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12/05/2020
1
Hiperplasia Prostática Benigna
HPB
1-
2-
3-
4-
5-6-
12/05/2020
2
1-
2-
3-
1-
2-
3-
12/05/2020
3
Material mucóide
Maior volume do sêmen
Frutose, ácido cítrico e outras
Substancias nutritivas
Prostaglândinas
1- Muco cervical
2- Contrações uterinas inversas
Fibrinogênio
Líquido ralo e leitoso
Alcalino
Íon citrato
Ìon fosfato
Cálcio
Enzima Liquefação
Pró-fibrinolisina
Ácido cítrico X pH ácido
Secreções vaginais ácidas
( pH de 3,5 a 4,0)
Espermatozóide/motilidade
( pH de 6,0 a 6,5)
pH médio de sêmen
( pH de 7,5)
Coágulo dissolve 15’ – 20’ 
Ejaculação espermatozóide imóvel
Tempo de vida – temperatura corporal
24 a 48 Horas
12/05/2020
4
Liquido fluido viscoso
Lubrificante p/ luz da uretra
1-
2-
3-
4-
5-
6-
Células Interticiais
(células de Leydig)
12/05/2020
5
Células Interticiais
(células de Leydig)
12/05/2020
6
12/05/2020
7
12/05/2020
8
Próstata
Glândula localizada abaixo da 
bexiga, rodeando a uretra.
Sua função é produzir uma 
parte da secreção que forma o 
sêmen.
Contém fibras musculares 
que têm a capacidade de 
contrair-se de forma 
automática, especialmente 
durante a ejaculação.
Pesa 20g, com tamanho 
aproximado de uma noz.
12/05/2020
9
12/05/2020
10
12/05/2020
11
Hiperplasia Prostática Benigna
É caracterizada por hiperplasia do estroma prostático e 
células epiteliais, resultando na formação de nódulos 
grandes relativamente nítidos , na região Peri uretral da 
próstata.
Quando suficientemente grandes, os nódulos comprimem e 
estreitam o canal uretral, causando obstrução parcial ou as 
vezes, praticamente completa da uretra. 
Hiperplasia Prostática Benigna
12/05/2020
12
Hiperplasia Prostática Benigna
É caracterizada por hiperplasia do estroma prostático e células 
epiteliais, resultando na formação de nódulos grandes relativamente 
nítidos , na região Peri uretral da próstata.
Quando suficientemente grandes, os nódulos comprimem e estreitam o 
canal uretral, causando obstrução parcial ou as vezes, praticamente 
completa da uretra. 
Hiperplasia Prostática Benigna
12/05/2020
13
Hiperplasia Prostática Benigna
É caracterizada por hiperplasia do 
estroma prostático e células 
epiteliais, resultando na formação 
de nódulos grandes relativamente 
nítidos , na região Peri uretral da 
próstata.
Quando suficientemente grandes, 
os nódulos comprimem e estreitam 
o canal uretral, causando 
obstrução parcial ou as vezes, 
praticamente completa da uretra. 
HPB
Indecência
 20% - 40 anos de idade
 25% - 55 anos de idade
 70% - 60 anos de idade
 30% Americanos brancos acima do 50 anos
 Incidência maior negros em idade avançada
 Baixa em japonese nativos
Causa exata da HPB é desconhecida
Fatores potenciais de risco:
 Idade
 História familiar
 Raça
 Etnia 
 Fatores hormonais
12/05/2020
14
HPB
 Fatores hormonais
Testosterona
5Alfa-Redutase
do tipo 2
T
T
DHT
Diidrotestosterona
90%
testosterona
convertida
T
DHT
Diidrotestosterona
10 x potenteD
Fatores de 
Crescimento
C
CELULA DO 
ESTROMA
CELULA EPITELIAL
C Fatores de 
Crescimento
C
C
DNA
DNA
Receptores de
androgênios
Núcleo
12/05/2020
15
HPB
1. Fatores hormonais → Hiperplasia→Fatores 
mecanismos/Obstrução Uretra (Estático)
2. ↑Tônus musculo liso→(+)Adrenorreceptores alfa do 
Estroma (Dinámico)
3. Instabilidade detrusora e contractilidade comprometida 
da bexiga (Dinámico)
Fisiopatologia – Componentes
Estático
Dinámico
HPB
1- Compressão da uretra 
com dificuldade à micção
2-Retenção de urina na bexiga 
Com consequente distensão
 Hipertrofia da bexiga
 Desenvolvimento cistite
 Infeções renais 
Sinais e Sintomas
 Nictúria
 Dificuldade de iniciar e terminar a corrente de urina
 Redução do calibre e força do fluxo urinário
 Hesitação urinária
 Gotejamento
 Disúria (micção dolorosa)
 Sensação de esvaziamento incompleto, curso 
interrompido
12/05/2020
16
12/05/2020
17
Estocagem Bexiga-Urina
SN Somático
Controle Voluntário
Receptor
Alfa-Adrenérgico
Receptor
Beta-Adrenérgico
Trigono
Ostios
Ureteres
Uretra
Músculo 
detrusor
Medula
Esfíncter 
interno
Centro da Micção
(Ponte)
Bexiga
Esfíncter externo
Músculos pélvicos
Nervo pélvico
Esvaziamento Bexiga-Urina
Córtex CerebralFacilitação
Cortical
Inibição
Cortical
Coordenação
Da função
Motora da micção
Estimulação
Neurônios
Parassimpáticos
Coordenação
Da função
Estocagem da bexiga
Estimulação
Neurônios
Somáticos
Relaxamento
Esfíncter externo
Contração
Relaxamento
Parassimpáticos
Simpático
Inibição
Neurônios
Somáticos
-
+
-+
+
+
+
-
-
+
SN Somático
Controle Voluntário
+
+
Estimulação
Neurônios
simpáticos
Alterações Compensatórias
Hipertrofia – Musc. Detursor - Bexiga
↑Contração Bexiga
↓Habilidade se suprimir urina
 Urgência miccional
 Incontinência 
Dia e a noite
1º
1.Fatores hormonais → Hiperplasia→Fatores 
mecanismos/Obstrução Uretra (Estático)
2.↑Tônus musculo liso→(+)Adrenorreceptores alfa 
do Estroma (Dinámico)
3.Instabilidade detrusora e contractilidade 
comprometida da bexiga (Dinámico)
12/05/2020
18
Alterações Compensatórias
↑↑Hipertrofia – Musc. Detursor - Bexiga
↑↑Contração Bexiga
Fadiga - Muscular
Antes do esvaziamento da bexiga
(Reter [ ] urina bexiga
 Urgência miccional
 Incontinência 
Dia e a noite
Cálculos
[urina bexiga]
2º
2º
1.Fatores hormonais → Hiperplasia→Fatores 
mecanismos/Obstrução Uretra (Estático)
2.↑Tônus musculo liso→(+)Adrenorreceptores alfa 
do Estroma (Dinámico)
3.Instabilidade detrusora e contractilidade 
comprometida da bexiga (Dinámico)
Alterações Compensatórias
↑↑Hipertrofia – Musc. Detursor - Bexiga
↑↑Contração Bexiga
Fadiga - Muscular
Antes do esvaziamento da bexiga
(Reter [ ] urina bexiga
 Urgência miccional
 Incontinência 
Dia e a noite
Cálculos
[urina bexiga]
Fibras hipertrofiadas de musculo liso
Estrutura grosseiramente trançadas
( Trabéculas)
3º
1.Fatores hormonais → Hiperplasia→Fatores 
mecanismos/Obstrução Uretra (Estático)
2.↑Tônus musculo liso→(+)Adrenorreceptores alfa 
do Estroma (Dinámico)
3.Instabilidade detrusora e contractilidade 
comprometida da bexiga (Dinámico)
12/05/2020
19
Alterações Compensatórias
↑↑Hipertrofia – Musc. Detursor - Bexiga
↑↑Contração Bexiga
Fadiga - Muscular
Antes do esvaziamento da bexiga
(Reter [ ] urina bexiga
 Urgência miccional
 Incontinência 
Dia e a noite
Cálculos
↑↑↑[urina bexiga]
Fibras hipertrofiadas de musculo liso
