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CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
NILCIANE SANTIAGO FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCÓRDIA - PA 
2022 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
NILCIANE SANTIAGO FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
Relatório de Estágio I apresentado à disciplina 
Estágio Supervisionado Obrigatório da Faculdade 
do Maciço de Baturité, como requisito parcial 
obrigatório para a conclusão da disciplina de Estágio 
Supervisionado em Educação Infantil, do Curso de 
Pedagogia. 
 
Supervisor Acadêmico: Prof. Zenilsa Rodrigues 
Narciso 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCÓRDIA - PA 
2022
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 02 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 04 
2.1 – Os Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Educação Infantil ..................... 04 
2.2 – A Política pré-escolar no Brasil .......................................................................... 05 
3. OBSERVAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ........................................................... 08 
3.1 – Aspectos matérias, físicos e socioeconômicos da escola .................................. 08 
3.2 – Corpo discente: expectativas e possibilidades de aprendizagem ....................... 08 
3.3 – Corpo docente: formação, planejamento, avaliação e concepções .................... 08 
3.4 – Direção e equipe técnica: organizações das ações e seu projeto político 
pedagógico .................................................................................................................. 09 
4. EXPERIÊNCIAS DOCENTES ................................................................................. 10 
4.1 Regência ............................................................................................................... 10 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 11 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 12 
7. ANEXOS ........................................................................................................... ...... 13
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O presente trabalho vem discutir os desafios vivenciados pelos estagiários de 
pedagogia durante sua abordagem na educação infantil, visto que este processo é 
obrigatório na vida dos estudantes do curso da pedagogia, assim esta é a parte 
primordial da vida de um estudante acadêmico. Através da supervisão, caracteriza-se 
como a prática em meio à aprendizagem, oportunizando um crescimento pessoal e 
profissional. Assim, o objetivo de informar, identificar, relatar e arquivar as experiencias 
vivenciado durante esse período, além disso contribui com a formação do docente e 
contribuí para o autoconhecimento juntamente a teoria e a prática. Nota-se, 
 
 O estágio proporciona os acadêmicos uma nova 
experiência profissional e desenvolver novas competências 
de processamento da informação, análise e reflexão crítica 
em, sobre e durante a ação, o diagnóstico, a decisão 
racional, a avaliação de processos e a Reformulação de 
projetos (Imbernón, 2010, p.75). 
 
Assim, através supervisão através de sua atuação consiste em colaborar na 
atualização dos professores com vista à ação, compreensão e a disseminação do 
aprendizado para a sala de aula e consequentemente para os alunos. Para 
fundamentar o tema e dar mais autenticidade, o trabalho está baseado em alguns 
autores como Oliveira (2002), Paro (2000), entre outros que com suas obras 
possibilitaram e contribuíram para e na construção deste trabalho. 
Neste sentido, o estágio é um período no qual ocorre reflexão no período que 
antecede o planejamento para o desenvolvimento do estágio na Educação Infantil e 
seu processo de aprendizagem. Portanto, o estágio busca relatar, direcionar e 
dimensionar reflexões das experiências vivenciadas no cotidiano de escola e 
associando com os conhecimentos acadêmicos, de modo a unir seus conceitos 
formativos do estágio supervisionado, entre teoria e pratica. 
 
