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IFRJ – Instituto Federal de Tecnologia do Rio de Janeiro Gestão da Produção Industrial Disciplina: Implementação de Laboratório II Professor: Nilópolis, 2 SUMÁRIO Pág. Escopo 3 Fluxograma 4 Planejamento 5 Processos de aquisição e compras 6 I. Criação II. Solicitação III. Liberações Recebimento da Norma 7 Inspeção da Norma 8 Análise e Inclusão da Norma 8 Equipamentos Necessários 8 Cotação de Serviço Externo 10 Instalação, treinamento, manutenção dos equipamentos 10 Controle dos equipamentos de medição 10 Procedimentos 12 Registros e Anexos 14 Controle de Registros 14 Treinamento dos funcionários 15 Garantia de Qualidade e Resultados 15 Validação dos Processos 17 Escopo Serviço 19 Referências 20 3 ESCOPO Este documento prescreve o método para avaliar a capacidade que os óleos derivados de petróleo ou fluídos sintéticos possuem de se separar da água. Fornecendo meios de determinação das características de separação da água de óleos sujeitos tanto à contaminação com água quanto à turbulência. Também usado para especificação de óleos novos e no monitoramento de óleos em serviço. # Este método apesar de ter sido desenvolvido especialmente para óleos de turbina com viscosidade diversas e fluídos sintéticos. É recomendável, entretanto, que a temperatura do ensaio seja elevada para (82+/-1) ºC, quando a viscosidade do produto em ensaio for maior do que 90 mm²/s a 40 ºC. Para óleos com viscosidade mais elevadas, onde a mistura de óleo com a água é insuficiente, recomenda-se a utilização do método ASTM D 2711. Outras temperaturas de ensaio, como 25 ºC, podem ser usadas. Quando do ensaio d fluídos sintéticos, cujas densidades relativas sejam maiores do que a da água, o procedimento é o mesmo, mas deve ser notado que a água provavelmente flutuará sobre a emulsão ou líquido. 4 FLUXO DE TODO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO Solicitação do planejamento Avaliação da solicitação do planejamento Verificar a existência da Norma Processo de aquisição Solicitação de compra Recebimento da Norma adquirida Verificando o recebimento da Norma comprada Análise da Norma Inclusão da Norma adquirida na Lista Mestra Verificar os equipamentos necessários para o ensaio Definir Critérios de aceitação e calibração Verificar treinamento de funcionários Validação de processo Incluir ensaio no Escopo do laboratório Definir os registros (Treinamento e calibrações) Enviar para o controle de documentos Fazer instrução de trabalho e formulário Validação do escopo Colher dados para definir reprodutividade, repetitividade e a tendência do método INTERNA EXTERNA 5 PLANEJAMENTO O cliente deverá enviar a solicitação ao laboratório especificando o serviço desejado, o método e seus critérios de aceitação. O laboratório avaliará se atende as especificações exigidas pelo cliente e, se as especificações informadas são claras e concisas. Também avaliará se o método exigido pelo cliente é adequado. O laboratório deverá avaliar se possui a Norma em questão no seu Sistema de Gestão da Qualidade, analisando se este ensaio está listado em seu escopo, caso esteja, o laboratório deverá retornar ao cliente confirmando a viabilidade da proposta, caso não esteja, o mesmo analisará a viabilidade deste em fazer parte de seu escopo. A Unidade Solicitante deve apresentar a justificativa da pretendida compra, com desenvolvimento do assunto nos aspectos estratégicos, comerciais, técnicos, jurídicos e orçamentários, destacando os compromissos que estariam sendo assumidos, bem como os benefícios e riscos envolvidos, quando aplicável. PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA NORMA ABNT NBR 14172:2009 Criação ou modificação de Pedido de Compras A aquisição deve ser atendida de acordo com o SGQ, definindo claramente a especificação. Uma especificação de compra da Norma deve ser criada, para que atenda as especificações do cliente, quando: ● O laboratório não possuir a Norma para o ensaio desejado; ● A Norma estiver desatualizada ou não atender as especificações do cliente; ● A Norma comprada estiver em desacordo com o pedido de compra. A especificação técnica pode conter, dentre outros: a) características necessárias para uma qualidade satisfatória dos bens ou dos serviços; b) detalhamento das tarefas necessárias a serem executadas para se considerar completa a entrega