Estrutura grosseiramente trançadas
( Trabéculas)
Pequenas bolsas
de tecido mucoso
Formam: ( Diverculo)
Diverculo
Não tem musc. Liso
Não se contrai
4º
4º
1.Fatores hormonais → Hiperplasia→Fatores 
mecanismos/Obstrução Uretra (Estático)
2.↑Tônus musculo liso→(+)Adrenorreceptores alfa 
do Estroma (Dinámico)
3.Instabilidade detrusora e contractilidade 
comprometida da bexiga (Dinámico)
12/05/2020
20
Alterações Compensatórias
↑↑Hipertrofia – Musc. Detursor - Bexiga
↑↑Contração Bexiga
Fadiga - Muscular
Antes do esvaziamento da bexiga
(Reter [ ] urina bexiga
 Urgência miccional
 Incontinência 
Dia e a noite
Cálculos
↑↑↑[urina bexiga]
Fibras hipertrofiadas de musculo liso
Estrutura grosseiramente trançadas
( Trabéculas)
Pequenas bolsas
de tecido mucoso
Formam: ( Diverculo)
Diverculo
Não tem musc. Liso
Não se contrai
Incefeção
5º
1.Fatores hormonais → Hiperplasia→Fatores 
mecanismos/Obstrução Uretra (Estático)
2.↑Tônus musculo liso→(+)Adrenorreceptores alfa 
do Estroma (Dinámico)
3.Instabilidade detrusora e contractilidade 
comprometida da bexiga (Dinámico)
12/05/2020
21
Alterações Compensatórias
↑↑Hipertrofia – Musc. Detursor - Bexiga
↑↑Contração Bexiga
Fadiga - Muscular
Antes do esvaziamento 
da bexiga
(Reter [ ] urina bexiga
 Urgência 
miccional
 Incontinência 
Dia e a noite
Cálculos
↑↑↑[urina bexiga]
Fibras hipertrofiadas de musculo lisoEstrutura grosseiramente trançadas
( Trabéculas)
Pequenas bolsas
de tecido mucoso
Formam: ( Diverculo)
Diverculo
Incefeção
6º
1.Fatores hormonais → Hiperplasia→Fatores 
mecanismos/Obstrução Uretra (Estático)
2.↑Tônus musculo liso→(+)Adrenorreceptores alfa 
do Estroma (Dinámico)
3.Instabilidade detrusora e contractilidade 
comprometida da bexiga (Dinámico)
Ostios
02 Ureteres
Uretra
Hipertrofia – Trígono
Pressão retrógrada sob 
ureteres
Desenv. Hidroureteres
(Dilatados c/urina/Estase)
Lesão Renal
Infecções
12/05/2020
22
12/05/2020
23
Alterações Compensatórias
↑↑Hipertrofia – Musc. Detursor - Bexiga
↑↑Contração Bexiga
Fadiga - Muscular
Antes do esvaziamento 
da bexiga
(Reter [ ] urina bexiga
 Urgência 
miccional
 Incontinência 
Dia e a noite
Cálculos
↑↑↑[urina bexiga]
( Trabéculas)
Pequenas bolsas
de tecido mucoso
Formam: ( Diverculo)
Incefeção
6º
1.Fatores hormonais → Hiperplasia→Fatores 
mecanismos/Obstrução Uretra (Estático)
2.↑Tônus musculo liso→(+)Adrenorreceptores alfa 
do Estroma (Dinámico)
3.Instabilidade detrusora e contractilidade 
comprometida da bexiga (Dinámico)
Ostios
02 Ureteres
Uretra
Hipertrofia – Trígono
Hidroureteres
(Dilatados c/urina/Estase)
Lesão Renal
Infecções
1º
2º
3º4º
5º
6º
RESUMO
DIAGNÓSTICO
A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma das patologias mais comuns 
nos homens a partir da quinta década de vida, podendo associar-se a 
sintomas do trato urinário inferior (STUI ou LUTS). 
A doença costuma interferir nas atividades diárias e no padrão do sono dos 
pacientes e, quando não tratada, pode levar à retenção urinária, hidronefrose 
e insuficiência renal
Sinais e sintomas 
O quadro clínico é variável, podendo apresentar sintomas intermitentes ou 
progressivos. Alguns pacientes apresentam STUI mesmo sem crescimento 
expressivo da próstata, da mesma forma que algumas pessoas com 
aumento prostático significativo podem permanecer oligossintomáticas. 
12/05/2020
24
Os sintomas são divididos em três grupos: 
Sintomas de Armazenamento: 
Aumento da frequência urinária (polaciúria), noctúria, 
urgência/incontinência urinária e enurese noturna. 
Sintomas de Esvaziamento: 
Jato fraco, bífido ou intermitente, hesitação, esforço miccional e 
gotejamento terminal. 
Sintomas Pós-miccionais: 
Tenesmo vesical (sensação de esvaziamento incompleto) e 
gotejamento pós-miccional
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
• A Organização Mundial de Saúde e as principais 
sociedades e associações urológicas do mundo 
estabeleceram a avaliação inicial mínima que quantifica:
 Os sintomas urinários por meio de um questionário
 Exame de urina 
 Determinação do antígeno prostático específico (PSA) 
 Exame de toque retal.
O intuito foi estabelecer um critério global para avaliação de 
pacientes com HPB
12/05/2020
25
Questionário- sintomas- urinário inferior 
• O questionário analisa os sintomas relacionados ao trato 
urinário inferior (LUTS), cuja sigla legenda inglesa, I-PSS, 
corresponde a international prostate score symptoms. I-
PSS 
• Tem sete questões (7) e as respostas são quantificadas 
de 0 a 5 de acordo com a frequência com que a queixa
ocorre naquele paciente. 
• Uma única pergunta relativa à qualidade de vida (QV) é 
respondida separadamente no final.
Notas
Com notas variando: 
 0 a 6 (0 – ótimo [sem queixas] e 
 6 – péssimo [queixas acentuadas]). 
De acordo com os pontos decorrentes da soma dos 
sintomas irritativos e obstrutivos, os sintomas são 
catalogados em:
 HPB - leves (0 a 7), 
 HPB - moderados (8 a 19) 
 HPB - e severos (20 a 35)
Cabendo o escore de 35 aos casos de RETENÇÃO 
URINÁRIA. 
Os escores são usados para planejar e acompanhar o 
tratamento
12/05/2020
26
 leves (0 a 7), 
 moderados (8 a 19) 
 e severos (20 a 35), 
12/05/2020
27
Existe um tabela de pontos chamada de Escore Internacional de Sintomas 
Prostáticos.
São 7 perguntas e cada uma recebe uma pontuação de 0 a 5:
•Quantas vezes ficou a sensação de não esvaziar totalmente a bexiga?
•Quantas vezes teve de urinar novamente menos de 2 horas após ter urinado?
•Quantas vezes observou que, ao urinar, parou e recomeçou várias vezes?
•Quantas vezes observou que foi difícil conter a urina?
•Quantas vezes observou que o jato urinário estava fraco?
•Quantas vezes teve de fazer força para começar a urinar?
•Quantas vezes, em média, teve de se levantar à noite para urinar?
0 = Nenhuma.
1 = Menos de 1 vez a cada 5 micções.
2 = Menos da metade das vezes.
3 = Metade das vezes.
4 = Mais da metade das vezes.
5 = Quase sempre.
Graduação da hiperplasia próstata de acordo com a pontuação final:
•HBP leve: 0 a 7.
•HBP moderada: 8 a 19.
•HBP severa: 20 ou mais.
ENSAIOS DIAGNÓSTICOS ADICIONAIS
MEDIÇÃO DE FLUXO
ECOGRAFIA EXTERNA
ESTUDO URODINÂMICO
UROGRAFIA
ULTRASSONOGRAFIA TRANSRETAL
PSA TOTAL SÉRICO
FUNÇÃO RENAL (CREATININA/TAXA DE FILTRAÇÃO 
GLOMERULAR)
Exames Complementares 
Escore Internacional de Sintomas Prostáticos
.
