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Educação alimentar e nutricional
Aula 9: Educação alimentar e nutricional e promoção da saúde
Apresentação
Nesta aula, compreenderemos a importância da Educação Alimentar e Nutricional para promoção
da saúde de indivíduos e coletividades, bem como conheceremos sua legitimação nos
organismos nacionais, instituída no Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional
para as Políticas Públicas.
A educação alimentar e nutricional é uma possibilidade de consolidar os espaços de construção e
efetivação do direito humano à alimentação adequada (DHAA) nas comunidades. Para isso, faz-
se necessário situar historicamente a prática educativa exercida pelo nutricionista no Brasil.
Objetivos
Analisar a construção da Educação Alimentar e Nutricional enquanto prática voltada para a
consolidação do direito humano ao alimento e à alimentação adequada;
Examinar a legitimação e constituição da educação alimentar e nutricional nos organismos
nacionais, instituída no Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as
Políticas Públicas.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Histórico nacional da educação alimentar e
nutricional
Ao longo dos anos, as diversas formas de abordagem da Educação Alimentar e Nutricional (EAN)
ditam a sua prática futura, assim como a elaboração de novas de�nições e estratégias, condizentes
com seu histórico, ensejos e desa�os.
1930
O início da EAN permeia a década de 1930, com a formação do parque industrial e da organização
da classe trabalhadora urbana, tendo as pesquisas de Josué de Castro grande importância na
revelação da situação de desigualdade e fome no Brasil.
1940
Com o passar do tempo, a educação nutricional sofreu importantes alterações.
Na década de 1940, as estratégias tinham como base o ensino da alimentação saudável, com um
olhar meramente biológico, sendo predominante o binômio alimentação-educação.
O principal objetivo era a modi�cação do comportamento alimentar das pessoas menos
favorecidas, por meio de ferramentas que ensinassem a se alimentar melhor; entretanto, seguiam
princípios descontextualizados e com foco somente nos quesitos biológicos, sendo dirigidas aos
trabalhadores e suas famílias.
Além disso, as estratégias de educação nutricional orientavam a introdução de alimentos que não
faziam parte dos hábitos alimentares dos indivíduos.
Com o objetivo de promover a educação nutricional, nessa época eram realizadas visitas
domiciliares, surgindo assim a pro�ssional intitulada como visitadora de alimentação; contudo,
essa estratégia durou pouco, pois foi considerada invasiva pela população. (BOOG, 1997;
GREENWOOD; FONSECA, 2016)
1970
A partir da década de 1970, houve uma modi�cação nas políticas de alimentação e nutrição: A
renda substituiu a educação como o principal obstáculo para uma alimentação saudável.
A educação nutricional passou a ser considerada como uma prática não ética e inútil, com poucas
pesquisas sendo desenvolvidas, �cando por muitos anos fora dos programas de saúde pública.
1980
Em meados de 1980 surgiu a educação nutricional crítica, que contribuiu para a formulação de um
novo ponto de vista na área, identi�cando que havia uma insu�ciência de se trabalhar a educação
nutricional de forma isolada para a promoção de práticas alimentares saudáveis.
Como consequência, a educação alimentar e nutricional passou a elucidar as pessoas sobre seus
direitos de cidadania, e não somente sobre práticas alimentares. (BOOG, 1997; GREENWOOD;
FONSECA, 2016)
1990
A partir de 1990 surgiram estudos relacionados à saúde, com ligações entre os hábitos
alimentares e o aumento das doenças crônicas não transmissíveis, sendo a obesidade
considerada um grande problema de saúde pública.
A educação alimentar e nutricional torna-se
necessária na constituição de hábitos saudáveis
para a prevenção e recuperação dos problemas
alimentares e nutricionais (BRASIL, 2012).
Na década seguinte, ocorreu uma maior
participação desta temática nas políticas
públicas de saúde e nas ações governamentais,
principalmente nas elaboradas pelos Ministérios
do Desenvolvimento Social e de Combate à
Fome, da Saúde e da Educação. (SANTOS,
2012)
A formatação das ações de alimentação e
nutrição passaram a enfatizar uma educação
mais autônoma, com base nas concepções da
promoção da saúde. (BOOG, 2013)
 Imagem: Pixabay/laterjay
Todavia, mesmo com o aumento da relevância da educação nutricional nos últimos tempos, tem-se a
concordância da di�culdade no desenvolvimento de ações de intervenção devido à existência de
poucos referenciais teóricos, metodológicos e operacionais.
