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5- Alternações Morfofuncionais 8(pele , etc)

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ENVELHECIMENTO FISIOLÓGICO 
ALTERAÇÕES MORFOFUNCIONAIS
Profª:Cristina Capeloa 
Saúde do Idoso - 2019
O envelhecimento do organismo como um todo se relaciona com
o fato das células somá5cas do corpo começarem a morrer e não
serem subs5tuídas por novas, como acontece na juventude.
Isso está ligado, entre outros fenômenos, ao envelhecimento
celular. Fisiologicamente, o envelhecimento está associado à
perda de tecido fibroso, à taxa mais lenta de renovação celular e à
redução da rede vascular e glandular.
A função de barreira que mantém a hidratação celular também
fica prejudicada. Dependendo da gené5ca e do es5lo de vida, as
funções fisiológicas normais da pele podem diminuir em 50% até
a meia-idade.
Como a pele é o órgão que mais reflete os efeitos da passagem do tempo,
sua saúde e sua aparência estão diretamente relacionadas aos hábitos
alimentares e ao es5lo de vida escolhido.
A radiação ultravioleta, o excesso de consumo de álcool, o abuso de tabaco
e a poluição ambiental, entre outros, são fatores que “aceleram” o trabalho
do relógio biológico provocando o envelhecimento precoce.
Além disso, o aumento do peso corporal e dos níveis de açúcar no sangue
também colabora para a pele envelhecer antes do tempo.
Tipos de envelhecimento
Envelhecimento cutâneo intrínseco ou cronológico: é aquele
decorrente da passagem do tempo, determinado principalmente por fatores
gené5cos, estado hormonal e reações metabólicas, como estresse oxida5vo.
Nele estão presentes os efeitos naturais da gravidade ao longo dos anos, como
as linhas de expressão, a diminuição da espessura da pele e o ressecamento
cutâneo.
A pele tem efeitos degenera5vos semelhantes aos observados em outros
órgãos, mas reflete também certos aspectos da nossa saúde interior, como:
Gené1ca: com o tempo, as células vão perdendo sua capacidade de se replicar. Este
fenômeno é causado por danos no DNA decorrentes da radiação UV, de toxinas ou da
deterioração relacionada à idade. Conforme as células vão perdendo a velocidade ao se
replicar, começam a aparecer os sinais de envelhecimento.
Hormônios: ao longo dos anos há diminuição no nível dos hormônios sexuais, como
estrogênio e testosterona, e dos hormônios do crescimento.
Equilíbrio é fundamental quando se fala de hormônios.
Diminuindo os níveis hormonais com o envelhecimento, acelera-se a deterioração da pele.
Em mulheres, a variação nos níveis de estrogênio durante a menopausa é responsável por
mudanças cutâneas significa5vas: o seu declínio prejudica a renovação celular da pele,
resultando em afinamento das camadas epidérmicas e dérmicas.
Estresse oxida1vo: desempenha papel central na iniciação e na condução de
eventos que causam o envelhecimento da pele. Ele altera os ciclos de
renovação celular, causa danos ao DNA que promovem a liberação de
mediadores pró-inflamatórios, que, por sua vez, desencadeiam doenças
inflamatórias ou reações alérgicas na pele. Além disso, células do sistema
imunológico, chamadas langerhans, diminuem com o envelhecimento. Isto
afeta a capacidade da pele de afastar o estresse ou as infecções que podem
prejudicar sua saúde. Com o avançar da idade, diminui-se a imunidade,
aumentando a incidência de infecções, malignidades e deterioração
estrutural.
Níveis elevados de açúcar no sangue: glicose é um combusZvel celular vital.
