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Etapas do tratamento endodôntico

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ABERTURA CORONÁRIA
· É a remoção do teto pulpar e fazer a comunicação do meio externo com o interno, para melhor visualização do campo de trabalho. Ou seja, quando expõe a câmara pulpar.
· Permitindo um acesso mais retilíneo e facilitado aos canais.
· Ponto de eleição: É o ponto eleito na superfície dentária dependendo da anatomia de cada dente. “Ponto de partida”. 
· Direção de trepanação: É a direção que a broca segue desde o ponto de eleição até a polpa “vazio”. Feito com pontas diamantadas.
· Forma de contorno: Forma feita após a remoção do teto da câmara pulpar (e está intimamente relacionada a forma anatômica do dente). Com movimentos de dentro para fora, deixando as paredes retas e sem retenções nas áreas dos cornos (se faz o uso da sonda para identificar essas retenções). Feito com broca ou pontas diamantadas com ponta inativa 3082.
· Forma de conveniência: É adaptação da forma de contorno as necessidades do preparo cirúrgico, dando uma forma divergente para incisal/oclusal às paredes da câmara pulpar, permitindo um acesso direto aos canais. É feita a partir de desgastes compensatórios e não excessivos com brocas Endo-Z ou brocas ponta inativas 3042 ou 4083, para termos um melhor acesso e visualização do nosso campo de trabalho (principalmente quando falamos de projeções internas de cíngulos – ombro palatina- e região cervical “preparo cervical”).
· O limite de sua abertura deverá incluir todos os cornos pulpares;
· Deve-se eliminar todas as saliências de teto para evitar escurecimento dental;
· Não deve-se deformar o assoalho da câmara pulpar;
· Nessa fase pode ocorrer os seguintes acidentes: criação de degraus e perfuração.
· Cada estrutura dentária tem sua anatomia particular que deve ser respeitada. Como veremos a seguir. Incisivo Lateral SUP.
· 1 raiz;
· 1 canal ou 2 (3%);
· Secção transversal: oval;
· Direção: dilaceração apical ou retilíneo;
· Ponto de eleição: no centro da face palatina, um pouco acima do cíngulo;
· Forma de contorno: triangular com base para incisal;
· Direção de trepanação: perpendicular a face lingual inicialmente em esmalte, depois paralelo ao longo eixo do dente;
Incisivo Central SUP.
· 1 raiz;
· 1 canal;
· Secção transversal: circular;
· Direção: retilínea;
· Ponto de eleição: no centro da face palatina, um pouco acima do cíngulo;
· Forma de contorno: triangular com base para incisal;
· Direção de trepanação: perpendicular a face lingual inicialmente em esmalte, depois paralelo ao longo eixo do dente;
· 
2 Molar SUP.
· 3 raiz;
· 3 ou 4 canais;
· Secção transversal: achatado MV, circular DV e oval P;
· Direção: curvo MV e reto DV/R;
· Ponto de eleição: fosseta principal na mesial;
· Forma de contorno: triangular- Os canais MV e DV constituem a base do triângulo e o vértice é representado pelo canal P. Ou trapezial.
· Direção de trepanação: paralelo ao longo eixo inclinado para palatina, e dps é feito sentindo canal DV e dps ao MV;
Incisivo Central INF.
· 1 raiz;
· 1 ou 2 canais;
· Secção transversal: achatado;
· Direção: retilínea;
· Ponto de eleição: no centro da face palatina, um pouco acima do cíngulo;
· Forma de contorno: triangular com base para incisal;
· Direção de trepanação: perpendicular a face lingual inicialmente em esmalte, depois paralelo ao longo eixo do dente;
1 Molar SUP.
· 3 raízes;
· 3 ou 4 canais;
· Secção transversal: achatado MV, circular DV e oval P;
· Direção: curvo MV/P e reto DV;
· Ponto de eleição: fosseta principal na mesial;
- Forma de contorno: triangular - Os canais MV e DV constituem a base do triângulo e o vértice é representado pelo canal P. Ou trapezial.
