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Implementação de laboratório

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IFRJ – Instituto Federal de Tecnologia do Rio de Janeiro 
Gestão da Produção Industrial 
Disciplina: Implementação de Laboratório II 
Professor: 
 
 
 
 
 
Nilópolis, 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 Pág. 
Escopo 3 
Fluxograma 4 
Planejamento 5 
Processos de aquisição e compras 6 
I. Criação 
II. Solicitação 
III. Liberações 
Recebimento da Norma 7 
Inspeção da Norma 8 
Análise e Inclusão da Norma 8 
Equipamentos Necessários 8 
Cotação de Serviço Externo 10 
Instalação, treinamento, manutenção dos equipamentos 10 
Controle dos equipamentos de medição 10 
Procedimentos 12 
Registros e Anexos 14 
Controle de Registros 14 
Treinamento dos funcionários 15 
Garantia de Qualidade e Resultados 15 
Validação dos Processos 17 
Escopo Serviço 19 
Referências 20 
 
 
 
 
3 
 
ESCOPO 
 
Este documento prescreve o método para avaliar a capacidade que os óleos 
derivados de petróleo ou fluídos sintéticos possuem de se separar da água. 
Fornecendo meios de determinação das características de separação da água 
de óleos sujeitos tanto à contaminação com água quanto à turbulência. Também 
usado para especificação de óleos novos e no monitoramento de óleos em 
serviço. 
 
 
# Este método apesar de ter sido desenvolvido especialmente para óleos de turbina com 
viscosidade diversas e fluídos sintéticos. É recomendável, entretanto, que a temperatura do 
ensaio seja elevada para (82+/-1) ºC, quando a viscosidade do produto em ensaio for maior do 
que 90 mm²/s a 40 ºC. Para óleos com viscosidade mais elevadas, onde a mistura de óleo com 
a água é insuficiente, recomenda-se a utilização do método ASTM D 2711. Outras temperaturas 
de ensaio, como 25 ºC, podem ser usadas. Quando do ensaio d fluídos sintéticos, cujas 
densidades relativas sejam maiores do que a da água, o procedimento é o mesmo, mas deve 
ser notado que a água provavelmente flutuará sobre a emulsão ou líquido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
FLUXO DE TODO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Solicitação do 
planejamento 
Avaliação da 
solicitação do 
planejamento 
 
Verificar a existência 
da Norma 
 
Processo de 
aquisição 
 
Solicitação de compra 
 
Recebimento da 
Norma adquirida 
 
Verificando o 
recebimento da 
Norma comprada 
 
Análise da Norma 
 
Inclusão da Norma 
adquirida na Lista 
Mestra 
 
Verificar os 
equipamentos 
necessários para o 
ensaio 
 
Definir Critérios de 
aceitação e calibração 
 
Verificar treinamento 
de funcionários 
 
Validação de 
processo 
 
Incluir ensaio no 
Escopo do laboratório 
 
Definir os registros 
(Treinamento e 
calibrações) 
 
Enviar para o controle 
de documentos 
 
Fazer instrução de 
trabalho e formulário 
 
Validação do escopo 
 
Colher dados para 
definir reprodutividade, 
repetitividade e a 
tendência do método 
INTERNA 
EXTERNA 
5 
 
PLANEJAMENTO 
O cliente deverá enviar a solicitação ao laboratório especificando o serviço desejado, o método 
e seus critérios de aceitação. 
O laboratório avaliará se atende as especificações exigidas pelo cliente e, se as especificações 
informadas são claras e concisas. Também avaliará se o método exigido pelo cliente é adequado. 
O laboratório deverá avaliar se possui a Norma em questão no seu Sistema de Gestão da 
Qualidade, analisando se este ensaio está listado em seu escopo, caso esteja, o laboratório 
deverá retornar ao cliente confirmando a viabilidade da proposta, caso não esteja, o mesmo 
analisará a viabilidade deste em fazer parte de seu escopo. 
A Unidade Solicitante deve apresentar a justificativa da pretendida compra, com 
desenvolvimento do assunto nos aspectos estratégicos, comerciais, técnicos, jurídicos e 
orçamentários, destacando os compromissos que estariam sendo assumidos, bem como os 
benefícios e riscos envolvidos, quando aplicável. 
PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA NORMA ABNT NBR 14172:2009 
Criação ou modificação de Pedido de Compras 
A aquisição deve ser atendida de acordo com o SGQ, definindo claramente a especificação. 
Uma especificação de compra da Norma deve ser criada, para que atenda as especificações do 
cliente, quando: 
● O laboratório não possuir a Norma para o ensaio desejado; 
● A Norma estiver desatualizada ou não atender as especificações do cliente; 
● A Norma comprada estiver em desacordo com o pedido de compra. 
 
