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Burocracia e Adhocracia nas Organizações

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Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, o aluno será capaz de:
• identificar os fundamentos da burocracia e adhocracia;
• determinar qual estrutura se adéqua mais a cada segmento organizacional;
• selecionar o instrumento de investigação mais adequado a cada objetivo organizacional.
2ºAula
Práticas e processos 
organizacionais
Prezados alunos, continuaremos nossos estudos 
sobre o sistema organizacional e é necessário que tenham 
compreendido o conteúdo da aula anterior.
Nesta aula, os processos organizacionais, cujos 
conteúdos referentes serão a adhocracia e a burocracia, 
começando a compreender umas das mais utilizadas 
teorias e fazendo uma comparação entre ambas. 
Assim, caso existam ainda dúvidas sobre o que foi 
abordado, sugerimos que releiam o conteúdo e procurem 
eliminá-las com o apoio de seus colegas de curso e de seu 
professor, antes de prosseguir. 
Ah, durante o estudo, lembrem-se de que estaremos 
esperando sua participação no “fórum”, “quadro de 
avisos” ou “chat”. Agora, é com você! 
Boa aula!
Planejamento de cargos e salários 16
1 - Burocracia
2 - Adhocracia
3 - Burocracia x Adhocracia
4 - Instrumentos de Levantamento de Informação
Seções de estudo
Conceito
A burocracia é uma organização ou estrutura organizativa, 
caracterizada por regras e procedimentos explícitos e regularizados, 
divisão de responsabilidades e especialização do trabalho, hierarquia e 
relações impessoais. Em princípio, o termo pode referir-se a qualquer 
tipo de organização - empresas privadas, públicas, sociais, com ou sem 
fi ns lucrativos (WIKIPÉDIA, 2012).
Caros alunos, agora vamos iniciar nossos estudos e ver neste trabalho 
uma abordagem da Escola Burocrática. 
Mostraremos, também, o que realmente signifi ca Burocrático, que não 
é bem aquilo que muitos pensam. 
Em linguagem comum, o termo é usado para defi nir situações em 
que há cobrança de responsabilidade, regras e procedimentos; o 
jogo de empurra, o poder de cada funcionário, o esforço de cada 
um no desempenho da empresa, ou até mesmo a papelada que 
percorre a instituição.
Bons estudos!
1 - Burocracia
Popularmente, o termo é também usado com sentido 
pejorativo, significando uma administração com muitas 
divisões, regras, controles e procedimentos redundantes e 
desnecessários ao funcionamento do sistema (WIKIPÉDIA, 
2012).
Weber foi um grande colaborador para a Escola 
Burocrática, estudou a organização e seus métodos de 
trabalho e administração, utilizando princípios sociológicos e 
a ciência política do direito.
Baseado no livro de Chiavenato (2002), a partir da década 
de 1940, críticas feitas às teorias existentes revelou a falta de 
uma teoria da organização, sólida e abrangente, que servisse 
de orientação para o trabalho do administrador. 
Foi-se, então, buscar nas obras de um economista e 
sociólogo já falecido, Max Weber, a inspiração para essa nova 
teoria da organização. 
A teoria desenvolveu-se na Administração em função 
de aspectos como fragilidade e parcialidade da Teoria Clássica 
e da Teoria das Relações Humanas, ambas opostas e antagônicas; 
da necessidade de um modelo de organização racional que 
levasse em consideração todas as variáveis e fosse aplicável 
a todas as formas de organização; ao crescente tamanho e 
complexidade das empresas; e ao ressurgimento da Sociologia 
da Burocracia, a partir da descoberta dos trabalhos de Max 
Weber, seu criador.
Max Weber (1864-1920), sociólogo alemão, foi o criador 
da Sociologia da Burocracia. Foi professor das Universidades 
de Friburgo e de Heidelberg e ficou famoso pela teoria das 
estruturas de autoridade. Com a tradução de alguns de seus 
livros para a língua inglesa, por Talcott Parsons, tomou corpo 
nos Estados Unidos a Teoria da Burocracia em Administração. 
Sua obra é realmente muito vasta. Seu principal livro, para o 
propósito deste estudo, é “A Ética Protestante e o Espírito do 
Capitalismo”, São Paulo, Livrada Pioneira Editora, 1967.
A burocracia, segundo Weber, proporciona uma maneira 
consciente de organizar pessoas e atividades de um modo 
eficiente e racional em determinadas situações.
Podemos concluir que muitos de nós passamos todo o 
dia de trabalho e, portanto, boa parte de nossas vidas numa 
singular acomodação social, extremamente coerente, formal 
e durável, denominada burocracia. Aqui, entendida não como 
sinônimo de administração emperrada, de processo decisório 
interminável, de filas incomensuráveis, enfim, não no senso de 
termo, mas no sentido sociológico do tipo ideal de organização.
