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12/05/2020 1 Hiperplasia Prostática Benigna HPB 1- 2- 3- 4- 5-6- 12/05/2020 2 1- 2- 3- 1- 2- 3- 12/05/2020 3 Material mucóide Maior volume do sêmen Frutose, ácido cítrico e outras Substancias nutritivas Prostaglândinas 1- Muco cervical 2- Contrações uterinas inversas Fibrinogênio Líquido ralo e leitoso Alcalino Íon citrato Ìon fosfato Cálcio Enzima Liquefação Pró-fibrinolisina Ácido cítrico X pH ácido Secreções vaginais ácidas ( pH de 3,5 a 4,0) Espermatozóide/motilidade ( pH de 6,0 a 6,5) pH médio de sêmen ( pH de 7,5) Coágulo dissolve 15’ – 20’ Ejaculação espermatozóide imóvel Tempo de vida – temperatura corporal 24 a 48 Horas 12/05/2020 4 Liquido fluido viscoso Lubrificante p/ luz da uretra 1- 2- 3- 4- 5- 6- Células Interticiais (células de Leydig) 12/05/2020 5 Células Interticiais (células de Leydig) 12/05/2020 6 12/05/2020 7 12/05/2020 8 Próstata Glândula localizada abaixo da bexiga, rodeando a uretra. Sua função é produzir uma parte da secreção que forma o sêmen. Contém fibras musculares que têm a capacidade de contrair-se de forma automática, especialmente durante a ejaculação. Pesa 20g, com tamanho aproximado de uma noz. 12/05/2020 9 12/05/2020 10 12/05/2020 11 Hiperplasia Prostática Benigna É caracterizada por hiperplasia do estroma prostático e células epiteliais, resultando na formação de nódulos grandes relativamente nítidos , na região Peri uretral da próstata. Quando suficientemente grandes, os nódulos comprimem e estreitam o canal uretral, causando obstrução parcial ou as vezes, praticamente completa da uretra. Hiperplasia Prostática Benigna 12/05/2020 12 Hiperplasia Prostática Benigna É caracterizada por hiperplasia do estroma prostático e células epiteliais, resultando na formação de nódulos grandes relativamente nítidos , na região Peri uretral da próstata. Quando suficientemente grandes, os nódulos comprimem e estreitam o canal uretral, causando obstrução parcial ou as vezes, praticamente completa da uretra. Hiperplasia Prostática Benigna 12/05/2020 13 Hiperplasia Prostática Benigna É caracterizada por hiperplasia do estroma prostático e células epiteliais, resultando na formação de nódulos grandes relativamente nítidos , na região Peri uretral da próstata. Quando suficientemente grandes, os nódulos comprimem e estreitam o canal uretral, causando obstrução parcial ou as vezes, praticamente completa da uretra. HPB Indecência 20% - 40 anos de idade 25% - 55 anos de idade 70% - 60 anos de idade 30% Americanos brancos acima do 50 anos Incidência maior negros em idade avançada Baixa em japonese nativos Causa exata da HPB é desconhecida Fatores potenciais de risco: Idade História familiar Raça Etnia Fatores hormonais 12/05/2020 14 HPB Fatores hormonais Testosterona 5Alfa-Redutase do tipo 2 T T DHT Diidrotestosterona 90% testosterona convertida T DHT Diidrotestosterona 10 x potenteD Fatores de Crescimento C CELULA DO ESTROMA CELULA EPITELIAL C Fatores de Crescimento C C DNA DNA Receptores de androgênios Núcleo 12/05/2020 15 HPB 1. Fatores hormonais → Hiperplasia→Fatores mecanismos/Obstrução Uretra (Estático) 2. ↑Tônus musculo liso→(+)Adrenorreceptores alfa do Estroma (Dinámico) 3. Instabilidade detrusora e contractilidade comprometida da bexiga (Dinámico) Fisiopatologia – Componentes Estático Dinámico HPB 1- Compressão da uretra com dificuldade à micção 2-Retenção de urina na bexiga Com consequente distensão Hipertrofia da bexiga Desenvolvimento cistite Infeções renais Sinais e Sintomas Nictúria Dificuldade de iniciar e terminar a corrente de urina Redução do calibre e força do fluxo urinário Hesitação urinária Gotejamento Disúria (micção dolorosa) Sensação de esvaziamento incompleto, curso interrompido 12/05/2020 16 12/05/2020 17 Estocagem Bexiga-Urina SN Somático Controle Voluntário Receptor Alfa-Adrenérgico Receptor Beta-Adrenérgico Trigono Ostios Ureteres Uretra Músculo detrusor Medula Esfíncter interno Centro da Micção (Ponte) Bexiga Esfíncter externo Músculos pélvicos Nervo pélvico Esvaziamento Bexiga-Urina Córtex CerebralFacilitação Cortical Inibição Cortical Coordenação Da função Motora da micção Estimulação Neurônios Parassimpáticos Coordenação Da função Estocagem da bexiga Estimulação Neurônios Somáticos Relaxamento Esfíncter externo Contração Relaxamento Parassimpáticos Simpático Inibição Neurônios Somáticos - + -+ + + + - - + SN Somático Controle Voluntário + + Estimulação Neurônios simpáticos Alterações Compensatórias Hipertrofia – Musc. Detursor - Bexiga ↑Contração Bexiga ↓Habilidade se suprimir urina Urgência miccional Incontinência Dia e a noite 1º 1.Fatores hormonais → Hiperplasia→Fatores mecanismos/Obstrução Uretra (Estático) 2.↑Tônus musculo liso→(+)Adrenorreceptores alfa do Estroma (Dinámico) 3.Instabilidade detrusora e contractilidade comprometida da bexiga (Dinámico) 12/05/2020 18 Alterações Compensatórias ↑↑Hipertrofia – Musc. Detursor - Bexiga ↑↑Contração Bexiga Fadiga - Muscular Antes do esvaziamento da bexiga (Reter [ ] urina bexiga Urgência miccional Incontinência Dia e a noite Cálculos [urina bexiga] 2º 2º 1.Fatores hormonais → Hiperplasia→Fatores mecanismos/Obstrução Uretra (Estático) 2.↑Tônus musculo liso→(+)Adrenorreceptores alfa do Estroma (Dinámico) 3.Instabilidade detrusora e contractilidade comprometida da bexiga (Dinámico) Alterações Compensatórias ↑↑Hipertrofia – Musc. Detursor - Bexiga ↑↑Contração Bexiga Fadiga - Muscular Antes do esvaziamento da bexiga (Reter [ ] urina bexiga Urgência miccional Incontinência Dia e a noite Cálculos [urina bexiga] Fibras hipertrofiadas de musculo liso Estrutura grosseiramente trançadas ( Trabéculas) 3º 1.Fatores hormonais → Hiperplasia→Fatores mecanismos/Obstrução Uretra (Estático) 2.↑Tônus musculo liso→(+)Adrenorreceptores alfa do Estroma (Dinámico) 3.Instabilidade detrusora e contractilidade comprometida da bexiga (Dinámico) 12/05/2020 19 Alterações Compensatórias ↑↑Hipertrofia – Musc. Detursor - Bexiga ↑↑Contração Bexiga Fadiga - Muscular Antes do esvaziamento da bexiga (Reter [ ] urina bexiga Urgência miccional Incontinência Dia e a noite Cálculos ↑↑↑[urina bexiga] Fibras hipertrofiadas de musculo liso Estrutura grosseiramente trançadas ( Trabéculas) Pequenas bolsas de tecido mucoso Formam: ( Diverculo) Diverculo Não tem musc. Liso Não se contrai 4º 4º 1.Fatores hormonais → Hiperplasia→Fatores mecanismos/Obstrução Uretra (Estático) 2.