· Direção de trepanação: paralelo ao longo eixo inclinado para palatina, e dps é feito sentindo canal DV e dps ao MV;
1 Pré-Molar SUP.
· 1 ou 2 raízes;
· 1 ou 2 canais;
· Secção transversal: achatado V e circular P;
· Direção: curvo
· Ponto de eleição: porção central do sulco principal;
· Forma de contorno: oval com o maior eixo no sentido VL em função do grande achatamento MD;
· Direção de trepanação: perpendicular a fase oclusal e paralela ao longo eixo com leve inclinação para palatina;
2 Pré-Molar SUP.
· 1 raiz;
· 1 ou 2 canais;
· Secção transversal: achatado;
· Direção: curvo;
· Ponto de eleição: porção central do sulco principal;
- Forma de contorno: oval com o maior eixo no sentido VL em função do grande achatamento MD;
· Direção de trepanação: perpendicular a fase oclusal e paralela ao longo eixo com leve inclinação para palatina;
Canino SUP.
· 1 raiz;
· 1 canal;
· Secção transversal: oval;
· Direção: dilaceração apical ou retilíneo;
· Ponto de eleição: no centro da face palatina, um pouco acima do cíngulo;
· Forma de contorno: ?
· Direção de trepanação: perpendicular a face lingual inicialmente em esmalte, depois paralelo ao longo eixo do dente;
2 Pré-Molar INF.
· 1 ou 2 raízes;
· 1 ou 2 canais;
· Secção transversal: oval ou circular;
· Direção: curvo;
· Ponto de eleição: porção central do sulco principal;
- Forma de contorno: oval com o maior eixo no sentido VL em função do grande achatamento MD;
· Direção de trepanação: perpendicular a fase oclusal e paralela ao longo eixo com leve inclinação para palatina;
1 Pré-Molar INF.
· 1 ou 2 raízes;
· 1 ou 2 canais;
· Secção transversal: oval ou achatado;
· Direção: curvo
· Ponto de eleição porção central do sulco principal;
- Forma de contorno: oval com o maior eixo no sentido VL em função do grande achatamento MD;
· Direção de trepanação: perpendicular a fase oclusal e paralela ao longo eixo com leve inclinação para palatina;
2 Molar INF.
· 2 raiz;
· 2, 3 ou 4 canais;
· Secção transversal: arredondado MV/ML , achatado D;
· Direção: curvo MV/ML e reto D;
· Ponto de eleição: intersecção dos sulcos MD e VL;
· Forma de contorno: triangular com base para mesial;
· Direção de trepanação: perpendicular a fase oclusal inclinado para D;
1 Molar INF.
· 2 raízes;
· 2, 3 ou 4 canais;
· Secção transversal: arredondado MV/ML , achatado D;
· Direção: curvo MV/ML e reto D;
Ponto de eleição: intersecção dos sulcos MD e VL;
· Forma de contorno: triangular com base para mesial;
· Direção de trepanação: perpendicular a fase oclusal inclinado para D;
Canino INF.
· 1 raiz;
· 1 canal;
· Secção transversal: oval;
· Direção: retilíneo;
· Ponto de eleição: no centro da face palatina, um pouco acima do cíngulo;
· Forma de contorno: ?
· Direção de trepanação: perpendicular a face lingual inicialmente em esmalte, depois paralelo ao longo eixo do dente;
Incisivo Lateral INF.
· 1 raiz;
· 1 canal ou 2;
· Secção transversal: achatado;
· Direção: retilíneo;
· Ponto de eleição: no centro da face palatina, um pouco acima do cíngulo;
· Forma de contorno: triangular com base para incisal;
· Direção de trepanação: perpendicular a face lingual inicialmente em esmalte, depois paralelo ao longo eixo do dente;
Preparo Biomecânico
· É a etapa que prepara o canal para receber o material obturador. 
· Antes de começar a etapa em si do preparo, se passa duas pequenas etapas anteriormente: a remoção da polpa coronária e a exploração radicular.
· Remoção da polpa coronária: é realizada com um escavador, retirando a polpa até o nível da entrada do canal. O aspecto da câmara pulpar deve ser com paredes claras e as entradas dos canis bem visíveis.
· Exploração do canal radicular: são utilizado as Limas Kerr n 10 ou 15. É quando mapeamos o canal radicular, determinamos seu diâmetro inicial, sua curvatura, se há presença de algum obstáculo e a confecção do batente apical. 
A introdução de um instrumento de pequeno calibre (lima Kerr 10 ou 15) sempre deve ser associado a solução irrigadora!
Essa fase engloba o momento inicial de ampliação e limpeza (esvaziamento).
Técnica escalonada com recuo se baseia na penetração de limas de menor calibre para o maior calibre, com instrumento de memória. 
Vamos ver agora, juntando tudo isso, como vamos realizar o preparo biomecânico geral:
· Técnica Mista Modificada:
· Fase 1 Comprimento provisório do trabalho: medir a radiografia inicial (CAD) – 4mm = CPO. Essa medida vai ser usada durante toda a primeira fase.
