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ALFABETIZAÇÃO E O LÚDICO: A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL 
Luciana Fernandes
Luryanna Bessa
Prof. Paula Graziele de Jesus
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED1626) – Estágio II 
28/06/2019
RESUMO
O artigo tem por objetivo caracterizar os principais pontos a serem levados em consideração quanto a presença de jogos pedagógicos dentro da sala de aula a fim de reinventar a forma como se alfabetiza a criança na contemporaneidade. Para tais fins, recorre-se à estudiosos da área, como Luiz Carlos Cagliari, Lev Semyonovich Vygotsky e outros.
Palavras-chave: Alfabetização. Lúdico. Jogos em sala de aula. 
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo fazer reflexões, compreender, investigar, analisar e observar ainda mais sobre o campo da Educação Infantil, especialmente no que se refere às discussões atuais bastante recorrentes sobre a metodologia de ensino aplicada na Educação Infantil, verificando se esse ambiente escolar está apto para receber alunos com deficiência. Analisaremos não só a estrutura da escola, mas também a postura do educador, o corpo docente e como será o Plano Politico Pedagógico para melhor atender esses alunos
Para essa compreensão, estaremos presente em campo na escola de educação infantil, nos embasaremos nas contribuições feitas por analises verificadas em campo e de alguns teóricos para que nos ajudem a refletir melhor sobre esse assunto no sentido de tornar o ensino mais inclusivo, tendo o compromisso sempre de desenvolver no aluno, seja ele da educação especial ou não, suas máximas possibilidades de aprendizagem.
O presente trabalho tem como objetivo analisar, entender e observar o campo da Educação, especialmente no que se refere às discussões atuais bastante recorrentes sobre a metodologia de ensino aplicada na Educação infantil, verificando se esse ambiente escolar possui docentes aptos para exercer e cumprir o papel de mediador do conhecimento. Analisaremos não só a estrutura da escola, mas também a postura do educador, o corpo docente e como será o Plano Politico Pedagógico para melhor atender os alunos.
Objetivos:
· Identificar metodologia na prática da alfabetização; 
· Elaborar atividades para facilitar o desenvolvimento dos alunos; 
· Observar os métodos de instrumentos utilizados na sala de aula;
· Promover informação e sensibilização para quebrar preconceitos e mitos;
· Desenvolver um trabalho lúdico que promova prazer em aprender; 
· Suprimir o caráter classificatório da avaliação escolar;
2. LÚDICO E ALFABETIZAÇÃO: REINVENTANDO O ENSINAR EM SALA DE AULA ATRAVÉS DOS JOGOS
Hoje se discute em demasia a grande necessidade de que atividades sejam realizadas em sala de aula a partir de meios concretos e com o uso de materiais lúdicos adequados à faixa etária e a aprendizagem de cada criança (AGUAYO, 2013). Sendo brincar o principal modo de expressão da infância, ela é considerada então uma das atividades mais importantes para que a criança se constitua e se reconheça como sujeito pertencente de determinada cultura,. É necessário compreender que a aprendizagem só se torna significativa quando a tarefa ou o conteúdo a ser aprendido se torna significativo durante o seu processo de internalização e passa a fazer sentido para o educando (AUSUBEL, NOVAK E HANESIAN, 1980). Segundo Freire (1997), as brincadeiras têm grande significado no período da infância, onde de forma segura e bem estruturada pode estar tanto presente nas aulas de Educação Física quanto dentro da sala de aula na rotina escolar. Sendo assim, estimular o lúdico é importante, pois é através da brincadeira que se promove o desenvolvimento infantil (VYGOTSKY, 1998). Ainda para o autor, o jogo estimula a criança no desenvolvimento de processos internos de construção do conhecimento e no âmbito das interações com os outros, e pode ser a partir do jogo que a criança transforma pela imaginação os objetos produzidos socialmente. Ao potencializar essas características, são proporcionadas ao professor condições de analisar e de compreender o desenvolvimento do raciocínio do aluno e de dinamizar a relação entre ensino e aprendizagem, por meio de reflexões sobre as jogadas realizadas pelos jogadores (APRESENTAÇÃO e TEIXEIRA, 2014), oferecendo ao docente a possibilidade de mais a frente, à medida em que se desenvolve como sujeito, reconstituir e reinventar aquilo que outrora foi aprendido, já que é exatamente o que a criança absorve quando pequena que será sua base para uma aprendizagem superior. 