A organização burocrática pode ser útil e válida quando 
o ambiente é estável, a produção rotineira e a tecnologia 
tradicional. As empresas buscam através da padronização e da 
racionalização de procedimentos uma melhor eficiência.
Você Sabia?
As instituições fi nanceiras adotam o sistema burocrático, limitando e até 
não permitindo as tomadas de decisões, o que difi culta o desempenho das 
atividades propostas pela organização.
Nas empresas, como um todo, burocracia está ligada a 
procedimento, a métodos, normas de trabalho, que não devem 
gessar de forma alguma a empresa, mas sim buscar otimizar 
recursos e a máxima eficiência/eficácia.
Vejamos:
CARACTERÍSTICAS DA 
BUROCRACIA
DISFUNÇÕES DA 
BUROCRACIA
a) Caráter legal das regras;
b) Caráter formal das 
comunicações;
c) Divisão do Trabalho;
d) Impessoalidade no 
relacionamento;
e) Hierarquização da autoridade;
f) Rotinas e procedimentos;
g) Competência técnica e mérito;
h) Especialização da administração;
i) Profi ssionalização.
a) Internacionalização das 
normas;
b) Excesso de formalismo e 
papelório;
c) Resistência a mudanças;
d) Despersonalização do 
relacionamento;
e) Categorização do 
relacionamento;
f) Superconformidade;
g) Exibição de sinais de 
autoridade;
h) Difi culdades com 
clientes.
1.1 Max Weber e a Burocracia
De acordo com Chiavenato (2003, p. 254-255), na teoria 
administrativa, a abordagem estruturalista surgiu com o 
crescimento das burocracias, em uma perspectiva de análise 
17
que vai além dos fenômenos internos da organização, visão 
pela qual as escolas de até então se restringiam. Para Motta, 
essa abordagem sintetiza as teorias clássicas e as de relações 
humanas, porém ganhando novas dimensões que envolvem 
todas as variáveis da organização.
Como afirma Chiavenato (2003), Max Weber foi o 
primeiro teórico dessa abordagem, que em uma análise voltada 
para a estrutura, acreditava que a burocracia era a organização 
por excelência. Segundo Motta (1975, p. 46), a preocupação de 
Weber está na racionalidade, entendida como a adequação dos 
meios aos fins.
E uma organização é racional quando é eficiente. Assim, 
para Weber a burocracia era a forma mais eficiente de uma 
organização. Max Weber descreveu um tipo de estrutura 
burocrática acreditando que era comum à maioria das 
organizações formais. No entanto, como ressalta Maximiano 
(2000), Weber não definiu um modelo padrão para ser aplicado, 
apenas esquematizou as principais características da burocracia 
existente. 
Pessoal, procurem fazer anotações sobre os principais pontos, isso 
pode ajudar na memorização do conteúdo estudado.
Vamos seguir!
Weber, como citado em Maximiano (2000, p. 88), ao 
sistematizar seu estudo da burocracia, começa com a análise 
dos processos de dominação ou autoridade. Para Weber, “a 
autoridade é a probabilidade de haver obediência dentro de 
um grupo determinado”. Ele distinguia três tipos de sociedade 
e autoridade, descritas a seguir. De acordo com Chiavenato 
(2003, p. 258-262), na sociedade tradicional (tribo, clã, família) 
predominava características conservacionistas, patriarcais e 
patrimonialistas; a autoridade que a preside é dita tradicional, 
na qual a obediência é justificada pela tradição, pelo hábito ou 
pelo costume.
Na sociedade carismática (partidos políticos, grupos 
revolucionários, nações em revolução), onde geralmente 
existem características místicas, arbitrárias e personalísticas, 
a autoridade (carismática) que a preside é justificadapela 
influência de um líder detentor de qualidades que o destacam.
As sociedades burocráticas (as grandes empresas, os 
estados modernos, os exércitos) são caracterizadas por 
predominar normas impessoais racionalmente definidas; o tipo 
de autoridade (burocrática, legal ou racional) é justificado pela 
técnica, pela justiça na lei e pela meritocracia.
De acordo com Chiavenato (2003, p. 266-267), a 
burocracia, segundo Weber, traz consigo diversas vantagens. 
Primeiramente, devido a sua racionalidade, o que significa 
dizer que procura os meios mais eficientes para atingir as metas 
da organização. A precisão com que cada cargo é definido 
proporciona o conhecimento exato de cada responsabilidade. 
Como as atividades são organizadas em rotinas e realizadas 
metodicamente, e, consequentemente, tornam-se previsíveis, 
acaba por conduzir a confiabilidade entre as pessoas, evitando, 
assim o atrito entre elas.