Exame digital retal (EDR)
PSA - antígeno prostático específico (PSA) 
Para todos Homes ≥50 anos idade
12/05/2020
28
Exame digital da próstata (EDP) / Toque Retal: 
realizado em homens com suspeita de HPB para 
avaliar o tamanho da próstata e a presença de 
sinais de neoplasia (nódulo, endurecimento ou 
assimetria).
A próstata é percebida como uma saliência no 
assoalho do reto. Estima-se o peso prostático 
através da palpação, sendo que uma calota 
palpável com 3 cm equivale a uma próstata de 
aproximadamente 20g
Também, nesse momento, avalia-se a contração 
e a sensibilidade do esfíncter anal, o reflexo 
bulbo-cavernoso, e a parede retal. Próstata 
homogênea, sem nódulos ou áreas endurecidas 
não exclui a possibilidade de HPB ou neoplasia. 
Exame Digital Retal (EDR)
12/05/2020
29
Exame Digital Retal (EDR)
Toque retal avalia tamanho e consistência da próstata e existência de 
nódulos ou mesmo de tecido muito alterado, de consistência pétrea, 
sugestiva de neoplasia maligna da próstata
TOQUE RETAL DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
Superficie Consistência Volume Mobilidade Dor
 Normal Lisa Fibroelastica Normal Presente Não
Hpb Lisa Fibroelastica Aumentada Presente Não
Carcinoma Irregular nodular Dura Pétrea Normal ou aumentada Diminuida ou fixa No nódulo
Prostatite aguda Lisa Amolecida Aumentada Presente Muito aumentada
Prostatite crônica Irregular Endurecida Normal ou aumentada Presente Aumentada
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
Geral - Resumo
O PSA é um marcador de doença prostática, colhido através de análises de 
sangue. O PSA eleva-se na HPB, nas prostatites e, principalmente, no câncer 
de próstata.
•PSA menor que 2,5 – Baixo risco de câncer.
•PSA entre 2,5 e 10 – Risco intermediário de câncer.
•PSA maior que 10 – Alto risco de câncer.
•PSA maior que 20 – Muito alto risco de câncer e elevada chance de doença 
metastática.
Pacientes com PSA baixo raramente tem câncer. Quando o valor do PSA é 
intermediário, o diagnóstico mais provável é a HBP, mas o câncer de próstata 
não pode ser descartado. 
PSA alto indica alto risco de câncer, mas também é possível que seja 
prostatite ou até mesmo apenas HBP.
PSA maiores que 20, praticamente só surgem no câncer ou em alguns casos 
de prostatite.
12/05/2020
30
O antígeno prostático específico (PSA) é uma 
glicoproteína produzida pelas células epiteliais 
prostáticas, secretada no plasma seminal, e 
encontra-se em pequenas concentrações no 
soro de homens normais. 
 Sua função principal é a liquefação do fluido 
seminal, aumentando a mobilidade dos 
espermatozoides
 A PSA faz parte da família das calicreínas
que constituem um grupo de proteases 
codificadas em uma família de genes, 
representada por quinze membros situados 
sequencialmente ao longo do cromossomo 
19q13.4.
 O gene KLK-3 codifica a protease PSA, 
também chamada hK3 - calicreína glandular 
humana 
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
O PSA se apresenta sobre três formas:
1.PSAnão complexado (PSA livre),
2.PSA complexado com o inibidor de 
protease de serina, a α-1-antiquimiotripsina
3.PSA complexado com a α-2-
macroglobulina. 
As alterações prostáticas tendem a alterar 
os valores de forma singular de cada uma 
das frações do PSA
Com a predominância de PSA conjugado a 
α-1-antiquimiotripsina em pacientes com 
CÂNCER do que em pacientes com
HIPERPLASIA BENIGNA DA PRÓSTATA.
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
12/05/2020
31
O PSA circula na corrente sanguínea em 
parte ligado a proteína e em parte na sua 
forma livre. 
O PSA produzido pelas células malignas 
não é inativado antes de cair na corrente 
sanguínea, ligando-se a proteína 
plasmática. 
Já o PSA livre pode ou não sofrer 
inativação por não ter propriedades 
proteolíticas, isso explica o fato de 
paciente com câncer de próstata 
apresentar frações menores de PSA livre
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
↑PSA livre
↑PSA Conj.
12/05/2020
32
PSA que entra na corrente sanguínea pode 
se ligar a proteínas plasmáticas ou 
permanecer em sua forma livre. 
PSA livre não tem propriedades 
proteolíticas, possivelmente é inativado no 
epitélio prostático antes de cair na corrente 
sanguínea e representa aproximadamente 5 
a 40% do total do PSA detectável. 
Células prostáticas malignas não produzem 
mais PSA que as células benignas. 
Todavia, o PSA produzido por células 
malignas não é inativado antes de entrar na 
corrente sanguínea, logo, pode se ligar a 
proteínas plasmáticas e ser mensurado.
Essa é a explicação para o fato de 
portadores de neoplasia prostática 
apresentarem frações menores do PSA 
livre. 
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
↑PSA livre
↑PSA Conj.
A porcentagem do PSA livre é o fator mais utilizado para selecionar pacientes 
que serão submetidos a biópsia prostática quando o valor do PSA total está 
entre 4,0 a 10,0 ng/ml
o PSA é um marcador ÓRGÃO-ESPECÍFICO DA PRÓSTATA, sendo que seus 
níveis elevados estão associados à prostatites, hiperplasia prostática benigna e 
câncer de próstata. 
Outros fatores podem elevar os níveis plasmáticos do PSA, tais como, traumas 
prostático e uretral e infecção da próstata.
A incidência da hiperplasia benigna da próstata esta associado com a idade, 
atingindo 50% dos homens com mais de 50 anos e 80% daqueles com mais de 
80 anos.
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
12/05/2020
33
O exame do PSA total é utilizado para rastrear e detectar o maior número 
possível de casos de câncer de próstata, ele possui alta sensibilidade e baixa 
especificidade, sendo indicada a realização do toque retal em paralelo. 
Vários estudos têm demonstrado um considerável aumento na especificidade 
diagnóstica sem decréscimo da sensibilidade ao se fazer uso da razão PSA 
livre/total. 
O PSA é usado também no monitoramento do tratamento após cirurgia de 
remoção do tumor, indicando se a remoção foi completa e na detecção de 
marcadores durante a quimioterapia, indicando a eficácia da terapia orientando o 
uso dos medicamentos mais eficazes. 
O PSA detectável após a remoção radical de próstata é sugestivo de metástase 
indicando uma doença recorrente 
Exame digital retal (EDR)
PSA - antígeno prostático específico (PSA) 
Para todos Homes ≥50 anos idade
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
12/05/2020
34
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
 Pacientes com níveis de PSA total maiores que 10 ng/mL apresentam um risco 
elevado de câncer de próstata, sendo candidatos à biopsia diagnostica, ao passo 
que pacientes que apresentam níveis menores que 4 ng/mL correm um baixo risco.

 Valores de PSA total entre 4 e 10 ng/mL são pouco informativos em termos de valor 
diagnóstico, gerando maior dúvida entre câncer ou hiperplasia prostática benigna
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
12/05/2020
35
Em virtude disso criou-se a RELAÇÃO PSA 
Livre/PSA Total e (PSAl/PSAt) a análise dessa 
relação tem sido empregada para submeter ou 
não o paciente a biópsia prostática. 
Estudos estabeleceram o cutt-off para 
pacientes que apresenta valor de PSA total 
entre 4,00 e 10,00 ng/mL, a chamada zona 
cinzenta, no intuito de garantir a eficácia do 
teste nesta faixa visando incrementar a sua 
especificidade, sendo sugeridos valores entre 
15% e 25% 
Como apenas um quarto dos homens com 
níveis de PSA nessa faixa tendem a apresentar 
câncer de próstata, torna-se importante a 
avaliação da relação PSA livre/PSA total, 
melhorando a especificidade do teste e 
reduzindo o número de biopsia desnecessárias 
em pacientes com hiperplasia prostática 
benigna 
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
12/05/2020
36
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
↑PSA livre
↑PSA Conj.
Em virtude disso criou-se a RELAÇÃO
PSA Livre/PSA Total e (PSAl/PSAt) a 
análise dessa relação tem sido 
empregada para submeter ou não o 
paciente a biópsia prostática. 