A especificação técnica pode conter, dentre outros: 
 
a) características necessárias para uma qualidade satisfatória dos bens ou dos serviços; 
b) detalhamento das tarefas necessárias a serem executadas para se considerar completa 
a entrega dos bens ou dos serviços; 
c) aspectos ou finalidade do bem ou do serviço; 
d) indicação da aplicação do bem (se Ativo Imobilizado, Insumo / Industrialização, Materiais 
de Consumo / Uso e Consumo); 
e) se for o caso, características específicas de controle da qualidade e de inspeção de 
fabricação do bem ou de fiscalização do serviço. 
 
SOLICITAÇÃO DE COMPRA DA NORMA ABNT NBR 14172:2009 
Estabelecer os procedimentos para a preparação da demanda de contratação de bens e serviços 
a ser encaminhada à Área de Contratação por meio da Solicitação de Compras. 
A solicitação de compra deve ser a mais clara possível, contendo: nome completo, título, edição 
e revisão. A solicitação deve ser enviada ao setor de compras para que realize a aquisição. 
Quando da necessidade de criar ou modificar um Pedido de Compras, deve ser preenchido o 
documento de solicitação, com a estrutura da área de contratação responsável pela conferência 
do cadastro do contrato de acordo com o processo de compras. 
Liberação Administrativa do Pedido de Compras 
6 
 
Antes da liberação de documento de compras no sistema SAP ECC, deve ser verificado pelo 
gerente administrativo do documento de compra, se o cadastro do pedido de compras está de 
acordo com o documento assinado pelas partes ou se as modificações realizadas no pedido de 
compras estão corretas. 
Após a criação do Pedido de Compras, o documento deverá ser liberado administrativamente na 
transação YSLIBPED ou Painel de Liberações pelo gerente administrativo informado no campo 
“Gerente Pedido”. 
 
 
 
 
 
Liberação do Documento de Assunção do Pedido de Compras 
Após a liberação administrativa do contrato ou do pedido de compras, o sistema gera o 
Documento de Assunção para aprovação do Gerente e/ou Gerente Setorial de acordo com a 
estrutura da área de contratação definida no campo "Estrutura de Assunção", Tabela de Limite 
de Competência para Documento de Conferência. Esta liberação deverá ser realizada através 
do Painel de Liberações no link “Assunção de Compromisso”, selecionando o documento e 
clicando no botão “Aprovar”. 
7 
 
 
 
 
 
Especificação da Norma para o nosso trabalho: 
SOLICITAÇÃO DE COMPRA 
Nome: NBR 14172 Versão Corrigida:2009 
Título: Óleos derivados de petróleo e fluidos sintéticos – Determinação das 
características de emulsão 
Revisão: Versão corrigida:2009 
 
RECEBIMENTO DA NORMA ADQUIRIDA 
A Norma pode ser em formato digital ou impressa. 
Se a aquisição for em formato impresso, o tempo de entrega deve ser aguardado (que é em 
média de 3 dias após a confirmação do pagamento). 
8 
 
Se for no modelo digital, deve-se verificar com o site da compra o tempo de liberação da mesma. 
 
REALIZANDO INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO DA NORMA COMPRADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao receber a Norma comprada, deverá ser feita uma avaliação com a solicitação de compra, 
confrontando, o pedido e o recebido para verificar se estão em conformidade. Em caso de não 
conformidade, devido a especificação incorreta ou falha no processo de compra pelo setor de 
compras ter comprado errado, deverá ser feita uma nova solicitação de compras.ANÁLISE DA NORMA 
Após constatar que não existe desacordo com a Norma adquirida, deve-se fazer um estudo 
minucioso da mesma com o objetivo de ver os itens necessários para a realização do ensaio 
solicitado pelo cliente e inclusão no escopo do laboratório. 
INCLUSÃO DA NORMA ADQUIRIDA NA LISTA MESTRA 
A Norma comprada deve ser incluída na Lista de Documentos que é vinculada à Lista Mestra, 
atendendo ao SGQ. 
VERIFICANDO OS EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA O ENSAIO 
A compra de bens e serviços deve ser feita em fornecedores qualificados. O funcionário deve 
preencher o formulário Pedido de Orçamento providenciando assim a cotação do serviço, e com 
base nas propostas, definir o fornecedor. 
 
 
 
 
Formulário de inspeção de recebimento de compra 
 
 INSPENÇÃO DA NORMA COMPRADA 
DATA DE RECEBIMENTO: 
NORMA: 
RESPONSÁVEL PELO RECEBIMENTO: 
 
 
VERIFICAÇÃO 
 SIM NÃO 
A NORMA ADQUIRIDA FOI A QUE FOI 
COTADA? 
A NORMA SE ENCONTRA 
NA REVISÃO QUE FOI 
COTADA? 
OBSERVAÇÕES 
 
 
 
