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Embriologia cabeça e pescoço

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Embriologia
· Durante a quarta e a oitava semana de gestação ocorre a organogênese, definida como parte do processo de desenvolvimento embrionário no qual os três folhetos germinativos (ectoderme, mesoderme e endoderme) se diferenciam e dão origem aos órgãos internos do organismo.
· Fase proliferativa: da concepção até a 3° sem de VIU. 
· Fase de morfogênese (histodiferenciação): da 4° a 8° semana de VIU. 
· Fase de crescimento e maturação: da 9° semana de VIU até o nascimento.
 4ª à 8ª SEMANA – ORGANOGÊNESE: 
Aparelho branquial e formação da cabeça e do pescoço; 
Formação do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos;
Formação do sistema cardiovascular; 
Formação do sistema respiratório; 
Formação do sistema digestório; 
Formação do sistema urinário; 
Formação do sistema reprodutor; 
Formação do sistema esquelético; 
Formação do sistema tegumentar.
Desenvolvimento craniofacial
· Formação da Placa Precordal -> Membrana bucofaríngea -> Notocorda -> Eixo Cefalocaudal -> Tubo Neural e Cristas Neurais.
· Proliferação do Tubo Neural na região cefálica forma o Telencéfalo, Mesencéfalo e Rombecéfalo.
· Crista Neurais (ectomesênquima migrado para região cefálica): formação de melanócitos, gânglios nervosos, camada medular da glândula adrenal, arcos branquiais.
· Arcos branquiais: formação da face, cavidade nasal, boca, laringe, faringe e pescoço.
· Fundamental para formação da cavidade oral primitiva (ostomoideo).
Aparelho branquial – formação da cabeça e do pescoço
· O aparelho branquial (ou faríngeo) delimita a faringe e originará as estruturas da cabeça e do pescoço.
· É constituído por: Arcos branquiais;
Sulcos branquiais (entre os arcos, externamente)
Bolsas faríngeas (entre arcos, internamente)
· O primeiro par de arcos branquiais forma os processos mandibulares e, sua porção dorsal em sentido cranial, os processos maxilares.
· Processo Maxilar: formará a maxila, o arco zigomático e a porção escamosa do temporal.
· Processo Mandibular (maior): formará a mandíbula. 
· Em mamíferos, há cinco arcos branquiais, sendo o quinto ausente e o sexto rudimentar.
· Os arcos branquiais são revestidos externamente de ectoderma e internamente pelo endoderma e são preenchidos pelo mesoderma, aonde há um componente cartilaginoso e outro muscular, uma artéria (o arco aórtico) e um nervo.
· Derivados das cartilagens dos arcos branquiais:
· O PRIMEIRO PAR DE ARCOS BRANQUIAIS (arcos mandibulares), pela migração das células da crista neural, forma os processos mandibulares e maxilares.
· A cartilagem dos processos mandibulares (cartilagem de Meckel) é o molde da mandíbula até ocorrer a ossificação do mesênquima ao redor (ossificação intramembranosa).
· Nas extremidades dorsais da cartilagem de Meckel, forma-se o martelo (ossificação endocondral).
· Do pericôndrio da porção intermediária da cartilagem de Meckel em regressão, resulta o ligamento anterior do martelo e o ligamento esfenomandibular.
· Das extremidades dorsais da cartilagem dos processos maxilares, ossificam-se a bigorna e o esfenóide.
· Da cartilagem do SEGUNDO PAR DE ARCOS BRANQUIAIS (arcos hioideos) ossificam-se:
· Das extremidades dorsais, o estribo e o processo estiloide do osso temporal;
· Da porção ventral, o corno menor e a parte superior do osso hióide;
· A cartilagem entre o processo estiloide e o osso hioide regride, e o pericôndrio forma o ligamento estilo-hióideo.
· Da cartilagem do TERCEIRO PAR DE ARCOS, ossificam-se:
· O corno maior e a parte inferior do osso hióide.
· Do QUARTO E SEXTO PARES DE ARCOS, originam-se as cartilagens da laringe.
· Derivados dos músculos branquiais:
· O componente muscular dos arcos branquiais é proveniente dos sete pares de somitômeros e dos primeiros somitos.
· O tecido muscular do PRIMEIRO PAR DE ARCOS BRANQUIAIS origina, entre outros, os músculos da mastigação e o tensor do tímpano.
· O SEGUNDO PAR, os músculos da expressão facial.
· O TERCEIRO PAR, o músculo estilofaríngeo.
· O QUARTO E SEXTO ARCOS, os músculos da faringe e os da laringe.
· Derivados dos sulcos branquiais:
· O primeiro par invagina-se, formando os meatos acústicos externos.