1. pacientes com mais de 60 anos e PSA entre 
4 e 10 ng/ml nos quais a relação PSAT/PSAL 
seja < 20%; 
2.pacientes com menos de 60 anos e PSA 
entre 2,5 e 4 ng/ml nos quais a relação 
PSAT/PSAL seja < 20%
RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total 
EX: tenho 49 anos,acabo de realiza meus 
exames,,deram PSA Total: 0,75 ng/mL 
Livre....: 0,18 ng/mL Relação..: 24 %
PSA Livre
PSA Total 
= 
0,18
0,75
X 100 24%
ok
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total 
Situação 01
Idade 49 anos. PSA e o resultado foi: PSA TOTAL: 0,99 ng/mL; PSA LIVRE: 0,15 
ng/m.
RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total =
Exame digital retal (EDR)
PSA - antígeno prostático 
específico (PSA) 
Para todos Homes ≥50 anos 
idade
Situação 02
Doutor tenho 42 anos meu PSA livre tá 0,42 o meu total tá 4,75.
RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total =.
15%
9%
Situação 03
Olá doutor, tenho 40 anos Meu PSA total 3,18 e o PSA Livre 0,315.
RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total = 10%
Situação 04
Dr. Fiz exame de PSA e o resultado foi: PSA TOTAL: 1,18 ng/mL; PSA LIVRE: 0,27 
ng/mL. RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total = 22%
= 
RELAÇÃO
PSA Livre/PSA Total 
PSA Livre
PSA Total 
X 100
12/05/2020
37
Ajuste do PSA pela idade 
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
Volume prostático aumenta com a idade, portanto, os valores do PSA tendem a 
aumentar paralelamente.
O objetivo de separarmos os valores de corte do PSA pela idade para indicarmos 
biópsia visa aumentar a sensibilidade do teste
Entretanto, alguns estudos revelaram que os valores ajustados não aumentam o 
valor preditivo do PSA total, principalmente na população com mais de 60 anos 
de idade.
A crítica mais comum a esse método é o risco de não diagnosticarmos tumores 
agressivos em pacientes idosos, assim como diagnosticarmos tumores com 
baixa agressividade biológica em jovens.
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
Velocidade do PSA 
O conceito de variação dos valores séricos do PSA durante determinado 
intervalo de tempo é definido como velocidade do PSA. De modo geral, homens 
sem CP têm velocidade <0,10 ng/ml/ano.
1. pacientes com menos de 60 anos e PSA < 4 ng/ml que apresentam 
velocidade de aumento do PSA > 0,4 ng/ml/ano;
2. pacientes com mais de 60 anos e PSA > 4 ng/ml que apresentam 
velocidade de aumento do PSA > 0,75 ng/ml/ano;
Para que esse exame seja valido é necessário que seja realizado ao menos 
três (03) mensurações do PSA em período de 1,5 a 2 anos 
Velocidade do PSA 
12/05/2020
38
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
Velocidade do PSA 
Situação 01
Idade 40 anos
15/01/2018 PSA= 0,7 ng/ml
15/01/2020 PSA= 1,9 ng/ml
1,9- 0,7 = 1,2 / 2 anos
Velocidade = 0,6 ng/ml/ano
1- pacientes com menos de 60 
anos e PSA < 4 ng/ml que 
apresentam velocidade de 
aumento do PSA > 0,4 ng/ml/ano;
2- pacientes com mais de 
60 anos e PSA > 4 ng/ml 
que apresentam 
velocidade de aumento do 
PSA > 0,75 ng/ml/ano;
Situação 02
Idade 65 anos
15/01/2018 PSA= 1,8 ng/ml
15/01/2020 PSA= 3,6 ng/ml
3,6 – 1,8 = 1,8 / 2 anos
Velocidade = 0,9 ng/ml/ano
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
Densidade do PSA // DPSA 
Na tentativade aumentar a sensibilidade e a 
especificidade do PSA para detecção de 
câncer prostático.
Benson et al. introduziram o conceito de 
densidade do PSA (relação entre o valor 
sérico do PSA e o volume prostático avaliado 
por US).
Pacientes com valores do PSA entre 4,0 a 10,0 
ng/ml, nos quais a densidade do PSA era 
maior que 0,15, tiveram chance maior de 
desenvolver neoplasia prostática
O ponto de corte estabelecido tem sido de 0,15 ng/ml/cc
Valores inferiores indicando hiperplasia benigna (favorável) 
Valores superiores a 0,15 sugerindo doença neoplásica (desfavorável).
DPSA = 
Valor sérico do PSA 
Volume prostático
(avaliado por US)
<0,15
12/05/2020
39
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
Densidade do PSA // DPSA 
O conceito de densidade do PSA referente à 
zona de transição prostática, baseia-se no fato 
de a maior parte do PSA produzido pelos 
pacientes portadores de hiperplasia benigna 
de próstata resultar do aumento da zona de 
transição.
Esse método tem mais sensibilidade quando 
comparado com o descrito acima, mas ainda 
não é universalmente aceito por causa da 
dificuldade de mensurar o volume da zona de 
transição com US.
O ponto de corte estabelecido tem sido de 0,15 ng/ml/cc
Valores inferiores indicando hiperplasia benigna (favorável) 
Valores superiores a 0,15 sugerindo doença neoplásica (desfavorável).
DPSA = 
Valor sérico do PSA 
Volume prostático
(avaliado por US)
<0,15
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
DPSA = 
Valor sérico do PSA 
Volume prostático
(avaliado por US)
<0,15
12/05/2020
40
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
ULTRA SOM TRANS RETAL
Exame realizado através do ânus do 
paciente, introduzindo nele uma sonda 
de Ultra som que fica em contato direto 
com a próstata, separado dela apenas 
pela parede do reto. 
Apresenta muito melhor definição de 
imagem do que o Ultra som Trans 
abdominal devido à proximidade da 
sonda com a próstata. 
Tem por finalidade a investigação 
detalhada sobre a presença de nódulos 
hipoecoicos suspeitos dentro da 
próstata. 
Permite uma melhor definição da 
cápsula prostática e sua invasão por 
um eventual tumor
O nível detectado do PSA e o toque retal ainda são os principais 
parâmetros adotados para indicação da biópsia. Entretanto, não 
devemos adotar um valor de cut off do PSA para indicarmos a 
biópsia. 
Temos que considerar o PSA como uma variável contínua e 
analisarmos outros fatores como: cinética do PSA, etnia, biópsia 
pregressa, história familiar, relação entre PSA total e livre (PSAT/ 
PSAL), idade do paciente e comorbidades. 
Os principais critérios adotados para a realização da biópsia são: 
1.Toque retal alterado; 
2.PSA > 10 ng/ml, independentemente do achado ao toque retal;
Pacientes com menos de 60 anos e PSA < 4 ng/ml que 
apresentam velocidade de aumento do PSA > 0,4 ng/ml/ano;
Pacientes com mais de 60 anos e PSA > 4 ng/ml que 
apresentam velocidade de aumento do PSA > 0,75 ng/ml/ano;
Pacientes com mais de 60 anos e PSA entre 4 e 10 ng/ml nos 
quais a relação PSAT/PSAL seja < 20%; 
Pacientes com menos de 60 anos e PSA entre 2,5 e 4 ng/ml nos 
quais a relação PSAT/PSAL seja < 20%
PSA e biópsia prostática 
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
12/05/2020
41
Exame digital retal (EDR)
PSA - antígeno prostático específico (PSA) 
Para todos Homes ≥50 anos idade
EDR
Normal
Nível de PSA ≤4ng/ml
Fazer avaliação anual
Nível de PSA >4ng/ml
Nível de PSA 4 - 10ng/ml
USTR
(Ultrassonografia Transretal)
USTR-Positiva
Biópsia guiada
da lesão
USTR-Negativa
Calcular densidade
do PSA
Densidade
do PSA ≤ 0,15 
Revalidar em 1 ano 
Densidade
do PSA > 0,15 
Biópsia guiada
da lesão
Nível de PSA > 10ng/ml
USTR
(Ultrassonografia Transretal)
USTR-Positiva
Biópsia guiada
da lesão
ultra-sonografia transretal
com biópsia prostática
(direta da lesão e/ou área 
suspeita e sextante)
USTR-Negativa
Biópsia sextante 
guiada da lesão
EDR
Anormal
Biopsia - USTR
Ultrassonografia 
Transretal
Refinamento:
• Relação PSAL/PSAT<20%
• Densidade do PSA <15
• Velocidade PSA
PSA <4// > 0,4
PSA >4// >0,75
• Ajuste PSA/idade
Situação 01 / Compreensão 
Paciente de 40 anos apresentou em 15/01/2020 exame de PSA total 3,18 ng/ml e 
o PSA Livre 0,315 ng/ml. Mas trouxe os resultados anteriores: 15/01/2018 PSA= 
1,8 ng/ml.