A rapidez nas decisões, obtida pela tramitação de ordens 
e papéis, e pela uniformidade de rotinas e regulamentos que 
colaboram para a redução de erros e custos. A facilidade de 
substituição daquele que é afastado e os critérios de seleção 
apenas por competência técnica garantem a continuidade do 
sistema burocrático, e este último evita o nepotismo.
O trabalho é profissionalizado, assim os funcionários são 
treinados e especializados pelo seu mérito, trazendo benefícios 
para as organizações. Como descrito por Chiavenato (2003, p. 
268), o tipo ideal de burocracia weberiana tinha como uma 
das características a previsibilidade do seu funcionamento 
contribuindo para a obtenção de maior eficiência 
organizacional.
Porém, autores como Merton, encontraram limitações na 
obra de Weber, partindo para uma análise crítica da realidade 
descrita por ele. Para Merton não existe uma organização 
completamente racional, como proposto por Weber. Até 
porque, o tipo ideal de burocracia tendia a ser modificado 
pelos homens.
Merton notou que a burocracia leva também a 
consequências imprevistas que conduzem às ineficiências 
e às imperfeições, e estas por sua vez, são enfatizadas e 
exageradas pelos leigos. A esse fenômeno, Merton denomina 
de disfunções da burocracia, segundo Chiavenato (2003), 
como internalização das regras e apego aos regulamentos, 
excesso de formalismo e de papelório, resistência às mudanças 
e dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o 
público.
Segundo Weber (1946 apud Chiavenato, 2003), a 
autoridade racional-legal prevalece nas sociedades ocidentais 
e apresenta o modelo para todas as sociedades. Esse modelo, 
também chamado burocrático, caracteriza-se pelos seguintes 
elementos:
a) a lei representa o ponto de equilíbrio último, ao qual se 
devem reportar as regras e regulamentos, constituindo aplicações 
concretas de normas gerais e abstratas;
b) a burocracia, em qualquer organização, é estabelecida 
seguindo o princípio da hierarquia. As relações hierárquicas 
entre superiores e subordinados são preenchidas por cargos 
de direção e chefia e cargos subalternos claramente definidos, 
de forma que a supervisão, a ordem e a subordinação sejam 
plenamente assimiladas e realizadas;
c) a avaliação e a seleção dos funcionários são feitas em 
função da competência técnica. Daí a exigência de exames, 
concursos e diplomas como instrumentos de base à admissão 
e promoção;
d) as relações informais não têm razão de existir. O 
funcionário burocrático é uma peça de uma máquina, 
esperando-se dele um comportamento formal e estandardizado, 
de forma a cumprir com exatidão as tarefas e funções que lhes 
estão destinadas;
e) o funcionário recebe regularmente um salário, não 
determinado pelo trabalho realizado, mas segundo as funções 
que integram esse trabalho e o tempo de serviço;
f) o funcionário burocrata não é proprietário do seu 
posto de trabalho, as funções que executa e o cargo que ocupa 
são totalmente independentes e separados da posse privada 
dos meios de produção da organização onde trabalha;
g) a profissão de funcionário de tipo burocrático supõe 
um emprego fixo e uma carreira regular;
h) O desempenho de cada cargo por parte dos funcionários 
burocráticos pressupõe uma grande especialização na execução 
das suas tarefas e trabalho.
Planejamento de cargos e salários 18
Weber concebeu a Teoria da Burocracia para tornar 
a organização eficiente e eficaz, garantindo rapidez; 
racionalidade; homogeneidade de interpretação das normas; 
redução dos atritos e discriminações; padronização da liderança 
(decisões iguais em situações iguais) e o alcance dos objetivos. 
A burocracia busca amenizar as consequências das influências 
externas à organização, harmonizar a especialização dos seus 
colaboradores e o controle das suas atividades de modo a se 
atingir os objetivos organizacionais, através da competência e 
eficiência, sem considerações pessoais.
Como estão indo os estudos? Lembrem-se, em caso de dúvidas 
busquem ajuda.
Agora vamos continuar estudando mais um pouco sobre burocracia.
Bons estudos!
1.2 Principais características da 
burocracia
1.2.1 Caráter Legal das Normas e 
Regulamentos
É uma organização ligada por normas e regulamentos 
previamente estabelecidos por escrito. É baseada em legislação 
própria que define com antecedência como a organização 
deve funcionar.
a) são escritas.
b) procuram cobrir todas as áreas da organização.
c) é uma estrutura social racionalmente organizada.
d) conferem às pessoas investidas da autoridade um 
poder de coação sobre os subordinados e também os meios 
coercitivos capazes de impor a disciplina.
e) possibilitam a padronização dentro da empresa.
1.2.2 Caráter Formal das 
Comunicações
A burocracia é uma organização ligada por comunicação 
escrita. Todas as ações e procedimentos são feitos por 
escrito para proporcionar a comprovação e documentação 
adequadas. 