dos bens ou dos serviços; c) aspectos ou finalidade do bem ou do serviço; d) indicação da aplicação do bem (se Ativo Imobilizado, Insumo / Industrialização, Materiais de Consumo / Uso e Consumo); e) se for o caso, características específicas de controle da qualidade e de inspeção de fabricação do bem ou de fiscalização do serviço. SOLICITAÇÃO DE COMPRA DA NORMA ABNT NBR 14172:2009 Estabelecer os procedimentos para a preparação da demanda de contratação de bens e serviços a ser encaminhada à Área de Contratação por meio da Solicitação de Compras. A solicitação de compra deve ser a mais clara possível, contendo: nome completo, título, edição e revisão. A solicitação deve ser enviada ao setor de compras para que realize a aquisição. Quando da necessidade de criar ou modificar um Pedido de Compras, deve ser preenchido o documento de solicitação, com a estrutura da área de contratação responsável pela conferência do cadastro do contrato de acordo com o processo de compras. Liberação Administrativa do Pedido de Compras 6 Antes da liberação de documento de compras no sistema SAP ECC, deve ser verificado pelo gerente administrativo do documento de compra, se o cadastro do pedido de compras está de acordo com o documento assinado pelas partes ou se as modificações realizadas no pedido de compras estão corretas. Após a criação do Pedido de Compras, o documento deverá ser liberado administrativamente na transação YSLIBPED ou Painel de Liberações pelo gerente administrativo informado no campo “Gerente Pedido”. Liberação do Documento de Assunção do Pedido de Compras Após a liberação administrativa do contrato ou do pedido de compras, o sistema gera o Documento de Assunção para aprovação do Gerente e/ou Gerente Setorial de acordo com a estrutura da área de contratação definida no campo "Estrutura de Assunção", Tabela de Limite de Competência para Documento de Conferência. Esta liberação deverá ser realizada através do Painel de Liberações no link “Assunção de Compromisso”, selecionando o documento e clicando no botão “Aprovar”. 7 Especificação da Norma para o nosso trabalho: SOLICITAÇÃO DE COMPRA Nome: NBR 14172 Versão Corrigida:2009 Título: Óleos derivados de petróleo e fluidos sintéticos – Determinação das características de emulsão Revisão: Versão corrigida:2009 RECEBIMENTO DA NORMA ADQUIRIDA A Norma pode ser em formato digital ou impressa. Se a aquisição for em formato impresso, o tempo de entrega deve ser aguardado (que é em média de 3 dias após a confirmação do pagamento). 8 Se for no modelo digital, deve-se verificar com o site da compra o tempo de liberação da mesma. REALIZANDO INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO DA NORMA COMPRADA Ao receber a Norma comprada, deverá ser feita uma avaliação com a solicitação de compra, confrontando, o pedido e o recebido para verificar se estão em conformidade. Em caso de não conformidade, devido a especificação incorreta ou falha no processo de compra pelo setor de compras ter comprado errado, deverá ser feita uma nova solicitação de compras.ANÁLISE DA NORMA Após constatar que não existe desacordo com a Norma adquirida, deve-se fazer um estudo minucioso da mesma com o objetivo de ver os itens necessários para a realização do ensaio solicitado pelo cliente e inclusão no escopo do laboratório. INCLUSÃO DA NORMA ADQUIRIDA NA LISTA MESTRA A Norma comprada deve ser incluída na Lista de Documentos que é vinculada à Lista Mestra, atendendo ao SGQ. VERIFICANDO OS EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA O ENSAIO A compra de bens e serviços deve ser feita em fornecedores qualificados. O funcionário deve preencher o formulário Pedido de Orçamento providenciando assim a cotação do serviço, e com base nas propostas, definir o fornecedor. Formulário de inspeção de recebimento de compra INSPENÇÃO DA NORMA COMPRADA DATA DE RECEBIMENTO: NORMA: RESPONSÁVEL PELO RECEBIMENTO: VERIFICAÇÃO SIM NÃO A NORMA ADQUIRIDA FOI A QUE FOI COTADA? A NORMA SE ENCONTRA NA REVISÃO QUE FOI COTADA? OBSERVAÇÕES DATA Responsável 9 PEDIDO DE ORÇAMENO: 0001-18 X SERVIÇO DE CALIBRAÇÃO X AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS RAZÃO SOCIAL: ENDEREÇO: CIDADE: ESTADO: CEP: CNPJ: INSCRIÇÃO: TEL: EMAIL: SETOR EMITENTE ADMINISTRAÇÃO QUALIDADE X LABORATÓRIO ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 PROVETA – Capacidade: 5 a 100 Ml – Resolução: 1,0 Ml – Pontos a ser calibrados: critério de aceitação: ± 1 Ml do fundo de escala 1 2 BANHO DE AQUECIMENTO - 1 3 SENSOR DE TEMPERATURA PT 100 - 1 4 CONTROLADOR DE TEMPERATURA 1 5 CRONÔMETRO 1 6 PÁ DE AGITAÇÃO: - comprimento (120±1,5) mm; - largura (19 ± 0,5) mm; - espessura: 1,5 mm 1 OBSERVAÇÕES CALIBRAÇÃO RBC AUTORIZAÇÃO EMITIDO POR: DATA DA SOLICITAÇÃO: APROVADO POR: DATA DA APROVAÇÃO: RETORNO RECEBIDO POR: DATA DO RECEBIMENTO: LIBERADO POR: DATA DA LIBERAÇÃO: FORNECEDORES PARA COTAÇÃO FORNECEDOR E-MAIL TELEFONE; FAX: Após a análise das propostas, deve preencher a Ordem de Compra/ Serviço indicando o fornecedor escolhido, anexar as propostas envolvidas na análise e então providenciar a compra de bens e serviços para o laboratório. 10 Os bens e serviços adquiridos devem sofrer inspeção no ato do recebimento, a fim de verificar se o mesmo corresponde ao pedido de compra. O formulário “Aviso de Recebimento” deve ser aberto e preenchido os campos: data, quantidade, descrição do item, destino e identificação do padrão, pelo setor administrativo, e enviado ao laboratório de metrologia. A avaliação do item adquirido é de responsabilidade do técnico ou qualidade, que deve preencher os campos, relativos as características verificadas, e ao parecer quanto ao aceite ou não do item, devendo assinar e datar arquivando junto com o processo. AVISO DE RECEBIMENTO PREENCHIMENTO PELA ADMINISTRAÇÃO Data : Hora: Responsável: ITENS Qtd Descrição do item Destino PREENCHIMENTO PELO LABORATÓRIO CARACTERÍSTICAS VERIFICADAS COTAÇÃO DE SERVIÇO EXTERNO “ESPERANDO RESPOSTA DA COTAÇÃO” Após o aceite do instrumento e encaminhado para o laboratório deve estabelecer os critérios para a execução da análise dos certificados dos padrões de referência do Laboratório de ORDEM DE COMPRA/ SERVIÇO OS0001-18 X SERVIÇO DE CALIBRAÇÃO X AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS SETOR EMITENTE ADMINISTRAÇÃO QUALIDADE X LABORATÓRIO ITEM DESCRIÇÃO QTD PREÇO 1 PROVETA – Capacidade: 5 a 100 mL – Resolução: 1,0 Ml – Pontos a ser calibrados: critério de aceitação: ± 1 mL do fundo de escala 1 2 BANHO DE AQUECIMENTO - 1 3 SENSOR DE TEMPERATURA PT 100 - 1 4 CONTROLADOR DE TEMPERATURA 1 5 CRONÔMETRO 6 PÁ DE AGITAÇÃO: - comprimento (120±1,5) mm; - largura (19 ± 0,5) mm; - espessura: 1,5 mm 1 VALOR TOTAL: OBSERVAÇÕES CALIBRAÇÃO RBC AUTORIZAÇÃO EMITIDO POR: DATA DA SOLICITAÇÃO: APROVADO POR: DATA DA APROVAÇÃO: RETORNO RECEBIDO POR: DATA DO RECEBIMENTO: LIBERADO POR: DATA DA LIBERAÇÃO: 11 metrologia, a fim de se definir, com base nos resultados apresentados nestes certificados, a utilização ou não do instrumento/ equipamento. Verificar se os critérios de aceitação estão dentro do limite que foi especificado. O resultado da análise dos resultados da calibração será: Aceito – Se o instrumento/ equipamento encontra-se dentro dos limites de aceitação estabelecidos pelos documentos utilizados na análise, ou se o mesmo apresentar desvios que não venham a interferir no uso a que ele se destina. Recusado – Se o instrumento apresentar uma incerteza acima dos critérios estabelecidos e que venham a comprometer sua utilização. Neste caso, deverá ser providenciada a recuperação do instrumento e caso esta não seja possível, solicitar a substituição do instrumento/ equipamento. Após o aceite - Deve ser feito a inclusão no SGQ e providenciar uma identificação para cada instrumento/equipamento adquirido INSTALAÇÃO, TREINAMENTO, MANUTENÇÃO E CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS A melhor forma de garantir o funcionamento e a apresentação dos resultados é o cuidado e o manuseio correto dos equipamentos. É necessário verificar junto aos fornecedores de tais equipamentos se os itens a serem comprados possuem serviço de instalação, treinamento, manutenção e/ou calibração incluso. Se o serviço de instalação, treinamento, manutenção e/ou calibração não estiver incluso no contrato de compra e venda, tais serviços devem ser realizados por outros fornecedores para que o seu funcionamento e a apresentação dos resultados não sejam prejudicados. CONTROLE DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO Objetivo Este procedimento tem por objetivo definir os critérios aplicáveis para calibração / verificação de equipamentos de medição utilizados na empresa, cujas medições impactam na qualidade do produto, de modo a