No entanto, a exposição crônica à glicose pode afetar a idade do corpo por
um processo chamado de glicação. A glicação é um processo que une uma
molécula de glicose com uma de proteína, como colágeno e elastina - as
mesmas responsáveis por manter a pele mais jovem e firme. “Essa união
instabiliza a proteína e a faz quebrar. É uma ação tão danosa quanto a dos
radicais livres, promovendo a formação de rugas e acarretando em perda de
elasticidade e de tonicidade. A glicação tem sido alvo de muitos estudos
científicos, já que esses agentes podem ser encontrados nos alimentos,
principalmente em dietas muito açucaradas.
https://www.dermaclub.com.br/noticia/o-que-sao-as-rugas-saiba-as-causas-e-os-melhores-tratamentos-para-combater-e-prevenir-o-surgimento-delas_a115/1
Envelhecimento extrínseco da pele: é aquele provocado pela exposição ao sol
e a outros fatores ambientais como: o es5lo de vida (exercício \sico,
alimentação) e o estresse fisiológico e \sico.
Um dos agentes mais importantes é a radiação solar ultravioleta.
As toxinas com as quais entramos em contato, como tabaco, álcool e poluição
do ar, entre outros, também ajudam no processo de envelhecimento da pele
e, dependendo do grau de exposição, podem acelerá-lo, como:
Radiação solar: atua na pele causando desde queimaduras até fotoenvelhecimento e
aparecimento de câncer da pele. Várias alterações de pigmentação da pele são provocadas pela
exposição solar, como manchas, pintas e sardas. A pele fotoenvelhecida é mais espessa, por
vezes amarelada, áspera e manchada, e há um maior número de rugas.
Tabaco: fumantes possuem marcas acentuadas de envelhecimento na pele. O calor da chama e
o contato da fumaça com a pele provocam o envelhecimento e a perda de elas5cidade cutânea.
Além disso, o fumo reduz o fluxo sanguíneo da pele, dificultando a oxigenação dos tecidos. A
redução deste fluxo parece contribuir para o envelhecimento precoce da pele e para a formação
de rugas, além de dar à pele uma coloração amarelada. Rugas acentuadas ao redor da boca são
muito comuns em fumantes.
Álcool: altera a produção de enzimas e es5mula a formação de radicais livres, que causam o
envelhecimento. A exceção à regra é o vinho 5nto que, se consumido moderadamente, tem
ação an5rradicais livres, pois é rico em flavonoides e em resveratrol, potentes an5oxidantes;
Movimentos musculares: movimentos repe55vos e conZnuos de alguns músculos da face
aprofundam as rugas, causando as chamadas marcas de expressão, como as rugas ao redor dos
olhos.
Radicais livres: são uns dos maiores causadores do envelhecimento cutâneo. Os radicais
livres se formam dentro das células pela exposição aos raios ultravioleta, pela poluição,
estresse, fumo etc. Acredita-se que os radicais livres provocam um estresse oxida5vo
celular, causando a degradação do colágeno (substância que dá sustentação à pele) e a
acumulação de elas5na, que é uma caracterís5ca da pele fotoenvelhecida.
Bronzeamento ar1ficial: a Sociedade Brasileira de Dermatologia condena formalmente o
bronzeamento ar5ficial que pode causar o envelhecimento precoce da pele (rugas e
manchas) e a formação de câncer da pele. A realização desse procedimento por mo5vações
esté5cas é proibida no Brasil desde 2009.
Alimentação: uma dieta não balanceada contribui para o envelhecimento da pele. Existem
elementos que são essenciais e devem ser ingeridos para repor perdas ou para suprir
necessidades, quando o organismo não produz a quan5dade diária suficiente. O excesso de
açúcar também “auxilia” a pele a envelhecer mais depressa, como já foi dito
anteriormente.
PELE
Tem função de proteção:
Ò Protege de perdas de líquidos essenciais
(evita a desidratação);
Ò Proteger a entrada de agentes tóxicos e micro-
organismos (infecção);
Ò Protege contra lesão por irradiação
ultravioleta,
Ò Protege contra forças mecânicas de
cisalhamento;
Ò Protege contra variações de temperaturas
extremas no meio ambiente.