Como as comunicações são feitas repetitiva e 
constantemente, a burocracia lança mão de rotinas e 
formulários para facilitar as comunicações e rotinizar o 
preenchimento de sua formalização.
1.2.3 Caráter Racional e Divisão do 
Trabalho
A Burocracia é uma organização que se caracteriza por 
uma sistemática divisão do trabalho. Essa divisão do trabalho 
atende a uma racionalidade que é adequada ao objetivo a ser 
atingido, ou seja, a eficiência da organização, através de:
a) aspecto funcional da burocracia;
b) divisão sistemática do trabalho, do direito e do poder;
c) estabelecimento das atribuições de cada 
participante;
d) cada participante passa a ter o seu cargo específico, 
suas funções específicas e sua área de competência e de 
responsabilidade;
e) cada participante sabe qual é a sua capacidade de 
comando sobre os outros e quais os limites de sua tarefa.
1.2.4 Impessoalidade nas Relações
Essa distribuição de atividade é feita impessoalmente, ou 
seja, é feita em termos de cargos e funções e não de pessoas 
envolvidas:
a) considera as pessoas como ocupantes de cargos e de 
funções;
b) o poder de cada pessoa é impessoal e deriva do cargo 
que ocupa;
c) obedece ao superior não em consideração à pessoa, 
mas ao cargo que ele ocupa;
d) as pessoas vêm e vão, mas os cargos permanecem;
e) cada cargo abrange uma área ou setor de competência 
e de responsabilidade.
1.2.5 Hierarquia da Autoridade
A burocracia estabelece os cargos segundo o princípio de 
hierarquia:
a) cada subordinado deve estar sob a supervisão de um 
superior;
b) não há cargo sem controle ou supervisão;
c) a hierarquia é a ordem e subordinação, a graduação 
de autoridade correspondente às diversas categorias de 
participantes, funcionários e classes;
d) os cargos estão definidos por meio de regras limitadas 
e específicas;
e) rotinas e procedimentos.
A burocracia fixa as regras e normas técnicas para o 
desempenho de cada cargo:
a) o ocupante do cargo não pode fazer o que quiser, mas 
o que a burocracia impõe que ele faça;
b) a disciplina no trabalho e o desempenho no cargo são 
assegurados por um conjunto de regras e normas, que tentam 
ajustar o funcionárioàs exigências do cargo e das organizações;
c) todas as atividades de cada cargo são desempenhadas 
segundo padrões claramente definidos.
1.2.6 Competência Técnica e 
Meritocracia
Na burocracia, a escolha das pessoas é baseada no mérito 
e na competência técnica:
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a) Admissão, transferência e a promoção dos funcionários 
são baseadas em critérios válidos para toda a organização.
b) Necessidade de exames, concursos, testes e títulos para 
a admissão e promoção dos funcionários.
1.2.7 Profissionalização dos 
Participantes
A burocracia é uma organização que se caracteriza pela 
profissionalização dos seus participantes. Cada funcionário é 
um profissional pelas seguintes razões:
a) é um especialista, ou seja, cada funcionário é 
especializado nas atividades do seu cargo;
b) é assalariado - os funcionários da burocracia participam 
da organização e recebem salários correspondentes ao cargo 
que ocupam;
c) é nomeado por superior hierárquico;
d) seu mandato é por tempo indeterminado;
e) segue carreira dentro da organização;
f) não possui a propriedade dos meios de produção, o 
administrador profissional administra a organização em nome 
dos proprietários;
g) é fiel ao cargo e identifica-se com os objetivos da 
empresa, o funcionário passa a defender os interesses do seu 
cargo e da sua organização.
1.2.8 Completa Previsibilidade do 
Funcionamento
O modelo burocrático de Weber parte da pressuposição 
de que o comportamento dos membros da organização é 
perfeitamente previsível:
a) os funcionários devem comportar-se de acordo com as 
normas e regulamentos da organização;
b) tudo na burocracia é estabelecido no sentido de prever 
todas as ocorrências e transformar em rotina sua execução.
1.3 Vantagens da burocracia
Weber viu inúmeras razões para explicar o avanço da 
burocracia sobre as outras formas de associação.
a) Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da 
organização;
b) Precisão na definição do cargo e na operação, pelo 
conhecimento exato dos deveres;
c) Rapidez nas decisões, pois, cada um conhece o que deve 
ser feito e por quem, assim, as ordens e papéis tramitam através 
de canais preestabelecidos;
d) Univocidade de interpretação garantida pela 
regulamentação específica e escrita. A informação é discreta, já 
que é passada apenas a quem deve recebê-la;
e) Uniformidade de rotinas e procedimentos que 
favorece a padronização, redução de custos e de erros, pois os 
procedimentos são definidos por escrito;
f) Continuidade da organização através da substituição do 
pessoal que é afastado;
g) Redução no nível de atrito, entre as pessoas, pois cada 
funcionário conhece aquilo que é exigido dele e quais os limites 
entre suas responsabilidade e as do outro;
h) Constância, pois os mesmos tipos de decisão devem 
ser tomados nas mesmas circunstâncias;
i) Subordinação dos mais novos aos mais antigos 
dentro de uma forma estrita e bem conhecida, de modo que 
o supervisor possa tomar decisões que afetam o nível mais 
baixo;
j) Confiabilidade, pois o negócio é conduzido de acordo 
com regras conhecidas. As decisões são previsíveis e o 
processo decisório elimina a discriminação pessoal;
k) Benefícios sob o prisma das pessoas na organização, 
pois a hierarquia é formalizada, o trabalho é dividido entre as 
pessoas de maneira ordenada, as pessoas são treinadas para 
se tornarem especialistas em seus campos As pessoas podem 
fazer carreira na organização em função de seu mérito pessoal 
e competência técnica.
Bom pessoal, até aqui vimos muito sobre Burocracia, espero que 
estejam aproveitando bem o conteúdo, e agora vamos continuar os 
estudos vendo sobre Adhocracria.
Boa aula! 
2 - Adhocracia
A Adhocracia é uma expressão de autoria de Alvin 
Tofler e popularizada por Robert Waterman com o livro 
“Adhocracy - The Power to Change” e corresponde ao oposto da 
burocracia: enquanto a burocracia coloca ênfase na rigidez das 
rotinas, a Adhocracia adota a simplificação dos processos e a 
adaptação a cada situação particular. A Adhocracia é, dessa 
forma, aplicável a qualquer organização que rompa com as 
tradicionais normas burocráticas, geralmente dominantes em 
empresas na sua fase de maturidade. O objetivo da Adhocracia 
é a detecção de novas oportunidades, a solução de problemas 
e a obtenção de resultados através do incentivo à criatividade 
individual enquanto caminho para a renovação organizacional.
Saber Mais
Adhocracia é um sistema temporário, variável e adaptativo que 
está relacionado com o estabelecimento de um grupo de pessoas 
com habilidades, profi ssão e conhecimentos diferentes, porém 
complementares, que são reunidas para resolver determinados tipos 
de problemas organizacionais. Alguns pensadores da Administração 
a consideram uma boa opção à tradicional e já estabelecida 
departamentalização.
Referência: www.sobreadministração.com
A adhocracia na visão de Chiavenatto (1993) representa 
uma antítese da organização burocrática. A organização 
burocrática pode ser útil e válida quando o ambiente 
empresarial é estável, a produção rotineira, a tecnologia 
tradicional e os desafios apresentados são rigorosamente 
previsíveis, repetitivos e programados.
Todavia, se a ambiência da empresa apresentar 
mudanças frequentes, aceleradas, com grande incerteza, 
riscos, manipulação de tecnologia de ponta, produção não 
programada, os modelos tradicionais, burocráticos, não se 
ajustam, daí advindo a ideia da institucionalização das unidades 
Planejamento de cargos e salários 20
organizacionais autodestrutivas. Isto é, várias unidades 
pequenas e autônomas, que podem ser configuradas, extintas, 
passadas adiante, quando não forem mais necessárias, 
portanto, administradas de forma adhocrática.
Você Sabia?
Adhocracia pode ser defi nida como um tipo de organização de 
estilo administrativo solto, com pequenas estruturas temporárias, 
fl exíveis, não detalhistas, para propósitos especiais, poucos níveis 
administrativos, poucas gerências e pouca normatização. De certa 
forma, a adhocracia pode ser vista, ainda, como um sistema aberto, 
adaptativo, temporário, que muda rapidamente, organizado em torno 
de problemas a serem resolvidos por grupos de pessoas relativamente 
estranhas, dotadas de habilidades profi ssionais diversas.
Referência: <books.google.com.br/>
Suas características são autoridades descentralizadas, 
pouca normatização, equipes - tarefas e responsabilidades 
fluídas do trabalho. Sendo assim, é um sistema de administração 
adequado para empresas que estão sujeitas a mudanças rápidas 
e inesperadas, e usam tecnologias complexas, que requerem a 
integração do indivíduo à atividade.
Vejamos mais algumas características em destaque:
a) equipes de trabalho autônomas, temporárias e 
multidisciplinares;
b) estrutura organizacional orgânica;
c) pouca formalização dos processos e maior liberdade 
de trabalho;
d) forte presença da especialização do trabalho na 
formação;
e) coordenação e controle efetuados pelas próprias 
equipes e grupos de trabalho;
f) elevado grau de descentralização;
g) certa dificuldade na comunicação formal e na definição 
de papéis.