DATA Responsável 
9 
 
 
PEDIDO DE ORÇAMENO: 0001-18 X SERVIÇO DE CALIBRAÇÃO 
X AQUISIÇÃO DE 
EQUIPAMENTOS 
RAZÃO SOCIAL: ENDEREÇO: 
CIDADE: ESTADO: CEP: 
CNPJ: INSCRIÇÃO: TEL: EMAIL: 
SETOR 
EMITENTE 
 ADMINISTRAÇÃO QUALIDADE X LABORATÓRIO 
ITEM DESCRIÇÃO QTD 
1 PROVETA – Capacidade: 5 a 100 Ml – Resolução: 1,0 Ml – Pontos a ser 
calibrados: critério de aceitação: ± 1 Ml do fundo de escala 
1 
2 BANHO DE AQUECIMENTO - 1 
3 SENSOR DE TEMPERATURA PT 100 - 1 
4 CONTROLADOR DE TEMPERATURA 1 
5 CRONÔMETRO 1 
6 PÁ DE AGITAÇÃO: - comprimento (120±1,5) mm; - largura (19 ± 0,5) mm; - 
espessura: 1,5 mm 
1 
OBSERVAÇÕES 
CALIBRAÇÃO RBC 
AUTORIZAÇÃO 
EMITIDO POR: 
DATA DA SOLICITAÇÃO: 
APROVADO POR: 
DATA DA APROVAÇÃO: 
RETORNO 
RECEBIDO POR: 
DATA DO RECEBIMENTO: 
LIBERADO POR: 
DATA DA LIBERAÇÃO: 
FORNECEDORES PARA COTAÇÃO 
FORNECEDOR E-MAIL TELEFONE; FAX: 
 
 
 
Após a análise das propostas, deve preencher a Ordem de Compra/ Serviço indicando o 
fornecedor escolhido, anexar as propostas envolvidas na análise e então providenciar a compra 
de bens e serviços para o laboratório. 
10 
 
 
Os bens e serviços adquiridos devem sofrer inspeção no ato do recebimento, a fim de verificar 
se o mesmo corresponde ao pedido de compra. O formulário “Aviso de Recebimento” deve ser 
aberto e preenchido os campos: data, quantidade, descrição do item, destino e identificação do 
padrão, pelo setor administrativo, e enviado ao laboratório de metrologia. 
 
A avaliação do item adquirido é de responsabilidade do técnico ou qualidade, que deve preencher 
os campos, relativos as características verificadas, e ao parecer quanto ao aceite ou não do item, 
devendo assinar e datar arquivando junto com o processo. 
 
AVISO DE RECEBIMENTO 
 
PREENCHIMENTO PELA ADMINISTRAÇÃO 
Data : Hora: Responsável: 
ITENS 
Qtd Descrição do item Destino 
 
 
 
 
PREENCHIMENTO PELO LABORATÓRIO 
CARACTERÍSTICAS VERIFICADAS 
 
 
 
COTAÇÃO DE SERVIÇO EXTERNO 
“ESPERANDO RESPOSTA DA COTAÇÃO” 
Após o aceite do instrumento e encaminhado para o laboratório deve estabelecer os critérios 
para a execução da análise dos certificados dos padrões de referência do Laboratório de 
ORDEM DE COMPRA/ SERVIÇO OS0001-18 X SERVIÇO DE CALIBRAÇÃO 
X AQUISIÇÃO DE 
EQUIPAMENTOS 
SETOR 
EMITENTE 
 ADMINISTRAÇÃO QUALIDADE X LABORATÓRIO 
 
ITEM DESCRIÇÃO QTD PREÇO 
1 PROVETA – Capacidade: 5 a 100 mL – Resolução: 1,0 
Ml – Pontos a ser calibrados: critério de 
aceitação: ± 1 mL do fundo de escala 
1 
2 BANHO DE AQUECIMENTO - 1 
3 SENSOR DE TEMPERATURA PT 100 - 1 
4 CONTROLADOR DE TEMPERATURA 1 
5 CRONÔMETRO 
6 PÁ DE AGITAÇÃO: - comprimento (120±1,5) mm; - 
largura (19 ± 0,5) mm; - espessura: 1,5 mm 
1 
VALOR TOTAL: 
OBSERVAÇÕES 
CALIBRAÇÃO RBC 
AUTORIZAÇÃO 
EMITIDO POR: 
DATA DA SOLICITAÇÃO: 
APROVADO POR: 
DATA DA APROVAÇÃO: 
RETORNO 
RECEBIDO POR: 
DATA DO RECEBIMENTO: 
LIBERADO POR: 
DATA DA LIBERAÇÃO: 
11 
 
metrologia, a fim de se definir, com base nos resultados apresentados nestes certificados, a 
utilização ou não do instrumento/ equipamento. Verificar se os critérios de aceitação estão dentro 
do limite que foi especificado. 
O resultado da análise dos resultados da calibração será: 
 
Aceito – Se o instrumento/ equipamento encontra-se dentro dos limites de aceitação 
estabelecidos pelos documentos utilizados na análise, ou se o mesmo apresentar 
desvios que não venham a interferir no uso a que ele se destina. 
 