↑Tônus musculo liso→(+)Adrenorreceptores alfa do Estroma (Dinámico) 3.Instabilidade detrusora e contractilidade comprometida da bexiga (Dinámico) 12/05/2020 20 Alterações Compensatórias ↑↑Hipertrofia – Musc. Detursor - Bexiga ↑↑Contração Bexiga Fadiga - Muscular Antes do esvaziamento da bexiga (Reter [ ] urina bexiga Urgência miccional Incontinência Dia e a noite Cálculos ↑↑↑[urina bexiga] Fibras hipertrofiadas de musculo liso Estrutura grosseiramente trançadas ( Trabéculas) Pequenas bolsas de tecido mucoso Formam: ( Diverculo) Diverculo Não tem musc. Liso Não se contrai Incefeção 5º 1.Fatores hormonais → Hiperplasia→Fatores mecanismos/Obstrução Uretra (Estático) 2.↑Tônus musculo liso→(+)Adrenorreceptores alfa do Estroma (Dinámico) 3.Instabilidade detrusora e contractilidade comprometida da bexiga (Dinámico) 12/05/2020 21 Alterações Compensatórias ↑↑Hipertrofia – Musc. Detursor - Bexiga ↑↑Contração Bexiga Fadiga - Muscular Antes do esvaziamento da bexiga (Reter [ ] urina bexiga Urgência miccional Incontinência Dia e a noite Cálculos ↑↑↑[urina bexiga] Fibras hipertrofiadas de musculo lisoEstrutura grosseiramente trançadas ( Trabéculas) Pequenas bolsas de tecido mucoso Formam: ( Diverculo) Diverculo Incefeção 6º 1.Fatores hormonais → Hiperplasia→Fatores mecanismos/Obstrução Uretra (Estático) 2.↑Tônus musculo liso→(+)Adrenorreceptores alfa do Estroma (Dinámico) 3.Instabilidade detrusora e contractilidade comprometida da bexiga (Dinámico) Ostios 02 Ureteres Uretra Hipertrofia – Trígono Pressão retrógrada sob ureteres Desenv. Hidroureteres (Dilatados c/urina/Estase) Lesão Renal Infecções 12/05/2020 22 12/05/2020 23 Alterações Compensatórias ↑↑Hipertrofia – Musc. Detursor - Bexiga ↑↑Contração Bexiga Fadiga - Muscular Antes do esvaziamento da bexiga (Reter [ ] urina bexiga Urgência miccional Incontinência Dia e a noite Cálculos ↑↑↑[urina bexiga] ( Trabéculas) Pequenas bolsas de tecido mucoso Formam: ( Diverculo) Incefeção 6º 1.Fatores hormonais → Hiperplasia→Fatores mecanismos/Obstrução Uretra (Estático) 2.↑Tônus musculo liso→(+)Adrenorreceptores alfa do Estroma (Dinámico) 3.Instabilidade detrusora e contractilidade comprometida da bexiga (Dinámico) Ostios 02 Ureteres Uretra Hipertrofia – Trígono Hidroureteres (Dilatados c/urina/Estase) Lesão Renal Infecções 1º 2º 3º4º 5º 6º RESUMO DIAGNÓSTICO A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma das patologias mais comuns nos homens a partir da quinta década de vida, podendo associar-se a sintomas do trato urinário inferior (STUI ou LUTS). A doença costuma interferir nas atividades diárias e no padrão do sono dos pacientes e, quando não tratada, pode levar à retenção urinária, hidronefrose e insuficiência renal Sinais e sintomas O quadro clínico é variável, podendo apresentar sintomas intermitentes ou progressivos. Alguns pacientes apresentam STUI mesmo sem crescimento expressivo da próstata, da mesma forma que algumas pessoas com aumento prostático significativo podem permanecer oligossintomáticas. 12/05/2020 24 Os sintomas são divididos em três grupos: Sintomas de Armazenamento: Aumento da frequência urinária (polaciúria), noctúria, urgência/incontinência urinária e enurese noturna. Sintomas de Esvaziamento: Jato fraco, bífido ou intermitente, hesitação, esforço miccional e gotejamento terminal. Sintomas Pós-miccionais: Tenesmo vesical (sensação de esvaziamento incompleto) e gotejamento pós-miccional DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO • A Organização Mundial de Saúde e as principais sociedades e associações urológicas do mundo estabeleceram a avaliação inicial mínima que quantifica: Os sintomas urinários por meio de um questionário Exame de urina Determinação do antígeno prostático específico (PSA) Exame de toque retal. O intuito foi estabelecer um critério global para avaliação de pacientes com HPB 12/05/2020 25 Questionário- sintomas- urinário inferior • O questionário analisa os sintomas relacionados ao trato urinário inferior (LUTS), cuja sigla legenda inglesa, I-PSS, corresponde a international prostate score symptoms. I- PSS • Tem sete questões (7) e as respostas são quantificadas de 0 a 5 de acordo com a frequência com que a queixa ocorre naquele paciente. • Uma única pergunta relativa à qualidade de vida (QV) é respondida separadamente no final. Notas Com notas variando: 0 a 6 (0 – ótimo [sem queixas] e 6 – péssimo [queixas acentuadas]). De acordo com os pontos decorrentes da soma dos sintomas irritativos e obstrutivos, os sintomas são catalogados em: HPB - leves (0 a 7), HPB - moderados (8 a 19) HPB - e severos (20 a 35) Cabendo o escore de 35 aos casos de RETENÇÃO URINÁRIA. Os escores são usados para planejar e acompanhar o tratamento 12/05/2020 26 leves (0 a 7), moderados (8 a 19) e severos (20 a 35), 12/05/2020 27 Existe um tabela de pontos chamada de Escore Internacional de Sintomas Prostáticos. São 7 perguntas e cada uma recebe uma pontuação de 0 a 5: •Quantas vezes ficou a sensação de não esvaziar totalmente a bexiga? •Quantas vezes teve de urinar novamente menos de 2 horas após ter urinado? •Quantas vezes observou que, ao urinar, parou e recomeçou várias vezes? •Quantas vezes observou que foi difícil conter a urina? •Quantas vezes observou que o jato urinário estava fraco? •Quantas vezes teve de fazer força para começar a urinar? •Quantas vezes, em média, teve de se levantar à noite para urinar? 0 = Nenhuma. 1 = Menos de 1 vez a cada 5 micções. 2 = Menos da metade das vezes. 3 = Metade das vezes. 4 = Mais da metade das vezes. 5 = Quase sempre. Graduação da hiperplasia próstata de acordo com a pontuação final: •HBP leve: 0 a 7. •HBP moderada: 8 a 19. •HBP severa: 20 ou mais. ENSAIOS DIAGNÓSTICOS ADICIONAIS MEDIÇÃO DE FLUXO ECOGRAFIA EXTERNA ESTUDO URODINÂMICO UROGRAFIA ULTRASSONOGRAFIA TRANSRETAL PSA TOTAL SÉRICO FUNÇÃO RENAL (CREATININA/TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR) Exames Complementares Escore Internacional de Sintomas Prostáticos . Exame digital retal (EDR) PSA - antígeno prostático específico (PSA) Para todos Homes ≥50 anos idade 12/05/2020 28 Exame digital da próstata (EDP) / Toque Retal: realizado em homens com suspeita de HPB para avaliar o tamanho da próstata e a presença de sinais de neoplasia (nódulo, endurecimento ou assimetria). A próstata é percebida como uma saliência no assoalho do reto. Estima-se o peso prostático através da palpação, sendo que uma calota palpável com 3 cm equivale a uma próstata de aproximadamente 20g Também, nesse momento, avalia-se a contração e a sensibilidade do esfíncter anal, o reflexo bulbo-cavernoso, e a parede retal. Próstata homogênea, sem nódulos ou áreas endurecidas não exclui a possibilidade de HPB ou neoplasia. Exame Digital Retal (EDR) 12/05/2020 29 Exame Digital Retal (EDR) Toque retal avalia tamanho e consistência da próstata e existência de nódulos ou mesmo de tecido muito alterado, de consistência pétrea, sugestiva de neoplasia maligna da próstata TOQUE RETAL DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Superficie