assegurar sua adequação e a validade das medições, tomando como referência a normativa ABNT NBR 14172:2009 Documentos de referência • Manuais de uso e manutenção dos equipamentos (quando existir) • Quadro de Equipamentos de Medição Responsabilidades • Representante da Direção o Controlar a calibração dos equipamentos de medição padrões do laboratório; o Analisar os resultados da calibração dos equipamentos de medição padrões do laboratório; Comitê de Qualidade • Fazer periodicamente a verificação dos equipamentos de medição utilizados para a verificação/ inspeção dos serviços; • Acompanhar o estado de conservação dos equipamentos de medição. Área de Licitação e Compras • Contratar laboratórios especializados em calibração de equipamentos de medição. Procedimentos • Calibração e manutenção de equipamentos padrões na empresa O Representante da Direção é o responsável pela manutenção de equipamentos de medição padrões do laboratório. 12 PROCEDIMENTOS Para este procedimento utilizamos as seguintes definições: • Calibração: conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a correspondência entre o estímulo (proveniente de um padrão) e a resposta de um equipamento de medição utilizado como padrão interno ou para medições de processo ou produto. • Verificação: conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a correspondência entre o estímulo (proveniente de um padrão interno) e a resposta de um equipamento de medição utilizado para medições de processo ou produto. • Exatidão: proximidade entre o resultado de uma medição e o valor real (convencional) do mensurando. • Padrão deCalibração: equipamento rastreado à RBC ou outra rede internacionalmente conhecida, utilizado como referência na calibração dos equipamentos críticos. • RBC - Rede Brasileira de Calibração: rede de laboratórios públicos ou privados credenciados pelo Inmetro para executar calibrações e/ou atividades de sua competência, sendo portadores de padrões rastreados aos padrões nacionais ou internacionais. A calibração dos equipamentos de medição padrões é realizada por laboratório externo contratado pela Área de Licitação e Compras, que deve encaminhar o “Certificado de calibração de equipamentos de medição” contendo os seguintes dados: • Identificação do(s) padrão(ões) utilizado(s) na calibração; • Cadeia de rastreabilidade desse(s) padrão(ões) utilizado(s); • Validação (carimbo e assinatura do profissional responsável, data, etc.). Os equipamentos de medição podem ser calibrados externamente ou verificados internamente. Os que são verificados internamente têm a medição comparada com o equipamento calibrado em laboratórios externos. O tipo de controle necessário, ou seja, calibração ou verificação, é identificado na Lista de Equipamentos de Medição e no Programa de Calibração / Verificação. A metodologia de verificação feita internamente está descrita na Lista de Equipamentos de Medição. Os equipamentos de medição calibrados externamente são rastreáveis à RBC - Rede Brasileira de Calibração ou outra rede internacionalmente conhecida e são gerenciados pelo Coordenador da Qualidade, com base no Programa de Calibração / Verificação. Os intervalos das calibrações ou verificações dos equipamentos foram definidos pela experiência, por recomendação dos fabricantes ou por exigência legal, e estão definidos na Lista de Equipamentos de Medição e no Programa de Calibração / Verificação. Baseados nos históricos dos resultados das três últimas calibrações / verificações do equipamento o intervalo da calibração é avaliado e modificado no Programa de Calibração / Verificação, caso necessário, para este equipamento específico e não para todos os equipamentos do mesmo tipo. Os equipamentos são calibrados / verificados independentemente dos prazos de vencimento, quando: houver algum acidente, manuseio inadequado, rompimento ou violação do lacre ou detectado qualquer anormalidade em seu funcionamento. O “Certificado de calibração de equipamentos de medição” deverá ser analisado pelo Representante do Laboratório e, caso o equipamento tenha atendido aos critérios estabelecidos no Registro de Certificações – “Planilha de Controle de Calibração de Equipamentos de Medição 13 Padrões”, pode-se aceitá-lo como padrão e o Representante do Laboratório deverá assinar este e cadastrá-lo na respectiva planilha. Após aprovação, os certificados são