Recusado – Se o instrumento apresentar uma incerteza acima dos critérios estabelecidos e que 
venham a comprometer sua utilização. Neste caso, deverá ser providenciada a 
recuperação do instrumento e caso esta não seja possível, solicitar a substituição do 
instrumento/ equipamento. 
Após o aceite - Deve ser feito a inclusão no SGQ e providenciar uma identificação para cada 
instrumento/equipamento adquirido 
 
INSTALAÇÃO, TREINAMENTO, MANUTENÇÃO E CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS 
A melhor forma de garantir o funcionamento e a apresentação dos resultados é o cuidado e o 
manuseio correto dos equipamentos. É necessário verificar junto aos fornecedores de tais 
equipamentos se os itens a serem comprados possuem serviço de instalação, treinamento, 
manutenção e/ou calibração incluso. 
Se o serviço de instalação, treinamento, manutenção e/ou calibração não estiver incluso no 
contrato de compra e venda, tais serviços devem ser realizados por outros fornecedores para 
que o seu funcionamento e a apresentação dos resultados não sejam prejudicados. 
CONTROLE DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO 
 
Objetivo 
Este procedimento tem por objetivo definir os critérios aplicáveis para calibração / verificação 
de equipamentos de medição utilizados na empresa, cujas medições impactam na qualidade 
do produto, de modo a assegurar sua adequação e a validade das medições, tomando como 
referência a normativa ABNT NBR 14172:2009 
 
Documentos de referência 
• Manuais de uso e manutenção dos equipamentos (quando existir) 
• Quadro de Equipamentos de Medição 
Responsabilidades 
• Representante da Direção 
o Controlar a calibração dos equipamentos de medição padrões do laboratório; 
o Analisar os resultados da calibração dos equipamentos de medição padrões do 
laboratório; 
Comitê de Qualidade 
• Fazer periodicamente a verificação dos equipamentos de medição utilizados para a 
verificação/ inspeção dos serviços; 
• Acompanhar o estado de conservação dos equipamentos de medição. 
Área de Licitação e Compras 
• Contratar laboratórios especializados em calibração de equipamentos de medição. 
Procedimentos 
• Calibração e manutenção de equipamentos padrões na empresa 
O Representante da Direção é o responsável pela manutenção de equipamentos de medição 
padrões do laboratório. 
12 
 
PROCEDIMENTOS 
Para este procedimento utilizamos as seguintes definições: 
• Calibração: conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a 
correspondência entre o estímulo (proveniente de um padrão) e a resposta de um 
equipamento de medição utilizado como padrão interno ou para medições de processo 
ou produto. 
• Verificação: conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a 
correspondência entre o estímulo (proveniente de um padrão interno) e a resposta de 
um equipamento de medição utilizado para medições de processo ou produto. 
• Exatidão: proximidade entre o resultado de uma medição e o valor real (convencional) 
do mensurando. 
• Padrão deCalibração: equipamento rastreado à RBC ou outra rede internacionalmente 
conhecida, utilizado como referência na calibração dos equipamentos críticos. 
• RBC - Rede Brasileira de Calibração: rede de laboratórios públicos ou privados 
credenciados pelo Inmetro para executar calibrações e/ou atividades de sua 
competência, sendo portadores de padrões rastreados aos padrões nacionais ou 
internacionais. 
A calibração dos equipamentos de medição padrões é realizada por laboratório externo 
contratado pela Área de Licitação e Compras, que deve encaminhar o “Certificado de calibração 
de equipamentos de medição” contendo os seguintes dados: 
• Identificação do(s) padrão(ões) utilizado(s) na calibração; 
• Cadeia de rastreabilidade desse(s) padrão(ões) utilizado(s); 
• Validação (carimbo e assinatura do profissional responsável, data, etc.). 
Os equipamentos de medição podem ser calibrados externamente ou verificados internamente. 
Os que são verificados internamente têm a medição comparada com o equipamento calibrado 
em laboratórios externos. O tipo de controle necessário, ou seja, calibração ou verificação, é 
identificado na Lista de Equipamentos de Medição e no Programa de Calibração / Verificação. 
A metodologia de verificação feita internamente está descrita na Lista de Equipamentos de 
Medição. 
Os equipamentos de medição calibrados externamente são rastreáveis à RBC - Rede 
Brasileira de Calibração ou outra rede internacionalmente conhecida e são gerenciados pelo 
Coordenador da Qualidade, com base no Programa de Calibração / Verificação. 
Os intervalos das calibrações ou verificações dos equipamentos foram definidos pela 
experiência, por recomendação dos fabricantes ou por exigência legal, e estão definidos na Lista 
de Equipamentos de Medição e no Programa de Calibração / Verificação. 
Baseados nos históricos dos resultados das três últimas calibrações / verificações do 
equipamento o intervalo da calibração é avaliado e modificado no Programa de Calibração / 
Verificação, caso necessário, para este equipamento específico e não para todos os 
equipamentos do mesmo tipo. 
Os equipamentos são calibrados / verificados independentemente dos prazos de vencimento, 
quando: houver algum acidente, manuseio inadequado, rompimento ou violação do lacre ou 
detectado qualquer anormalidade em seu funcionamento. 
 