Consistência Volume Mobilidade Dor Normal Lisa Fibroelastica Normal Presente Não Hpb Lisa Fibroelastica Aumentada Presente Não Carcinoma Irregular nodular Dura Pétrea Normal ou aumentada Diminuida ou fixa No nódulo Prostatite aguda Lisa Amolecida Aumentada Presente Muito aumentada Prostatite crônica Irregular Endurecida Normal ou aumentada Presente Aumentada ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) Geral - Resumo O PSA é um marcador de doença prostática, colhido através de análises de sangue. O PSA eleva-se na HPB, nas prostatites e, principalmente, no câncer de próstata. •PSA menor que 2,5 – Baixo risco de câncer. •PSA entre 2,5 e 10 – Risco intermediário de câncer. •PSA maior que 10 – Alto risco de câncer. •PSA maior que 20 – Muito alto risco de câncer e elevada chance de doença metastática. Pacientes com PSA baixo raramente tem câncer. Quando o valor do PSA é intermediário, o diagnóstico mais provável é a HBP, mas o câncer de próstata não pode ser descartado. PSA alto indica alto risco de câncer, mas também é possível que seja prostatite ou até mesmo apenas HBP. PSA maiores que 20, praticamente só surgem no câncer ou em alguns casos de prostatite. 12/05/2020 30 O antígeno prostático específico (PSA) é uma glicoproteína produzida pelas células epiteliais prostáticas, secretada no plasma seminal, e encontra-se em pequenas concentrações no soro de homens normais. Sua função principal é a liquefação do fluido seminal, aumentando a mobilidade dos espermatozoides A PSA faz parte da família das calicreínas que constituem um grupo de proteases codificadas em uma família de genes, representada por quinze membros situados sequencialmente ao longo do cromossomo 19q13.4. O gene KLK-3 codifica a protease PSA, também chamada hK3 - calicreína glandular humana ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) O PSA se apresenta sobre três formas: 1.PSAnão complexado (PSA livre), 2.PSA complexado com o inibidor de protease de serina, a α-1-antiquimiotripsina 3.PSA complexado com a α-2- macroglobulina. As alterações prostáticas tendem a alterar os valores de forma singular de cada uma das frações do PSA Com a predominância de PSA conjugado a α-1-antiquimiotripsina em pacientes com CÂNCER do que em pacientes com HIPERPLASIA BENIGNA DA PRÓSTATA. ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) 12/05/2020 31 O PSA circula na corrente sanguínea em parte ligado a proteína e em parte na sua forma livre. O PSA produzido pelas células malignas não é inativado antes de cair na corrente sanguínea, ligando-se a proteína plasmática. Já o PSA livre pode ou não sofrer inativação por não ter propriedades proteolíticas, isso explica o fato de paciente com câncer de próstata apresentar frações menores de PSA livre ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) ↑PSA livre ↑PSA Conj. 12/05/2020 32 PSA que entra na corrente sanguínea pode se ligar a proteínas plasmáticas ou permanecer em sua forma livre. PSA livre não tem propriedades proteolíticas, possivelmente é inativado no epitélio prostático antes de cair na corrente sanguínea e representa aproximadamente 5 a 40% do total do PSA detectável. Células prostáticas malignas não produzem mais PSA que as células benignas. Todavia, o PSA produzido por células malignas não é inativado antes de entrar na corrente sanguínea, logo, pode se ligar a proteínas plasmáticas e ser mensurado. Essa é a explicação para o fato de portadores de neoplasia prostática apresentarem frações menores do PSA livre. ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) ↑PSA livre ↑PSA Conj. A porcentagem do PSA livre é o fator mais utilizado para selecionar pacientes que serão submetidos a biópsia prostática quando o valor do PSA total está entre 4,0 a 10,0 ng/ml o PSA é um marcador ÓRGÃO-ESPECÍFICO DA PRÓSTATA, sendo que seus níveis elevados estão associados à prostatites, hiperplasia prostática benigna e câncer de próstata. Outros fatores podem elevar os níveis plasmáticos do PSA, tais como, traumas prostático e uretral e infecção da próstata. A incidência da hiperplasia benigna da próstata esta associado com a idade, atingindo 50% dos homens com mais de 50 anos e 80% daqueles com mais de 80 anos. ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) 12/05/2020 33 O exame do PSA total é utilizado para rastrear e detectar o maior número possível de casos de câncer de próstata, ele possui alta sensibilidade e baixa especificidade, sendo indicada a realização do toque retal em paralelo. Vários estudos têm demonstrado um considerável aumento na especificidade diagnóstica sem decréscimo da sensibilidade ao se fazer uso da razão PSA livre/total. O PSA é usado também no monitoramento do tratamento após cirurgia de remoção do tumor, indicando se a remoção foi completa e na detecção de marcadores durante a quimioterapia, indicando a eficácia da terapia orientando o uso dos medicamentos mais eficazes. O PSA detectável após a remoção radical de próstata é sugestivo de metástase indicando uma doença recorrente Exame digital retal (EDR) PSA - antígeno prostático específico (PSA) Para todos Homes ≥50 anos idade ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) 12/05/2020 34 ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) Pacientes com níveis de PSA total maiores que 10 ng/mL apresentam um risco elevado de câncer de próstata, sendo candidatos à biopsia diagnostica, ao passo que pacientes que apresentam níveis menores que 4 ng/mL correm um baixo risco. Valores de PSA total entre 4 e 10 ng/mL são pouco informativos em termos de valor diagnóstico, gerando maior dúvida entre câncer ou hiperplasia prostática benigna ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) 12/05/2020 35 Em virtude disso criou-se a RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total e (PSAl/PSAt) a análise dessa relação tem sido empregada para submeter ou não o paciente a biópsia prostática. Estudos estabeleceram o cutt-off para pacientes que apresenta valor de PSA total entre 4,00 e 10,00 ng/mL, a chamada zona cinzenta, no intuito de garantir a eficácia do teste nesta faixa visando incrementar a sua especificidade, sendo sugeridos valores entre 15% e 25% Como apenas um quarto dos homens com níveis de PSA nessa faixa tendem a apresentar câncer de próstata, torna-se importante a avaliação da relação PSA livre/PSA total, melhorando a especificidade do teste e reduzindo o número de biopsia desnecessárias em pacientes com hiperplasia prostática benigna ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) 12/05/2020 36 ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) ↑PSA livre ↑PSA Conj. Em virtude disso criou-se a RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total e (PSAl/PSAt) a análise dessa relação tem sido empregada para submeter ou não o paciente a biópsia prostática. 