 Imagem: Pixabay/emememy
Neste contexto, a Coordenação Geral de
Educação Alimentar e Nutricional do Ministério
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
passou a realizar ações para construção do
documento denominado Marco de Referência
de Educação Alimentar e Nutricional para as
Políticas Públicas. (BRASIL, 2012)
No Brasil, identi�ca-se um aumento na maneira
como a educação alimentar e nutricional é
compreendida, estando presente de forma
transversal em todas as diretrizes da Política
Nacional de Alimentação e Nutrição, tais como:
Diretriz 1 Organização da Atenção Nutricional,
diretriz 2 Promoção da Alimentação Adequada e
Saudável, diretriz 9 Cooperação e articulação
para a Segurança Alimentar e Nutricional a EAN,
aliada às estratégias de regulação de alimentos
(Diretriz 7).
A EAN também está inserida em outras políticas e documentos normativos da Saúde, tais como:
No campo da Segurança Alimentar e Nutricional, enquanto “realização do
direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em
quantidade su�ciente, sem comprometer o acesso a outras necessidades
essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que
respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e
socialmente sustentáveis” (BRASIL, 2006), o desa�o da EAN é ultrapassar os
limites das ações dirigidas ao consumo de alimentos e impacto na saúde e
estendê-las para dimensões que abranjam a produção e o abastecimento de
alimentos.
Para a prevenção dos desvios nutricionais, a educação alimentar e nutricional é uma estratégia
primordial, perfazendo um campo de ação da Segurança Alimentar e Nutricional e da Promoção da
Saúde.
Auxílio na prevenção e
controle das doenças
crônicas não
transmissíveis e
carências nutricionais
Fortalecimento dos
hábitos alimentares
regionais e valorização da
cultura alimentar
Promoção da
alimentação saudável e
do consumo sustentável,
evitando assim o
desperdício de alimentos.
Contudo, apesar dos progressos da educação alimentar e nutricional, é necessário um maior
debate sobre suas possibilidades estratégicas, suas barreiras e a forma como é executada,
para que esta área de atuação seja claramente de�nida.
Ainda existe um número grande entre as formas de abordagens conceituais e práticas,
pouca divulgação das experiências de sucesso, fragilidade nas etapas de planejamento e
presença escassa nas políticas públicas. É importante ressaltar a necessidade de maior
investimento na capacitação dos pro�ssionais de diferentes áreas de conhecimento, bem
como a ampliação de metodologias e estratégias.
 Imagem: Freepik/freepik
 Fatores determinantes no comportamento alimentar
Dentre os fatores que in�uenciam o
comportamento alimentar e as escolhas
alimentares individuais e coletivas estão a
idade, o gênero e aspectos socioeconômicos.
Nos determinantes individuais estão o
conhecimento sobre alimentação e nutrição e a
forma de percepção sobre alimentação
saudável. Já os fatores econômicos, culturais e
sociais estão entre os determinantes coletivos.
O ato de comer é uma forma de prazer, de
socialização e expressão cultural, além da
satisfação das necessidades biológicas. O
comportamento alimentar recebe in�uência do
estilo de vida atual, da variedade de opções
alimentares, além da mídia, do marketing e da
tecnologiade alimentos.
 Imagem:Freepik/bearfotos
Deste modo, a autonomia de escolha dos indivíduos é intercedida por todos esses fatores, devendo-
se considerar que as estratégias que pretendem uma mudança no comportamento alimentar serão
mais e�cientes se envolverem diferentes setores e pro�ssionais.
Conclui-se que os projetos de educação alimentar e nutricional terão sucesso se estiverem
articulados a estratégias que envolvam toda a cadeia de produção dos alimentos.
 Imagem: Pixabay/dhanelle
A educação exerce função essencial na formulação de novos pensamentos, sendo um meio para a
conscientização das pessoas quanto à sua responsabilidade social pelo desenvolvimento
sustentável.
Neste sentido, por meio das ações de educação alimentar e nutricional que demonstram resultados
positivos, é possível evitarmos desperdícios de alimentos, reduzirmos a carência e o excesso
alimentar, proporcionarmos saúde e colaborarmos com a economia do País.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
 Marco de referência de educação alimentar e
nutricional
Tendo como referência as leis, os documentos
normativos e as políticas públicas, o cenário
atual parece mais adepto para o incremento de
estratégias de educação alimentar e nutricional
em diversas áreas, inclusive no ambiente
escolar, por meio do Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE).
Em meio a esses documentos, podemos citar: O
Marco de Referência de Educação Alimentar e
Nutricional para as Políticas Públicas , o Guia
Alimentar para a População Brasileira e a
Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle
da Obesidade.