O “Certificado de calibração de equipamentos de medição” deverá ser analisado pelo 
Representante do Laboratório e, caso o equipamento tenha atendido aos critérios estabelecidos 
no Registro de Certificações – “Planilha de Controle de Calibração de Equipamentos de Medição 
13 
 
Padrões”, pode-se aceitá-lo como padrão e o Representante do Laboratório deverá assinar este 
e cadastrá-lo na respectiva planilha. 
Após aprovação, os certificados são arquivados conforme o Controle de Registros. 
Controle dos Equipamentos de Medição e Monitoramento 
Os equipamentos de medição devem ser adequados às medições necessárias. Cada 
equipamento utilizado em campo está relacionado ao tipo de medição no – “Quadro de 
Equipamentos de Medição”. 
O Comitê da Qualidade ou outra pessoa por eles designados deverá verificar, periodicamente, 
os equipamentos de medição utilizados para a verificação/ inspeção dos serviços em campo para 
identificar possíveis desvios em relação aos equipamentos de medição padrões segundo o 
Quadro de Equipamentos de Medição, antes de liberá-lo para uso no campo. 
Após as verificações e caso o equipamento tenha atendido às tolerâncias estabelecidas no 
quadro, o responsável pela verificação deverá cadastrar o equipamento na – “Planilha de 
Controle de Verificação de Equipamentos de Medição”, anotando os seguintes dados: 
• Tipo de equipamento e descrição; 
• Código ou número do equipamento; (Número de série; Número patrimonial) 
• Código do Equipamento adotado pelo Coordenador da Qualidade; 
• Nome do usuário ou proprietário; 
• Pessoa que realizou a verificação; 
• Data da verificação e data da próxima verificação segundo o quadro em anexo. 
Após cadastrar o equipamento na planilha, deve-se identificar o equipamento para liberá-lo para 
uso. Caso tenha placa de patrimônio pode-se aproveitar o número existente. 
 
Manuseio / preservação / armazenamento / embalagem 
 
Os equipamentos de medição adotados como padrão de referência ficam sob guarda do 
Representante da Direção, em local coberto e fechado, sendo utilizados somente com a 
finalidade de verificação dos equipamentos de medição de trabalho. 
Os equipamentos são identificados e manuseados por pessoal treinado para a aplicação a que 
se destinam. 
Os equipamentos são manuseados e preservados de forma a evitar choques mecânicos, 
exposição a óleo ou qualquer produto agressivo. 
Os equipamentos de medição que estiverem sem condições de uso por motivo de prazo de 
calibração / verificação vencida, sem calibração, danificado, desgastado ou reprovado na análise 
do certificado de calibração, são identificados com uma etiqueta “EQUIPAMENTO NÃO 
CONFORME” e segregados dos demais, pelo Comitê de Qualidade, com objetivo de evitar a sua 
utilização. 
Quando do envio para calibração / ajuste em fornecedor, toma-se os seguintes cuidados: 
• Os equipamentos são transportados na sua embalagem original ou em caixas de 
madeira ou papelão, de modo a garantir sua total proteção. 
• As caixas para transportes são cheias com um ou mais enchimento, tais como: isopor, 
espuma, estopa ou plástico bolha. 
• As caixas contendo os equipamentos são identificadas, fechadas e apoiadas de forma a 
evitar choques mecânicos. 
 
Equipamento de medição não-conforme 
14 
 
Quando o equipamento de medição demonstrar sinais de não-conformidade, mesmo estando 
dentro do prazo de verificação estipulado para o mesmo, registrar o motivo da não-conformidade 
na – “Planilha de Controle de Verificação de Equipamentos de Medição. Após, encaminhar o 
equipamento ao Representante da Direção. As não conformidades podem ser do tipo: 
equipamentos com escala apagada ou danificada, equipamentos amassados, dobrados ou com 
qualquer outro problema que seja visível e que esteja afetando a medição. 
Neste caso, o Representante do laboratório deverá identificar quais as consequências das 
medições efetuadas com o equipamento não-conforme, para maiores providências. 
Em caso de quebra irreparável, o Representante da Direção deverá: 
• Descartar o equipamento e providenciar um substituto devidamente verificado ou; 
• Identificar o equipamento por meio de uma etiqueta ou fita com a indicação de 
“EQUIPAMENTO IMPRÓPRIO PARA USO”. 
REGISTROS E ANEXOS 
• Planilha de Controle de Calibração de Equipamentos de Medição Padrões 
• Planilha de Controle de Verificação de Equipamentos de Medição 
• Certificado de calibração de equipamentos de medição 
CONTROLE DE REGISTROS 
Os registros gerados pelas atividades deste procedimento são controlados da seguinte forma: 
 
Identificação 
 
Armazenamento 
 
Proteção 
 
Recuperação 
 
Retenção 
 
Disposição 
Planilha de 
Controle de 
Calibração de 
Equipamentos de 
Medição Padrões 
 