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1 Os Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Educação Infantil 
Para muitos, a infância é considerada a fase mais bela da vida, é onde 
desenvolvemos a nossa curiosidade, buscando sempre respostas para o que é 
considerado algo novo, tudo o que chama a atenção, como por exemplo, o som, a luz, 
o movimento, ou seja, tudo aquilo que desperta a atenção dos pequenos. 
Ainda sobre isso é preciso entender que, ao longo do tempo tudo se modificou 
com relação a isso, e a escola que era para responsabilizar-se pelo que diz respeito 
à transmissão e construção de conhecimentos relacionados a conteúdos como, língua 
portuguesa, matemática, etc. Começou a assumir o papel de ensinar bons valores e 
um bom comportamento, o que antes era dever da família. 
A partir disso foi que deu início ao movimento de culpabilização citado por 
Oliveira (2002). Só que devemos ter a compreensão de que a escola já possui uma 
grande carga e isso já exige muito trabalho e empenho, então não é justo que a família 
culpe a escola por não exercer o papel que é de total responsabilidade da família. Por 
esse motivo é que as reuniões e outros acontecimentos existentes na instituição são 
de extrema importância, pois naquele momento pode haver o diálogo entre pais e 
mestres afim de decidirem práticas possíveis para um melhor desenvolvimento da 
criança. Ao recusarem as ofertas participativas que lhes são proporcionadas, 
arriscam-se a ser etiquetados como pais negligentes, inaptos e irresponsáveis, a 
quem pode facilmente ser imputada a culpa pelos eventuais insucessos dos seus 
educandos. (SÁ, 2001, p. 97). 
Desta forma, como nem sempre existem esses conflitos, há casos que a 
família e a escola estabelecem um forte elo para contribuir no desenvolvimento das 
crianças isso se torna o principal caminho para a formação desse indivíduo, já que 
ambos colaboram de maneira direta e conjunta, ou seja, se tudo o que for ensinado 
na escola for reforçado em casa ou vice-versa, se torna muito mais fácil que a mesma 
conviva nos dois meios sem frustrações. 
Segundo Paro (2000, p. 15), o outro lado da história que explica o grande 
buraco neste desenvolvimento é a falta de preparação presente na instituição, como 
falado anteriormente que há famílias descompromissadas com a formação de suas 
crianças, também existem escolas descompromissadas e despreparadas para a 
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exercerem a sua função, causado pela falta de formação de profissionais, ou seja, os 
profissionais que estão em atuação não têm a capacitação devida para estar ali. 
Dessa maneira, para que se faça possível estabelecer essa relação é 
necessário tomar a escola como principal caminho, já que a família não tem pleno 
conhecimento de como acontece os processos de desenvolvimento da criança 
dividido em fases. Por esse motivo é que muitas das vezes a escola é 
responsabilizada totalmente por essa tarefa, ou seja, os pais ou responsáveis se 
sentem incapazes assumir essa responsabilidade e tem o receio de iniciar e acabarem 
não dando conta, e que proveniente disso provoquem uma quebra nesse processo. 
Com base nisso concluo que, a família deve sempre se fazer presente no 
processo educacional de suas crianças, isso possibilitará uma grande facilidade 
quanto a formação desses sujeitos, já que estarão acompanhando os passos dados 
e poderão influenciar positivamente na o desenrolar de todo esse trajeto, claro que 
com o apoio escolar que é de grande relevância para que isso se cumpra com 
bastante êxito, sem deixar a desejar. E isso tudo só se fará possível com a 
colaboração de ambos os lados.2.2 A Política Pré-Escolar no Brasil 
Ao falar sobre a Educação Infantil no Brasil, ao longo dos séculos, o trabalho 
infantil era visto pelas camadas subalternas como “a melhor escola”. Sendo que, era 
o período crescente do capitalismo, existiam os asilos considerados como instituições 
assistencialistas, destinados a atender crianças pobres, somente durante a primeira 
infância. 
A partir desse período a instituição, que se consolidou e passa a ser conhecida 
como escola. Essa assume um novo papel, guardar os filhos das mães trabalhadoras, 
contribuindo para a diminuição do alto índice de mortalidade infantil, que era muito 
preocupante na época. Embora estas instituições fossem apenas assistencialistas 
(instituições destinadas a assistência), surgia a ideia de que a escola era um espaço 
de aprendizagem para o desabrochar, desenvolvendo a criança como um todo. 
A escola irá adotar princípios, corrigir, compensar e recuperar suas condições 
de marginalidade social. “A aprendizagem da criança começa muito antes da 
aprendizagem escolar. A aprendizagem escolar nunca parte do zero. Toda a 
aprendizagem da criança na escola tem uma pré-história” (VYGOTSKY, 1991, p. 8). 
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Portanto, a educação de crianças de 0 a 6 anos, quando ocorre em creches 
ou pré-escolas, vincula-se inevitavelmente ao atendimento do cidadão-criança. A 
criança é entendida como um sujeito de direitos, que tem uma história e convive numa 
sociedade, interagindo num grupo que define sua cultura e em pleno desenvolvimento 
desde o seu nascimento. 
Com esta visão histórica, podemos entender que a Educação Infantil assume 
um papel educacional tão importante quanto o das séries iniciais do Ensino 
Fundamental, como podemos perceber na Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (LDBEN) – Lei nº9394/96, em seu Título V, seção II, da Educação Infantil (p. 
21): 
Art. 29º – A educação infantil, primeira etapa da educação 
básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da 
criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, 
psicológico, intelectuale social, complementando a ação 
da família e da comunidade. 
 
