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Émile Durkheim - Lauda filosofia

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David Émile Durkheim nasceu em Épinal, na França, em 15 de abril de 1858, em uma família tradicional de rabinos. Estudou no Liceu Louis-Le-Grand e na Escola Normal Superior de Paris, instituições tradicionais. A formação das instituições francesas da época foi alvo de crítica por Durkheim, que, mais tarde, afirmou haver nas escolas uma formação muito literária e pouco científica.
Seus estudos incluíam Direito e Economia (sua formação acadêmica inicial), Filosofia (disciplina que lecionou em liceus franceses), Ciências da Natureza, principalmente a Biologia de Herbert Spencer, pensador que marcou profundamente os seus estudos em relação aos modelos biológicos de aplicação sociológica, e a Psicologia, por meio do Laboratório de Psicologia Experimental, de Wilhelm Wundt.
Seus estudos variados induziram Durkheim a procurar modelos biológicos e sociais conjuntos e possuir um olhar diferenciado para a Antropologia. O conjunto de fatores resultou na formulação da teoria dos fatos sociais que afirmaria a primazia do entendimento de fatos gerais que marcam as sociedades (como leis), os quais seriam maiores e mais facilmente explicáveis que as questões individuais psicológicas.
A maior ambição (e mais tarde o maior fato consumado) do pensador na época era criar um campo de estudos das Ciências Sociais totalmente autônomo, que não dependesse dos domínios de outras ciências, como a Biologia e a Psicologia, e não dependesse dos modelos demasiadamente abstratos da Filosofia que Comte tinha legado ao trabalho sociológico.
Aos 29 anos de idade, Durkheim passou a integrar o corpo docente da Universidade de Bordéus, como encarregado de cursos, criando e ocupando a primeira cátedra de Sociologia no ensino superior. A partir daí foi marcado o início oficial da Sociologia enquanto disciplina e ciência autônoma, apesar das primeiras ideias e o nome terem surgido anos antes com o filósofo francês Auguste Comte.
Toda a produção intelectual de Durkheim, a partir de 1887, voltou-se para o estudo da Sociologia e do entendimento do que ele chamou de fatos sociais, que seriam leis gerais que regem as sociedades e conferem ao cientista a chave para o estudo sociológico.
Em 15 de novembro de 1917, Durkheim faleceu na cidade de Paris após ter apoiado intelectualmente e com forte apelo nacionalista a França na Primeira Guerra Mundial.
Podemos contar vários pensadores que influenciaram Durkheim para a formulação do montante de sua obra. Duas das principais mentes que marcaram os inícios dos estudos de Durkheim são o antropólogo e biólogo inglês Herbet Spencer, e Alfred Espinas, biólogo, filósofo e sociólogo estudioso de Comte, que durante certo período de sua vida mostrou-se adepto ao positivismo.
Durkheim criticou algumas ideias de Comte quanto à Sociologia, o que demonstra as influências sofridas pelo pensador considerado o criador do método sociológico por aquele que é considerado o “pai” da Sociologia (Comte).
Para Durkheim a Sociologia, enquanto ciência bem estruturada, deve ter um método próprio que garanta que ela não caia nas contradições e nas apressadas conclusões do senso comum.
Durkheim entende que o suicídio é um fato social presente em todas as sociedades, variando apenas os números e os tipos de suicídio desenvolvidos em diferentes sociedades. Ele considera o suicídio como “toda morte que resulta mediata ou imediatamente de um ato positivo ou negativo realizado pela própria vítima”.
Sua teoria também ficara conhecida como Funcionalista, uma vez que faz uma analogia com as funções do organismo, na medida em que a existência e a qualidade de diferentes partes da sociedade, decompostas pelos papéis que exercem para manter o meio social balanceado.
É de suma importância para ciência moderna sua obra "As regras do método sociológico" publicada em 1895, pois define uma metodologia de estudo que irá fundamentar toda área das ciências sociais. É aqui que estabelece as bases para a sociologia enquanto ciência, defendendo uma nova disciplina científica quando a legitimidade gerava desconfiança por grande parte dos seus pares.
Durkheim, considerava sendo assim que só a ciência e um novo padrão racionalista poderiam conduzir a respostas acertadas frente as mudanças sociais cada vez mais rápidas.
Referências Bibliográficas
GIANNOTTI, J. A. Durkheim: vida e obra. In: DURKHEIM, E. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
MORRIS, Clarence. Os Grandes Filósofos do Direito, São Paulo: Martins Fontes, 2002.
TOMÁS, M. A., SERRETTI, A. Conceito de Fato Social na obra de Émile Durkheim e suas implicações na teoria sociológicas contemporâneas. Revista eletrônica Âmbito Jurídico, 2011.

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