ALTERAÇÕES DA PELE
Ò Pele: rugas
elastina fica porosa, ocorre perda da elasticidade e
diminuição da espessura da pele e subcutâneo:
Ò Diminuição de glândulas sebáceas e sudoríparas
pele seca e áspera: susceptibilidade p/ infecções
sensibilidade p/ mudanças de temperatura
Ò Diminuição de nº de melanócitos e alças capilares
palidez ( aparência de anemia)
Ò Pálpebra inferior: edema, herniação de gordura,
retenção de líquidos, hiperpigmentação local
ALTERAÇÕES DE PELE
Ò Manchas na pele: alterações dos melanócitos
em face, mão (manchas senis)
Ò Pelos: diminuição geral de pelos, exceto narinas,
orelha e sobrancelhas ; perda de pigmento
(cabelos brancos)
Ò - Há uma diminuição dos MELANÓCITOS – células
envolvidas na produção de melanina, pigmentoresponsável por dar cor à pele e aos cabelos. Há
uma perda de 15% destas células por década.
EXAME FÍSICO DA PELE
Importante
Realizar exame físico minucioso devido
aparecimento de lesão de pele como:
Carcinoma
Ò Aparece nas áreas expostas ao sol como rosto,
nariz, pescoço e orelhas.
https://youtu.be/_9SXtj-Vqbw
HIDRATAÇÃO - TURGOR
Ò Pode ser avaliado por meio de uma prega
cutânea, verificando se a facilidade com que
ela é deslocada e a velocidade do seu retorno.
ELASTICIDADE
ÒDeve ser observada a presença de
ressecamento, oleosidade e sudorese
EDEMA
Ò É processo de líquido acumulado no espaço intersticial ou no
interior das próprias células
Ò A investigação do edema tem início na anamnese quando se
indaga sobre: localização, duração e evolução
Ò SINAL DE GODET –usado para avaliar o grau do edema
EDEMA
Ò No exame físico completa-se a análise
investigando:
Ò Localização: diferenciação se localizado ou
generalizado (Prevalência maior nos MMII)
Ò Intensidade: Sinal de Godet (graduação em
cruzes) +/+4,++/+4,+++/+4,++++/+4
Ò Consistência: (mole ou duro)
Temperatura
A homeostase da regulação da temperatura corporal e a habilidade para
adaptação térmica são comprome5das com o envelhecimento, provavel- mente,
por disfunção hipotalâmica, len5ficação da resposta aos pirogê- nios, dificuldade
da produção e conservação do calor (redução da gordura subcutânea,
len5ficação da vasoconstricção periférica, entre outros). Os idosos apresentam
temperaturas basais menores que os jovens. A febre pode estar ausente nos
processos infecciosos. Temperatura axilar maior ou igual a 37,2oC ou elevações
de 2oC na temperatura basal merecem inves5gação. Por outro lado, não é raro o
desenvolvimento de hipoter- mia (temperatura axilar < 35oC) em resposta à
infecção. A hipotermia pode causar sonolência, confusão mental, disartria,
bradicinesia, hiper- tonia, bradipnéia, hipoxemia, dilatação gástrica, lesão
aguda de mucosa gastroduodenal, coma, arritmias ventriculares e morte.
SISTEMA MUSCULAR
v Avaliar movimentos involuntários (oscilações rítmicas,
tremores e contrações espontâneas);
v Avaliar a capacidade do indivíduo em mudar de posição,
força e coordenação motora, além do tamanho dos
músculos individuais (atrofia, hipertrofia ou retrações
musculares);
v A tendência no idoso é a perda da força muscular.
•
FUNÇÃO MOTORA
A avaliação da função motora mede a força
motora dos membros superiores e inferiores,
com a finalidade de verificar a dependência ou
independência do paciente em realizar suas
atividades diárias (Escalas Katz e Lawton)
O exame do sistema motor inclui o tônus 
e a força muscular.