 
Percebe-se, diante desse quadro de reconhecimento da educação infantil, 
cada vez mais um número crescente de famílias de diferentes camadas sociais e a 
sociedade geral, passa a demonstrar confiança e credibilidade às instituições 
escolares responsáveis por essa fase de desenvolvimento da criança. 
Para Vygotsky (1991, p. 7), a tarefa do docente consiste em: 
 
[...] desenvolver não uma única capacidade de pensar, 
mas muitas capacidades particulares de pensar em 
campos diferentes; não em reforçar a nossa capacidade 
geral de prestar atenção, mas em desenvolver diferentes 
faculdades de concentrar a atenção sobre diferentes 
matérias. 
 
O compromisso maior da educação infantil, hoje, é desenvolver uma prática 
pedagógica que possibilite a ampliação dos conhecimentos sobre a natureza, a 
cultura, a sociedade e todo o processo que envolve o dia-a-dia dessas crianças. “Em 
consequência, o sistema de atividade da criança é determinado em cada estágio 
específico, tanto pelo seu grau de desenvolvimento orgânico quanto pelo grau de 
domínio no uso de instrumentos” (VYGOTSKY, 1998, p. 28). 
Conforme Vygotsky, a sociedade se constrói partindo da cultura do seu povo 
e suas relações com a natureza. Assim, o conhecimento se evidencia nas inter-
7 
 
 
 
relações da emoção, da imitação e representação, do movimento, da linguagem, do 
outro e suas interações. Dessa maneira, possibilita-se à educação infantil uma prática 
pedagógica que leva em consideração as particularidades das crianças de 0 a 6 anos. 
Através do processo de formação de conceitos durante a primeira infância, 
que a educação infantil tem grande relevância, pois é na mediação determinada 
durante os momentos que a criança vive com o professor que os conhecimentos 
sistematizados são assimilados como forma de representação, apresentação e leitura 
do real. São estes conhecimentos que vão dizer como o ser humano apreendeu, 
compreendeu, interpretou e se modificou, conforme sujeito da história e da cultura. A 
partir do momento que a criança começa a agrupar alguns objetos dá seu primeiro 
passo, para a formação de conceitos. 
Dessa maneira, a criança passa a ser considerada como um sujeito ativo e 
interativo no seu processo de conhecimento, graças à intervenção do professor que 
permite que a interação ocorra, assim como, promove outras no cotidiano das salas 
de aula. 
O diferencial de cada criança (contexto familiar, 
comportamentos, experiências pessoais, valores e níveis 
de conhecimento) vai definir o cotidiano escolar 
e,conseqüentemente, a prática, pedagógica, 
possibilitando a “troca de repertórios, de visão de mundo, 
confrontos, ajuda mútuae conseqüente ampliação das 
capacidades individuais”(REGO, 1997, p. 110) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. OBSERVAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
3.1 – Aspectos Matérias, Físicos e Socioeconômicos da Escola 
A instituição está localizada em Concordia do Pará/PA a mais ou menos 27 
quilômetros da sede do Município, na Comunidade Vila do Galho, Escola M. E. F. 
Santa Maria lll. localizada na zona rural do Município. A mesma, dispõe de sete (07) 
salas de aula. ao qual uma é de exclusividade para a Educação infantil, uma (01) 
secretaria um (01) laboratório de informática climatizado, (01) depósito, três (01) 
quadra esportiva, (03) banheiros. onde um desses é adaptado para portadores de 
necessidades especiais, uma (01) copa, uma (01) biblioteca, uma (01) área com 
Bebedouros e duas (02) pias lavatórios. 
 
3.2 – Corpo Discente: Expectativas e Possibilidades de Aprendizagem 
Neste sentido a instituição de ensino possui o um espaço propício para 
acolher e desenvolver atividades físicas, e proporciona infinitas possibilidades para 
contribuir com o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem dos alunos, o 
ofertando-o, capacitação para conviver em sociedade em diversos âmbitos. 
A través da observação, a mesma exerce um papel muito importante na 
comunidade, onde a mesma busca constantemente melhorias na prática pedagógica 
dos docentes, dos alunos, é lógico que a escola tem algumas dificuldades. A gestão 
escolar, visando a superar e ofertar um ensino de qualidade ela adotou a BNCC, nas 
elaborações dos planejamentos das aulas, como resultado, obteve atraiu as mães e 
responsáveis a participarem do cotidiano escolar. 
Neste contexto, professor assume o papel de mediador de conhecimentos, 
através das orientações da instituição, as atividades desenvolvidas são lúdicas, para 
que os alunos adquiram um aprendizado de qualidade, sem que os percam seus 
interesses, visando prepara-los para vida e adversidades futuras. 
 