· Explorar ocanal com a lima Kerr #10 ou #15 calibrada no tamanho no CPO vamos explorar realizando movimentos de cateterismo. Sempre irrigando.
· Empregar ampliadores K3 #25 0.12, 0.10 e 0.08 calibrados em movimento de bicada, pressão apical e movimento de tração. Realizar a troca dos ampliadores. (?)
· Empregar brocas largo #2 e #3 com movimentos de vai e vem: melhoram o desgaste compensatório “preparo cervical”.
· Empregar brocas Gates-Glidden 3, 2 e 1 sequencialmente. Sempre irrigar. (?)
· Fase 2 Determinar o CRD: introduzindo uma lima Kerr #15 no canal em CAD – 2mm e radiografar. Então na radiografia medimos a distância da ponta da lima até o ápice. Então somamos o tamanho da lima inserida com a distância da ponta da lima até o ápice (se houver). O valor encontrado é o CRD. Por exemplo:
· CAD = 20mm
· CAD – 2mm = 18mm (lima calibrada)
· Ápice-ponta da lima = 1mm
· 18mm + 1mm = 19mm (CRD)
· Determinar o CRT que variam em biopulpectomia e necropulpectomia. (Verificar 1mm ou 2mm)
· Determinar a LAI (lima anatômica inicial) que é aquela lima (já ajustada no CRT) que fica justa.
· Instrumentar com limas subsequentes a LAI com movimentos de limagem. Entre um instrumento e outro irrigar. Até chegarmos ao diâmetro adequado pelo instrumento de referência IR. Essa etapa caracteriza-se pela formação do batente apical. 
· Fase 3 Empregar lima K3 que corresponde ao IR (mesmo diâmetro no CRT). Em movimento de bicada e pincelamento nas paredes do canal radicular. Etapa de acabamento. Sempre irrigar.
IRRIGAÇÃO
· Procedimento endodôntico que visa a remoção dos dentritos existentes no interior do canal radicular por meio de uma corrente líquida.
· Hipoclorito de Sódio 1% (polpas vivas);
· Hipoclorito de Sódio 2,5% (polpas necrosadas) = desinfecção;
· Agulha irrigadora deve ser com ponta romba;
· Agulha não pode obstruir a luz do canal e deve chegar 3mm aquém do ápice do canal;
· 2ml a cada troca de instrumento.
· Realizar movimento de entrada e saída = potencializa o refluxo!
· Irrigar e aspirar simultaneamente = aumentar o fluxo da solução; 
CURATIVO DE DEMORA
· Usado quando o tratamento endodôntico não é finalizado em uma só sessão.
· Medicamento no interior do canal.
· Em biopulpectomias: impedir a contaminação do canal e preservar a vitalidade do coto periodontal (tecido periodontal no interior do canal cementário).
· Otosporin
· Hidróxido de Cálcio
· Em necropulpectomias: eliminação de bactérias nos túbulos dentinários e no canal, já que o coto periodontal já está necrosada ou muito acometido.
· Paramonoclorofenol
· Hidróxido de Cálcio
OBTURAÇÃO
· Compreende o preenchimento completo dos canais radiculares com material obturador biocompatível.
· Técnica da Condensação Lateral:
· Calibrar o cone principal de acordo com o diâmetro do IR e o comprimento CRT!
· Radiografar para conferir se o cone está no CRT.
· Manipular o cimento.
· Envolver o cone principal com o cimento obturador.
· Introduzir o cone com movimentos circulares no canal.
· Calibrar o espaçador A30 2mm aquém do CRT e introduzi-lo.
· Calibrar o cone B7 em CRT – 2mm e introduzi-lo imediatamente a saída do espaçador em movimentos horário e anti-horário. E repetir o processo até o espaçador não entre mais.
· Repetir o mesmo processo com espaçador A40 e cones B8 até preencher o canal.
· Realizar radiografia comprobatória dos 2/3 apicais.
· Cortar a obturação com condensador de Paiva aquecido, em movimentos circulares rente a embocadura horizontalmente. E depois condensar verticalmente com o condensador frio até que a obturação fique cerca de 2mm aquém da embocadura do canal.
· Bolinhas de algodão embebidas em eucaliptol ou álcool para limpar totalmente a câmara pulpar.
· Realizar o selamento provisório com guta-percha e Coltosol.

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