arquivados conforme o Controle de Registros. Controle dos Equipamentos de Medição e Monitoramento Os equipamentos de medição devem ser adequados às medições necessárias. Cada equipamento utilizado em campo está relacionado ao tipo de medição no – “Quadro de Equipamentos de Medição”. O Comitê da Qualidade ou outra pessoa por eles designados deverá verificar, periodicamente, os equipamentos de medição utilizados para a verificação/ inspeção dos serviços em campo para identificar possíveis desvios em relação aos equipamentos de medição padrões segundo o Quadro de Equipamentos de Medição, antes de liberá-lo para uso no campo. Após as verificações e caso o equipamento tenha atendido às tolerâncias estabelecidas no quadro, o responsável pela verificação deverá cadastrar o equipamento na – “Planilha de Controle de Verificação de Equipamentos de Medição”, anotando os seguintes dados: • Tipo de equipamento e descrição; • Código ou número do equipamento; (Número de série; Número patrimonial) • Código do Equipamento adotado pelo Coordenador da Qualidade; • Nome do usuário ou proprietário; • Pessoa que realizou a verificação; • Data da verificação e data da próxima verificação segundo o quadro em anexo. Após cadastrar o equipamento na planilha, deve-se identificar o equipamento para liberá-lo para uso. Caso tenha placa de patrimônio pode-se aproveitar o número existente. Manuseio / preservação / armazenamento / embalagem Os equipamentos de medição adotados como padrão de referência ficam sob guarda do Representante da Direção, em local coberto e fechado, sendo utilizados somente com a finalidade de verificação dos equipamentos de medição de trabalho. Os equipamentos são identificados e manuseados por pessoal treinado para a aplicação a que se destinam. Os equipamentos são manuseados e preservados de forma a evitar choques mecânicos, exposição a óleo ou qualquer produto agressivo. Os equipamentos de medição que estiverem sem condições de uso por motivo de prazo de calibração / verificação vencida, sem calibração, danificado, desgastado ou reprovado na análise do certificado de calibração, são identificados com uma etiqueta “EQUIPAMENTO NÃO CONFORME” e segregados dos demais, pelo Comitê de Qualidade, com objetivo de evitar a sua utilização. Quando do envio para calibração / ajuste em fornecedor, toma-se os seguintes cuidados: • Os equipamentos são transportados na sua embalagem original ou em caixas de madeira ou papelão, de modo a garantir sua total proteção. • As caixas para transportes são cheias com um ou mais enchimento, tais como: isopor, espuma, estopa ou plástico bolha. • As caixas contendo os equipamentos são identificadas, fechadas e apoiadas de forma a evitar choques mecânicos. Equipamento de medição não-conforme 14 Quando o equipamento de medição demonstrar sinais de não-conformidade, mesmo estando dentro do prazo de verificação estipulado para o mesmo, registrar o motivo da não-conformidade na – “Planilha de Controle de Verificação de Equipamentos de Medição. Após, encaminhar o equipamento ao Representante da Direção. As não conformidades podem ser do tipo: equipamentos com escala apagada ou danificada, equipamentos amassados, dobrados ou com qualquer outro problema que seja visível e que esteja afetando a medição. Neste caso, o Representante do laboratório deverá identificar quais as consequências das medições efetuadas com o equipamento não-conforme, para maiores providências. Em caso de quebra irreparável, o Representante da Direção deverá: • Descartar o equipamento e providenciar um substituto devidamente verificado ou; • Identificar o equipamento por meio de uma etiqueta ou fita com a indicação de “EQUIPAMENTO IMPRÓPRIO PARA USO”. REGISTROS E ANEXOS • Planilha de Controle de Calibração de Equipamentos de Medição Padrões • Planilha de Controle de Verificação de Equipamentos de Medição • Certificado de calibração de equipamentos de medição CONTROLE DE REGISTROS Os registros gerados pelas atividades deste procedimento são controlados da seguinte forma: Identificação Armazenamento Proteção Recuperação Retenção Disposição Planilha de Controle de Calibração de Equipamentos de Medição Padrões Computador do Comitê da Qualidade Eletrônico Acesso para edição do RD C:\Sistema de Gestão da Qualidade\RG – Registros\Registros preenchidos Até a próxima calibração Apagar planilha Planilha