· Os demais sulcos são obliterados pelo crescimento do segundo par de arcos branquiais sobre eles (um homólogo filogenético do opérculo dos peixes).
Assim, o pescoço adquire um aspecto liso e é revestido por epiderme proveniente apenas do segundo par de arcos.
· O espaço temporário entre os sulcos branquiais pela sobreposição do segundo par de arcos é chamado seio cervical. A sua persistência é um evento raro. Devido ao acúmulo de líquido e fragmentos celulares, cistos podem ser produzidos.
 Pelo lento aumento no seu volume, os cistos cervicais geralmente são percebidos após o final da infância. Pode ocorrer também a abertura do seio cervical na superfície do pescoço (fístula cervical externa) ou na faringe (fístula cervical interna), com liberação de muco.
· Derivados das bolsas faríngeas:
· O PRIMEIRO PAR origina as tubas auditivas e as cavidades timpânicas. A membrana timpânica é derivada do endoderma da bolsa faríngea e do ectoderma do sulco branquial, com o mesênquima interposto.
· O SEGUNDO PAR deriva as tonsilas palatinas, sendo que o endoderma deriva o epitélio, e o mesoderma, o tecido linfoide.
· O TERCEIRO PAR origina as glândulas paratireoides inferiores da sua parte dorsal e o timo da parte ventral. Neste último, as células reticulares epiteliais surgem do endoderma, e o tecido linfoide e a cápsula formam-se do mesênquima. 
As paratireoides e o timo migram: as paratireoides inferiores passam a se situar dorsalmente à tireoide, e o timo, no mediastino anterior do tórax.
· O QUARTO PAR deriva as glândulas paratireoides superiores da sua parte dorsal e as células parafoliculares (ou células C, produtoras de calcitonina) da glândula tireoide da parte ventral. Essas células se diferenciam da crista neural. 
As glândulas paratireoides superiores localizam-se na parte dorsal da tireoide, em posição superior às paratireoides inferiores.
Formação dos processos faciais:
· A partir da eminência frontal -> processos frontal e fronto-nasal. Duas saliências esféricas do ectoderma -> placóides nasais (formaram o o assoalho das fossas nasais).
Formação da língua
· A parte oral (2\3 anteriores) desenvolve-se duas proeminências distais e uma proeminência mediana (tubérculo impar), resultantes da proliferação do mesênquima do primeiro par de arcos branquiais.
· As proeminências distais aumentam rapidamente, unem-se e crescem mais do que a proeminência mediana. Os planos de fusão das proeminências distais são marcados na face superior pelo sulco mediano e, na superfície inferior, pelo septo mediano. 
· A parte faríngea (terço posterior) desenvolve-se de duas estruturas: a cópula e a eminência hipobranquial. 
A cópula resulta da proliferação de mesênquima do segundo par de arcos branquiais, e a eminência hipobranquial do terceiro e do quarto pares de arcos branquiais, o terceiro par contribui para parte faríngea da língua e o quarto par para a epiglote.
· A linha de fusão das partes oral e faríngea é indicada por um sulco em forma de V (sulco terminal – cicatriz embrionária).
· O epitélio da lingua diferencia-se do endoderma e o tecido conjuntivo do mesênquima dos arcos branquiais. A maior parte da musculatura da língua deriva dos mioblastos que migram dos somitômeros.
· A língua já estará formada na 6° semana de VIU, mas ainda ocupando o centro do estomoideo. O fechamento do estomoideo depende do fechamento dos processos palatinos, formando o palato.
Formação do palato
· O palato é proveniente do mesoderma das proeminências nasais medianas e das proeminências maxilares.
· A união das proeminências nasais medianas resulta no segmento intermaxilar, que contribui para o processo palatino mediano responsável pela parte anterior do palato, em forma de cunha.
· Das proeminências maxilares surgem os processos palatinos laterais. Eles crescem inicialmente para baixo, em ambos os lados da língua, mas posteriormenteascendem e projetam-se na horizontal (como uma prateleira) para uma posição superior à lingua, crescem um em direção ao outro e fusionam-se, separando a cavidade nasal e oral. A fusão é indicada pela rafe mediana.
· O septo nasal cresce inferiormente e funde-se com o palato.
· Resumindo: Rebaixamento da língua permitindo a aproximação dos processos palatinos laterais em direção a linha média -> fusão dos processos palatinos laterais com o processo palatino mediano -> fusão dos processos palatinos laterais ente si -> formação do palato secundário -> fusão do palato com o septo nasal.
· Palato mole e úvula são formados por expansões das extremidades dorsais dos processos palatinos laterais, não ossificados.

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