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TCS metodologia

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3. METODOLOGIA
Tartuce (2006) aponta que a metodologia científica trata de método e ciência. Método (do grego methodos; met'hodos significa, literalmente, “caminho para chegar a um fim”) é, portanto, o caminho em direção a um objetivo; metodologia é o estudo do método, ou seja, é o corpo de regras e procedimentos estabelecidos para realizar uma pesquisa; científica deriva de ciência, a qual compreende o conjunto de conhecimentos precisos e metodicamente ordenados em relação a determinado domínio do saber. Metodologia científica é o estudo sistemático e lógico dos métodos empregados nas ciências, seus fundamentos, sua validade e sua relação com as teorias científicas. Em geral, o método científico compreende basicamente um conjunto de dados iniciais e um sistema de operações ordenadas adequado para a formulação de conclusões, de acordo com certos objetivos predeterminados. Conforme identifica-se nesta citação, pode-se afirmar que a metodologia é muito importante na construção de teorias, conceitos e ideias, sabendo que a metodologia percorre os caminhos para chegar no fim de um determinado trabalho, sendo assim uma de suas principais partes é a explicação detalhada neste meio termo até chegar no fim da pesquisa apresentada.
Uma pesquisa só existe através do levantamento de dúvidas referentes a algum tema ou processo, e as suas respostas buscam alternativas que levam o pesquisador a algum lugar com o seu trabalho. Todas as grandes invenções e acontecimentos do homem foram concluídos sempre partindo de uma pergunta, de uma dúvida que gerou análises para se chegar a uma solução. Por isso precisasse de uma metodologia direcionando ao caminho escolhido para se chegar ao fim proposto pela mesma. 
“A Metodologia é o tópico do projeto de pesquisa que abrange maior número de itens, pois responde às seguintes questões: Como? Com quê? Onde? Quanto?” (LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 221). Com isso, podemos entender que a metodologia é uma forma de estruturar a pesquisa para atingir os objetivos propostos.
3.1 Caracterização da Pesquisa
A caracterização da pesquisa diz respeito à execução dela mesma, na qual, pode ser quantitativa ou qualitativa. A pesquisa qualitativa estuda as características dando importância às dimensões e experiências individuais se focando no objeto analisado, já a pesquisa quantitativa, estuda os comportamentos ou ações do indivíduo de forma padronizada e objetiva. As pesquisas podem ser bibliográficas, documental, exploratória, pesquisa de campo, entre outros.
“Praticamente toda pesquisa acadêmica requer em algum momento a realização de trabalho que pode ser caracterizado como pesquisa bibliográfica” (GIL, 2010, p. 29). Esta pesquisa é elaborada com material já publicado, com a vinda de novos formatos de informação por meio de CD’s, livros, artigos, jornais e documentos monográficos. 
As fontes de documentos são muito numerosas e diversas, pois qualquer elemento portador de dados pode ser considerado documento. Muitas empresas normalmente tem biblioteca onde junto ficam os centros de documentação o que nestes casos facilita bastante, mas existem casos em que a documentação fica dispersa dificultando sua localização e obtenção.
Para Gil (2010), a pesquisa documental apresenta muitos pontos de semelhança com a pesquisa bibliográfica, até mesmo porque livros, artigos de periódicos podem ser ponderados como tipos especiais de documentos. Exatamente por isso, em muitos casos, o seu desenvolvimento seja praticamente o mesmo. Existem pesquisas documentais que se assemelham a levantamentos com dados disponíveis e não obtidos diretamente de pessoas.
Para que os dados da pesquisa sejam livres de erros é necessário acompanhar rigorosamente todos os passos no andamento do trabalho.  Para Gil (2010), as etapas de um estudo de caso não são feitas em uma série rígida, onde seu planejamento é flexível, podendo definir etapas que necessariamente não precisam seguir uma ordem. Como qualquer pesquisa, o estudo de caso inicia com as questões de pesquisa ou a formulação do problema.
Em relação ao processo diagnóstico foi possível verificar que neste trabalho será utilizada a pesquisa quantitativa, para quantificar um problema e entender a dimensão dele. A fundamentação teórica propiciou o entendimento de suas fases e sua aplicação prática para a apresentação da situação real da empresa. Observações, questionários, formulários e pesquisa de campo foram utilizados como instrumentos de trabalho permitindo uma análise fidedigna da situação, permitindo assim demonstrar a atual realidade para que a administração tome as medidas necessárias.