de Controle de Verificação de Equipamentos de Medição Sala do Representante da Direção Pasta Acesso livre Pasta com identificação por data 02 anos Lixo Certificado de calibração de equipamentos de medição Sala do Representante da Direção Pasta Acesso livre Pasta com indexação por equipamento (ordem alfabética) Até a próxima calibração Lixo TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS Deverá ser feito um levantamento das necessidades de treinamento dos funcionários envolvidos. O responsável pelo setor deve implementar os treinamentos previstos. Seja o treinamentointerno ou externo deve-se preencher um formulário de controle de treinamento. Após o treinamento é necessário verificar a eficácia do mesmo de modo a garantir que o funcionário esteja realizando a atividade da forma adequada. Os registros de treinamento devem ser encaminhados ao setor responsável para garantir a guarda e manutenção dos documentos. 15 GARANTIA DA QUALIDADE DOS RESULTADOS São feitas comparações e análise minuciosa dos resultados obtidos para certificar-se se o método adotado atende ao propósito dos serviços prestados pela empresa e se os instrumentos/equipamentos utilizados estão respondendo satisfatoriamente. A comparação intralaboratorial é feita através dos resultados obtidos entre os técnicos. Os técnicos usarão o mesmo método, padrão, ou seja, calibrarão nas mesmas condições, com o objetivo de garantir a repetibilidade das medições. O registro preenchido por cada um é levado ao Gerente da Qualidade para a emissão dos certificados. Para garantir a qualidade e a confiabilidade dos resultados obtidos, determina-se que o técnico que faz a calibração não emite certificado e quem emite certificado não aprova o mesmo, pois assim ficará mais fácil outra pessoa detectar algum tipo de erro se o mesmo houver. Os resultados são lançados na fórmula de erro normalizado que encontra- se a seguir: Deve- se aplicar os erros normalizados realizados pelos técnicos em um gráfico a fim de avaliar a dispersão dos mesmos, após isso se houver algum tipo de anormalidade, há uma reunião com o objetivo de solucionar o problema e detectar o erro. É feita a validação do método Considerações de SMS Neste quesito, são colocadas instruções que devem ser rigorosamente obedecidas para a atividade em questão, fundamentadas em aspectos de execução segundo normas regulamentadoras, diretrizes e manuais de segurança operacional, conforme listado na tabela abaixo. Recomendações para a atividade ASPECTOS E IMPACTOS •O executante da atividade deve conhecer os aspectos, impactos, perigos e danos da atividade. Informações disponíveis no Sistema de SMS de cada unidade organizacional. COMPORTAMENTO CONDUTA ORGANIZAÇÃO •Nenhum profissional deve exercer suas atividades sozinho no laboratório, exceto quando a unidade operacional, com base na identificação dos riscos das suas atividades e de seus cenários acidentais, avaliar que as atividades não apresentam riscos ou aspectos ambientais significativos. (AR's)" •Devem ser evitados posicionamentos inseguros para o ajuste dos equipamentos. Em particular, evitar ficar na frente de válvulas pressurizadas; 16 SEGURANÇA SEGURANÇA •É proibido comer, beber e fumar nas dependências do laboratório, bem como manter alimentos, bebidas, tabaco e cosméticos; •O Laboratório deve ser mantido limpo, organizado e com as vias de circulação desobstruídas; •Todas sinalizações de segurança devem ser obrigatoriamente seguidas; •Durante as medições, pode haver esforço visual demasiado e atividade repetitiva, causando estresse, dor de cabeça e dificuldade de concentração. Deve-se fazer pausas a intervalos regulares e atividade laboral. EPI's •Usar rigorosa e corretamente os EPI’s indicados, de acordo com a atividade e em conformidade com a Norma Regulamentadora – nº 06; •Manter os EPI’s limpos e guardados em área exclusiva, bem sinalizada e de fácil acesso logo após o uso; •Antes da realização de qualquer trabalho, os EPI´s, equipamentos, ferramentas e acessórios a serem utilizados devem ser inspecionados, de modo a garantir que estejam em perfeitas condições de uso. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS •Fazer manutenção preventiva dos equipamentos. A manutenção deve ser feita por profissional especializado; •Deve-se utilizar a rede elétrica com cuidado para evitar choque elétrico e incêndio. Alguns cuidados: manter os equipamentos e a rede em bom estado; aterrar adequadamente os equipamentos elétricos; identificar a voltagem das tomadas; utilizar equipamentos compatíveis com as cargas; não utilizar multiplicadores de tomada (benjamins ou T´s); executar a manutenção e a instalação elétrica somente com pessoal habilitado; •Os manuais de máquinas e equipamentos devem estar em meio físico e em meio digital, traduzidos, próximos aos ambientes de trabalho e ao acesso de todos; •Os equipamentos críticos do processo estão listados na Plano de Manutenção Preventiva de cada unidade organizacional MEIO AMBIENTE •Evitar, segundo as possibilidades, a máxima geração de resíduos; •A destinação de resíduos de qualquer natureza deve seguir as recomendações do procedimento de coleta seletiva, de acordo com o gerenciamento de resíduos de cada unidade organizacional. SAÚDE •Atentar para as condições adequadas de ergonomia no decorrer da atividade, obedecendo os critérios da Norma Regulamentadora – n º 17. VALIDAÇÃO: CRITÉRIOS PARA VALIDAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS/INSTRUMENTOS: Os critérios para validação e aceitação da utilização dos equipamentos/instrumentos no laboratório são previstos como tabela abaixo: 17 Proveta 0 a 20 ml +\- 0,1ml 8 nenhuma VALIDAÇÃO DE PROCESSOS: Os processos são monitorados, ao longo dos processos, através de ensaios e inspeções, de forma que se possa garantir a saída do resultado do processo de acordo com a norma e conforme solicitado pelo cliente. Durante o processo de planejamento dos processos, são determinados métodos de monitoramento e medição, incluindo técnicas baseadas em conceitos estatísticos. Estes métodos apropriados estão determinados ao longo dos processos do laboratório e em atendimento as normas. ● Para os recebimentos de materiais: Serão adotados planos de amostragem que devem seguir os preceitos da norma ABNT NBR 5426 (planos de amostragem e procedimentos para inspeção por atributos), internamente como nível de qualidade aceitável, nos quais serão determinados em níveis de complexidade do processo e em acordo com as normas vigentes. ● Para o sistema de gestão, é estabelecido para o laboratório o controle do monitoramento de seus processos através de INDICADORES DE DESEMPENHO, nos quais devem ser acompanhados periodicamente, analisados e tratados quando houverem processos em não conformidade afim de que se tornem processos conformes. Responsabilidade Ambiental O Departamento de Meio Ambiente foi oficialmente lançado na empresa para dar continuidade as atividades ambientais já realizadas, onde novas metas e projetos foram definidos para garantir a visão ambientalista que o grupo possui. A empresa procura desenvolver procedimentos para minimizar e/ou evitar os possíveis impactos provenientes a sua atividade, manuseio, o transporte, que em algumas situações tornam-se inevitáveis. Atualmente a empresa possui procedimentos padrões para evitar a degradação ambiental, como: • Gerenciamento de resíduos; • Uso consciente da água; • Uso correto do combustível; • Controle de opacidade; • Investimento em motores menos poluentes; • Campanhas de conscientização aos colaboradores. Gerenciamento de resíduos: 18 A empresa adotou em sua política interna o gerenciamento de todos os resíduos gerados na empresa, baseada na lei 12.305 de 02 de agosto de 2010, que trata sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, as normas da ABNT e as resoluções do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente). Atuando com responsabilidade, a empresa prioriza que cada resíduo gerado tenha um descarte final correto, realizando o gerenciamento interno e terceirizando empresas licenciadas junto aos órgãos ambientais responsáveis que possuam Certificado de Aprovação para Destinação de Resíduos Industriais (CADRI),para garantir que o descarte final seja feito conforme a legislação. Além do gerenciamento de resíduos contaminados a empresa baseada na resolução nº275 do CONAMA, implantou uma política interna para coleta seletiva de todo material reciclável gerado na área administrativa e de manutenção, para colaborar com a redução da carga de resíduos nos aterros sanitários. A coleta do óleo lubrificante usado será realizada mensalmente, enquanto que em algumas ocasiões dependendo da demanda, esta é realizada semanalmente. Com relação às embalagens