas unidades tiveram e ainda têm grande repercussão dentro das instituições hospitalares, e vêm desde então acompanhando as evoluções técnico-cientificas que ocorreram nesse período, sobretudo, os avanços na área de biotecnologia. (FIGUEIREDO, SILVA, SILVA, 2006) 
De acordo com o enfoque assistencial voltado aos problemas no âmbito individual, pressupõe-se que as unidades de cuidados devam ser adequadas às necessidades da clientela atendida. Assim, devem ser providas adequadamente, em sua estrutura física, de recursos humanos e de recursos materiais, constituindo-se em suporte para implantação de uma assistência efetiva ao paciente hospitalizado, principalmente nas UTI's, em função da sua especificidade. (TRANQUITELLI, CIAMPONE, 2007) 
Tecnologia em Unidade de Terapia Intensiva 
Segundo Figueiredo, Silva, Silva (2006) a tecnologia, marca registrada na terapia intensiva, ao mesmo tempo em que garante segurança e confiança, superando em muitos casos, sensações de impotência diante da possibilidade da morte, significa para algumas pessoas uma verdadeira ameaça à condição humana. Isso pode ser percebido no discurso da necessidade de se humanizar as unidades, e que é frequentemente veiculado nos temas discutidos em congressos sobre terapia intensiva que, quase sempre, reportam-se a questão da humanização nessas unidades.
 Segundo Merhy (2002) apud Rocha et al (2008): As tecnologias podem ser classificadas em leve quando falamos de relações, acolhimento, gestão de serviços: em levedura quando nos referimos aos saberes bem estruturados, como o processo de enfermagem; e dura quando envolvem os equipamentos tecnológicos do tipo máquinas, as normas.
A tecnologia não pode ser vista apenas como algo concreto, como um produto palpável, mas como resultado de um trabalho que envolve um conjunto de ações abstratas ou concretas que apresentam uma finalidade, nesse caso, o cuidado em saúde. A elaboração e a aplicação de um modelo de cuidado é uma forma de tecnologia, pois é uma transformação de ação, um modo de fazer o cuidado. Então podemos associar o modelo de cuidado como um processo tecnológico, e poderia ser classificado, como uma tecnologia leve-dura, pois o mesmo é estruturado em uma série de “passos e normas” que definem ou o orientam para a realização do cuidado. (ROCHA; et al 2008)
O Reflexo do Ambiente para o Paciente e Profissional 
O ambiente da UTI é caracterizado por um trabalho que envolve uma forte carga emocional, na qual vida e morte se misturam, compondo um cenário desgastante e, muitas vezes, frustrante. Os fatores estressantes no trabalho da enfermagem são: O lidar com o sofrimento do paciente e da família, o fazer específico da profissão (que requer agilidade, atenção e renovação de conhecimentos técnicos), a necessidade de improvisação, as questões de ordem burocrática, o inter-relacionamentocom a equipe e o barulho constante dos aparelhos. (SALICIO, GAIVA, 2006) 
Os fatores agressivos não atingem apenas os pacientes, mas também a equipe multiprofissional, principalmente a enfermagem que convive diariamente com cenas de pronto-atendimento, pacientes graves, isolamento, morte, entre outros. (VILA, ROSSI, 2002).