1. pacientes com mais de 60 anos e PSA entre 4 e 10 ng/ml nos quais a relação PSAT/PSAL seja < 20%; 2.pacientes com menos de 60 anos e PSA entre 2,5 e 4 ng/ml nos quais a relação PSAT/PSAL seja < 20% RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total EX: tenho 49 anos,acabo de realiza meus exames,,deram PSA Total: 0,75 ng/mL Livre....: 0,18 ng/mL Relação..: 24 % PSA Livre PSA Total = 0,18 0,75 X 100 24% ok ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total Situação 01 Idade 49 anos. PSA e o resultado foi: PSA TOTAL: 0,99 ng/mL; PSA LIVRE: 0,15 ng/m. RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total = Exame digital retal (EDR) PSA - antígeno prostático específico (PSA) Para todos Homes ≥50 anos idade Situação 02 Doutor tenho 42 anos meu PSA livre tá 0,42 o meu total tá 4,75. RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total =. 15% 9% Situação 03 Olá doutor, tenho 40 anos Meu PSA total 3,18 e o PSA Livre 0,315. RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total = 10% Situação 04 Dr. Fiz exame de PSA e o resultado foi: PSA TOTAL: 1,18 ng/mL; PSA LIVRE: 0,27 ng/mL. RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total = 22% = RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total PSA Livre PSA Total X 100 12/05/2020 37 Ajuste do PSA pela idade ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) Volume prostático aumenta com a idade, portanto, os valores do PSA tendem a aumentar paralelamente. O objetivo de separarmos os valores de corte do PSA pela idade para indicarmos biópsia visa aumentar a sensibilidade do teste Entretanto, alguns estudos revelaram que os valores ajustados não aumentam o valor preditivo do PSA total, principalmente na população com mais de 60 anos de idade. A crítica mais comum a esse método é o risco de não diagnosticarmos tumores agressivos em pacientes idosos, assim como diagnosticarmos tumores com baixa agressividade biológica em jovens. ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) Velocidade do PSA O conceito de variação dos valores séricos do PSA durante determinado intervalo de tempo é definido como velocidade do PSA. De modo geral, homens sem CP têm velocidade <0,10 ng/ml/ano. 1. pacientes com menos de 60 anos e PSA < 4 ng/ml que apresentam velocidade de aumento do PSA > 0,4 ng/ml/ano; 2. pacientes com mais de 60 anos e PSA > 4 ng/ml que apresentam velocidade de aumento do PSA > 0,75 ng/ml/ano; Para que esse exame seja valido é necessário que seja realizado ao menos três (03) mensurações do PSA em período de 1,5 a 2 anos Velocidade do PSA 12/05/2020 38 ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) Velocidade do PSA Situação 01 Idade 40 anos 15/01/2018 PSA= 0,7 ng/ml 15/01/2020 PSA= 1,9 ng/ml 1,9- 0,7 = 1,2 / 2 anos Velocidade = 0,6 ng/ml/ano 1- pacientes com menos de 60 anos e PSA < 4 ng/ml que apresentam velocidade de aumento do PSA > 0,4 ng/ml/ano; 2- pacientes com mais de 60 anos e PSA > 4 ng/ml que apresentam velocidade de aumento do PSA > 0,75 ng/ml/ano; Situação 02 Idade 65 anos 15/01/2018 PSA= 1,8 ng/ml 15/01/2020 PSA= 3,6 ng/ml 3,6 – 1,8 = 1,8 / 2 anos Velocidade = 0,9 ng/ml/ano ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) Densidade do PSA // DPSA Na tentativade aumentar a sensibilidade e a especificidade do PSA para detecção de câncer prostático. Benson et al. introduziram o conceito de densidade do PSA (relação entre o valor sérico do PSA e o volume prostático avaliado por US). Pacientes com valores do PSA entre 4,0 a 10,0 ng/ml, nos quais a densidade do PSA era maior que 0,15, tiveram chance maior de desenvolver neoplasia prostática O ponto de corte estabelecido tem sido de 0,15 ng/ml/cc Valores inferiores indicando hiperplasia benigna (favorável) Valores superiores a 0,15 sugerindo doença neoplásica (desfavorável). DPSA = Valor sérico do PSA Volume prostático (avaliado por US) <0,15 12/05/2020 39 ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) Densidade do PSA // DPSA O conceito de densidade do PSA referente à zona de transição prostática, baseia-se no fato de a maior parte do PSA produzido pelos pacientes portadores de hiperplasia benigna de próstata resultar do aumento da zona de transição. Esse método tem mais sensibilidade quando comparado com o descrito acima, mas ainda não é universalmente aceito por causa da dificuldade de mensurar o volume da zona de transição com US. O ponto de corte estabelecido tem sido de 0,15 ng/ml/cc Valores inferiores indicando hiperplasia benigna (favorável) Valores superiores a 0,15 sugerindo doença neoplásica (desfavorável). DPSA = Valor sérico do PSA Volume prostático (avaliado por US) <0,15 ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) DPSA = Valor sérico do PSA Volume prostático (avaliado por US) <0,15 12/05/2020 40 ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) ULTRA SOM TRANS RETAL Exame realizado através do ânus do paciente, introduzindo nele uma sonda de Ultra som que fica em contato direto com a próstata, separado dela apenas pela parede do reto. Apresenta muito melhor definição de imagem do que o Ultra som Trans abdominal devido à proximidade da sonda com a próstata. Tem por finalidade a investigação detalhada sobre a presença de nódulos hipoecoicos suspeitos dentro da próstata. Permite uma melhor definição da cápsula prostática e sua invasão por um eventual tumor O nível detectado do PSA e o toque retal ainda são os principais parâmetros adotados para indicação da biópsia. Entretanto, não devemos adotar um valor de cut off do PSA para indicarmos a biópsia. Temos que considerar o PSA como uma variável contínua e analisarmos outros fatores como: cinética do PSA, etnia, biópsia pregressa, história familiar, relação entre PSA total e livre (PSAT/ PSAL), idade do paciente e comorbidades. Os principais critérios adotados para a realização da biópsia são: 1.Toque retal alterado; 2.PSA > 10 ng/ml, independentemente do achado ao toque retal; Pacientes com menos de 60 anos e PSA < 4 ng/ml que apresentam velocidade de aumento do PSA > 0,4 ng/ml/ano; Pacientes com mais de 60 anos e PSA > 4 ng/ml que apresentam velocidade de aumento do PSA > 0,75 ng/ml/ano; Pacientes com mais de 60 anos e PSA entre 4 e 10 ng/ml nos quais a relação PSAT/PSAL seja < 20%; Pacientes com menos de 60 anos e PSA entre 2,5 e 4 ng/ml nos quais a relação PSAT/PSAL seja < 20% PSA e biópsia prostática ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) 12/05/2020 41 Exame digital retal (EDR) PSA - antígeno prostático específico (PSA) Para todos Homes ≥50 