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RESENHA - direito internacional

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Resenha - 
Conceituado como uma espécie de acordo, os tratados são vistos como uma das principais fontes do Direito Internacional, que ganharam força com a promulgação da Constituição de 1988, bem como estabelecer a normatização e regulamentar seus efeitos jurídicos.
Neste sentido a União cumpre o papel de representar o Estado nas relações internacionais, deste modo, o poder executivo o único representante legitimo para ingressar e participar de organizações internacionais. Visto que não compete aos estados e municípios celebrar acordos de ordem federal em âmbito internacional.
Celebrado o tratado, faz-se necessário que haja a incorporação dos termos firmados em acordo para a produção dos seus efeitos jurídicos, uma vez que o ato só passa a exercer consequências modificativas, após sua promulgação por uma autoridade competente, e posteriormente publicada.
Afinal toda norma existente deve apresentar o status de existente, válida e eficaz. Frente a um fato social relevante, surge à necessidade da previsão em abstrato de eventual suporte no âmbito jurídico, perfazendo norma, assim ingressando ao plano de existência. O ato legislativo é declarado existente após sua promulgação.
Quanto a validade do ato jurídico, no processo de admissão o tratado não pode infringir normas já existentes no ordenamento jurídico, o plano de validade esta correlato a hierarquia entre as normas, não podendo admitir casos de inconstitucionalidade. Ainda que a Constituição Federal não apresente o dispositivo de forma expressa referente aos tratados e o direito interno.
Verificado a validade do ato legislativo, os termos aditivos ao ordenamento estão aptos para a produção de efeitos, no plano da eficácia. Após admitidos os tratados serão ratificados pelo Estado, e assim, promulgados e publicados, passando a integrar e instruir o regulamento interno e produzir seus efeitos jurídicos. 
A globalização foi o fato gerador para a realização do acordo de associação entre Mercosul e União Europeia, cabe aos blocos econômicos a redução das fronteiras internacionais, bem como o avanço econômico, além de obter um mercado comum entre os países signatários.

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