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acao de indenização por danos morais com pedido de liminar

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO_____JUIZADO ESPECIAL CIVIL DA COMARCA DE PORTO VELHO – RO
ANTONIO TEXEIRA DA SILVA, brasileiro, viúvo, aposentado portadora da cédula de RG nº:154294 SSP/RO, inscrita no CPF sob nº: 027.127.092-68, com endereço eletrônico_____, residente e domiciliado na Rua Barita, nº 11572, residencial Cristal da Calama, Bairro Planalto, Porto velho- Ro, vem, por sua advogada devidamente constituídos pelo instrumento de mandato anexo, nos termos do art. 287 e art. 105 § § 2 e 3 do NCPC/2015, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro na Lei 8078/90, propor a presente:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE LIMINAR
Em face da CAERD, com inscrição no cadastro nacional de pessoa jurídica nº 05.914.254/0001-39, com sede a rua Pinheiro Machado, nº 2112, Bairro, São Cristovão- RO, CEP nº 76.804-046, porto velho -ro.
I. DA JUSTIÇA GRATUITA
A autora, conforme declaração de hipossuficiência anexa, sob o art. 98 e seus incisos do CPC e pelo art. 5º, LXXIV da Constituição Federal, que seja apreciado e acolhido seu direito à justiça Gratuita, isentando a parte autora do pagamento e/ ou adiantamento de custas processuais e dos honorários advocatícios. Desse modo, a autora faz jus à concessão da gratuidade de justiça.
II. DA CONTAGEM PROCESSUAL EM DOBRO
Considerando que a parte autora está sendo assistido por este Núcleo requer que seja concedido a mesma a contagem em dobro no processo, conforme o art. 186 §3º do CPC/2015.
Art.186 “a defensoria gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.”
§ 3° - “ o disposto caput aplica-se aos escritórios de pratica jurídica das faculdade de direito reconhecidas na forma da lei e às entidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.”
III- DOS FATOS 
Narra o autor, que a sua residência é abastecida com água pela referida empresa, conforme matricula de nº 3450964-0. Afirma que pagou em 1º de novembro, os débitos dos últimos talões de cobrança que recebeu referente a setembro e outubro de 2019, conforme comprovantes de pagamento (em anexo).
Tendo com base o vencimento das contas anteriores , a conta referente a mês de novembro venceria dia 15 do respectivo mês. Ocorre que, no dia 20 de novembro de 2019, a requerida, por meio de seus prepostos, efetuou a suspensão unilateral do fornecimento de agua ao requerente, sendo que este sequer recebeu talão para pagamento da fatura de novembro, e nem foi notificado acerca da possibilidade de corte. Ainda segundo o autor, nenhum morador do residencial Cristal da Calama recebeu fatura referente ao referido mês.
O requerente compareceu ate a sede da empresa para verificar os débitos pendentes, para que fosse restabelecido o fornecimento, porem forneceram apenas o “histórico de medição e consumo da ligação de agua”, impossibilitando que quitasse os eventuais débitos ou que buscasse seus direitos. Ou seja além de não efetuarem a entrega do talão de cobrança, efetuaram o corte em tese com base em cobrança vencida há apenas 05 (cinco) dias, sem qualquer previa de notificação, e posteriormente, dificultaram que buscasse a solução administrativa de seu problema.
Por conta disso, requer que seja restabelecido o fornecimento de agua á sua residência, em sede de pedido liminar, bem como seja indenizado pela suspensão do fornecimento sem motivação para tanto.
IV- DA INVERSÃO DO ONUS DA PROVA 
Verifica-se inicialmente que o presente caso trata-se de relação de consumo, segundo a lei 8.078/90, que trata especificamente das questões em que fornecedores e consumidores integram a relação jurídica .	
A própria legislação , faculta ao magistrado determinar a inversão do ônus da prova em favor do consumidor de acordo com o artigo 6º, VIII do CDC.
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
	Sendo assim, fica claro o presente direito alegado e a hipossuficiência da parte autora para o deferimento da inversão do ônus da prova no presente caso, dá- se como certo o deferimento.
V- DA LEGITIMIDADE
A legislação processual civil, dispõe que, para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e legitimidade , de acordo com o artigo 3º CPC.
A partir do caso concreto, deixa claro a relação de consumo entre as partes, sendo a empresa, requerida, como prestadora de serviços e, portanto, fornecedora nos termos do art. 3º do CDC, e o autor como consumidor, pelo o artigo 2º do CDC.
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
Portanto, o autor tem legitimidade e interesse de agir, diante do dano sofrido, tendo este todos os requisitos para figurar como autor na presente ação.
VI- DO DANO MORAL
	Segundo o artigo 5º, X, da CF:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
Sendo de direito básico do consumidor 	“a efetividade prevenção e reparação de danos patrimoniais e moral, individuais e coletivos ou difuso.” Art. 6º, VI do CDC.
	Estando então diante de um dano sofrido pelo requerente, pois o dano lhe causou um grande transtorno em razão da suspensão do abastecimento de agua por um debito de apenas 5(cinco ) dias de atraso, além do requerido não ter recebido nenhuma notificação para tal feito.
VII- DOS PEDIDOS 
	Diante do exposto, requer:
a) Que seja concedido o prazo em dobro, referente a autora ser assistido por Núcleo;
b) O deferimento dos benefícios da justiça gratuita, de acordo com o artigo 5º ,LXXIV da CF;
c) Que seja deferido o pedido de liminar, para o restabelecimento da agua , em 24 horas, sob pena de multa;
d) Condenar a requerida ao pagamento de indenização no valor de R$ 3.000,00 ( três mil reais), por danos morais.
e) Que sejam admitidos todos os meios de provas.
Dá-se o valor da causa de R$ 3.000,00( três mil reais).
Nestes termos. Pede deferimento.
Porto velho- ro,______ de 2020.
Nome do advogado.
Oab____

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