anos idade EDR Normal Nível de PSA ≤4ng/ml Fazer avaliação anual Nível de PSA >4ng/ml Nível de PSA 4 - 10ng/ml USTR (Ultrassonografia Transretal) USTR-Positiva Biópsia guiada da lesão USTR-Negativa Calcular densidade do PSA Densidade do PSA ≤ 0,15 Revalidar em 1 ano Densidade do PSA > 0,15 Biópsia guiada da lesão Nível de PSA > 10ng/ml USTR (Ultrassonografia Transretal) USTR-Positiva Biópsia guiada da lesão ultra-sonografia transretal com biópsia prostática (direta da lesão e/ou área suspeita e sextante) USTR-Negativa Biópsia sextante guiada da lesão EDR Anormal Biopsia - USTR Ultrassonografia Transretal Refinamento: • Relação PSAL/PSAT<20% • Densidade do PSA <15 • Velocidade PSA PSA <4// > 0,4 PSA >4// >0,75 • Ajuste PSA/idade Situação 01 / Compreensão Paciente de 40 anos apresentou em 15/01/2020 exame de PSA total 3,18 ng/ml e o PSA Livre 0,315 ng/ml. Mas trouxe os resultados anteriores: 15/01/2018 PSA= 1,8 ng/ml. Após Ultrassonografia Transretal apresentou volume prostático de aproximadamente 30gr No exame físico// Toque retal: Superfície nodular irregular, dura com volume aumentado e mobilidade diminuída, dor ao toque RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total = Idade 40 anos 15/01/2018 PSA= 1,8 ng/ml 15/01/2020 PSA= 3,18 ng/ml Velocidade PSA = ng/ml/ano RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total PSA Livre PSA Total X 100 DPSA = Valor sérico do PSA Volume prostático (avaliado por US) <0,15 O paciente em analise é necessário realizar biopsia? 10% 3,18-1,8=1,38/2= Refinamento: • Relação PSAL/PSAT<20% • Densidade do PSA <15 • Velocidade PSA PSA <4// > 0,4 PSA >4// >0,75 • Ajuste PSA/idade DPSA=3,18/30= 0,69 0,11% 12/05/2020 42 Situação 02 / Compreensão Paciente de 55 anos apresentou em 15/01/2020 exame de PSA total 11,92 ng/ml e o PSA Livre 1,58 ng/ml. Mas trouxe os resultados anteriores: 15/01/2018 PSA= 4,5 ng/ml. Após Ultrassonografia Transretal apresentou volume prostático de aproximadamente 30gr No exame físico// Toque retal: Superfície nodular irregular, dura com volume aumentado e mobilidade diminuída, dor ao toque RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total = Idade 40 anos 15/01/2018 PSA= 4,5 ng/ml 15/01/2020 PSA= 11,92 ng/ml Velocidade PSA = ng/ml/ano RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total PSA Livre PSA Total X 100 DPSA = Valor sérico do PSA Volume prostático (avaliado por US) <0,15 O paciente em analise é necessário realizar biopsia? 13,2% 11,92-4,5=/2= Refinamento: • Relação PSAL/PSAT<20% • Densidade do PSA <15 • Velocidade PSA PSA <4// > 0,4 PSA >4// >0,75 • Ajuste PSA/idade DPSA=11,92/30= 3,71 0,39% Situação 03 / Compreensão Paciente de 49 anos apresentou em 15/01/2020 exame de PSA total 0,75 ng/ml e o PSA Livre 0,18 ng/ml. Mas trouxe os resultados anteriores: 15/01/2018 PSA= 0,5ng/ml. Após Ultrassonografia Transretal apresentou volume prostático de aproximadamente 25gr No exame físico// Toque retal: Superfície lisa de consistência fibroelástica, volume normal com presença de mobilidade e ausência de dor RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total = Idade 40 anos 15/01/2018 PSA= 0,5 ng/ml 15/01/2020 PSA= 0,75 ng/ml Velocidade PSA = ng/ml/ano RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total PSA Livre PSA Total X 100 DPSA = Valor sérico do PSA Volume prostático (avaliado por US) <0,15 O paciente em analise é necessário realizar biopsia? 24% 0,75-0,5=0,25/2= Refinamento: • Relação PSAL/PSAT<20% • Densidade do PSA <15 • Velocidade PSA PSA <4// > 0,4 PSA >4// >0,75 • Ajuste PSA/idade DPSA=0,75/25= 0,125 0,03 ng/ml/cc 12/05/2020 43 Situação 03 / Compreensão Paciente de 49 anos apresentou em 15/01/2020 exame de PSA total 7 ng/ml e o PSA Livre 2,5ng/ml. Mas trouxe os resultados anteriores: 15/01/2018 PSA= 2,5 ng/ml. Após Ultrassonografia Transretal apresentou volume prostático de aproximadamente 28gr No exame físico// Toque retal: Superfície lisa de consistência fibroelástica, volume normal com presença de mobilidade e ausência de dor RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total = Idade 40 anos 15/01/2018 PSA= 2,5 ng/ml 15/01/2020 PSA= 7 ng/ml Velocidade PSA = ng/ml/ano RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total PSA Livre PSA Total X 100 DPSA = Valor sérico do PSA Volume prostático (avaliado por US) <0,15 O paciente em analise é necessário realizar biopsia? 36% 7-2,5=4,5/2= Refinamento: • Relação PSAL/PSAT<20% • Densidade do PSA <15 • Velocidade PSA PSA <4// > 0,4 PSA >4// >0,75 • Ajuste PSA/idade DPSA=7/28= 2,25 0,25 ng/ml/cc TRATAMENTO Hiperplasia Prostática Benigna HPB 12/05/2020 44 TRATAMENTO Tratamentoda HPB tem dois objetivos principais: 1. Aliviar as manifestações clínicas do paciente; 2. Corrigir as complicações relacionadas ao crescimento prostático. TRATAMENTO Pacientes: 1. Sintomas leves (I-PSS <8) devem ser apenas acompanhados anualmente. 2. Sintomas moderados a severos (I-PSS >8) são inicialmente conduzidos com terapia medicamentosa. 3. Sintomas severos (I-PSS >19) evoluem ao procedimento cirúrgico em cerca de 30% dos casos. 12/05/2020 45 TRATAMENTO Alfa-bloqueadores TRATAMENTO Alfa-bloqueadores Esse grupo de fármacos, o mais prescrito para tratamento de HPB, atua bloqueando os receptores alfa- 1 adrenérgicos no músculo liso existente no estroma prostático, na uretra e no colo vesical. Dessa forma, relaxam a musculatura lisa prostática e do colo vesical, diminuindo a resistência ao fluxo urinário e, por conseguinte, ocorre melhora dos sintomas. Adicionalmente, alguns alfabloqueadores atuariam induzindo apoptose celular prostática. MECANISMO DE AÇÃO Musc. Liso Vascular Alfa-bloqueadores 12/05/2020 46 - Farmacodinâmica: - Receptores Adrenérgicos (Adrenoreceptores): - 2 famílias: Alfa (Subtipos α1 e α2) e Beta (Subtipos β1 e β2); Receptores Adrenérgicos TRATAMENTO MECANISMO DE AÇÃO Musc. Liso Vascular 12/05/2020 47 Estocagem Bexiga-Urina SN Somático Controle Voluntário Receptor Alfa-Adrenérgico Receptor Beta-Adrenérgico Trigono Ostios Ureteres Uretra Músculo detrusor Medula Esfíncter interno Centro da Micção (Ponte) Bexiga Esfíncter externo Músculos pélvicos Nervo pélvico Esvaziamento Bexiga-Urina Córtex CerebralFacilitação Cortical Inibição Cortical Coordenação Da função Motora da micção Estimulação Neurônios Parassimpáticos Coordenação Da função Estocagem da bexiga Estimulação Neurônios Somáticos Relaxamento Esfíncter externo Contração Relaxamento Parassimpáticos Simpático Inibição Neurônios Somáticos - + -+ + + + - - + SN Somático Controle Voluntário + + Estimulação Neurônios simpáticos Alfa- bloqueadores = = - Alfa-bloqueadores TRATAMENTO Alfa-bloqueadores 12/05/2020 48 TRATAMENTO Melhora clínica é sentida nos primeiros