Em 1972, Toffler(s/d.) afirmava:
[...] estamos, na verdade, testemunhando a 
irrupção de um novo sistema organizacional, 
que desafi ará , num grau cada vez mais 
constante, a burocracia e que, em última 
instância a suplantará. Esta é a organização do 
futura. Eu a chamo ADHOCRACIA.
Vejamos alguns exemplos de adhocracia:
a) podemos citar a organização temporária responsável 
pela realização de uma prova de Fórmula 1, envolvendo um 
grupo-tarefa de muitas pessoas, de várias especializações 
profissionais, por um prazo não superior a um mês. O 
importante é saber que essas organizações ágeis, modernas 
e flexíveis são temporárias, descartáveis, ao contrário das 
grandes e pesadas estruturas permanentes dos departamentos 
funcionais das grandes empresas. 
b) na década de 1960, Lockheed Aircraft Corporation foi 
institucionalizada uma organização de projeto, com duração 
de cinco anos, para atendera uma encomenda de 58 aviões 
de transporte aéreo militar, com o engajamento de 11.000 
empregados. 
c) na segunda Guerra Mundial eram adotadas as forças-
tarefa chamadas ad hoc, que eram consequentemente dissolvidas 
após a execução de suas missões.
Em um comparativo podemos ver bem as diferenças entre 
os dois tipos de teorias usadas no século passado. Assim, fica 
mais fácil visualizar suas particularidades de forma resumida, 
com base nas fundamentações dadas nos capítulos passados.
BUROCRACIA ADHOCRACIA
Fechamento mecânico, 
burocrático
Aberto, orgânico, desburocratizado.
Estruturas burocráticas, 
detalhistas, com minuciosa 
divisão do trabalho. 
Estruturas permanentes.
Estruturas fl exíveis e não permanentes.
Altas centralizações do 
processo de tomada de 
decisões, geralmente afetam 
os níveis superiores. Pouca 
delegação.
Relativo processo de descentralização 
da tomada de decisões, com dispersão 
e integração. Existência de delegação 
acentuada. Amplo compartimento de 
responsabilidade e de controle.
Cargos ocupados por 
especialistas, com atribuições 
perfeitamente bem defi nidas.
Cargos generalistas, continuamente 
redefi nidos por interação com outros 
indivíduos participantes das tarefas.
Predomínio da interação 
vertical entre superiores/
subordinados. Relacionamento 
do tipo autoridade/obediência.
Predomínio da interação lateral sobre a 
vertical. Confi ança e crença recíprocas.
Amplitude de controle do 
supervisor é mais estreita. 
Maior confi ança nas regras e 
procedimentos formais.
Amplitude de controle do supervisor 
é mais ampla. Maior confi ança nas 
comunicações.
Ênfase exclusivamente 
individual.
Ênfase nos relacionamentos entre os 
grupos e dentro dos grupos.
Hierarquia rígida. Participação e responsabilidade 
multigrupal, à luz dos conhecimentos 
dos indivíduos das tarefas da empresa 
como um todo.
Fatores higiênicos. Fatores motivadores e mobilizadores.
Ênfase na doutrina tradicional. Ênfase doutrina behaviorista em 
enfoque contingencial.
Atividades rotineiras/
estáveis, profundamente 
normatizadas pela cúpula.
Atividades inovadoras/não estáveis. 
Pouca normatização, normas 
genéricas. Detalhes normatizados 
pelos próprios níveis operacionais.
Podemos dizer que a Burocracia é apropriada para 
empresas que produzam grande quantidade de produtos e 
serviços padronizados, como por exemplo, para indústrias. 
Já a adhocracia é a alternativa viável quando se requer 
inovação e flexibilidade e quando as tarefas são técnicas, 
complexas ou não programáveis, no caso das consultorias, 
empresas de propaganda, etc.
Comparando Burocracia e Adhocracia, quanto ao 
planejamento, a Burocracia é situada em longo prazo, detalhada 
e abrangente, envolve políticas, procedimentos, regras e 
regulamentos, já a Adhocracia é situada em curto prazo envolve 
apenas situações rotineiras e previsíveis.
3 - Burocracia x Adhocracia
21
Na organização, a Burocracia possui centralização da 
autoridade, especializações e responsabilidades específicas, 
organização formal, quanto a Adhocracia, possui 
descentralização da autoridade, responsabilidades vagamente 
definidas, organização algumas vezes informal. 
No controle, a Burocracia possui controles compreensivos, 
acentua e reforça as regras, na Adhocracia, os controles são 
genéricos, acentua e reforça o autocontrole.
Quanto a direção, a Burocracia é diretiva e autoritária, 
centrada na tarefa, sua supervisão é fechada, na Adhocracia, 
é participativa e democrática, centrada na pessoa e na tarefa, 
supervisão genérica e ampla.