Após Ultrassonografia Transretal apresentou volume prostático de 
aproximadamente 30gr
No exame físico// Toque retal: Superfície nodular irregular, dura com volume 
aumentado e mobilidade diminuída, dor ao toque
RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total =
Idade 40 anos
15/01/2018 PSA= 1,8 ng/ml
15/01/2020 PSA= 3,18 ng/ml
Velocidade PSA = ng/ml/ano
RELAÇÃO
PSA Livre/PSA Total 
PSA Livre
PSA Total 
X 100
DPSA = 
Valor sérico do PSA 
Volume prostático
(avaliado por US)
<0,15
O paciente em analise é 
necessário realizar biopsia?
10%
3,18-1,8=1,38/2=
Refinamento:
• Relação 
PSAL/PSAT<20%
• Densidade do PSA <15
• Velocidade PSA
PSA <4// > 0,4
PSA >4// >0,75
• Ajuste PSA/idade
DPSA=3,18/30=
0,69
0,11%
12/05/2020
42
Situação 02 / Compreensão 
Paciente de 55 anos apresentou em 15/01/2020 exame de PSA total 11,92 ng/ml
e o PSA Livre 1,58 ng/ml. Mas trouxe os resultados anteriores: 15/01/2018 PSA= 
4,5 ng/ml.
Após Ultrassonografia Transretal apresentou volume prostático de 
aproximadamente 30gr
No exame físico// Toque retal: Superfície nodular irregular, dura com volume 
aumentado e mobilidade diminuída, dor ao toque
RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total =
Idade 40 anos
15/01/2018 PSA= 4,5 ng/ml
15/01/2020 PSA= 11,92 ng/ml
Velocidade PSA = ng/ml/ano
RELAÇÃO
PSA Livre/PSA Total 
PSA Livre
PSA Total 
X 100
DPSA = 
Valor sérico do PSA 
Volume prostático
(avaliado por US)
<0,15
O paciente em analise é 
necessário realizar biopsia?
13,2%
11,92-4,5=/2=
Refinamento:
• Relação 
PSAL/PSAT<20%
• Densidade do PSA <15
• Velocidade PSA
PSA <4// > 0,4
PSA >4// >0,75
• Ajuste PSA/idade
DPSA=11,92/30=
3,71
0,39%
Situação 03 / Compreensão 
Paciente de 49 anos apresentou em 15/01/2020 exame de PSA total 0,75 ng/ml e 
o PSA Livre 0,18 ng/ml. Mas trouxe os resultados anteriores: 15/01/2018 PSA= 
0,5ng/ml.
Após Ultrassonografia Transretal apresentou volume prostático de 
aproximadamente 25gr
No exame físico// Toque retal: Superfície lisa de consistência fibroelástica, 
volume normal com presença de mobilidade e ausência de dor
RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total =
Idade 40 anos
15/01/2018 PSA= 0,5 ng/ml
15/01/2020 PSA= 0,75 ng/ml
Velocidade PSA = ng/ml/ano
RELAÇÃO
PSA Livre/PSA Total 
PSA Livre
PSA Total 
X 100
DPSA = 
Valor sérico do PSA 
Volume prostático
(avaliado por US)
<0,15
O paciente em analise é 
necessário realizar biopsia?
24%
0,75-0,5=0,25/2=
Refinamento:
• Relação 
PSAL/PSAT<20%
• Densidade do PSA <15
• Velocidade PSA
PSA <4// > 0,4
PSA >4// >0,75
• Ajuste PSA/idade
DPSA=0,75/25=
0,125
0,03 ng/ml/cc
12/05/2020
43
Situação 03 / Compreensão 
Paciente de 49 anos apresentou em 15/01/2020 exame de PSA total 7 ng/ml e o 
PSA Livre 2,5ng/ml. Mas trouxe os resultados anteriores: 15/01/2018 PSA= 2,5 
ng/ml.
Após Ultrassonografia Transretal apresentou volume prostático de 
aproximadamente 28gr
No exame físico// Toque retal: Superfície lisa de consistência fibroelástica, 
volume normal com presença de mobilidade e ausência de dor
RELAÇÃO PSA Livre/PSA Total =
Idade 40 anos
15/01/2018 PSA= 2,5 ng/ml
15/01/2020 PSA= 7 ng/ml
Velocidade PSA = ng/ml/ano
RELAÇÃO
PSA Livre/PSA Total 
PSA Livre
PSA Total 
X 100
DPSA = 
Valor sérico do PSA 
Volume prostático
(avaliado por US)
<0,15
O paciente em analise é 
necessário realizar biopsia?
36%
7-2,5=4,5/2=
Refinamento:
• Relação 
PSAL/PSAT<20%
• Densidade do PSA <15
• Velocidade PSA
PSA <4// > 0,4
PSA >4// >0,75
• Ajuste PSA/idade
DPSA=7/28=
2,25
0,25 ng/ml/cc
TRATAMENTO
Hiperplasia Prostática Benigna
HPB
12/05/2020
44
TRATAMENTO
Tratamentoda HPB tem dois objetivos principais: 
1. Aliviar as manifestações clínicas do paciente; 
2. Corrigir as complicações relacionadas ao crescimento prostático.
TRATAMENTO
Pacientes:
1. Sintomas leves (I-PSS <8) devem ser apenas acompanhados 
anualmente.
2. Sintomas moderados a severos (I-PSS >8) são inicialmente 
conduzidos com terapia medicamentosa.
3. Sintomas severos (I-PSS >19) evoluem ao procedimento 
cirúrgico em cerca de 30% dos casos.
12/05/2020
45
TRATAMENTO
Alfa-bloqueadores
TRATAMENTO
Alfa-bloqueadores
Esse grupo de fármacos, o mais 
prescrito para tratamento de HPB, 
atua bloqueando os receptores alfa-
1 adrenérgicos no músculo liso 
existente no estroma prostático, na 
uretra e no colo vesical. 
Dessa forma, relaxam a musculatura 
lisa prostática e do colo vesical, 
diminuindo a resistência ao fluxo 
urinário e, por conseguinte, ocorre 
melhora dos sintomas. 
Adicionalmente, alguns 
alfabloqueadores atuariam 
induzindo apoptose celular 
prostática.
MECANISMO DE AÇÃO
Musc. Liso Vascular
Alfa-bloqueadores
12/05/2020
46
- Farmacodinâmica:
- Receptores Adrenérgicos (Adrenoreceptores):
- 2 famílias: Alfa (Subtipos α1 e α2) e Beta (Subtipos β1 e β2); 
Receptores Adrenérgicos
TRATAMENTO
MECANISMO DE AÇÃO
Musc. Liso Vascular
12/05/2020
47
Estocagem Bexiga-Urina
SN Somático
Controle Voluntário
Receptor
Alfa-Adrenérgico
Receptor
Beta-Adrenérgico
Trigono
Ostios
Ureteres
Uretra
Músculo 
detrusor
Medula
Esfíncter 
interno
Centro da Micção
(Ponte)
Bexiga
Esfíncter externo
Músculos pélvicos
Nervo pélvico
Esvaziamento Bexiga-Urina
Córtex CerebralFacilitação
Cortical
Inibição
Cortical
Coordenação
Da função
Motora da micção
Estimulação
Neurônios
Parassimpáticos
Coordenação
Da função
Estocagem da bexiga
Estimulação
Neurônios
Somáticos
Relaxamento
Esfíncter externo
Contração
Relaxamento
Parassimpáticos
Simpático
Inibição
Neurônios
Somáticos
-
+
-+
+
+
+
-
-
+
SN Somático
Controle Voluntário
+
+
Estimulação
Neurônios
simpáticos
Alfa- bloqueadores
=
=
-
Alfa-bloqueadores
TRATAMENTO
Alfa-bloqueadores
12/05/2020
48
TRATAMENTO
Melhora clínica é sentida nos primeiros 
dias de tratamento, que se mantém com 
a terapia continuada. 
