Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 1 Engenharia de Produção Ciências do Ambiente e Sustentabilidade Poluição da água, do solo, do ar e sonora Aula 3 Prof. Cristiane Burmester CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 2 Introdução Olá! Seja bem-vindo à terceira aula de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade, na qual abordaremos a poluição da água, do solo, do ar e sonora. Nesta aula, veremos como a poluição atinge e provoca efeitos e danos sobre a água, o solo e o ar. Vamos começar? Bons estudos! Para saber mais sobre os temas que serão estudados na aula de hoje, assista ao vídeo de introdução que está disponível no material on-line! Contextualizando Conforme vimos em nossa primeira aula, para que o engenheiro possa atuar em sua especialidade, porém de forma multidisciplinar, isto é, também levando em consideração aspectos ambientais importantes para o nosso planeta, como a preservação do meio ambiente, o controle e a solução de problemas já existentes, ele deve possuir certos conhecimentos básicos necessários para desenvolver esta capacidade multidisciplinar de atuação profissional. Os temas que serão vistos nesta aula, relativos à poluição, fazem parte deste grupo de conhecimentos e são muito importantes para embasar as análises de problemas ambientais. Introdução ao estudo da poluição ambiental Como o nome já diz e faz referência aos estudos ambientais e suas influências, a definição da poluição se resume na degradação particular do ecossistema, suas peculiaridades físicas e químicas, tanto pela inclusão ou remoção de substâncias múltiplas, ou seja, fatores possíveis de modificações e seus reflexos para a vida no planeta, inclusive, contidos na Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/81). “No seu sentido mais amplo, pode ser entendida como qualquer modificação das características de um ambiente de CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 3 modo a torná-lo impróprio às formas de vida que ele normalmente abriga” (BRANCO, 1972). A poluição atinge e provoca efeitos danosos sobre a água, o solo e o ar. Existem muitos tipos de contaminação que afetam diretamente as questões ambientais, influenciando na sua composição natural, ainda mais com a ação humana acirrada na Revolução Industrial e o aumento acelerado da população (industrialização + urbanização). Pesquisas apontam que pelo menos metade da população mundial vive nas cidades e, no Brasil, os números chegam a 75%. Com isso, houve a expansão de liberação de gases poluentes, elementos químicos, lixo orgânico, substâncias não biodegradáveis, objetos, entre tantos outros poluentes. Estudos chamam esse processo de Revolução Ambiental, que pode chegar a matar várias espécies, pois quando a humanidade precisa de recursos naturais para sobreviver focando em qualidade de vida e saúde, muitas consequências parecem deixar de existir. Porém, na atualidade, a sociedade está sendo obrigada a se conscientizar, sabendo que os recursos naturais não são infinitos e que o uso inadequado (ciência e tecnologia) também é responsável por sua extinção, como ilustrado na Figura 1. Alguns autores mencionam o livro Primavera Silenciosa (1962), de Rachel Carson, como precursor das análises e debates ambientais em âmbito internacional. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 4 Figura 1 - Relação dos integrantes na crise ambiental Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAtywAJ/slide-ecossistema-crise-ambiental- poluicao (2013) Entre os principais poluentes ambientais estão: benzeno, chumbo, dioxinas, enxofre, gás carbônico, mercúrio, monóxido de carbono, pesticidas e radionuclídeos (como o césio). Assim, a organização ambientalista norte- americana Blacksmith Institute estima que 100 milhões de pessoas correm risco de contaminação. A poluição apresenta um ciclo na atmosfera, dividindo-se em três etapas: ■ 1ª fase: ocorre a geração e emissão de poluentes emitidos pelas fontes para a atmosfera; ■ 2ª fase: ocorre o transporte e difusão de poluentes no ambiente, destacando as águas e o vento; ■ 3ª fase: ocorre o contato dos poluentes com os seres humanos, animais, vegetais, ficando caracterizada a poluição ambiental. Existem as classificações da poluição ambiental quanto à/ao: a. Origem: natural e artificial; b. Localização: atmosférica, hídrica e edáfica; c. Forma: química, térmica, orgânica, radioativa; d. Aspecto econômico: miséria e tecnológica. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 5 Destaque para a relevância do tema e apresentação do Relatório de Desenvolvimento Humano (2013), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que menciona que o mundo pode viver uma “Catástrofe Ambiental" em 2050, levando em conta o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e os números apresentados de pessoas vivendo em extrema pobreza decorrente dos problemas ambientais e, ainda, apontando as mudanças climáticas e pressões, desastres naturais, desafios mundiais, acordos e investimentos. Para saber mais sobre o tema, acesse o material on-line e assista ao vídeo que a professora Cristiane preparou para você! Poluição da água A água é essencial para a vida no planeta e os recursos hídricos são limitados. Quem nunca ouviu falar que, em média, o organismo de um ser humano necessita de três a quatro litros de água por dia? Debates sobre qualidade e quantidade de água são temas constantes de discussão e análises, assim como a conscientização de que o uso inadequado desta fonte natural e a poluição podem gerar escassez, entre outros prejuízos ambientais e humanos. Estimativas apontam que a África, Ásia Central e o Oriente Médio são alguns dos continentes mais atingidos pela falta de água. Inclusive, o domínio das águas doces e marítimas no Brasil está definido na Constituição Federal (1988), além da Política Nacional do Meio Ambiente com a Lei nº 6.938/81, que entende como princípio a racionalização do uso da água, e a Resolução CONAMA nº. 20 (18/6/86), estabelecendo normas e padrões para a qualidade das águas e o lançamento nos corpos de água. A poluição hídrica é considerada um desequilíbrio ambiental, que decorre principalmente da deterioração (deposição e composição) dos lagos, oceanos e rios. Este processo de poluição e suas causas, acentuadas no século XX, apresentam como “agentes”: o ser humano e o desenvolvimento desenfreado das atividades econômicas; a injeção dos lixos gerados e o destino incorreto dos CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 6 mesmos; os sistemas de saneamento básico e esgotos; os dejetos químicos industriais e mineração, entre outras ações. São poucas as poluições naturais, entre elas as erupções vulcânicas. Como principais poluentes da água sobressaem os seguintes, ilustrados na Figura 2: ■ Resíduos e detritos: lixo sólido na água; ■ Produtos químicos: por exemplo, com o lançamento de ácidos, adubos, detergentes e pesticidas nas águas, além das marés negras que são originadas pelos acidentes de petroleiros ou a limpeza de tanques de petróleo; ■ Matéria orgânica: composta por detritos que formam os esgotos, criação de gado, indústrias; ■ Aquecimento das águas: desequilíbrio nas temperaturas, como acontece nas águas usadas para refrigeração nas indústrias quando saem aquecidas ao exterior. Figura 2 – Componentes de poluição da água. CCDD– Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 7 Disponível: http://pt.slideshare.net/Proftatiane/aula-04-agentes-poluidores-da-gua (2011) A poluição das águas se classifica conforme as origens, causas e consequências, distinguindo-se em: ■ Poluição biológica: acontece com a presença de micro- organismos originários, em sua maioria, de esgotos domésticos e industriais, podendo transmitir várias doenças aos homens e animais; ■ Poluição térmica: ocorre quando uma vasta quantidade de água aquecida é lançada em meio ao recurso hídrico, destacando indústrias e usinas nucleares como responsáveis; ■ Poluição química: provocada pela ação de produtos químicos indesejados, como fertilizantes do ramo agrícola, detergentes, inseticidas, plásticos, aditivos alimentares, entre outros; ■ Poluição sedimentar: encabeça a lista de quem gera mais poluição, sendo que decorre do acúmulo de diferentes partículas de produtos insolúveis orgânicos e inorgânicos; ■ Poluição radioativa: estimulada por resíduos radioativos lançados no solo e no ar, especificamente por conta dos lixos atômicos gerados em algumas atividades. Sendo assim, ficam explícitas algumas das inúmeras consequências geradas pela poluição da água e todos a que afetam. Para minimizar os efeitos da contaminação faz-se necessário a conscientização ambiental, com uso racional mostrado na Figura 3, e medidas de controle e fiscalização, novas iniciativas governamentais e não governamentais com embasamentos na sustentabilidade, garantindo a existência de recursos naturais no futuro. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 8 Figura 3 – Uso racional da água e a importância da conscientização para um meio ambiente sustentável Fonte: http://esqueirinhos.blogs.sapo.pt/tag/polui%C3%A7%C3%A3o (2009) Você sabia que estudos da Comissão Mundial de Água e de outros organismos internacionais retratam que cerca de 3 bilhões de habitantes em nosso planeta vivem sem o mínimo necessário de condições sanitárias? Um milhão de pessoas não tem acesso à água potável. Assim, várias doenças matam mais de 5 milhões de seres humanos por ano. Para saber mais sobre a poluição da água, não deixe de assistir ao vídeo que está disponível no material on-line! Poluição do solo O solo é a superfície sólida da crosta terrestre, rico em substâncias nutritivas, sendo o local onde pisamos. O solo precisa estar bem cuidado e sem alterações da sua composição (ar, água, matéria orgânica e minerais – Figura 4) para que muitos recursos se desenvolvam nele, sem agentes externos e poluentes. Afinal de contas, quem é a favor de alimentos considerados “envenenados” e impróprios para consumo? Sabemos que mais de 95% da produção mundial de alimentos se relaciona com os solos, por exemplo, as plantas que nele se desenvolvem. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 9 Figura 4 – Componentes do solo A degradação do solo já é identificada como componente de risco para a manutenção da vida no planeta, influenciando diretamente no meio ambiente, nas áreas da economia e no armazenamento de reservatórios de água. Ou seja, são muitos os fatores que se relacionam e pedem por um ambiente sustentável. Recentemente, as estimativas apontam que as perdas anuais de solo no território brasileiro atingem em média 500 milhões de toneladas de terra e aproximadamente oito milhões de toneladas de nitrogênio, fósforo, potássio e nutrientes fornecidos às lavouras para alavancar a produção. Assim, destacam-se algumas fontes poluidoras do solo como os componentes eletrônicos, detergentes, diesel, fertilizantes, fluidos hidráulicos, gasolina, herbicidas, inseticidas, insumos farmacêuticos, lâmpadas fluorescentes, óleos automotivos, substâncias químicas (hidrocarbonetos de petróleo, metais pesados), pesticidas e solventes. As causas da poluição que agridem o solo são variadas e representadas na Figura 5, porém, algumas ações humanas são diagnosticadas, tais como a urbanização, aterros sanitários (lixo tóxico e radioativo), agricultura, pecuária e mineração. Entre as fontes naturais responsáveis por agressões estão os maremotos, terremotos e as atividades vulcânicas. Apresentam-se, ainda, algumas consequências dessas violações como as alterações nas cadeias CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 10 alimentares, doenças e mortes, desertificação, salinização do solo, redução da vegetação, desequilíbrio ecológico. Figura 5 – Poluição do solo, causas e consequências Fonte: http://senaisustentavel.blogspot.com.br/2011/08/poluicao-das-aguas-e-do-solo.html (2011) Em 2015, foi decretado o “Ano Internacional dos Solos” pela Organização das Nações Unidas (ONU). A iniciativa visa mobilizar e conscientizar a sociedade sobre a importância do solo inserido no meio ambiente e os fatores negativos da sua deterioração. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS) estimula essa sensibilização. Segundo o pesquisador e presidente da SBCS, Gonçalo de Farias, “a Ciência do Solo brasileira é uma das mais competentes do mundo e uma referência para solos tropicais na América Latina e África. No entanto, ainda temos dificuldades em sermos ouvidos e inseridos em processos de tomada de decisão para o uso correto dos solos no Brasil”. No entanto, a gravidade da degradação ambiental ultrapassa a Ciência do Solo. Para obter resultados salienta-se a mudança comportamental da sociedade e das ações governamentais e não governamentais, iniciativa privada e pública, gestão e planejamento ambiental sustentável e saudável. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 11 “Solo é o principal suporte para a vida e bem-estar, constituindo-se em um recurso natural vital e limitado, embora facilmente destrutível” (GUNTHER, 2004). Para mais explicações sobre o assunto, assista ao vídeo que está disponível no material on-line. Poluição do ar Progresso, desenvolvimento, inovações são algumas características que ganharam peso com a Revolução Industrial. Em contrapartida, o processo evolutivo, incluindo o crescimento industrial, populacional e os hábitos da sociedade, acarretou algumas consequências negativas à vida humana e ao meio ambiente sustentável. O ar ficou mais poluído (pesado) e cidades como São Paulo, Tóquio, Nova Iorque e México encabeçam as listas das mais poluídas nesse contexto mundial. A poluição do ar já está conhecida por intensificar os riscos de desenvolvimento de algumas enfermidades, como doenças respiratórias e cardíacas. Estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que anualmente mais de 7 milhões de mortes estão associadas à poluição atmosférica. Em 2010, foram computadas 223 mil mortes por câncer de pulmão decorrentes dessa poluição, segundo dados da Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (IARC). As principais fontes de poluição atmosférica se classificam em naturais e antropogênicas (atividade humana), sendo exemplificadas na Figura 6. ■ Naturais: evaporação natural, gases de emissões vulcânicas, tempestades de areia (poeira), decomposição animal e vegetal, maresia; ■ Antropogênicas: fontes industriais e móveis (combustível e a sua queima), emissões de processos químicos. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 12 Figura 6 – Fontes da poluição do ar Disponível em: http://blog.suri-emu.co.jp/?p=10117 (2013) Um alerta está direcionado aos indicadores da qualidade do ar, que se torna impróprio e prejudicial. Divide-seem poluentes primários, emitidos diretamente pela fonte de poluição; e secundários, ocasionados com a reação química entre os primários e os naturais. O ciclo da poluição atmosférica, mostrado na Figura 7, retrata as causas e efeitos para o meio ambiente, sendo dividido em três fases: ■ Produção e emissão de poluentes: a maioria das fontes primárias causadoras da poluição está concentrada na superfície e atinge diretamente a atmosfera. O Dióxido de Carbono (CO2) é dito como poluente abundante; ■ Dispersão e transporte: formam-se os poluentes secundários originados das reações químicas; CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 13 ■ Deposição: a poluição é lançada na atmosfera após alguns processos, podendo ser removida pelos recursos naturais. Numericamente, entende-se que 80% dos poluentes são transportados pela precipitação. Figura 7 - Ciclo da poluição do ar Com a poluição atmosférica intensificada, foi criado o Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar (PRONAR), mediante a resolução do Conama nº 05, de 15 de junho de 1989. O objetivo foi atuar na promoção e controle da poluição atmosférica no país, envolvendo medidas prevencionistas, como a implementação da rede nacional de monitoramento do ar e o desenvolvimento de inventários de fontes e poluentes atmosféricos. Para saber mais, assista ao vídeo que está disponível no material on-line. Poluição sonora Ao som dos animais, pássaros cantando, vozes, músicas, barulhos diversos e o silêncio, a manifestação sonora é apreciada, porém, a intensidade do som não deve ultrapassar o limite dos ouvidos, pois o aumento exagerado dos ruídos de qualquer natureza nos ambientes pode provocar uma poluição sonora prejudicial à saúde humana e de outros animais. Hoje, com a evolução e CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 14 modernidade de muitas tecnologias, muitas vezes passam imperceptíveis os volumes do mínimo ao máximo, e a altura sonora ganha espaço predominante naquele momento. De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), 65 dB (A) é considerado o limite do ouvido humano. Assim, rugidos acima de 85 dB (A) comprometem o sistema auditivo humano. Dois fatores são cruciais para mensurar a amplitude da poluição do som: o tempo de exposição e o nível de barulho. A OMS avalia que 10% da população mundial está exposta a elevados níveis de pressão sonora, que podem