Podemos, então, denominar as características burocráticas 
como estrutura formal, especializada e centrada nas regras, 
enquanto na adhocracia sua estrutura é informal e baseada em 
equipes temporárias.
4 - Instrumentos de Levantamento 
de Informação
No levantamento de informações podem ser utilizadas 
algumas ferramentas para uma melhor avaliação sobre o 
assunto proposto. Normalmente não se usa uma ferramenta 
isolada, e sim um conjunto delas dentro da real necessidade.
Essas ferramentas compreendem a entrevista, a observação 
direta, a observação pessoal e o questionário. Normalmente 
é usada por pessoas relacionadas ao gerenciamento de pessoas 
nas organizações, onde essas pessoas são avaliadas mediante as 
circunstâncias que a organização necessita.
Mostraremos, a seguir, como a pessoa que realiza as 
entrevistas ou as observações pode avaliar e gerar pareceres para 
identificar pessoas e situações, através de métodos científicos, e 
fornecer informações à gerência. 
4.1 Técnicas de levantamento de 
informação 
Para o cumprimento de uma boa análise, o estudioso de 
organização e métodos possui a sua disposição três instrumentos:
4.1.1 Entrevista
Oferece inúmeras vantagens e sua aplicação é incentivada 
pela maioria dos estudiosos. Mas também possui algumas 
desvantagens.
Vantagens:
a) Proporciona um julgamento mais próximo sobre a 
atitude e capacidade de chefes e funcionários; 
b) Estimula o raciocínio de ambos; 
c) Possibilita ao entrevistador o conhecimento mais 
profundo da organização, etc. 
Desvantagens:
a) Dificuldades de fazer anotações no decorrer da 
entrevista; 
b) Envolvimentos de natureza emocional;
c) Frequências de palpites e adivinhações, etc.
4.1.2 Questionário
Possui uma forma difundida e mesmo sendo negado 
como fator de excelência na tomada de informações, tem 
seu espaço no campo da análise organizacional.
Condições de aplicação:
a) Falta de tempo para entrevista; 
b) Dificuldade na realização da entrevista; 
c) Levantamento de dados quantificáveis. 
Vantagens:
a) Permite que o analista adquira informações e ao 
mesmo tempo trabalhe em outros problemas; 
b) Elaboração de respostas com auxílio de 
subordinados; 
c) Busca de informações em arquivos, detalhamento. 
Desvantagens:
a) Emissão de falsas informações.
b) Lentidão no processo de tomada de informações.
c) Resistência ao preenchimento, etc.
4.1.3 Observação Pessoal
Único objeto que não poderá ser utilizado como fonte 
de dados no que diz respeito aos estudos organizacionais. O 
motivo é o de não ser possível admitir que um simples olhar 
possa dar contornos nítidos e definitivos a uma situação 
qualquer.
Vantagens:
a) É um meio de comparação; 
b) Conhecimento técnico e prático do assunto 
estudado; 
c) Melhor receptividade às sugestões. 
Desvantagens: 
a) Processo demorado; 
b) Impressões errôneas; 
c) Perturbação dos trabalhos regulares.
Podemos chegar à conclusão de que todos os instrumentos 
são importantes, todos permitem maior conhecimento de 
determinado assunto e as conclusões são tiradas da melhor 
forma possível, mas cabe ao estudante decidir qual deles será 
usado para sua performance.
Assim, fi nalizamos a Aula 2, na qual foram desenvolvidos conteúdos 
referentes aos modelos aplicados até hoje em empresas e processos, 
vocês terão mais facilidade de entender as próximas aulas. Sendo 
assim, fi co à disposição para responder qualquer dúvida no e-mail: 
<abraga@unigran.br>.
Retomando a aula
Antes de encerrar a Aula 2, é importante que retomemos 
os conteúdos estudados:
Planejamento de cargos e salários 22
1 - Burocracia
Bom pessoal, chegamos ao final de mais uma aula, e para 
encerrarmos, vamos rever alguns pontos importantes dentro 
do conteúdo estudado. Na Seção 1, você teve a oportunidade 
de estudar sobre os processos organizacionais, com conteúdos 
referentes à adhocracia e à burocracia.
 Foi mostrado que burocracia proporciona uma maneira 
consciente de organizar pessoas e atividades de um modo 
eficiente e racional em determinadas situações, e seu principal 
colaborador foi Max Weber, pois ele estudou a organização 
e seus métodos de trabalho e administração, utilizando 
princípios sociológicos e a ciência política do direito. Além 
disso, você estudou também sobre as principais características 
da burocracia e suas principais vantagens.
2 - Adhocracia
Na Seção 2, foi estudado sobre a adhocracia, que consiste 
em um tipo de organização de estilo administrativosolto, com 
pequenas estruturas temporárias, flexíveis, não detalhistas, 
para propósitos especiais, poucos níveis administrativos, 
poucas gerências e pouca normatização. 