Na educação infantil, o brincar estará sempre presente, pois é brincando que a criança entende o seu mundo. É brincando que ela aprende. Por meio da brincadeira a criança interage com o meio (objeto, pessoas). A brincadeira pode ou não ter regras. Ela oportuniza a imaginação e suas regras são “abertas” e sugere participação mais livre e descontraída, bem dentro do espírito da atividade lúdica. É a ação que a criança desempenha ao concretizar as possíveis regras, ao mergulhar na ação lúdica. Pode-se dizer que é o lúdico em ação. Dessa forma brinquedo e brincadeira relacionam-se com a criança e não se confunde com jogo (KISHIMOTO, 1999).
O trabalho de leitura e cópia era o segredo da alfabetização nos primórdios, e segundo Cagliari, como herança, por muito tempo os alunos ficaram condicionados a cópias, cobrir pontilhados e a aprender o som das letras somente, ficando assim a mercê de um método que não priorizava os desafios para alcançar o conhecimento, muito menos colaborava para a motivação ao aprender (AGUAYO, 2013). Desse modo, ao lançar mão de jogos no contexto escolar, o professor contará com excelentes auxiliadores no processo de ensino aprendizagem, pois além de contribuírem para a estimulação do lúdico, se utilizados no momento correto, ajudam a transmitir o conteúdo passado em sala de aula. Eles trazem possibilidades de crescimento pessoal, pois quando a criança brinca ou participa de jogos, libera necessidades e interesses espontaneamente, também induzem na criança uma noção de respeito, exigindo atenção, controle e raciocínio maior ao que está sendo feito. Apesar dos jogos terem uma relação direta com a recreação, o jogo deve ser motivador, ter intenções, significados, objetivos e formas (NETO, 2001), assim quando os jogos e as brincadeiras são realizados para contemplar um conhecimento sobre determinada área na alfabetização, ele passa a não ser apenas o brincar por brincar, mas sim um estímulo para a assimilação dos conteúdos de uma forma mais fácil e prazerosa (AGUAYO, 2013).
É interessante observar que ao trabalhar com jogos em sala de aula, não só o desenvolvimento intelectual e psíquico da criança estará sendo trabalhado. Além de toda essa contribuição, os mesmos ainda contribuem muito para a construção dos limites que precisam existir dentro das relações humanas, objetivando criar um ambiente descontraído que viabilize a aprendizagem significativa por meio da observação, da criatividade, do pensamento lógico, da resolução de situação problema, da articulação com diferentes conhecimentos e da inter-relação com a diversidade (APRESENTAÇÃO e TEIXEIRA, 2014), primeiramente estabelecidas dentro desse contexto. Os jogos contam com regras e tempo pré estabelecidos, então a criança vai ali começar a desenvolver seu autocontrole para conseguir jogar. Se a criança é inicialmente egocêntrica, egoísta, ou não sabe se relacionar com os colegas, todos esses aspectos serão trabalhados de forma indireta através dos jogos, assim é de fundamental importância à utilização deles em sala de aula, uma vez que todas essas capacidades desenvolvidas são necessárias para um bom desempenho em outras atividades e em diferentes disciplinas, sejam elas escolares ou não (APRESENTAÇÃO e TEIXEIRA, 2014), como o senso de autonomia ao ser responsável pelas suas próprias jogadas, aprendendo como é sempre mais gratificante encontrar as soluções para determinadas situações por si mesmo (ZASLAVSKY, 2000).
Com o jogo a criança percebe que na vida nem tudo se ganha e aprende queuns ganham enquanto outros perdem e nem por isso alguém perde sua vida porque foi derrotado em um determinado jogo. Assim, utilizando jogos é possível desenvolver na criança fatores importantíssimos na sua vida que é o fato de “ganhar ou perder”, pois geralmente o ser humano deseja apenas as vitórias e em hipótese alguma as derrotas, portanto as crianças precisam compreender que nem sempre as pessoas saem vitoriosas em todas as situações (AGUAYO, 2013).
Outro aspecto importante a ser salientado é que além de auxiliar na cognição, os jogos levam a identificação daquilo que a criança pensa e sente. Se nesses momentos o professor estiver atento, ele conseguirá perceber que as crianças demonstram e expressam a sua vida cotidiana enquanto jogam e aprimoram suas habilidades cognitivas, sociais e motoras.
 Por serem de tamanha importância, existem até leis específicas para garantir à criança o direito de aprenderem através de diferentes métodos, como os jogos, conforme explicitado na Declaração Universal Dos Direitos das Crianças, que foi aprovada durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 20 de novembro de 1959. Representantes de centenas de países a aprovaram, que foi adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos: Princípio 7 - toda criança tem direito de receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver suas habilidades. Também a criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras os quais deverão estar dirigidos para educação (grifo nosso); a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício deste direito. (Declaração Universal dos direitos da Criança, segundo ONU, 1959).
Não podemos nos esquecer de que o aluno é um ser possuidor de direitos e não lhe deve ser negado à educação, além do acesso ele precisa ter permanência e ter qualidade nesse processo.