dias de tratamento, que se mantém com a terapia continuada. Uso de alfa-bloqueadores sofre pouca influência pelo tamanho da próstata ou pelo valor do PSA. Sua principal indicação reside nos pacientes com próstata de pequeno tamanho, que necessitam de rápido alívio dos sintomas. Ocorre diminuição de 30 a 40% nos sintomas de esvaziamento e melhora de 16 a 25% no fluxo urinário máximo. Alfa-bloqueadores (Não) Tamanho próstata TRATAMENTO Alfa-bloqueadores 12/05/2020 49 TRATAMENTO Alfa-bloqueadores TRATAMENTO Diferenças no perfil de segurança de acordo com o alfa-bloqueador usado. Por exemplo, pelo caráter seletivo do bloqueio, tamsulozina e alfuzosina têm menor probabilidade de causar hipotensão ortostática, principal efeito colateral nessa classe de fármacos, porém cursam com maior incidência de ejaculação retrógrada. >ejaculação retrógrada. < Hipotensão ortostática Alfa-bloqueadores 12/05/2020 50 Atenção na Prescrição! Relação da Tansulosina com a Síndrome da Íris Flácida Intraoperatória A tansulosina, devido à sua uroselectividade, é um dos medicamentos de 1ª linha para o tratamento da Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) mas é também a maior causa de Síndrome da Íris Flácida Intraoperatória (SIFI) na cirurgia da catarata. A SIFI caracteriza-se pela tríade de: 1)Flacidez do estroma da íris; 2) Propensão para o colapso da íris durante a cirurgia 3) Má dilatação da pupila; Sendo clinicamente significativa por existir o perigo real de comprometer a SEGURANÇA e a EFICÁCIA da Cirurgia da catarata. TRATAMENTO Alfa-bloqueadores TRATAMENTO Alfa-bloqueadores Se o doente estiver a ser tratado com Tansulosina a descontinuação do tratamento 1 a 2 semanas antes da cirurgia às cataratas poderá ser útil. Diminuir as complicações durante a cirurgia. Alfa-bloqueadores, que relaxam a musculatura lisa da próstata e da parede da bexiga, são os medicamentos mais prescritos para os sintomas da hiperplasia prostática benigna (HPB). Como essas drogas também inibem e desativam o músculo dilatador da íris, os alfa-bloqueadores comumente provocam complicações na cirurgia de catarata, causando súbitos prolapsos da íris intra- operativa e constrição da pupila, o que é denominado como a Síndrome de Íris Flácida Intra-operatória (IFI). Atenção na Prescrição! Relação da Tansulosina com a Síndrome da Íris Flácida Intraoperatória 12/05/2020 51 Alfa-bloqueadores Metabolismo Glicuronídio Renal Conjugação Fase I Fase II Biotransformados pelo sistema CYP450 Os α-bloqueadores são bem absorvidos na administração por via oral. A absorção de tansulosina, alfuzosina e silodosina é maior quando são ingeridos com alimentos. Para melhor eficácia, esses fármacos devem ser ingeridos com alimentos (em geral, no jantar) Em geral: Meia-vida de 8 a 22 horas, com pico do efeito entre 1 e 4 horas após a administração. FARMACOCINÉTICA Alfa-bloqueadores Metabolismo Glicuronídio Renal Conjugação Fase I Fase II Biotransformados pelo sistema CYP450 Fármacos que inibem P-450 (p. ex., verapamil e diltiazem) podem aumentar a concentração plasmática de doxazosina, alfuzosina, TANSULOSINA e silodosina, INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS Fármacos que induzem P-450 (p. ex., carbamazepina, fenitoína e erva-de-são-joão) podem diminuir as concentrações plasmáticas 12/05/2020 52 TRATAMENTO Inibidores da 5-AR Testosterona é convertida pela enzima 5-AR numa forma mais potente, a di- hidrotestosterona (DHT). Existem duas isoenzimas de 5-AR: Tipo 1 (presente no fígado, pele, folículos pilosos, glândula sebácea e em pequena quantidade na próstata); Tipo 2 (responsável pela masculinização do feto e presente na próstata em maior quantidade). TRATAMENTO Inibidores da 5-AR Testosterona é convertida pela enzima 5-AR numa forma mais potente, a di- hidrotestosterona (DHT). Existem duas isoenzimas de 5-AR: Tipo 1 (presente no fígado, pele, folículos pilosos, glândula sebácea e em pequena quantidade na próstata); Tipo 2 (responsável pela masculinização do feto e presente na próstata em maior quantidade). 12/05/2020 53 TRATAMENTO Inibidores da 5-AR HPB Fatores hormonais Testosterona 5Alfa-Redutase do tipo 2 T T DHT Diidrotestosterona 90% testosterona convertida T DHT Diidrotestosterona 10 x potenteD Fatores de Crescimento C CELULA DO ESTROMA CELULA EPITELIAL C Fatores de Crescimento C C DNA DNA Receptores de androgênios Núcleo TRATAMENTO Inibidores da 5-AR x 12/05/2020 54 TRATAMENTO Inibidores da 5-AR Finasterida (Seletiva) e dutasterida (Não Seletiva) são os principais inibidores da 5-AR. O primeiro inibe a enzima tipo 2, enquanto o segundo inibe ambos os subtipos da 5-AR. Tipo 1 (presente no fígado, pele, folículos pilosos, glândula sebácea e em pequena quantidade na próstata); Tipo 2 (responsável pela masculinização do feto e presente na próstata em maior quantidade). Finasterida (Seletiva) Dutasterida (Não Seletiva) Dutasterida (Não Seletiva) TRATAMENTO Inibidores da 5-AR Ação inibitória provoca diminuição de 70 a 90% nos níveis intraprostáticos de DHT, reduzindo o volume prostático em cerca de 20% e os níveis do PSA em aproximadamente 50%. Trabalhos relatam melhora sintomática, com diminuição do risco de cirurgia e da progressão clínica da doença. 12/05/2020 55 Farmacocinética: Meia-vida de eliminação terminal da dutasterida é de 5 semanas uma vez que for alcançada a concentração de equilíbrio, que se dá, em geral, após 6 meses de tratamento. Inibidores da 5-AR Metabolismo Glicuronídio Renal Conjugação Fase I Fase II Biotransformados pelo sistema CYP450 Os alimentos não afetam a absorçãodos dois fármacos. Ambos ligam-se amplamente às proteínas Finasterida e dutasterida são biotransformadas pelo sistema CYP450. Meia-vida de eliminação plasmática da finasterida é de 6 a 16 horas. Inibidores da 5-AR Metabolismo Glicuronídio Renal Conjugação Fase I Fase II Biotransformados pelo sistema CYP450 Embora ambos os fármacos sejam biotransformados pelo sistema CYP450, são raras as interações medicamentosas. INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS Não é correto usar o inibidor da 5-α-redutase com testosterona porque tanto a finasterida quanto a dutasterida inibem a conversão da testosterona na sua forma ativa, DHT. 12/05/2020 56 TRATAMENTO Inibidores da 5-AR TRATAMENTO Inibidores da 5-AR 12/05/2020 57 TRATAMENTO Terapia combinada Inibidores da 5-AR e alfabloqueadores são tratamentos efetivos usados na HPB. 1- Terapia hormonal atua sobre o componente estático. + 2- Alfa-bloqueadores agem na obstrução dinâmica da HPB 1. Fatores hormonais → Hiperplasia→Fatores mecanismos/Obstrução Uretra (Estático) 2. ↑Tônus musculo liso→(+)Adrenorreceptores alfa do Estroma (Dinámico) 3. Instabilidade detrusora e contractilidade comprometida da bexiga (Dinámico) Farmacoterapia x Fisiopatologia Fisiopatologia – Componentes Estático Dinámico TRATAMENTO Terapia combinada Os últimos consensos sobre essa disfunção colocam pacientes com próstata: 1. Acima de 30 g ao USTR. 2. PSA acima de 1,5 ng/ml, 3. Volume residual moderado 4. I-PSS >12 Como sendo de risco para progressão da doença (retenção urinária e cirurgia). Dessa forma, terapia combinada atuaria nos dois componentes obstrutivos da HPB, alterando a história natural da doençabenefícios da terapia combinada, principalmente no subgrupo de pacientes com próstata volumosa e escore de sintomas de moderado a severo. 