Computador do 
Comitê da 
Qualidade 
 
Eletrônico 
Acesso 
para 
edição do 
RD 
 
C:\Sistema de 
Gestão da 
Qualidade\RG – 
Registros\Registros 
preenchidos 
 
Até a 
próxima 
calibração 
 
Apagar 
planilha 
 
Planilha de 
Controle de 
Verificação de 
Equipamentos de 
Medição 
 
 
Sala do 
Representante 
da Direção 
 
Pasta 
Acesso 
livre 
 
Pasta com 
identificação por 
data 
 
 
02 anos 
 
 
Lixo 
 
Certificado de 
calibração de 
equipamentos de 
medição 
 
 
Sala do 
Representante 
da Direção 
 
Pasta 
Acesso 
livre 
 
Pasta com 
indexação por 
equipamento 
(ordem alfabética) 
 
Até a 
próxima 
calibração 
 
 
Lixo 
TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS 
Deverá ser feito um levantamento das necessidades de treinamento dos funcionários envolvidos. 
O responsável pelo setor deve implementar os treinamentos previstos. Seja o treinamentointerno 
ou externo deve-se preencher um formulário de controle de treinamento. Após o treinamento é 
necessário verificar a eficácia do mesmo de modo a garantir que o funcionário esteja realizando 
a atividade da forma adequada. Os registros de treinamento devem ser encaminhados ao setor 
responsável para garantir a guarda e manutenção dos documentos. 
 
15 
 
GARANTIA DA QUALIDADE DOS RESULTADOS 
São feitas comparações e análise minuciosa dos resultados obtidos para certificar-se se o 
método adotado atende ao propósito dos serviços prestados pela empresa e se os 
instrumentos/equipamentos utilizados estão respondendo satisfatoriamente. 
A comparação intralaboratorial é feita através dos resultados obtidos entre os técnicos. Os 
técnicos usarão o mesmo método, padrão, ou seja, calibrarão nas mesmas condições, com o 
objetivo de garantir a repetibilidade das medições. O registro preenchido por cada um é levado 
ao Gerente da Qualidade para a emissão dos certificados. 
Para garantir a qualidade e a confiabilidade dos resultados obtidos, determina-se que o técnico 
que faz a calibração não emite certificado e quem emite certificado não aprova o mesmo, pois 
assim ficará mais fácil outra pessoa detectar algum tipo de erro se o mesmo houver. 
Os resultados são lançados na fórmula de erro normalizado que encontra- se a seguir: 
 
 
 
 
 
 
Deve- se aplicar os erros normalizados realizados pelos técnicos em um gráfico a fim de avaliar 
a dispersão dos mesmos, após isso se houver algum tipo de anormalidade, há uma reunião com 
o objetivo de solucionar o problema e detectar o erro. É feita a validação do método 
 
Considerações de SMS 
Neste quesito, são colocadas instruções que devem ser rigorosamente obedecidas para a 
atividade em questão, fundamentadas em aspectos de execução segundo normas 
regulamentadoras, diretrizes e manuais de segurança operacional, conforme listado na tabela 
abaixo. 
 
 
 
 
Recomendações para a atividade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASPECTOS E 
IMPACTOS 
•O executante da atividade deve conhecer os aspectos, impactos, perigos e 
danos da atividade. Informações disponíveis no Sistema de SMS de cada 
unidade organizacional. 
 
 
 
 
COMPORTAMENTO 
CONDUTA 
ORGANIZAÇÃO 
 
•Nenhum profissional deve exercer suas atividades sozinho no laboratório, 
exceto quando a unidade operacional, com base na identificação dos riscos 
das suas atividades e de seus cenários acidentais, avaliar que as atividades 
não apresentam riscos ou aspectos ambientais significativos. (AR's)" 
 
•Devem ser evitados posicionamentos inseguros para o ajuste dos 
equipamentos. Em particular, evitar ficar na frente de válvulas pressurizadas; 
16 
 
SEGURANÇA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEGURANÇA 
 
•É proibido comer, beber e fumar nas dependências do laboratório, bem como 
manter alimentos, bebidas, tabaco e cosméticos; 
 
•O Laboratório deve ser mantido limpo, organizado e com as vias de circulação 
desobstruídas; 
 
•Todas sinalizações de segurança devem ser obrigatoriamente seguidas; 
 
•Durante as medições, pode haver esforço visual demasiado e atividade 
repetitiva, causando estresse, dor de cabeça e dificuldade de concentração. 
Deve-se fazer pausas a intervalos regulares e atividade laboral. 
 
 
EPI's 
•Usar rigorosa e corretamente os EPI’s indicados, de acordo com a atividade e 
em conformidade com a Norma Regulamentadora – nº 06; 
 
•Manter os EPI’s limpos e guardados em área exclusiva, bem sinalizada e de 
fácil acesso logo após o uso; 
 
•Antes da realização de qualquer trabalho, os EPI´s, equipamentos, 
ferramentas e acessórios a serem utilizados devem ser inspecionados, de 
modo a garantir que estejam em perfeitas condições de uso. 
 