3.3 – Corpo Docente: Formação, Planejamento, Avaliação e Concepção 
A instituição possui (46) funcionários todos dedicados a desenvolver um 
excelente trabalho em prol a comunidades escolar. O diretor Elton Conceição da Silva, 
assim como todos os professores estão sempre em busca de melhorias para suprir e 
melhorar o ensino ofertado seus alunos, através de (BNCC), Base Nacional Comum 
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Curricular. As práticas pedagógicas e planejamentos ganharam novos 
direcionamentos, todas as modalidades ganharam um novo olhar e houve o aumento 
entre escola, alunos e famílias. Dessa formar, a instituição propícia um 
desenvolvimento integral do indivíduo em seus aspectos físicos, psíquicos, intelectual 
e social. 
Neste sentido, as famílias, são atraídas para o cotidiano escolar, 
possibilitando que juntos tracem metas e planos visando melhor qualidade de ensino. 
essa reflexão os professores devem adaptar seus métodos de atuação, a atualidade 
recorrendo-se aos novos recursos tecnológicos para atrair e melhor o aprendizado 
das crianças, e assim inclui-los no âmbito escolar. 
 
3.4 – Direção e Equipe Técnica: Organizações das Ações e seu ProjetoPolítico Pedagógico 
A escola, é comtemplada pelo PPP, e faz deste documento o principal agente 
norteador nas elaborações de planos e metas. A partir desta orientação, a gestão junto 
com a comunidade, organizam o calendário escolar. Além do aspecto pedagógicos, o 
PPP funciona como uma ferramenta aos assuntos burocráticos e logísticos da escola. 
É possível, por exemplo, checar a formação dos educadores, verificar a quantidade 
de estudantes por turma, quais são os recursos necessários para o desenvolvimento 
das atividades, entre outros. 
Sendo assim, o projeto político pedagógico é considerado um instrumento 
fundamental para a gestão de ensino. Contudo, ainda existem desafios em relação ao 
processo de construção do documento. Por ser um instrumento coletivo, por vezes, a 
equipe escolar pode ter dificuldade de contar com a participação da comunidade em 
sua elaboração visando contribuir significativamente para a formação de crianças e 
jovens, é preciso bastante compromisso de todas as pessoas envolvidas na criação 
do documento. 
 
 
 
 
 
 
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4. EXPERIÊNCIAS DOCENTES 
4.1 Regência 
Neste período, iniciamos as atividades em uma turma composta por 22 
alunos, durante este tempo, com o auxílio da professora optamos por elaborar 
atividades através de atividades dinâmicas de forma interdisciplinares, interligando um 
tema a outros componentes curriculares (disciplinas), com os ensinamentos da BNCC. 
Neste sentido, ao desenvolver as atividades como brincadeiras de roda, músicas, 
imagens fotográficas e autoconhecimento do seu próprio corpo, com o objetivo de 
integrar todos da sala nas atividades desenvolvidas, propiciando aos mesmos, 
alegrias, estímulos, união, parceria e autoconhecimento. 
Por tanto, ao trazermos um olhar inovador, com aulas atrativas, conseguimos 
trazer para sala de aula conceitos e maneiras de como interagir e mobilizar a turma 
para ser ter uma aula mais criativa e atraente, cada tema foi relacionado e associados 
a jogos e brincadeiras. Desta forma conseguimos nos adaptar e realizar tudo da 
melhor forma possível, para que todos participassem das atividades desenvolvidas 
com o objetivo de desenvolver itens essencial no aprendizado das crianças, como a 
percepção, curiosidade, interesse, autoestima, autoconfiança, e a imaginação de cada 
criança. 
Neste sentido ao recorre-se a essa nova metodologia, como dinâmicas, 
pinturas, músicas, fotografias de pessoas e objetos, cartão coloridos das famílias 
silábicas tornando os mesmos, curiosos, participativos desenvolvendo a criatividade 
de cada criança. Permitiram que os alunos se envolvessem e sentisse instigados a 
desenvolver seus conhecimentos. 
Portanto, ao longo deste trajeto, me proporcionou a possibilidade de realizar 
o meu sonho, pelo menos a curto prazo e ampliou meus olhares sobre esta reflexão, 
atuação dos professores em especialmente a esta modalidade que guardarei comigo 
esta experiência de atuação. Agradeço a professora da turma abordada 
possibilitando-me a vivenciar infinitas trocas em relação a minha aprendizagem. Na 
qual foi possível participar da evolução dos alunos diante das aulas ministradas. 
 