A educação é um processo continuo de aprendizagem adquirida por meio de conflitos cognitivos, na qual nota-se a importância da participação do aluno no processo de ensino aprendizagem de forma integral e com múltiplos conhecimentos. A educação deve ser questionada, pois tanto o educando quanto o educador compartilham conhecimentos e trocam experiências durante o processo de aprendizagem, assim “Ninguém ensina nada a ninguém e as pessoas não aprendem sozinhas” (FREIRE). Por meio desta socialização, a sociedade molda o indivíduo, pois, o educando não possui características pré-determinadas e sim as adquiri com os desafios do dia-a-dia. Com este pensamento atribui responsabilidade à escola, da qual precisa estar estimulando sempre o aluno para que haja aprendizado significativo. Assim, a instituição educacional e a seus agentes devem promover metodologias que almejam resultados satisfatórios.
VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
Vivenciamos a pratica de estar diretamente no ambiente escolar de educação infantil, colocando em a prova tudo que estamos aprendendo em sala de aula. 
O estágio na educação infantil foi uma experiência rica e única, que vou lembrar com muita saudade. Consegui fazer esse trabalho com respeito, competência e acima de tudo responsabilidade, entrelaçando a teoria e a prática no pequeno espaço de tempo, dando sentido ao processo formativo. Foi muito gratificante tanto no lado pessoal como no profissional. Esse foi momento de por em teste os conhecimentos adquiridos e refletir sobre o quê e como se deve melhorar. Portanto, o objetivo é o constante processo de aperfeiçoamento.
Ser educador é ser um mediador que proporciona à criança oportunidades de manifestar através das trocas de experiências e brincadeiras, sentimentos e emoções vividas no seu cotidiano. E é quando estamos em sala de aula, frente à turma, que percebemos o valor e a necessidade do que vamos passar aos alunos. Quais conteúdos farão à diferença no aprendizado das crianças e, ao mesmo tempo, de interesse dos aprendizes. Para isso, precisamos entender que educar é escutar a criança, envolvendo-se com criatividade na vida da mesma. Respeitando-a como ser único capaz de criar e produzir ações estabelecendo relações com o meio em que vive.
Como futura profissional da área da educação foi de extrema importância à realização do presente estágio, me fez analisar sobre a importância da participação na vida da criança e assumir uma postura de total interação, baseado no conceito de incentivo e comunicação, carinho e vontade de querer fazer a diferença, atuando como bom profissional. Vivenciar este processo dá uma base de como posicionar e como agir diante das situações diversas que possam surgir nesta modalidade de ensino.
IMPRESSÕES DO ESTÁGIO 
Durante o período em que estivemos na escola para observação e participação das atividades desenvolvidas, nos empenhamos ao máximo para as observações, sendo assim, podemos perceber que os profissionais que lá trabalham estão desempenhando muito bem o seu papel, estando sempre atento a tudo o que acontece na instituição de ensino, por sua vez trabalham incansavelmente para o bem dos alunos tanto como nas salas de aula, como também nas dependências gerais da escola, pois estava tudo organizado e bem limpo proporcionando assim um ambiente muito agradável. Os educadores trabalham valores humanos com as crianças promovendo a formação de base indispensável no desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que, por meio de variadas atividades lúdicas, conscientize-se de que a melhor maneira de se conviver em sociedade é a participação efetiva na troca de experiências e aprendizado cooperativo. Assim a criança terá oportunidade de crescer em harmonia consigo e com o outro.
A tarefa de ser um professor não é fácil, mais é vivenciando na pratica que aprendemos a desenvolver nossas potencialidades, é necessário utilizar – se de todos os métodos e ensinos de aprendizagem que veem ao longo do tempo para que assim possamos ser um bom profissional da educação e estar sempre nos atualizando em relação aos cursos na área da educação, pois é uma construção de saber constante e sempre inovadora.
RFERENCIAS
AGUAYO, M.I.B.D. A importância dos jogos e brincadeiras na alfabetização dos alunos do 1º ano do ensino fundamental. 2013. Disponível em: <http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/4408/1/MD_EDUMTE_2014_2_58.pdf>. Acesso em novembro/2018.
FREIRE, J.B. Educação do corpo inteiro: Teoria e pratica da educação física. São Paulo: Scipione, 1997.
KISHIMOTO, T, M. et. al. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1999.
NETO, C.A. F Motricidade e jogo na infância. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.
TEIXEIRA, Ricardo Roberto Plaza; APRESENTAÇÃO, Katia Regina dos Santos da. Jogos em sala de aula e seus benefícios para a aprendizagem da matemática. Revista Linhas, Florianópolis, v. 15, n. 28, p. 302-323, jan./jun. 2014.

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