FORÇA MOTORA
O tônus muscular é avaliado palpando-se
grupos de músculos tanto em repouso como
na movimentação ativa dos mesmos; as
alterações incluem:
Ò Flacidez: reflete lesões no neurônio motor inferior;
Ò Rigidez: lesões de gânglios basais;
Ò Espasticidade: está associada a lesões do
neurônio motor superior.
Pode ser avaliada solicitando-se ao paciente algumas
atividades como:
v Aperto de mão;
v Bíceps;
v MMII.
COLUNA VERTEBRAL
Ò A coluna deve ser avaliada com muita atenção.
Ò Observar a acentuação das curvaturas fisiológicas, deve-se
pesquisar um possível encurtamento patológico de
vértebras.
Ò Também indispensável
é a procura de pontos
dolorosos à compressão.
FORÇA SENSITIVA 
O exame da sensibilidade superficial inclui o
tato, a dor e a temperatura. É subjetivo e
necessita da colaboração do paciente.
Deve ser solicitado ao paciente que feche os
olhos.
A pesquisa deve envolver MMSS, tronco e MMII
comparativamente (comparando um lado do
corpo com o outro).
Acuidade Visual
O processo natural de envelhecimento associa-se à uma redução da acuidade
visual devido às alterações fisiológicas das lentes oculares, déficit de campo visual
e doenças de re5na. Cerca de 90% das pessoas idosas necessitam do uso de lentes
corre5vas para enxergar adequadamente. Ao avaliar essa função, pergunte à
pessoa idosa se ela sente dificuldade ao ler, assis5r televisão, dirigir ou para
executar qualquer outra a5vidade da vida co5diana.
Acuidade Audi+va
Cerca de um terço das pessoas idosas referem algum grau de declínio na
acuidade audi5va. A presbiacusia - perda progressiva da capacidade de
diferenciar os sons de alta freqüência – é uma das causa mais comuns
relacionadas a essa queixa. Muitas vezes, o idoso pode não perceber essa perda
e, por essa razão, não referi-la. Para auxiliar nessa verificação pode-se u5lizar o
“teste do sussurro”
ANTROPOMETRIA
Ò A altura provavelmente é menor do que a que
ele alcançou no final de sua fase de
crescimento.
Ò A sua coluna vertebral sofre encurtamento por
redução da altura das vértebras e dos discos
intervertebrais e também aumento de todas
as suas curvaturas, que se refletem sobre a
altura do indivíduo – redução do tamanho.
ANTROPOMETRIA
Ò A mudança de localização da gordura corpórea,
que passa a se concentrar na região abdominal
Ò Há um aumento ponderal até próximo dos 50
anos, para as mulheres, e 60 anos, para os
homens.
SISTEMA IMUNOLÓGICO
Ò A imunossenescência implica no declínio da
competência imune que acompanha o
envelhecimento (Diminuição do Sistema Imune)
Nesse sistema há o aumento da suscetibilidade a:
Ò Infecções
Ò Tumorigênese - formação ou produção de tumores.
Denomina-se imunosenescência ao envelhecimento imunológico
que está associado ao progressivo declínio da função imune,
aumentando, assim, a susce=bilidade dos indivíduos para
infecções, doenças auto-imunes e câncer, em média, após os 60
anos de idade.
Esse declínio da função imune está associado a alterações que
podem ocorrer em qualquer etapa do desenvolvimento da
resposta imune, pois se trata de um processo complexo
mul=fatorial que envolve várias reorganizações e mudanças no
desenvolvimento regulatório, além de mudanças nas funções
efetoras do sistema imune, caracterizado por ser mais do que
simplesmente um declínio unidirecional de todas as funções.
O sistema imunológico vai perdendo a sua capacidade de dis5nguir o que é próprio do que
não é próprio do corpo (ou seja, de iden5ficar anZgenos estranhos). Consequentemente,
os distúrbios autoimunes tornam-se mais frequentes.