Uso de alfa-bloqueadores sofre pouca 
influência pelo tamanho da próstata ou 
pelo valor do PSA.
Sua principal indicação reside nos 
pacientes com próstata de pequeno 
tamanho, que necessitam de rápido 
alívio dos sintomas. 
Ocorre diminuição de 30 a 40% nos 
sintomas de esvaziamento e melhora de 
16 a 25% no fluxo urinário máximo.
Alfa-bloqueadores
(Não)
Tamanho
próstata 
TRATAMENTO
Alfa-bloqueadores
12/05/2020
49
TRATAMENTO
Alfa-bloqueadores
TRATAMENTO
Diferenças no perfil de segurança de 
acordo com o alfa-bloqueador usado. 
Por exemplo, pelo caráter seletivo do bloqueio, 
tamsulozina e alfuzosina têm menor
probabilidade de causar hipotensão 
ortostática, principal efeito colateral nessa 
classe de fármacos, porém cursam com maior
incidência de ejaculação retrógrada. 
>ejaculação retrógrada. 
< Hipotensão ortostática
Alfa-bloqueadores
12/05/2020
50
Atenção na Prescrição! 
Relação da Tansulosina com a Síndrome da Íris Flácida Intraoperatória
A tansulosina, devido à sua uroselectividade, é 
um dos medicamentos de 1ª linha para o 
tratamento da Hiperplasia Benigna da Próstata 
(HBP) mas é também a maior causa de 
Síndrome da Íris Flácida Intraoperatória (SIFI) na 
cirurgia da catarata. A SIFI caracteriza-se pela 
tríade de: 
1)Flacidez do estroma da íris; 
2) Propensão para o colapso da íris durante a 
cirurgia 
3) Má dilatação da pupila; 
Sendo clinicamente significativa por existir o 
perigo real de comprometer a SEGURANÇA e a 
EFICÁCIA da Cirurgia da catarata.
TRATAMENTO
Alfa-bloqueadores
TRATAMENTO
Alfa-bloqueadores
Se o doente estiver a ser tratado com Tansulosina a descontinuação do tratamento 1 a 2 
semanas antes da cirurgia às cataratas poderá ser útil. 
Diminuir as complicações durante a cirurgia.
Alfa-bloqueadores, que relaxam a
musculatura lisa da próstata e da parede da
bexiga, são os medicamentos mais prescritos
para os sintomas da hiperplasia prostática
benigna (HPB).
Como essas drogas também inibem e
desativam o músculo dilatador da íris, os
alfa-bloqueadores comumente provocam
complicações na cirurgia de catarata,
causando súbitos prolapsos da íris intra-
operativa e constrição da pupila, o que é
denominado como a Síndrome de Íris Flácida
Intra-operatória (IFI).
Atenção na Prescrição! 
Relação da Tansulosina com a Síndrome da Íris Flácida Intraoperatória
12/05/2020
51
Alfa-bloqueadores
Metabolismo
Glicuronídio
Renal
Conjugação
Fase I
Fase II
Biotransformados
pelo sistema 
CYP450
Os α-bloqueadores são bem 
absorvidos na administração 
por via oral.
A absorção de tansulosina, 
alfuzosina e silodosina é 
maior quando são ingeridos 
com alimentos. 
Para melhor eficácia, esses 
fármacos devem ser 
ingeridos com alimentos 
(em geral, no jantar)
Em geral:
Meia-vida de 8 a 22 horas, 
com pico do efeito entre 1 e 4 
horas após a administração. 
FARMACOCINÉTICA
Alfa-bloqueadores
Metabolismo
Glicuronídio
Renal
Conjugação
Fase I
Fase II
Biotransformados
pelo sistema 
CYP450
Fármacos que inibem P-450
(p. ex., verapamil e diltiazem) 
podem aumentar a concentração 
plasmática de doxazosina, 
alfuzosina, TANSULOSINA e 
silodosina, 
INTERAÇÕES 
FARMACOLÓGICAS
Fármacos que induzem P-450
(p. ex., carbamazepina, fenitoína 
e erva-de-são-joão) podem 
diminuir as concentrações 
plasmáticas
12/05/2020
52
TRATAMENTO
Inibidores da 5-AR 
Testosterona é convertida pela enzima 5-AR numa forma mais potente, a di-
hidrotestosterona (DHT). Existem duas isoenzimas de 5-AR: 
 Tipo 1 (presente no fígado, pele, folículos pilosos, glândula sebácea e em 
pequena quantidade na próstata);
 Tipo 2 (responsável pela masculinização do feto e presente na próstata em 
maior quantidade).
TRATAMENTO
Inibidores da 5-AR 
Testosterona é convertida pela enzima 5-AR numa forma mais potente, a di-
hidrotestosterona (DHT). Existem duas isoenzimas de 5-AR: 
 Tipo 1 (presente no fígado, pele, folículos pilosos, glândula sebácea e em 
pequena quantidade na próstata);
 Tipo 2 (responsável pela masculinização do feto e presente na próstata em 
maior quantidade).
12/05/2020
53
TRATAMENTO
Inibidores da 5-AR 
HPB Fatores hormonais
Testosterona
5Alfa-Redutase
do tipo 2
T
T
DHT
Diidrotestosterona
90%
testosterona
convertida
T
DHT
Diidrotestosterona
10 x potenteD
Fatores de 
Crescimento
C
CELULA DO 
ESTROMA
CELULA EPITELIAL
C Fatores de 
Crescimento
C
C
DNA
DNA
Receptores de
androgênios
Núcleo
TRATAMENTO
Inibidores da 5-AR x
12/05/2020
54
TRATAMENTO
Inibidores da 5-AR 
Finasterida (Seletiva) e dutasterida (Não Seletiva) são os principais inibidores da 
5-AR. O primeiro inibe a enzima tipo 2, enquanto o segundo inibe ambos os 
subtipos da 5-AR.
Tipo 1
(presente no fígado, pele, folículos pilosos, glândula 
sebácea e em pequena quantidade na próstata);
Tipo 2 
(responsável pela masculinização do feto e 
presente na próstata em maior quantidade).
Finasterida (Seletiva) 
Dutasterida (Não Seletiva) Dutasterida (Não Seletiva) 
TRATAMENTO
Inibidores da 5-AR 
Ação inibitória provoca diminuição de 70 a 90% nos níveis intraprostáticos de 
DHT, reduzindo o volume prostático em cerca de 20% e os níveis do PSA em 
aproximadamente 50%. 
Trabalhos relatam melhora sintomática, com diminuição do risco de cirurgia e 
da progressão clínica da doença. 
12/05/2020
55
Farmacocinética:
Meia-vida de eliminação 
terminal da dutasterida é de 5 
semanas uma vez que for 
alcançada a concentração de 
equilíbrio, que se dá, em geral, 
após 6 meses de tratamento. 
Inibidores da 5-AR 
Metabolismo
Glicuronídio
Renal
Conjugação
Fase I
Fase II
Biotransformados
pelo sistema 
CYP450
Os alimentos não afetam a 
absorçãodos dois fármacos. 
Ambos ligam-se amplamente 
às proteínas
Finasterida e dutasterida são 
biotransformadas pelo 
sistema CYP450. 
Meia-vida de eliminação 
plasmática da finasterida é de 
6 a 16 horas.
Inibidores da 5-AR 
Metabolismo
Glicuronídio
Renal
Conjugação
Fase I
Fase II
Biotransformados
pelo sistema 
CYP450
Embora ambos os fármacos 
sejam biotransformados pelo 
sistema CYP450, são raras as 
interações medicamentosas. 