 
 
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Com base em todo o desenvolvimento do trabalho, logo no início eu estava 
com muitas dúvidas, sobre como realizar esta temática, ao logo do desenvolvimento, 
me fez perceber que este, é o período mais importante de um acadêmico até então. 
Através, da minha atuação no campo abordado eu obtive aprendizados muito 
importante para a minha formação, enquanto profissional em formação. Além disso, 
deixar claro que a metodologia utilizada, estará contribuindo te diz respeito a todo o 
desenvolvimento da criança, afetando ou contribuindo nos anos seguintes dos 
indivíduos. 
Neste sentido, é necessário ter consciência que independente das condições 
propiciadas pela instituição, o estagiário deve sempre reinventar e buscar novas 
formas de desenvolver o seu trabalho com excelência, afinal em anos futuros o mesmo 
poderá enfrentar tais dificuldades novamente, e se já estiver preparado não 
encontrará barreiras que o faça desistir. 
Para concluir, gostaria de revelar que fiquei com bastante anseio ao iniciar a 
disciplina de estagio supervisionado em educação infantil e de saber que estava se 
aproximando o momento de realizar a regência, a insegurança foi a minha maior 
dificuldade, porém com o passados dias, as relações com todos os alunos, o afeto de 
todos, aquelas mentes cheias de pureza que encontrei, e que me proporcionaram uma 
excelente experiência que é de grande importância para a minha formação 
profissional e humana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 
Brasília: Ministério da Educação, 1988. 
 . Estatuto da criança e do adolescente. Brasília: Senado, 1991. 
 . Lei de diretrizes e bases da educacional nacional – nº 9.394, de 
20/12/1996. São Paulo: Saraiva, 1997. 
 . Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa as diretrizes e bases da 
educação nacional. LEX – Coletânea de Legislação: Legislação Federal e 
Marginalia. São Paulo, v. 25, p. 979-993, jul./dez. 1961. 
 . Lei nº 5.692, de 22 de agosto de 1971. Fixa as Diretrizes e Bases para o 
ensino de 1º e 2º graus e dá outras providências. LEX – Coletânea de Legislação 
Jurisprudência. São Paulo, v. 35, p. 1114-1125, jul./dez. 1971. 
 . Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação 
Fundamental. 
Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 
v.1. 
 . Plano nacional de Educação. Brasília: Câmara dos Deputados, 2000. 
CORREIA, Larissa Costa; FRANZOLIN, Fernanda. Estágio supervisionado no 
curso de pedagogia: Reflexões acerca da prática docente. p,5.2013 
OLIVEIRA, Zilma.Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 
2002. 
PARO, V. H.Qualidade do ensino: A contribuição dos pais. São Paulo: Xamã, 2000. 
PIMENTA, S. G.O estágio na formação de professores: Unidade entre teoria 
eprática. INEP/Relatos de pesquisa-Série documental; n. 25, maio/1995, p.16-25. 
REGO, Tereza Cristina.Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 4. 
ed.Petrópolis: Vozes, 1997. 
SÁ, V.“A (Não) Participação dos Pais na Escola: a eloqüência das ausências. In: 
SOUZA, Solange Jobim e; KRAMER, Sônia.Educação ou tutela?:a criança de 0 a 6 
anos.São Paulo: Loyola, 1988. v.11. 
VYGOTSKY, L. S.A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 
1998.______.Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1996. 
ZABALZA, Miguel A.Qualidade em educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998. 
 
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7. ANEXOS 
PLANO DE AULA 
Estágio Supervisionado Educação Infantil I 
Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Maria III 
 