 
MÁQUINAS E 
EQUIPAMENTOS 
 
•Fazer manutenção preventiva dos equipamentos. A manutenção deve ser 
feita por profissional especializado; 
 
•Deve-se utilizar a rede elétrica com cuidado para evitar choque elétrico e 
incêndio. Alguns cuidados: manter os equipamentos e a rede em bom estado; 
aterrar adequadamente os equipamentos elétricos; identificar a voltagem das 
tomadas; utilizar equipamentos compatíveis com as cargas; não utilizar 
multiplicadores de tomada (benjamins ou T´s); executar a manutenção e a 
instalação elétrica somente com pessoal habilitado; 
 
•Os manuais de máquinas e equipamentos devem estar em meio físico e em 
meio digital, traduzidos, próximos aos ambientes de trabalho e ao acesso de 
todos; 
•Os equipamentos críticos do processo estão listados na Plano de Manutenção 
Preventiva de cada unidade organizacional 
 
MEIO AMBIENTE 
•Evitar, segundo as possibilidades, a máxima geração de resíduos; 
•A destinação de resíduos de qualquer natureza deve seguir as 
recomendações do procedimento de coleta seletiva, de acordo com o 
gerenciamento de resíduos de cada unidade organizacional. 
SAÚDE •Atentar para as condições adequadas de ergonomia no decorrer da atividade, 
obedecendo os critérios da Norma Regulamentadora – n º 17. 
 
 
VALIDAÇÃO: 
 
CRITÉRIOS PARA VALIDAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS/INSTRUMENTOS: 
 
Os critérios para validação e aceitação da utilização dos equipamentos/instrumentos no 
laboratório são previstos como tabela abaixo: 
 
17 
 
 
 
Proveta 0 a 20 ml +\- 0,1ml 8 nenhuma 
 
 
VALIDAÇÃO DE PROCESSOS: 
 
Os processos são monitorados, ao longo dos processos, através de ensaios e inspeções, de 
forma que se possa garantir a saída do resultado do processo de acordo com a norma e conforme 
solicitado pelo cliente. 
 Durante o processo de planejamento dos processos, são determinados métodos de 
monitoramento e medição, incluindo técnicas baseadas em conceitos estatísticos. Estes 
métodos apropriados estão determinados ao longo dos processos do laboratório e em 
atendimento as normas. 
 
● Para os recebimentos de materiais: 
 Serão adotados planos de amostragem que devem seguir os preceitos da norma ABNT 
NBR 5426 (planos de amostragem e procedimentos para inspeção por atributos), internamente 
como nível de qualidade aceitável, nos quais serão determinados em níveis de complexidade do 
processo e em acordo com as normas vigentes. 
 
● Para o sistema de gestão, é estabelecido para o laboratório o controle do monitoramento 
de seus processos através de INDICADORES DE DESEMPENHO, nos quais devem ser 
acompanhados periodicamente, analisados e tratados quando houverem processos em não 
conformidade afim de que se tornem processos conformes. 
 
Responsabilidade Ambiental 
O Departamento de Meio Ambiente foi oficialmente lançado na empresa para dar continuidade 
as atividades ambientais já realizadas, onde novas metas e projetos foram definidos para garantir 
a visão ambientalista que o grupo possui. 
A empresa procura desenvolver procedimentos para minimizar e/ou evitar os possíveis impactos 
provenientes a sua atividade, manuseio, o transporte, que em algumas situações tornam-se 
inevitáveis. 
 Atualmente a empresa possui procedimentos padrões para evitar a degradação ambiental, 
como: 
 • Gerenciamento de resíduos; 
 • Uso consciente da água; 
 • Uso correto do combustível; 
 • Controle de opacidade; 
 • Investimento em motores menos poluentes; 
 • Campanhas de conscientização aos colaboradores. 
 
Gerenciamento de resíduos: 
18 
 
A empresa adotou em sua política interna o gerenciamento de todos os resíduos gerados na 
empresa, baseada na lei 12.305 de 02 de agosto de 2010, que trata sobre a Política Nacional de 
Resíduos Sólidos, as normas da ABNT e as resoluções do CONAMA (Conselho Nacional de 
Meio Ambiente). 
 Atuando com responsabilidade, a empresa prioriza que cada resíduo gerado tenha um descarte 
final correto, realizando o gerenciamento interno e terceirizando empresas licenciadas junto aos 
órgãos ambientais responsáveis que possuam Certificado de Aprovação para Destinação de 
Resíduos Industriais (CADRI),para garantir que o descarte final seja feito conforme a legislação. 
Além do gerenciamento de resíduos contaminados a empresa baseada na resolução nº275 do 
CONAMA, implantou uma política interna para coleta seletiva de todo material reciclável gerado 
na área administrativa e de manutenção, para colaborar com a redução da carga de resíduos 
nos aterros sanitários. 
A coleta do óleo lubrificante usado será realizada mensalmente, enquanto que em algumas 
ocasiões dependendo da demanda, esta é realizada semanalmente. Com relação às 
embalagens plásticas recipientes utilizados no armazenamento do óleo lubrificante, foram 
fornecidos pela empresa coletora que é a cooperativa da coleta seletiva é solicitada para realizar 
a coleta. 
 