INTERAÇÕES 
FARMACOLÓGICAS
Não é correto usar o inibidor da 
5-α-redutase com testosterona 
porque tanto a finasterida quanto 
a dutasterida inibem a conversão 
da testosterona na sua forma 
ativa, DHT.
12/05/2020
56
TRATAMENTO
Inibidores da 5-AR 
TRATAMENTO
Inibidores da 5-AR 
12/05/2020
57
TRATAMENTO
Terapia combinada 
Inibidores da 5-AR e 
alfabloqueadores são tratamentos 
efetivos usados na HPB. 
1- Terapia hormonal atua sobre o 
componente estático.
+
2- Alfa-bloqueadores agem na 
obstrução dinâmica da HPB
1. Fatores hormonais → 
Hiperplasia→Fatores 
mecanismos/Obstrução Uretra 
(Estático)
2. ↑Tônus musculo 
liso→(+)Adrenorreceptores alfa do 
Estroma (Dinámico)
3. Instabilidade detrusora e 
contractilidade comprometida da 
bexiga (Dinámico)
Farmacoterapia x Fisiopatologia
Fisiopatologia – Componentes
 Estático
 Dinámico
TRATAMENTO
Terapia combinada Os últimos consensos sobre essa 
disfunção colocam pacientes com 
próstata:
1. Acima de 30 g ao USTR.
2. PSA acima de 1,5 ng/ml, 
3. Volume residual moderado 
4. I-PSS >12 
Como sendo de risco para progressão da 
doença (retenção urinária e cirurgia). 
Dessa forma, terapia combinada atuaria 
nos dois componentes obstrutivos da 
HPB, alterando a história natural da 
doençabenefícios da terapia combinada, 
principalmente no subgrupo de pacientes 
com próstata volumosa e escore de 
sintomas de moderado a severo.
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TRATAMENTO
Terapia combinada 
TRATAMENTO
Fitoterápicos
Emprego de agentes fitoterápicos é muito utilizado na 
Europa para tratamento de HPB. 
Análise crítica da literatura, onde poucos estudos 
randomizados são encontrados, justificam seu 
emprego como tratamento de primeira linha.
!!! Pouco estudo !!!
!!! Não são de primeira linha!!!
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TRATAMENTO
Fitoterápicos!!! Pouco estudo !!!
!!! Não são de primeira linha!!!
Diversos extratos de plantas são usados 
como fitoterápicos, por exemplo:
Fruto do saw palmetto (serenoa repens)
Casca de pygeum africanum
Raiz da echinacea purpurea
Hypoxis rooper
TRATAMENTO Fitoterápicos
!!! Pouco estudo !!!
!!! Não são de primeira linha!!!
Fruto do saw palmetto (Serenoa repens)
O Saw Palmetto (Serenoa repens) tem se destacado 
no uso histórico de fitoterápicos para os males da 
próstata. Esta planta é uma palmeira anã nativa da 
costa Atlântica da Carolina do Sul até a Flórida, 
crescendo também no sul da Califórnia. Os índios 
americanos utilizavam Saw Palmetto principalmente 
no tratamento de distúrbios geniturinários e 
também na função de um tônico nutricional. 
Acreditavam que o Saw Palmetto aumentava a 
função testicular e que aliviava a irritação da 
membrana mucosa
PROSTATAL® atua na redução do crescimento 
do número de células da próstata. Esta 
propriedade resulta da inibição da produção e 
ação do hormônio dihidrotestosterona (DHT) no 
tecido prostático. A acumulação deste é fator 
importante para o crescimento e aumento do 
volume da próstata
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Tratamento minimamente invasivo 
O tratamento considerado padrão-ouro na HPB é a ressecção transuretral da 
próstata (RTUP), sendo todos os outros tratamentos comparados a ele. 
Entretanto, como qualquer procedimento cirúrgico, está associada a 
considerável índice de morbidade e de complicações. 
Em razão disso, nas últimas décadas novas opções de tratamento têm sido 
desenvolvidas e empregadas com intuito de apresentar resultados 
superponíveis à RTUP, porém com menor tempo cirúrgico, menor 
permanência hospitalar, menores taxas de complicações e menor custo, 
conhecidos como terapias minimamente invasivas (TMI)
Stents uretrais 
Tratamento minimamente invasivo 
Desenvolvidos a partir dos stents usados na 
angioplastia cardiovascular, são 
dispositivos introduzidos por via 
endoscópica na uretra prostática e existem 
dois tipos: temporários e definitivos.
Em geral, são recobertos por urotélio cerca 
de 4 a 6 meses após instalados.
Sua indicação seria para pacientes sem 
condições clínicas para procedimentos 
anestésico e cirúrgico. 
São pouco utilizados em nosso meio devido 
seu alto custo e da transitoriedade de seus 
resultados.
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Tratamento minimamente invasivo 
Termoterapia transuretral por micro-ondas (TUMT)
O princípio baseia-se no aquecimento 
da próstata acima de 45 °C com cateter 
transuretral, formando necrose de 
coagulação. 
Pode ser realizada com anestesia local e 
sedação endovenosa. 
Obtém-se melhora no I-PSS e no fluxo 
urinário, porém não é tão efetiva como a 
Ressecção transuretral da próstata -
RTUP comparado-se respostas 
subjetivas e parâmetros objetivos.
Tratamento minimamente invasivo 
Ablação transuretral por agulha (TUNA)
Utilizando-se um gerador de radiofrequência e 
um aparelho endoscópico que acessa a luz 
uretral é possível liberar calor no interior da 
próstata através da penetração de agulhas. 
O resultado final é a formação de áreas de 
necrose de coagulação no tecido prostático. 
Após reabsorção da necrose ocorreria melhora 
dos sintomas obstrutivos. 
Indicado para pacientes com escore de 
sintomas moderados, próstatas menores de 40 
g e lobos laterais proeminentes. 
As complicações mais frequentes são retenção 
urinária, hematúria, frequência e urgência, que 
podem persistir por até duas semanas após o 
procedimento. 
Sua principal vantagem reside no fato de ser 
realizada sob sedação endovenosa e anestesia 
local, sem necessidade de internação.
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Tratamento minimamente invasivo 
Ablação prostática por holmium laser (HoLAP) 
Holmium laser vaporiza a água dos tecidos e tem boa propriedade hemostática.
Pode ser usado em pacientes em uso de anticoagulantes. 
Suas principais desvantagens são tempo cirúrgico longo, falta de material para 
estudo anatomopatológico e sintomas irritativos prolongados no pós-
operatório, além do alto custo do aparelho e de sua manutenção
A cirurgia mais apropriada é uma decisão técnica que depende do cirurgião 
com base em sua experiência pessoal, nas condições clínicas do doente e nas 
disponibilidades existentes, que devem ser sempre amplamente discutidas e 
ponderadas com o paciente. 
TRATAMENTO CIRÚRGICO
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TRATAMENTO CIRÚRGICO
Incisão transuretral da próstata (ITUP) 
ITUP é uma incisão transuretral que se estende da região do trígono vesical 
justa-meatal e termina no veromontanum prostático e, em profundidade até a 
gordura retrovesical e prostática, seccionando o colo vesical.
É uma técnica de fácil execução, rápida recuperação e com resultados 
superponíveis à RTUP.
Sua indicação principal seria para pacientes jovens, com sintomatologia de 
moderada a severa e com próstata de pequeno tamanho (inferiores a 30 g). 
Apresenta baixa morbidade (menor sangramento, menores problemas de 
ejaculação e menor tempo de cateterismo) e a taxa de retratamento após cinco 
anos é de 15%.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Incisão transuretral da próstata (ITUP) 
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TRATAMENTO CIRÚRGICO
Ressecção transuretral da próstata (RTUP) 
RTUP é uma das cirurgias mais 
realizadas em urologia e, é a técnica-
padrão no tratamento cirúrgico da 
HBP nos últimos 30 anos. 
O número de procedimentos vem 
diminuindo nas duas últimas décadas 
como reflexo da existência de 
tratamento farmacológico eficaz e de 
maior conhecimento sobre suas 
complicações e suas limitações. 