3 - Burocracia x adhocracia
Já na Seção 3, foram mostradas as principais diferenças 
entre burocracia e adhocracia e a qual perfil organizacional 
cada uma se adéqua mais. 
4 - Instrumentos de levantamento de informação
Para finalizar, na Seção 4, você estudou sobre os 
instrumentos de levantamento de informação numa 
organização, que compreendem a entrevista, a observação 
direta, a observação pessoal e o questionário. 
Normalmente são usados por pessoas relacionadas 
ao gerenciamento de pessoas nas organizações, onde essas 
pessoas são avaliadas mediante as circunstâncias que a 
organização necessita. Ao longo dos estudos você viu como 
funciona cada instrumento e as vantagens e desvantagens de 
cada um. 
Assim, terminamos nossos estudos da aula 2 com 
conteúdos de grande importância para a construção do 
conhecimento sobre a carreira de administrador.
Fizemos uma caminhada interessante nesta aula, concorda? 
Adquirimos conhecimentos essenciais para a nossa formação 
profi ssional e, agora, para fundamentar e melhorar ainda mais a nossa 
construção de conhecimentos, a seguir, iremos receber algumas 
sugestões de Leituras, sites, Filmes e Vídeos. 
Além disso, é importante que acessem o campo AGENDA/ATIVIDADES 
e desenvolvam as atividades relacionadas à Aula 2. Ao realizá-las, 
fi quem atentos aos prazos e procurem seguir as orientações do 
professor, as quais objetivam ampliar ao máximo as possibilidades de 
atingir os objetivos de aprendizagem!
ARAUJO, Luis C. Organizações, sistemas e métodos. 2. ed. 
São Paulo: Atlas, s/d.
______; Luís Cezar G. de, Organização, sistemas e métodos. 
2. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: 
Forense Universitária, 2001.
BALLESTERO,Alvares, M. E. Manual de organização, 
sistemas e métodos. São Paulo: Atlas, s/d. 
______; ALVARES, Maria E. Organização, sistemas e 
métodos: uma abordagem gerencial. São Paulo: McGraw-Hll, 
Makron, s/d. (v. 1 e 2)
BANAS QUALIDADE. Edição n° 083, p. 26-31, abril, 
s/d. 
CAMPBELL, Susan. Sobrevivendo ao caos. São Paulo: 
Futura, 1997.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da 
administração. São Paulo: Makron Books do Brasil Editora 
Ltda., s/d.
______; Idalberto. Teoria geral da administração. 6 ed. Rio 
de Janeiro: Campus, 2002.
CHINELATO FILHO, João. Organização e métodos 
integrados à informática. Rio de Janeiro: LTC, s/d. 
CLEGG, Stewart R.; HARDY, Cynthia; NORD, Walter 
(Orgs.). Handbook de estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 
s/d. v.1.
______ (Orgs.). Handbook de estudos organizacionais. São 
Paulo: Atlas, 1999. (v. 1)
CURY, Antônio. Organização e métodos: perspectiva 
comportamental e abordagem contingencial. São Paulo: 
Atlas, 2006.
DAY, George S. REIBSTEIN, David J. A dinâmica da 
estratégia competitiva. Rio de Janeiro. Campus, s/d.
FARIA, A. Nogueira. Organização e métodos. 3. ed. Record, 
s/d.
GROWARD, Benoit/Meston. A empresa em movimento. 
São Paulo: Negócios Editora Ltda., s/d.
HESKET, José Luiz. Mudança organizacional – 
abordagem a nível de comportamento. Brasília: Tilibra, 
s/d.
IANNI, Octavio. Teorias da globalização. Rio de Janeiro: 
Civilização Brasileira, s/d.
MATTOS, Ruy de Alencar. Desenvolvimento de recursos 
humanos e mudança organizacional. Rio de Janeiro: Editora TC, 
s/d.
NOGUEIRA DE FARIA, A. Organização e métodos. 2. 
ed. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos, s/d. 
McGEE, James; PRUSAK, Laurence. Gerenciamento 
estratégico da informação. Rio de Janeiro. Campus, s/d.
MIRANDA, G. I. Mac-Dowell dos Passos. Organização e 
métodos. 6. ed. São Paulo: Atlas, s/d.
Vale a pena
Vale a pena ler
23
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PARKER, Barbara. Evolução e revolução: da 
internacionalização à globalização. In: HANDBOOK de 
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Tradução de Cristina Avilla de Menezes. Rio de Janeiro: 
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Vale a pena acessar
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watch?v=uaImkNK7hmo>. Acesso em: 30 jun. 2012.
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<http://www.youtube.com/watch?v=IL-6M3E1L_M> 
Acesso em: 30 jun.2012.
Vale a pena assistir
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