plásticas recipientes utilizados no armazenamento do óleo lubrificante, foram fornecidos pela empresa coletora que é a cooperativa da coleta seletiva é solicitada para realizar a coleta. Uso consciente da água: Com a atividade de transporte constante a empresa definiu como de extrema importância a elaboração de medidas que venham a utilizar de forma consciente este bem tão precioso. A empresa possui uma estação de tratamento para reuso, para que toda a água utilizada na lavagem de materiais e peças seja reaproveitada. Além da economia a empresa contribui com a redução dos níveis de poluição da rede de esgoto. A estação trata por um sistema físico-químico que separa todos os resíduos e contaminantes presentes na água utilizada, devolvendo essa água já limpa para ser reutilizada na higienização da calçada e área externa da empresa. A caixa de Separação de Água e Óleo (SAO) através das placas coalescentes garante a eficácia do processo de retirada de óleo e graxas presentes na água. A estação trata mensalmente uma média de 1.500 m³ de água podendo ser reutilizada até oito vezes. Além do reuso a empresa adotou procedimentos para o uso racional da água nos sanitários da empresa, instalando torneiras automáticas e arejadores econômicos que reduzem significadamente o desperdício. Controle de opacidade: A empresa é certificada por dois projetos ambientais, o Despoluir e o Conscientizar, que ambos possuem como objetivo controlar a emissão de poluentes, visando contribuir com os esforços mundiais para a redução da emissão do CO², um dos principais gases responsáveis pelo aquecimento global. Demulsibilidade 54ºC 30min NBR 14172 2009 ESCOPO Sistema que gera água tipo 2 - Destilador Deionizador Condutimetro 19 REFERÊNCIAS NR-06 - Equipamento de Proteção Individual - EPI - Portaria 3214/78 - MTE- Ministério do Trabalho e Emprego-Brasil - Disponível em: < http://acesso.mte.gov.br/legislacao/normas- regulamentadoras-1.htm>. (Portaria 3214/78 - MTE) Medidor de Intervalo de Tempo (Cronômetro) Faixa de Medição: 1 s até 10000 s Resolução: 0,01 s ABNT NBR ISO/IEC 17043, Anexo B, item B.2.1.c) Valores de referência. Cronômetro Frequencímetro, Agitação , Faixa: 0 h a 24 h; Faixa 60 Hz a 1 GHz. ABNT NBR ISO/IEC 17043, Anexo B, B.2.1:c) valores de referência. 1500plsmr; 15rpm Termômetro de líquido em vidro Faixa de -40 °C até 350°C; ABNT NBR ISO/IEC 17043, Anexo B, B.2.1: c) valor de referência Termômetro mecânico Faixa de 0 °C até 450 °C; Medidor de temperatura com sensor Termopar. Faixa de -40 °C até 1100 °C; Vidraria de Laboratório Faixa 0,01 mL até 3 L; ABNT NBR ISO/IEC 17043, Anexo B, B.2.1: c) valor de referência Picnômetro de Vidro Faixa 5 mL até 500 mL; Proveta Graduada Faixa 1 µL até 20 mL; Balança com capacidade de 1000g, sensibilidade de 0,1 g; ABNT NBR ISO/IEC 17043, Anexo B, B.2.1: c) valor de referência Estufa capaz de manter a temperatura a 160 5ºC. Bastão de vidro ou de metal com pontas arredondadas diâmetro de aproximadamente 8 mm; ABNT NBR ISO/IEC 17043, Anexo B, B.2.1: c) valor de referência Termômetro com escala de 0 a 200 ºC com precisão de 1ºC conforme norma ASTM E-1; com escala de 0 a 200 ºC com precisão de 1ºC conforme norma ASTM E-1; 20 NR-17 - Ergonomia - Ministério do Trabalho e Emprego Brasil. Disponível em: < http://acesso.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Resolução ANP 71/2014 (acesso pelo site da ANP: <http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/resolucoes_anp/2014/dezembro/ranp%2071%20- %202014.xml?fn=document-frameset.htm$f=templates$3.0>. - Plano de gerenciamento de resíduos - Descarte de resíduos químicos - Gestão de resíduos - Plano de gerenciamento de resíduos sólidos - FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos - Fracionamento de produtos químicos perigosos - Programa de gerenciamento de produtos químicos - Plano de resposta a emergência - Plano de resposta a emergências da unidade de operações - Gerenciamento de equipamentos de proteção individual - Apropriação, Identificação e tratamento de anomalias - Tratamento de Anomalias - Tratamento de Anomalias no Sistema Integrado de Gestão de Anomalias – SIGA - Comunicação de anomalias - Análise e Tratamento de Anomalias De SMS - Programa de proteção respiratória - Manual de segurança (MS) - Especificação de EPI e uniforme
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