12/05/2020 58 TRATAMENTO Terapia combinada TRATAMENTO Fitoterápicos Emprego de agentes fitoterápicos é muito utilizado na Europa para tratamento de HPB. Análise crítica da literatura, onde poucos estudos randomizados são encontrados, justificam seu emprego como tratamento de primeira linha. !!! Pouco estudo !!! !!! Não são de primeira linha!!! 12/05/2020 59 TRATAMENTO Fitoterápicos!!! Pouco estudo !!! !!! Não são de primeira linha!!! Diversos extratos de plantas são usados como fitoterápicos, por exemplo: Fruto do saw palmetto (serenoa repens) Casca de pygeum africanum Raiz da echinacea purpurea Hypoxis rooper TRATAMENTO Fitoterápicos !!! Pouco estudo !!! !!! Não são de primeira linha!!! Fruto do saw palmetto (Serenoa repens) O Saw Palmetto (Serenoa repens) tem se destacado no uso histórico de fitoterápicos para os males da próstata. Esta planta é uma palmeira anã nativa da costa Atlântica da Carolina do Sul até a Flórida, crescendo também no sul da Califórnia. Os índios americanos utilizavam Saw Palmetto principalmente no tratamento de distúrbios geniturinários e também na função de um tônico nutricional. Acreditavam que o Saw Palmetto aumentava a função testicular e que aliviava a irritação da membrana mucosa PROSTATAL® atua na redução do crescimento do número de células da próstata. Esta propriedade resulta da inibição da produção e ação do hormônio dihidrotestosterona (DHT) no tecido prostático. A acumulação deste é fator importante para o crescimento e aumento do volume da próstata 12/05/2020 60 Tratamento minimamente invasivo O tratamento considerado padrão-ouro na HPB é a ressecção transuretral da próstata (RTUP), sendo todos os outros tratamentos comparados a ele. Entretanto, como qualquer procedimento cirúrgico, está associada a considerável índice de morbidade e de complicações. Em razão disso, nas últimas décadas novas opções de tratamento têm sido desenvolvidas e empregadas com intuito de apresentar resultados superponíveis à RTUP, porém com menor tempo cirúrgico, menor permanência hospitalar, menores taxas de complicações e menor custo, conhecidos como terapias minimamente invasivas (TMI) Stents uretrais Tratamento minimamente invasivo Desenvolvidos a partir dos stents usados na angioplastia cardiovascular, são dispositivos introduzidos por via endoscópica na uretra prostática e existem dois tipos: temporários e definitivos. Em geral, são recobertos por urotélio cerca de 4 a 6 meses após instalados. Sua indicação seria para pacientes sem condições clínicas para procedimentos anestésico e cirúrgico. São pouco utilizados em nosso meio devido seu alto custo e da transitoriedade de seus resultados. 12/05/2020 61 Tratamento minimamente invasivo Termoterapia transuretral por micro-ondas (TUMT) O princípio baseia-se no aquecimento da próstata acima de 45 °C com cateter transuretral, formando necrose de coagulação. Pode ser realizada com anestesia local e sedação endovenosa. Obtém-se melhora no I-PSS e no fluxo urinário, porém não é tão efetiva como a Ressecção transuretral da próstata - RTUP comparado-se respostas subjetivas e parâmetros objetivos. Tratamento minimamente invasivo Ablação transuretral por agulha (TUNA) Utilizando-se um gerador de radiofrequência e um aparelho endoscópico que acessa a luz uretral é possível liberar calor no interior da próstata através da penetração de agulhas. O resultado final é a formação de áreas de necrose de coagulação no tecido prostático. Após reabsorção da necrose ocorreria melhora dos sintomas obstrutivos. Indicado para pacientes com escore de sintomas moderados, próstatas menores de 40 g e lobos laterais proeminentes. As complicações mais frequentes são retenção urinária, hematúria, frequência e urgência, que podem persistir por até duas semanas após o procedimento. Sua principal vantagem reside no fato de ser realizada sob sedação endovenosa e anestesia local, sem necessidade de internação. 12/05/2020 62 Tratamento minimamente invasivo Ablação prostática por holmium laser (HoLAP) Holmium laser vaporiza a água dos tecidos e tem boa propriedade hemostática. Pode ser usado em pacientes em uso de anticoagulantes. Suas principais desvantagens são tempo cirúrgico longo, falta de material para estudo anatomopatológico e sintomas irritativos prolongados no pós- operatório, além do alto custo do aparelho e de sua manutenção A cirurgia mais apropriada é uma decisão técnica que depende do cirurgião com base em sua experiência pessoal, nas condições clínicas do doente e nas disponibilidades existentes, que devem ser sempre amplamente discutidas e ponderadas com o paciente. TRATAMENTO CIRÚRGICO 12/05/2020 63 TRATAMENTO CIRÚRGICO Incisão transuretral da próstata (ITUP) ITUP é uma incisão transuretral que se estende da região do trígono vesical justa-meatal e termina no veromontanum prostático e, em profundidade até a gordura retrovesical e prostática, seccionando o colo vesical. É uma técnica de fácil execução, rápida recuperação e com resultados superponíveis à RTUP. Sua indicação principal seria para pacientes jovens, com sintomatologia de moderada a severa e com próstata de pequeno tamanho (inferiores a 30 g). Apresenta baixa morbidade (menor sangramento, menores problemas de ejaculação e menor tempo de cateterismo) e a taxa de retratamento após cinco anos é de 15%. TRATAMENTO CIRÚRGICO Incisão transuretral da próstata (ITUP) 12/05/2020 64 TRATAMENTO CIRÚRGICO Ressecção transuretral da próstata (RTUP) RTUP é uma das cirurgias mais realizadas em urologia e, é a técnica- padrão no tratamento cirúrgico da HBP nos últimos 30 anos. O número de procedimentos vem diminuindo nas duas últimas décadas como reflexo da existência de tratamento farmacológico eficaz e de maior conhecimento sobre suas complicações e suas limitações. É uma técnica aplicada a próstatas de dimensões inferiores a 60 g, embora sua execução seja operador- dependente.TRATAMENTO CIRÚRGICO Ressecção transuretral da próstata (RTUP) Como complicações intra e perioperatórias podemos citar risco de hemorragia com necessidade de