1
 Imagem: Pixabay/PremierCompanies
Documento normativo publicado pelo Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, elaborado
de forma coletiva e colaborativa por um grupo
interinstitucional envolvendo a participação de pessoas
de diversas áreas com o propósito de que a EAN
coopere para a realização do Direito Humano à
Alimentação Adequada.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0287/aula9.html
O Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as
Políticas Públicas tem o objetivo de promover um campo comum de re�exão
e orientação da prática, no conjunto de iniciativas de Educação Alimentar e
Nutricional que tenham origem, principalmente, na ação pública,
contemplando os diversos setores vinculados ao processo de produção,
distribuição, abastecimento e consumo de alimentos. (BRASIL, 2012)
Neste sentido, o Marco de Referência almeja apoiar e auxiliar as diversas áreas do governo em suas
estratégias de educação alimentar e nutricional para alcançar o maior número de resultados
positivos, contribuindo assim para melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Princípios para as ações de EAN propostas no Marco de Referência
Os princípios para as ações de EAN propostas no Marco de Referência são (BRASIL, 2012):
Sustentabilidade social, ambiental e econômica. Abordagem do sistema alimentar, na sua
integralidade.
Valorização da cultura alimentar local e respeito
à diversidade de opiniões e perspectivas,
considerando a legitimidade dos saberes de
diferentes naturezas.
A comida e o alimento como referência.
Valorização da culinária enquanto prática
emancipatória.
A promoção do autocuidado e da autonomia. Educação enquanto processo permanente e
gerador de autonomia e participação ativa e
informada dos sujeitos.
A diversidade nos cenários de prática. Intersetorialidade.
Planejamento, avaliação e monitoramento das
ações.
O Brasil não possui barreiras de recursos para garantir
o Direito Humano à Alimentação Adequada, pois o País
detém todos os recursos necessários para garantia dos
direitos humanos de forma progressiva. O cenário que
enfrentamos é o problema de acesso aos alimentos
pelos indivíduos que não possuem renda su�ciente nem
terra para agricultura.
Infelizmente, ainda existem muitos obstáculos
para a efetivação dos direitos humanos, pois o
elevado grau de desigualdade no Brasil se
expressa na alta concentração de riqueza, terra
e renda por parte de uma pequena elite
econômica.
As estratégias de educação alimentar e
nutricional apresentam-se de suma importância
para o fortalecimento das ações de nutrição,
ajudando as pessoas a terem maior
empoderamento e incremento de sua
autonomia perante as escolhas alimentares.
Contudo, para que consigam alcançar este
objetivo de forma e�caz, são imprescindíveis
maiores pesquisas e estudos que descrevam de
maneira minuciosa as técnicas e estratégias
aplicadas, com uso de ferramentas coerentes e
validadas, de forma que possam ser utilizadas
em diferentes situações e locais.
 Imagem: Pixabay/chiefhardy
Atualmente, existem ferramentas relevantes que podem ser aplicadas para a prática da educação
alimentar e nutricional na atenção básica, tais como: o Instrutivo, metodologia de trabalho em grupos
para ações de alimentação e nutrição na atenção básica; e Desmisti�cando dúvidas sobre
alimentação e nutrição.
Estes materiais avigoram conceitos importantes alçados na educação alimentar e nutricional, e como
alcançá-los na prática durante a rotina no serviço de saúde, ajudando os pro�ssionais na tomada de
decisão.
 Imagem: Freepik/freepik
Porém, é necessária uma determinação política para o desenvolvimento e ampliação das ações e
estratégias de educação alimentar e nutricional dentro da atenção primária à saúde.
Deve haver o detalhamento dessas ações nos
planos municipais de saúde e no projeto das
práticas educativas nas unidades, permitindo o
investimento e o apoio gerencial e logístico
indispensável para o seu ativo desenvolvimento,
a �m de garantir não só a realização, mas
também a sustentabilidade dessas estratégias
nos serviços de saúde.
Nesse aspecto, evidencia-se a urgência de
maiores esforços para o esboço e a condução
de pesquisas que evidenciem modelos de
intervenção com métodos ativos e inovadores
de educação em saúde, voltados para a atenção
primaria, no Brasil.
 Imagem: Freepik/freepik
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
 Atividade
A EAN remonta à década de 1930, no início da conformação do parque industrial e da organização de
uma classe trabalhadora urbana, quando foram constituídas as leis trabalhistas, de�nida a cesta
básica de referência e os estudos de Josué de Castro apresentaram a situação de desigualdade e
fome no País.