É uma técnica aplicada a próstatas de 
dimensões inferiores a 60 g, embora 
sua execução seja operador-
dependente.TRATAMENTO CIRÚRGICO
Ressecção transuretral da próstata (RTUP) 
Como complicações intra e 
perioperatórias podemos citar risco de 
hemorragia com necessidade de 
transfusão (4%) e síndrome pós RTUP ou 
intoxicação hídrica, que resulta na 
absorção intravascular de líquido de 
irrigação hiposmolar, provocando 
alterações como hiponatremia, 
hipercalemia, hemólise, convulsões e 
coma (2%). 
Complicações tardias incluem disfunção 
erétil (4,2%), ejaculação retrógrada (75%), 
incontinência urinária (1%) e estenose 
uretral ou de colo vesical (3%), o que 
condiciona a taxa de retratamento 
(médico e/ou cirúrgico) de 7 a 12% em 
oito anos.
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TRATAMENTO CIRÚRGICO
Prostatectomia aberta
Prostatectomia aberta é realizada com incisão 
abdominal infraumbilical e realiza-se enucleação 
do adenoma por via transvesical suprapúbica ou 
por via retropúbica (técnica de Millin). 
É reservada para próstata de maiores dimensões 
(acima de 80 g) e é a técnica com melhores 
resultados a longo prazo nos parâmetros clínicos 
(95%) e no fluxo urinário (200%), além de menor 
taxa de reintervenção (2%). 
No entanto, é a forma terapêutica mais invasiva, 
acompanhando-se frequentemente de transfusões 
sanguíneas (3 a 5%) e permanência hospitalar 
prolongada, assim como longo período de 
inatividade. 
Apesar disso, temos verificado, nos últimos anos, 
aumento em sua indicação. 
Tratamentos clínicos frequentemente postergam a 
cirurgia, acarretando operações em próstatas 
cada vez maiores
Exame realizado através do ânus
do paciente, introduzindo nele
uma sonda de Ultra som que fica
em contato direto com a próstata,
separado dela apenas pela parede
do reto.
Numa guia do Ultra som introduz-
se, paralelamente à sonda, uma
agulha longa que perfura a parede
do reto e entra dentro da próstata
tirando um minúsculo pedaço
dela.
BIÓPSIA DE PRÓSTATA GUIADA POR ULTRA SOM 
TRANS RETAL
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BIÓPSIA DE PRÓSTATA GUIADA POR ULTRA SOM 
TRANS RETAL
Em média, este procedimento é repetido por
12 vezes a fim de retirar 12 fragmentos
prostáticos. A critério médico, o número de
fragmentos pode variar para menos ou para
mais.
Em geral, recomenda-se realizar o
procedimento sob sedação anestésica para
conforto do paciente, apesar de poder ser
feito apenas com gel de anestésico anal.
Acreditamos que apenas pacientes com risco
anestésico devam realizar a biópsia com
anestésico local.
Todos os outros pacientes a sedação
anestésico devido ao grande conforto
proporcionado para executar o exame.
Adenocarcinoma
da Próstata
Hiperplasia 
Prostática Benigna
BIÓPSIA DE PRÓSTATA GUIADA POR ULTRA SOM 
TRANS RETAL
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EXAME ANATOMOPATOLÓGICO
BIÓPSIA DE PRÓSTATA GUIADA POR ULTRA SOM TRANS RETAL
Geralmente, são 
retirados de 12 a 18 
fragmentos
O tecido retirado irá 
para exame 
anatomopatológico
classificá-las de acordo 
com escore de Gleason
sistema de pontos, que vão de 1 a 5,
Segundo esse sistema,
1 ponto é dado quando as 
células são mais 
diferenciadas (muito 
semelhantes ao tecido 
prostático normal),
5 quando são mais 
indiferenciadas, ou 
seja, mais 
agressivas.
A pontuação de 2 a 4 é 
usada para casos 
intermediários, no sentido 
da menor para a maior 
agressividade.
A nota final do 
escore de Gleason 
representa a soma da 
pontuação dos dois 
tipos de células 
tumorais mais 
frequentes na 
amostra analisada.
Geralmente, são 
retirados de 12 a 18 
fragmentos
O tecido retirado irá 
para exame 
anatomopatológico
classificá-las de acordo 
com escore de Gleason
sistema de pontos, que vão de 1 a 5,
A nota final do 
escore de Gleason 
representa a soma da 
pontuação dos dois 
tipos de células 
tumorais mais 
frequentes na 
amostra analisada.
Os escores de Gleason estão associados com as seguintes características:
•Grau 1 - A próstata cancerosa se parece muito com o tecido normal. As glândulas são pequenas, bem-
formadas e muito próximas.
•Grau 2 - O tecido ainda possui glândulas bem formadas, mas elas são maiores e possuem mais tecido 
entre cada uma.
•Grau 3 - O tecido ainda possui glândulas reconhecíveis, mas as células são mais escuras. Em 
uma magnificação maior, algumas destas células deixaram as glândulas e estão começando a invadir 
o tecido circundante.
•Grau 4 - O tecido possui poucas glândulas reconhecíveis. Muitas células estão invadindo o tecido 
circundante.
•Grau 5 - O tecido não possui glândulas reconhecíveis.
EXAME ANATOMOPATOLÓGICO
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sistema de pontos, que vão de 1 a 5,
Por exemplo, se um tumor é classificado como Gleason 7 (4+3)
Significa que o tipo de célula maligna mais comum na amostra recebeu 4 pontos, 
enquanto o segundo tipo mais frequente recebeu 3.
.
A somatória dos dois tipos mais frequentes em 
uma amostra é no mínimo 2 e no máximo 10.
EXAME ANATOMOPATOLÓGICO
Geralmente, são 
retirados de 12 a 18 
fragmentos
O tecido retirado irá 
para exame 
anatomopatológico
classificá-las de acordo 
com escore de Gleason
sistema de pontos, que vão de 1 a 5,
Quanto mais baixo o escore, menos agressivo o tumor, e vice-versa. 
 Gleason de 2 a 6 apresentam prognóstico mais favorável.
 Gleason 7 são classificados como de médio risco.
 Gleason de 8 a 10 – prognóstico desfavorável 
EXAME ANATOMOPATOLÓGICO
Geralmente, são 
retirados de 12 a 18 
fragmentos
O tecido retirado irá 
para exame 
anatomopatológico
classificá-las de acordo 
com escore de Gleason
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sistema de pontos, que vão de 1 a 5,
Os cânceres de próstata são frequentemente divididos em 3 grupos, com base na 
pontuação de Gleason:
•Cânceres com pontuação de Gleason até 6 são frequentemente chamados de bem-
diferenciados ou de baixo grau.
•Cânceres com pontuação de Gleason de 7 são denominados moderadamente 
diferenciados ou de grau intermediário.
•Cânceres com pontuações de Gleason de 8 a 10 podem ser chamados pouco 
diferenciados ou de alto grau.
Geralmente, são retirados 
de 12 a 18 fragmentos
O tecido retirado irá para 
exame anatomopatológico
classificá-las de acordo 
com escore de Gleason
EXAME ANATOMOPATOLÓGICO
sistema de pontos, que vão de 1 a 5,
Dessa forma se pode classificar em:
•Pontuação 4 ou menor (G1): Células bem diferenciadas, bom prognóstico, pouco 
risco de complicações. Pode ser um achado acidental em uma cirurgia para remover 
parte da hiperplasia benigna de próstata. Acompanhar anualmente.
•Pontuação 5 a 7 (G2): Células moderadamente diferenciadas, prognóstico menos 
previsível. O paciente pode-se decidir se quer remover a próstata para evitar 
complicações ou não.
•Pontuação 8 ou maior (G3): Células muito irregulares, invasor, câncer de alto grau. 
Mau prognóstico por maior risco de complicações e metástases, a próstata deve ser 
removida.
EXAME ANATOMOPATOLÓGICO
Geralmente, são retirados 
de 12 a 18 fragmentos
O tecido retirado irá para 
exame anatomopatológico
classificá-las de acordo 
com escore de Gleason
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Os quatro estádios da doença estão descritos abaixo:
ESTADIAMENTO
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