transfusão (4%) e síndrome pós RTUP ou intoxicação hídrica, que resulta na absorção intravascular de líquido de irrigação hiposmolar, provocando alterações como hiponatremia, hipercalemia, hemólise, convulsões e coma (2%). Complicações tardias incluem disfunção erétil (4,2%), ejaculação retrógrada (75%), incontinência urinária (1%) e estenose uretral ou de colo vesical (3%), o que condiciona a taxa de retratamento (médico e/ou cirúrgico) de 7 a 12% em oito anos. 12/05/2020 65 TRATAMENTO CIRÚRGICO Prostatectomia aberta Prostatectomia aberta é realizada com incisão abdominal infraumbilical e realiza-se enucleação do adenoma por via transvesical suprapúbica ou por via retropúbica (técnica de Millin). É reservada para próstata de maiores dimensões (acima de 80 g) e é a técnica com melhores resultados a longo prazo nos parâmetros clínicos (95%) e no fluxo urinário (200%), além de menor taxa de reintervenção (2%). No entanto, é a forma terapêutica mais invasiva, acompanhando-se frequentemente de transfusões sanguíneas (3 a 5%) e permanência hospitalar prolongada, assim como longo período de inatividade. Apesar disso, temos verificado, nos últimos anos, aumento em sua indicação. Tratamentos clínicos frequentemente postergam a cirurgia, acarretando operações em próstatas cada vez maiores Exame realizado através do ânus do paciente, introduzindo nele uma sonda de Ultra som que fica em contato direto com a próstata, separado dela apenas pela parede do reto. Numa guia do Ultra som introduz- se, paralelamente à sonda, uma agulha longa que perfura a parede do reto e entra dentro da próstata tirando um minúsculo pedaço dela. BIÓPSIA DE PRÓSTATA GUIADA POR ULTRA SOM TRANS RETAL 12/05/2020 66 BIÓPSIA DE PRÓSTATA GUIADA POR ULTRA SOM TRANS RETAL Em média, este procedimento é repetido por 12 vezes a fim de retirar 12 fragmentos prostáticos. A critério médico, o número de fragmentos pode variar para menos ou para mais. Em geral, recomenda-se realizar o procedimento sob sedação anestésica para conforto do paciente, apesar de poder ser feito apenas com gel de anestésico anal. Acreditamos que apenas pacientes com risco anestésico devam realizar a biópsia com anestésico local. Todos os outros pacientes a sedação anestésico devido ao grande conforto proporcionado para executar o exame. Adenocarcinoma da Próstata Hiperplasia Prostática Benigna BIÓPSIA DE PRÓSTATA GUIADA POR ULTRA SOM TRANS RETAL 12/05/2020 67 EXAME ANATOMOPATOLÓGICO BIÓPSIA DE PRÓSTATA GUIADA POR ULTRA SOM TRANS RETAL Geralmente, são retirados de 12 a 18 fragmentos O tecido retirado irá para exame anatomopatológico classificá-las de acordo com escore de Gleason sistema de pontos, que vão de 1 a 5, Segundo esse sistema, 1 ponto é dado quando as células são mais diferenciadas (muito semelhantes ao tecido prostático normal), 5 quando são mais indiferenciadas, ou seja, mais agressivas. A pontuação de 2 a 4 é usada para casos intermediários, no sentido da menor para a maior agressividade. A nota final do escore de Gleason representa a soma da pontuação dos dois tipos de células tumorais mais frequentes na amostra analisada. Geralmente, são retirados de 12 a 18 fragmentos O tecido retirado irá para exame anatomopatológico classificá-las de acordo com escore de Gleason sistema de pontos, que vão de 1 a 5, A nota final do escore de Gleason representa a soma da pontuação dos dois tipos de células tumorais mais frequentes na amostra analisada. Os escores de Gleason estão associados com as seguintes características: •Grau 1 - A próstata cancerosa se parece muito com o tecido normal. As glândulas são pequenas, bem- formadas e muito próximas. •Grau 2 - O tecido ainda possui glândulas bem formadas, mas elas são maiores e possuem mais tecido entre cada uma. •Grau 3 - O tecido ainda possui glândulas reconhecíveis, mas as células são mais escuras. Em uma magnificação maior, algumas destas células deixaram as glândulas e estão começando a invadir o tecido circundante. •Grau 4 - O tecido possui poucas glândulas reconhecíveis. Muitas células estão invadindo o tecido circundante. •Grau 5 - O tecido não possui glândulas reconhecíveis. EXAME ANATOMOPATOLÓGICO 12/05/2020 68 sistema de pontos, que vão de 1 a 5, Por exemplo, se um tumor é classificado como Gleason 7 (4+3) Significa que o tipo de célula maligna mais comum na amostra recebeu 4 pontos, enquanto o segundo tipo mais frequente recebeu 3. . A somatória dos dois tipos mais frequentes em uma amostra é no mínimo 2 e no máximo 10. EXAME ANATOMOPATOLÓGICO Geralmente, são retirados de 12 a 18 fragmentos O tecido retirado irá para exame anatomopatológico classificá-las de acordo com escore de Gleason sistema de pontos, que vão de 1 a 5, Quanto mais baixo o escore, menos agressivo o tumor, e vice-versa. Gleason de 2 a 6 apresentam prognóstico mais favorável. Gleason 7 são classificados como de médio risco. Gleason de 8 a 10 – prognóstico desfavorável EXAME ANATOMOPATOLÓGICO Geralmente, são retirados de 12 a 18 fragmentos O tecido retirado irá para exame anatomopatológico classificá-las de acordo com escore de Gleason 12/05/2020 69 sistema de pontos, que vão de 1 a 5, Os cânceres de próstata são frequentemente divididos em 3 grupos, com base na pontuação de Gleason: •Cânceres com pontuação de Gleason até 6 são frequentemente chamados de bem- diferenciados ou de baixo grau. •Cânceres com pontuação de Gleason de 7 são denominados moderadamente diferenciados ou de grau intermediário. •Cânceres com pontuações de Gleason de 8 a 10 podem ser chamados pouco diferenciados ou de alto grau. Geralmente, são retirados de 12 a 18 fragmentos O tecido retirado irá para exame anatomopatológico classificá-las de acordo com escore de Gleason EXAME ANATOMOPATOLÓGICO sistema de pontos, que vão de 1 a 5, Dessa forma se pode classificar em: •Pontuação 4 ou menor (G1): Células bem diferenciadas, bom prognóstico, pouco risco de complicações. Pode ser um achado acidental em uma cirurgia para remover parte da hiperplasia benigna de próstata. Acompanhar anualmente. •Pontuação 5 a 7 (G2): Células moderadamente diferenciadas, prognóstico menos previsível. O paciente pode-se decidir se quer remover a próstata para evitar complicações ou não. •Pontuação 8 ou maior (G3): Células muito irregulares, invasor, câncer de alto grau. Mau prognóstico por maior risco de complicações e metástases, a próstata deve ser removida. EXAME ANATOMOPATOLÓGICO Geralmente, são retirados de 12 a 18 fragmentos O tecido retirado irá para exame anatomopatológico classificá-las de acordo com escore de Gleason 12/05/2020 70 Os quatro estádios da doença estão descritos abaixo: ESTADIAMENTO 12/05/2020 71
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