3.2 Coletas de dados
A coleta de dados é utilizada para buscar informações sobre determinado assunto ou conjunto de temas correlacionados e agrupa-los de forma que facilite uma análise posterior, ela auxilia a examinar os detalhes de cada processo na organização, auxiliando assim num melhor desempenho. Para Gil (1995, p. 158) as fontes escritas na maioria das vezes são muito ricas e ajudam o pesquisador a não perder tanto tempo na hora da busca de material em campo, sabendo que em algumas circunstâncias só é possível a investigação social através de documentos.
Segundo Mattar (2005, p. 159), dados primários são aqueles que ainda não foram antes coletados. Eles são pesquisados com objetivo de entender as necessidades específicas da pesquisa em andamento. São utilizados no processo de segmentação no mercado.
Dados secundários são dados já publicados em algum momento, que ficam disponíveis para consulta e que não foram coletados por conta de uma pesquisa. Algumas fontes de dados secundários são o IBGE e o IPEA.
3.2.1 Técnica de coleta de dados
A técnica utilizada em nosso trabalho para a coleta de dados será através da análise de um questionário de pesquisa, segundo Oliveira (1997, p. 165) afirma que o questionário apresenta as seguintes características: (1) deve ser a espinha dorsal de qualquer levantamento, (2) deve reunir todas as informações necessárias (nem mais nem menos), (3) deve possuir linguagem adequada.
A principal estratégia desta pesquisa será elaborar um questionário onde serão coletados dados para uma análise intransigente. Ao questionar pessoas que você acredita ser seu público alvo será possível criar uma imagem mais clara de como os clientes veem a sua organização, e de como há diversidade entre eles. 
COLOCAR AQUI O QUESTIONARIO 
3.2.2 População e amostra
Quando se trata do ramo de milk shake muitas vezes se entende que por se tratar de uma bebida gostosa, atraíra todo tipo de público, mas na verdade nenhum nicho de mercado consegue atender e agradar a todos, por esse motivo todo plano de marketing sugere a elaboração de uma pesquisa para definir seu público-alvo e a segmentação dos mesmos. 
 Segundo Cobra (1992), público-alvo é um grupo de indivíduos que não são clientes da empresa, mas que influenciam por afetar a forma de organização econômica, social e política. De certa maneira pode-se resumir que ainda não são clientes da empresa, mas que futuramente poderão ser, pois possuem características que batem com o ramo de atuação da sua empresa. 
Embora o seu público-alvo detenha a preferência pelo mesmo produto, eles possuem hobbies, rotinas, renda, hábitos, entre muitas outras coisas que os diferencia. Ainda segundo Cobra (1992) o mercado é constituído de compradores, e esses compradores possuem gostos e preferências individualizadas. Identificar comprador com comportamentos de compra homogêneos é o grande desafio da segmentação de mercado. 
O público-alvo da shakeria Milk-Shakespeare foi definido da seguinte maneira: Pessoas de ambos os sexos que residem na cidade de Jaraguá do Sul, possuem renda mensal de meio a cinco salários mínimos, possuem de 15 a 65 anos, gostam de ambientes alegres e aconchegantes, gostam de dispor de várias opções, gostam de sair aos finais semana, casadas e solteiras, optam por produtos mais saudáveis e de melhor qualidade. 
3.2.3 Estratégia de coleta
Como o público-alvo da shakeria Milk-Shakespeare são pessoas alienadasem dispositivos tecnológicos, os questionários serão enviados através de aplicativos como WhatsApp, Facebook e Instagram. 
Também será realizado uma pesquisa pelos acadêmicos por meio de intervenção pessoal.
3.3 Técnicas de análise de dados
O plano de análise e interpretação de dados é a parte mais importante do trabalho, pois é através dela que o pesquisador interpreta os dados coletados e os transforma em análises, e por meio dela obter o entendimento dos fatos ocorridos e previsões do mesmo, assim prevendo o aperfeiçoamento de alguns processos.
O método a ser utilizado para a analise dos dados será a elaboração de uma planilha e gráficos no Excel, possibilitando uma melhor verificação dos dados. Conforme Gil (2009), com base na analise e na interpretação dessas tabelas é que se procede a redação do trabalho, que por sua vez, é feita de modo similar ao da pesquisa bibliográfica. 
A metodologia dessas técnicas é relativamente simples, e analisar processos por meio delas vai direcionar seu olhar para tudo que é relevante no trabalho. Porém, é preciso entender que sua implantação não se trata apenas de listar itens, precisara refletir e intender seu processo, com essa análise tornara o mapeamento mais eficaz e apontará formas de melhorar os resultados da empresa.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky. Aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. 4. Ed. São Paulo: Scipione, 1997.
MATTAR, F.N. Pesquisa de Marketing: Metodologia e Planejamento. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2005.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4ª ed. São Paulo: Editora Atlas S.A. 1995.
COBRA, Marcos. Administração de marketing. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1992.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Editora Atlas S.A. 2009.

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