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MÉTODO CLÍNICO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA

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MÉTODO CLÍNICO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA
A atenção farmacêutica é uma prática clínica centrada no paciente, na qual as decisões e as responsabilidades são compartilhadas com o paciente e a equipe de saúde, e apresenta-se como um serviço essencial para a população, uma vez que contribui para promover do uso seguro e racional dos medicamentos.
Com a evolução da ciência e da tecnologia, as indústrias farmacêuticas aumentaram a variedade de medicamentos, assim como o desenvolvimento de novos fármacos, sendo necessário o conhecimento das informações técnicas desses produtos para os tratamentos. Nesse cenário, o farmacêutico tem papel primordial no âmbito da saúde pública, consequentemente são aptos a resolver problemas relacionados à farmacoterapia, tendo em vista à promoção do uso seguro e racional dos medicamentos, garantindo assim sua máxima efetividade e segurança. Assim, faz-se necessário um profissional capacitado para exercer o cuidado centrado e individualizado, contribuindo para diminuição diária dos riscos causados pelo uso incorreto dos medicamentos, tendo em vista uma visão integral do paciente, objetivando sempre a melhoria da saúde da população.
A Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973 e Portaria nº 4.283, de 30 de dezembro de 2010 em sua definição descreve a Farmácia clínica como o trabalho do farmacêutico voltado para áreas em que exigem uma orientação sobre o uso de medicamentos, na qual os farmacêuticos prestam cuidado ao paciente, de forma a otimizar a farmacoterapia, promover saúde e bem-estar, e prevenir doenças quando há contato direto com o público ou não. Sendo assim 
a presença do farmacêutico é protegida por lei em clínicas, ambulatórios, unidades de saúde, hospitais, lares de longa permanência, farmácias comunitárias ou farmácias em geral, seja de origem pública ou privada.
Os Medicamentos são considerados a principal ferramenta terapêutica para recuperação ou manutenção das condições de saúde da população. Consequentemente, o uso dos mesmos e a escassez de informações sobre a forma correta de utilização desses medicamentos têm contribuído para o surgimento de muitos eventos adversos com elevado impacto sobre a saúde da sociedade. 
Nesse sentido, a efetiva participação do farmacêutico no acompanhamento farmacoterapêutico significa um ato indispensável e intransferível para auxiliar o paciente em relação ao uso do correto do fármaco, deixando claro como o medicamento prescrito deverá ser utilizado, dose, via de administração, frequência, duração do tratamento, meta terapêutica e prazo para avaliação de seguimento. Além de detectar, prevenir e resolver possíveis problemas relacionados aos medicamento.
Segundo Pereira e Freitas (2008) os dois modelos mais utilizados no mundo pelos pesquisadores e farmacêuticos são o Modelo de Minnesota (americano) e Método Dáder (espanhol). É importante ressaltar que existem diferenças entre eles, como a forma com que os problemas farmacoterapêuticos são classificados; no Método Dáder a não adesão do paciente ao tratamento é a causa dos Problemas Relacionados a Medicamentos e no Método de Minnesota a não aderência constitui um problema farmacoterapêutico. Assim, cabe ao farmacêutico escolher o modelo que melhor se adapta à sua rotina de trabalho.
O Método Dáder propõe um procedimento concreto, no qual se elabora um plano de acompanhamento, visando o estado de saúde e todos os fármacos utilizado pelo paciente. No qual deste, derivam-se as intervenções farmacêuticas correspondentes quanto ao problemas relacionados ao medicamento, nas quais cada profissional clínico junto com o paciente e seu médico decidem o que fazer em função dos conhecimentos e condições particulares que comprometem cada caso.
O Método Clínico inclui desde a coleta de dados, história clínica do paciente, Identificação de problemas relacionados à farmacoterapia, implantação de um Plano de Cuidado e seguimento farmacoterápico do paciente, Revisão da Medicação com Foco nos Resultados Terapêuticos.
 Avaliando também:
· O uso de medicamentos desnecessários ou a necessidade de utilizar medicamentos para um problema de saúde não tratado até aquele momento. 
· A efetividade da farmacoterapia, seus efeitos benéficos que consiste na capacidade do medicamento em produzir um efeito farmacológico no paciente sob condições ideais de uso, isto é, comprovada por ensaios clínicos. 
· A segurança da farmacoterapia consiste na expressão dos efeitos prejudiciais do tratamento sobre o paciente.
· Adesão terapêutica do paciente que pode mostrar-se dois problemas comuns: a não adesão involuntária do paciente, que ocorre quando o paciente apresenta dificuldade em cumprir o tratamento ou o segue de forma contraditória com as instruções prescritas pelo médico.
Depois de concluído a entrevista caso seja detectado algum tipo de Intervenção, através da resolução e prevenção dos Problemas Relacionados com Medicamentos, elabora-se por meio de um informe escrito um documento que será entregue ao paciente, com uma cópia para ele e outra para seu médico que deverá ser apresentada ao médico pelo paciente na próxima consulta. A elaboração desta documentação é essencial para que tanto a prática, quanto a investigação se transforme em realidade, considerando sempre que história clínica do paciente é fundamental para o trabalho do farmacêutico. Este procedimento precisa ser realizado de forma consecutiva, sempre anotando e documentando tudo com a ajuda do próprio paciente e de outros profissionais da área da saúde que tem como finalidade alcançar resultados concretos que contribui para uma melhor qualidade de vida do paciente. Finalmente, o farmacêutico deve agendar o retorno para seguimento de uma nova consulta, com o objetivo de acompanhar e avaliar os resultados de suas condutas. Em caso de novos problemas, queixas ou mudanças no tratamento, todo esse processo deverá ser reiniciado.	Comment by PC: 
CONCLUSÃO
Percebe-se que o Método Clínico de atenção farmacêutica é um avanço e uma oportunidade para o farmacêutico que deseja trabalhar com seguimento farmacoterapêutico seja em consultórios farmacêuticos, drogaria ou farmácia comunitária, pois constitui importante foco de abordagem clínica na assistência à saúde sendo considerado uma contribuição dos instrumentos da farmácia clínica para a melhoria da qualidade e da integralidade da assistência na perspectiva da saúde como direito de cidadania.
O farmacêutico garante a qualidade e efetividade do tratamento terapêutico, fornecendo informações sobre o uso racional e correto dos medicamentos aos pacientes. O método clínico juntamente com esses serviços aumenta a adesão aos tratamentos prescritos que muitas vezes são utilizados de forma incorreta por falta de orientação de um profissional habilitado, diminui interações medicamentosas e contribui de forma significativa para a melhoria da saúde da população.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 5.991, de 17de dezembro de 1973. Dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos, e dá outras Providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 17 dez. 1973. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5991.htm>.
PEREIRA, Leonardo Régis Leira; FREITAS, O. De. A Evolução da Atenção Farmacêutica e a Perspectiva para o Brasil. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences, v. 44, n. 4, 2008.
SENHORIN, Gisele Zanetti. A assistência e a atenção farmacêutica como instrumentos de formação de farmacêuticos educadores. Dissertação (mestrado). Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós- Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde, Instituto de Educação, 2011.
http://www.saude.sp.gov.br/resources/ipgg/assistencia-farmaceutica/otuki-metodoclinicoparaatencaofarmaceutica,pdf.

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