 
INFORMAÇÕES DA TURMA 
 
OBJETIVOS: Geral Reconhecer o seu corpo. 
Específicos 
Nomear as partes do corpo, orientados pelos movimentos corporais. 
Desenvolver a lateralidade; 
Regente Nilciane Santiago Ferreira 
Série/ Duração Educação Infantil Semanal 
Tema da Aula Partes do corpo e deslocamento no espaço. 
Unidade Temática Corpo, gestos e movimentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Habilidades 
(EI01EF06) 
Comunicar-se com 
outras pessoas 
usando 
movimentos, 
gestos, 
balbucios, fala e 
outras 
formas de 
expressão. 
(EI02EF06) 
Criar e contar 
histórias 
oralmente, com 
base em 
imagens ou temas 
sugeridos. 
(EI03EF06) 
Produzir suas 
próprias 
histórias orais e 
escritas 
(escrita 
espontânea), em 
situações com 
função social 
significativa. 
(EI01EF07) 
Conhecer e 
manipular 
materiais impressos 
e 
audiovisuais em 
diferentes 
portadores (livro, 
revista, 
gibi, jornal, cartaz, 
CD, 
tablet etc.). 
(EI02EF07) 
Manusear diferentes 
portadores textuais, 
demonstrando 
reconhecerseus usos sociais. 
(EI03EF07) 
Levantar hipóteses 
sobre 
gêneros textuais 
veiculados 
em portadores 
conhecidos, 
recorrendo a 
estratégias de 
observação gráfica 
e/ou de 
leitura. 
 
14 
 
 
 
Desenvolver o ritmo; 
Desenvolver a coordenação ampla; 
Fazer movimentos com os membros do corpo para frente e para 
atrás, para cima e para baixo. 
Explorar os movimentos do corpo de forma tátil. 
Deslocar-se de diferentes modos: andando de frente e de costas, 
correndo, agachando, rolando, saltando etc... 
Procedimentos 
metodológicos 
Aula expositiva: 
1° Momento: Organizar o espaço para maior liberdade de 
movimentos. 
2° Momento: Observar as capacidades e necessidades de cada 
criança. Separar os materiais que serão utilizados na aula com 
antecedência. 
3° Momento° Fazer uma avaliação prévias dos conhecimentos da 
turma em relação as habilidades a serem aprendidos. 
DESCRIÇÃO DA(S) 
AULA(S) 
 
Atividade 01: Contar a história (Juju e as partes do corpo) 
musicalizando os versos e indicando cada parte do corpo. 
Orientar os movimentos e a exploração tátil do corpo. 
 
Atividade 02: Brincadeira do espelho 
O professor explicará que as crianças deverão imitar seus 
movimentos (como se fossem espelhos). O professor fará os 
movimentos verbalizando. Primeiro movimento corpo reto, pés 
juntos, braços para baixo. Segundo movimento colocar um dos pés 
para frente (crianças maiores trabalhar direita e esquerda) colocar 
um dos pés para frente. Terceiro movimento colocar uma das mãos 
para frente (crianças maiores trabalhar direita e esquerda). Voltando 
ao ponto inicial e fazer o mesmo movimento com os outros 
membros. Repetir os movimentos colocando para atrás. Ande dois 
passos para frente, dois passos para trás, dois passos para o lado e 
dois passos para o outro lado (com os maiores trabalhar direita e 
esquerda). 
15 
 
 
 
 
Atividade 03: Mostre no colega as partes do corpo 
Em pares, as crianças ficarão de frente uma para outra. O professor 
vai dizer para os pares que fiquem de costas e em seguida, fiquem 
de frente para seu par. Agora aponte no seu par as partes do corpo 
que o professor irá dizer: cabeça, pernas, braços, mãos, pés, etc. 
Oriente aos alunos para fazerem um de cada vez e depois trocar o 
que estava apontado irá ficar imóvel e outro irá apontar. 
 
Atividade 4: Boneco articulado 
Em pares os alunos irão imitar os movimentos do professor. O 
professor chamará um aluno e fará os movimentos para que as 
duplas possam imitar. Um dos pares ficará imóvel enquanto o outro 
irá articular o colega obedecendo aos comandos. Cabeça para o 
lado, levante um dos braços, coloque um dos pés para frente e o 
outro para trás. Agora coloque a mão na orelha, nos olhos, na 
cabeça, joelhos, etc. e vai trocando os movimentos. 
Recursos didáticos 
Notebook – Impressora – Dvd – tv - Caixa de som – Celular - Quadro 
branco e pincel - Cartolinas – Papel A4 – Eva – Cola – Espelho - 
Papel quadriculado A4 – Lapis a cores; 
Avaliação 
A avaliação acontecerá de forma contínua iniciada nas perguntas 
orais diagnosticadas no início da aula. Posteriormente, as 
realizações das atividades e interesse pelo tema da aula. Registro e 
reflexão sobre as atividades realizadas sobre o aprendizado da 
turma com a experiência vivenciada. 
Bibliografia 
Plano de Ação (Semed). 
Livros, didáticos; 
Internet;

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