Neste período, as estratégias de EAN seguiam parâmetros descontextualizados e estritamente
biológicos, sendo direcionadas aos trabalhadores e suas famílias. Nessa fase, surgiu no Brasil a
pro�ssional dita como:
a) Técnica em nutrição.
b) Nutricionista.
c) Dietista.
d) Visitadora de alimentação.
e) Técnica em alimentação.
O histórico das várias abordagens de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) direcionam a prática
futura, bem como a construção de novos conceitos, compatíveis com a realidade, oportunidades e
desa�os.
A EAN remonta à década de 1930, quando um médico se destacou, no cenário brasileiro e
internacional, não só pelos seus trabalhos ecológicos sobre o problema da fome no mundo, mas
também no plano político em vários organismos internacionais. Estamos falando de:
a) Pedro Escudero
b) Josué de Castro
c) José João Barbosa
d) Lieselotte Hoeschl Ornellas
e) Sylvio Soares de Mendonça
O Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas tem o objetivo
de promover um campo comum de re�exão e orientação da prática, no conjunto de iniciativas de
Educação Alimentar e Nutricional que tenham origem, principalmente, na ação pública, contemplando
os diversos setores vinculados ao processo de produção, distribuição, abastecimento e consumo de
alimentos.
Dentre os princípios para as ações de EAN propostas no Marco de Referência estão, exceto:
a) Sustentabilidade social, ambiental e econômica.
b) Valorização da cultura alimentar local e respeito à diversidade de opiniões e perspectivas, considerando a
legitimidade dos saberes de diferentes naturezas.c) A comida e o alimento como referência e valorização da culinária enquanto prática emancipatória.
d) A Educação enquanto processo permanente e gerador de autonomia e participação passiva e informada
dos sujeitos.
e) A promoção do autocuidado e da autonomia.
De acordo com as propostas apresentadas no Marco de Referência de EAN para as políticas públicas,
considere as seguintes a�rmativas:
I. O conceito de Educação Alimentar e Nutricional foi adotado ao invés do conceito de Educação
Nutricional ou Educação Alimentar, para que o escopo de ações abrangesse desde os aspectos
relacionados ao alimento e alimentação, os processos de produção, abastecimento e transformação
até os aspectos nutricionais.
II. A EAN, desenvolvida no escopo das ações públicas, requer articulação intra e intersetorial, e a
parceria com os diferentes segmentos da sociedade, tais como instituições educacionais,
organizações não governamentais, organizações internacionais, equipamentos públicos de
alimentação e nutrição, entidades �lantrópicas, conselhos de políticas públicas e outras instâncias de
participação e controle social e da sociedade civil como um todo.
III. A comunicação no contexto da EAN, para ser efetiva, deve ser pautada em alguns elementos
como: Construção partilhada de saberes, de práticas e soluções; busca de soluções contextualizadas;
formação de vínculo entre os diferentes sujeitos que integram o processo; relações horizontais; entre
outros.
IV. A EAN deve ser concebida a partir de um referencial metodológico que preveja um processo de
planejamento participativo, monitoramento e avaliação.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
e) Todas as afirmativas são verdadeiras.
Notas
Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas
Públicas1
Documento normativo publicado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,
elaborado de forma coletiva e colaborativa por um grupo interinstitucional envolvendo a participação
de pessoas de diversas áreas com o propósito de que a EAN coopere para a realização do Direito
Humano à Alimentação Adequada.
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Referências
BOOG, M.C.F. Educação em Nutrição: integrando experiências. Campinas: Komedi, 2013.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de referência de educação
alimentar e nutricional para as políticas públicas. Brasília, DF: MDS; Secretaria Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional, 2012.
BRASIL. Portaria interministerial no 1.010, de 8 de maio de 2006. Institui as diretrizes para a
Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas de educação infantil, fundamental e nível médio das
redes públicas e privadas, em âmbito nacional. Diário O�cial da União; Poder Executivo, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Política Nacional de Atenção Básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012.
GREENWOOD, S.A.; FONSECA, A.B. Espaços e caminhos da educação alimentar e nutricional no livro
didático. Ciência e Educação. Bauru, v. 22, n. 1, p. 201-218, 2016. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v22n1/1516-7313-ciedu-22-01-0201.pdf. Acesso em 14 jan. 2020.
SANTOS, L.A.S. O fazer educação alimentar e nutricional: algumas contribuições para re�exão. In:
Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n. 2, p. 453-462, fev. 2012. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232012000200018. Acesso em 14
jan. 2020.
Próxima aula
Desa�os da educação nutricional.
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