Uso consciente da água: 
Com a atividade de transporte constante a empresa definiu como de extrema importância a 
elaboração de medidas que venham a utilizar de forma consciente este bem tão precioso. 
A empresa possui uma estação de tratamento para reuso, para que toda a água utilizada na 
lavagem de materiais e peças seja reaproveitada. Além da economia a empresa contribui com a 
redução dos níveis de poluição da rede de esgoto. 
A estação trata por um sistema físico-químico que separa todos os resíduos e contaminantes 
presentes na água utilizada, devolvendo essa água já limpa para ser reutilizada na higienização 
da calçada e área externa da empresa. A caixa de Separação de Água e Óleo (SAO) através 
das placas coalescentes garante a eficácia do processo de retirada de óleo e graxas presentes 
na água. A estação trata mensalmente uma média de 1.500 m³ de água podendo ser reutilizada 
até oito vezes. 
Além do reuso a empresa adotou procedimentos para o uso racional da água nos sanitários da 
empresa, instalando torneiras automáticas e arejadores econômicos que reduzem 
significadamente o desperdício. 
 
Controle de opacidade: 
A empresa é certificada por dois projetos ambientais, o Despoluir e o Conscientizar, que ambos 
possuem como objetivo controlar a emissão de poluentes, visando contribuir com os esforços 
mundiais para a redução da emissão do CO², um dos principais gases responsáveis pelo 
aquecimento global. 
 
 
 
 
Demulsibilidade 54ºC 30min NBR 14172 2009 
ESCOPO 
Sistema que gera água tipo 2 - Destilador Deionizador Condutimetro 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
NR-06 - Equipamento de Proteção Individual - EPI - Portaria 3214/78 - MTE- Ministério do 
Trabalho e Emprego-Brasil - Disponível em: < http://acesso.mte.gov.br/legislacao/normas-
regulamentadoras-1.htm>. (Portaria 3214/78 - MTE) 
Medidor de Intervalo de Tempo 
(Cronômetro) 
Faixa de Medição: 1 s até 
10000 s Resolução: 0,01 s 
 
ABNT NBR ISO/IEC 17043, 
Anexo B, item B.2.1.c) Valores de 
referência. 
 
Cronômetro 
Frequencímetro, 
Agitação 
, Faixa: 0 h a 24 h; 
Faixa 60 Hz a 1 GHz. 
ABNT NBR ISO/IEC 17043, 
Anexo B, B.2.1:c) valores de 
referência. 
1500plsmr; 15rpm 
Termômetro de líquido em vidro 
 
Faixa de -40 °C até 350°C; 
 
 
 
 
ABNT NBR ISO/IEC 17043, 
Anexo B, B.2.1: c) valor de 
referência 
 Termômetro mecânico 
 
Faixa de 0 °C até 450 °C; 
 
Medidor de temperatura 
com sensor Termopar. 
 
 
Faixa de -40 °C até 1100 °C; 
Vidraria de Laboratório 
 
Faixa 0,01 mL até 3 L; 
 
ABNT NBR ISO/IEC 17043, 
Anexo B, B.2.1: c) valor de 
referência Picnômetro de Vidro 
 
Faixa 5 mL até 500 mL; 
 
Proveta Graduada Faixa 1 µL até 20 mL; 
Balança 
 
 
com capacidade de 1000g, 
sensibilidade de 0,1 g; 
ABNT NBR ISO/IEC 17043, 
Anexo B, B.2.1: c) valor de 
referência 
Estufa capaz de manter a 
temperatura a 160 5ºC. 
 
Bastão de vidro ou de metal com 
pontas arredondadas 
 
diâmetro de 
aproximadamente 8 mm; 
ABNT NBR ISO/IEC 17043, 
Anexo B, B.2.1: c) valor de 
referência 
Termômetro com escala de 0 a 200 
ºC com precisão de 1ºC conforme 
norma ASTM E-1; 
 
com escala de 0 a 200 ºC 
com precisão de 1ºC 
conforme norma ASTM E-1; 
20 
 
NR-17 - Ergonomia - Ministério do Trabalho e Emprego Brasil. Disponível em: < 
http://acesso.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. 
Resolução ANP 71/2014 (acesso pelo site da ANP: 
<http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/resolucoes_anp/2014/dezembro/ranp%2071%20-
%202014.xml?fn=document-frameset.htm$f=templates$3.0>. 
- Plano de gerenciamento de resíduos 
- Descarte de resíduos químicos 
- Gestão de resíduos 
- Plano de gerenciamento de resíduos sólidos 
- FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos 
- Fracionamento de produtos químicos perigosos 
- Programa de gerenciamento de produtos químicos 
- Plano de resposta a emergência 
- Plano de resposta a emergências da unidade de operações 
- Gerenciamento de equipamentos de proteção individual 
- Apropriação, Identificação e tratamento de anomalias 
- Tratamento de Anomalias 
- Tratamento de Anomalias no Sistema Integrado de Gestão de Anomalias – SIGA 
- Comunicação de anomalias 
- Análise e Tratamento de Anomalias De SMS 
- Programa de proteção respiratória 
- Manual de segurança (MS) 
- Especificação de EPI e uniforme

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