ocasionar a perda auditiva induzida pelo ruído ocupacional, considerado como um problema de saúde pública, segundo um artigo publicado na Revista Lancet (2013). Ressalta-se que a perversidade do ruído se relaciona com a pressão sonora, sua direção, exposição contínua e sensibilidade individual de cada pessoa em relação aos sons. Exemplos na Figura 8 de volume máximo de exposição ao som considerado seguro pela OMS: ■ 85 dB: nível de ruído no interior de um carro. Tempo máximo seguro: oito horas; ■ 90 dB: cortador de grama. Tempo máximo seguro: duas horas e 30 minutos; ■ 95 dB: ruído médio de uma motocicleta. Tempo máximo seguro: 47 minutos; ■ 100 dB: buzina de um carro ou metrô. Tempo máximo seguro: 15 minutos; ■ 105 dB: tocador de mp3 no volume máximo. Tempo máximo seguro: quatro minutos. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 15 Figura 8 – Decibéis dos ruídos sonoros para não prejudicar o aparelho auditivo Fonte: https://qualidadeonline.wordpress.com/2011/09/20/o-ruido-na-vida-dos-seres-humanos/ (2011) Além da perda de audição e até surdez, outros efeitos negativos da poluição sonora estão presentes e afetam a humanidade, como: cansaço, depressão, estresse, dificuldade de concentração, lapsos de memória, dores de cabeça, alterações na pressão arterial, distúrbios gastrointestinais, qualidade do sono. Para praticar, seguem algumas dicas voltadas a evitar danos à saúde decorrentes da poluição sonora: ■ Evitar locais com barulho exagerado, ensurdecedor; ■ Em ambientes de trabalho com muito ruído, o uso do protetor auricular deve ser frequente; ■ Ouvir televisão e músicas sem extrapolar o volume; ■ Evitar gritos em locais fechados; CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 16 ■ Não buzine, exceto se necessário para a segurança no trânsito; ■ Manutenção de veículos para evitar os ruídos demasiados. Para a boa convivência existe uma regra federal, a Lei das Contravenções Penais (Artigo 42), que se aplica a quem perturba vizinhos com qualquer tipo de som alto. A Lei do Silêncio, que é municipal, também é válida e as penalidades variam regionalmente. No entanto, a legislação também deve ser vista como uma ferramenta de apoio para evitar a perda de audição. O foco é o som baixo e permitido para a saúde humana. Chega de som virar barulho, dizendo não à poluição sonora, representada na Figura 9. Figura 9 – Ilustração contra o barulho excessivo que estimula a poluição sonora Fonte: http://www.estudokids.com.br/poluicao-sonora/ (2015) Vamos nos aprofundar mais? Então acesse o material on-line e assista ao vídeo que a professora Cristiane preparou para você! CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 17 Na prática Assista ao vídeo a seguir para relembrar conteúdos vistos na aula e entender como funciona a poluição do meio ambiente na nossa realidade atual. https://www.youtube.com/watch?v=81ekVbcSno0 Leia o texto a seguir para complementar seus estudos sobre a poluição. http://brasilescola.uol.com.br/biologia/poluicao.htm Síntese Muito bem! Chegamos ao final de nossos estudos. Nesta aula, tivemos a oportunidade de aprofundar nossos conhecimentos acerca da poluição da água, do solo, do ar e sonora. Esperamos que esses conhecimentos contribuam para o seu futuro profissional! Até a próxima! Referências Ambiente Brasil. Disponível em: <http://ambientes.ambientebrasil.com.br/urbano/poluicao/poluicao_sonora.html ?query=polui%C3%A7%C3%A3o+sonora> Acesso em 29/02/2016. BRAGA, B. et al. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. Mundo da Sustentabilidade. Disponível em: <http://www.sustentabilidades.com.br/> Acesso em 29/02/2016. Organização das Nações Unidas (ONU). Disponível em: < https://nacoesunidas.org/> Acesso em 29/02/2016. Painel Brasileiro e Mudanças Climáticas. Disponível em: CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 18 <http://www.pbmc.coppe.ufrj.br/pt/noticias/326-relatorio-da-onu-preve- catastrofe-ambiental-no-mundo-em-2050> Acesso em 29/02/2016. Planeta Sustentável. Disponível em: <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/o-que-e-poluicao- sonora-mundo-estranho-777867.shtml> Acesso em 29/02/2016. Revista Exame. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/o-vizinho-e-barulhento-lei-do- silencio-nele> Acesso em 29/02/2016.
Compartilhar