•Macrófagos (que ingerem anZgenos e outras células estranhas) destroem bactérias, células
cancerígenas e outros anZgenos mais lentamente. Essa demora em destruí-los pode
cons5tuir uma das razões pelas quais o câncer é mais frequente entre os idosos.
•Células T (que lembram dos anZgenos anteriormente encontrados) respondem mais
lentamente aos anZgenos.
•Existem menos glóbulos brancos capazes de responder aos anZgenos novos.
Consequentemente, quando os idosos se deparam com um novo anZgeno, o organismo é
menos capaz de o reconhecer e de se defender.
•Idosos têm menores quan5dades de proteínas de complemento e não produzem a mesma
quan5dade dessas proteínas comparados aos jovens em resposta às infecções bacterianas.
•Embora a quan5dade de an5corpos produzidos em resposta a um anZgeno permaneça
basicamente a mesma, os an5corpos se tornam menos capazes de aderir aos anZgenos.
Essas alterações podem explicar, em parte, por que razão a pneumonia, gripe, endocardite
infecciosa são mais frequentes entre os idosos e conduzem à morte com mais frequência.
Essas alterações podem também explicar, em parte, porque os idosos recebam doses de
reforço (disponíveis para algumas vacinas).
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file:///pt/casa/distu%CC%81rbios-do-corac%CC%A7a%CC%83o-e-dos-vasos-sangui%CC%81neos/endocardite/endocardite-infecciosa
SISTEMA HEMATOLÓGICO
A anemia é a alteração hematológica mais fre-
quente na população idosa, sendo definida como
uma redução na concentração de hemoglobina
(Hb), desencadeada por diversos mecanismos
fisio- patológicos4.
Embora a anemia no idoso seja geralmente mul5fatorial, são quatro os 
5pos de anemia mais frequentes
- Anemia por deficiência em nutrientes (vitami- na B12, folato e ferro); 
- Anemia das doenças crônicas (ADC), ou anemia da inflamação 
crônica (AIC); 
- Anemia da doença renal crônica (DRC); 
- - Anemia de causa inexplicada (AI). 
Composição corporal
A água é o principal componente da composição corporal na criança,
correspondendo a 70% do seu peso. Com o envelhecimento, há redução de 20%
a 30% da água corporal total e 8% a 10% do volume plasmáico. A redução é
maior no conteúdo intracelular. Esta “desidratação crônica” é agravada pela
menor sensação de sede, tornando o idoso mais vulnerável à desidratação
aguda e às reações adversas das drogas, pela alteração do volume de
distribuição das drogas hidrossolúveis. Além da redução da água corporal, o
envelhecimento provoca redução de 20% a 30% da massa muscular
(sarcopenia) e da massa óssea (osteopenia/ osteoporose), causada pelas
alterações neuroendócrinas – menor responsividade renal ao hormônio
an5diuré5co, redução dos níveis basais de aldosterona, redução do hormônio
de crescimento e dos hormônios sexuais, aumento do paratormônio, redução
da função renal, vitamina D – e ina5vidade \sica.
A vida é uma grande viagem em busca da 
máxima felicidade. Para tanto, faz-se 
necessário o aproveitamento de todas as fases 
da vida, superando-se os conflitos inerentes a 
cada ciclo, na busca de um equi- líbrio cada vez 
maior. 
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
Ò Barros,B,Ana.Anamnese e Exame Fisico. 2ª 
Edição. Artmed.São Paulo.
Ò Neto Papaleo M.Tratado de Gerontologia. 2 ed.-
Atheneu.São Paulo. 2005. 
Ò Fortes TML, Suffredini IB. Avaliação de pele em 
idoso: revisão da literatura.J Health Sci Inst. 
2014;32(1):94-101
Ò Santos G,S. Aspectos da Propedêutica do Idoso.
Escola Paulista de Enfermagem - Universidade
Federal de São Paulo.
http://pt.slideshare.net/gersonsouza2016

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