Buscar

PASSO A PASSO PARA A ANÁLISE ESPECTROFOTOMÉTRICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

PASSO A PASSO PARA A ANÁLISE NO ESPECTROFOTÔMETRO
Certifique-se que o interruptor geral esteja Desligado; 
Conecte o cabo de alimentação a rede elétrica; 
Ligue o Espectrofotômetro no Interruptor Geral, pelo menos 20 minutos antes de efetuar as leituras; 
Selecione o comprimento de Onda desejado no controlador de comprimento de Onda no painel.
Feito isso Pressione o botão MODE no Painel, para selecionar entre Transmitância, absorbância, Fator ou Concentração. Se você precisar do Valor de Transmitância “T”, pressione a botão MODE selecionando o “T” em seguida coloque uma cubeta com uma amostra transparente no compartimento de Amostras. 
Preencha uma das cubetas com água destilada ou o solvente usado puro (cubeta com o branco) 
Em seguida insira o Branco (cubeta com o branco) no primeiro vão do compartimento de amostras, feche o compartimento pressione o botão 0%T até a leitura no Painel marcar “0.000”. 
Pressione o seletor manual de amostras retirando a cubeta do feixe de luz, pressione o botão ABSO 100%T até a leitura no Painel marcar “100.0”. 
Insira a cubeta com a amostra no compartimento de amostras feche o compartimento então usando o seletor manual de amostras coloque a cubeta no feixe de luz.
Faça a leitura no Painel e anotar.
ORDEM DE INSERIR AS CUBETAS E NORMAS A SEGUIR:
As ordens abaixo é feita para cada comprimento de onda, se por exemplo tiver 2 comprimentos tem que fazer leitura de todas as amostras com primeiro valor de comprimento e depois fazer o outro valor. Sempre anotando os valores corretamente para cada amostra e o comprimento utilizado.
Temos 2 modo de inserir as cubetas: o trabalhoso e o mais rápido. Fica o critério do profissional que está analisando escolher qual vai ser utilizado, e os dois estão corretos.
Modo trabalhoso (requer mais tempo e atenção)
Selecionar comprimento de onda
Abrir a tampa colocar a cubeta com o branco, fechar a tampa e zerar, depois abrir a tampa tirar o branco (cubeta com o branco) e colocar a cubeta com amostra 1, fechar a tampa e anotar o valor que apareceu no painel, depois abrir a tampa retirar a cubeta com amostra 1 e colocar o branco fechar tampa e zerar, abrir a tampa tirar o branco e colocar a cubeta com amostra 2 fechar a tampa e anotar o valor que apareceu no painel, abrir a tampa e retirar a amostra. 
E fazer sucessivamente: branco (zerar) e depois amostra (só anotar o valor que deu) até fazer todas as amostras. 
Modo mais rápido
Selecionar comprimento de onda
Quando os espectrofotômetro possui 3 compartimentos para a amostra, deve-se colocar a cubeta com o branco no primeiro compartimento, no segundo comportimento vai a cubeta com a amostra 1, e a amostra 2 vai no compartimento 3, se possuir mais compartimento e houver mais amostra é só colocar. E depois fechar a tampa.
No espectrofotômetro tem “tipo de botão localizado na parte de baixo do espectrofotômetro que dá para puxar”, para comecar a leitura o ‘botão’ deve ser todo para dentro e zeramos (Branco), depois puxar o ‘botão’ até o primeiro estágio ele vai dar uma leve travada e depois anotar o valor (leitura da cubeta com amostra 1), logo pós puxar mais uma vez e anotar o valor (leitura da cubeta 2). Se tiver mais compartiementos e amostra é só ir puxando.
Prestar atenção para não puxar rápido demais o “botão” e pular para o proximo compartimento, se ouver isso os valores anotando não será correspondente a amostra certa, levando a um erro no resultado final.
ESPECTROFOTOMETRIA
A espectrofotometria é um método utilizado para medir o quanto uma substância química absorve a luz, medindo a intensidade quando um feixe de luz passa através da solução da amostra. Cada composto absorve ou transmite luz em uma certa amplitude de comprimento de onda. Assim, a medida também pode ser usada para medir a quantidade de uma substância química conhecida.
O espectrofotômetro é o equipamento utilizado para determinar os valores de transmitância (luz transmitida) e absorbância (luz absorvida) de uma solução em um ou mais comprimentos de onda. Ele mede a quantidade de fótons (a intensidade da luz) absorvida depois de passar pela amostra.  A quantidade de uma substância química conhecida (concentração) também pode ser determinada.
A cubeta, também chamada de célula, é o recipiente que contém a amostra, utilizada para permitir a leitura óptica. Elas são fabricadas em uma variedade de materiais para suportar diferentes padrões de comprimento de onda e requisitos do caminho óptico. As cubetas podem ser de quartzo ou vidro (reutilizáveis) e ainda de acrílico (descartável), sendo empregadas dependendo de qual é a faixa o espectro a ser analisada.
As cubetas são provavelmente a porção mais negligenciada do sistema fotométrico, apesar de serem de grande importância. Quando não são bem cuidadas contribuem decisivamente para aumentar o erro fotométrico. A cubeta é um recipiente pequeno usado para conter o material a ser analisado. Podem ser quadradas, retangulares ou redondas e são construídas de vidro, de sílica (quartzo) ou plásticas. 
 Cubeta Redonda – Esta cubeta não é polida, podendo apresentar irregularidades de superfície. Está sujeita aos erros de refração e possui efeito de lente. 
 Cubeta Quadrada ou Retangular – Têm faces planas e paralelas. É polida oticamente. Se colocada no aparelho de maneira errada vai dar erro na leitura.
Em analisadores automáticos, é usada as cubetas de plástico – pois tem um bom desempenho para uso tanto no visível quanto no ultravioleta, requerendo cuidados com manuseio, uso de determinados produtos de limpeza e temperatura. Estas cubetas geralmente são descartáveis, devendo ser usadas uma única vez. 
Cubeta de quartzo é usada para a região ultravioleta do espectro.
Cubeta de vidro é usado para a faixa visível.
Cubeta de acrílico, para ensaios rápidos e menos exigentes.
É preciso ter cuidado ao manusear as cubetas, mesmo uma ligeira impressão digital pode interferir nos resultados. É muito importante não tocar na superfície óptica da cubeta, pois óleos de sua pele, partículas de tecidos de limpeza, poeira e outros contaminantes podem afetar as leituras. A utilização e limpeza corretas são a base de qualquer análise espectrofotométrica, ajudando a evitar erros de medição.
As cubetas não devem ser secas por aquecimento em uma estufa ou chama porque isso pode provocar danos físicos e/ou mudar o caminho óptico.
BRANCO SERVE PARA QUE?
Quando um feixe de luz monocromática atravessa uma cubeta de espectrofotômetro, parte da luz sofre refração, reflexão, absorção pelos reagentes e outras interações indesejáveis. Para eliminar tais interferências, deve-se zerar o aparelho com uma solução que é denominada “branco”. O branco deve conter todos os constituintes do sistema, exceto a amostra a ser estudada. A cada conjunto de determinações, bem como após alterar o comprimento de onda, o aparelho deve ser sempre zerado e calibrado com o tubo que contém o branco.
IMPORTANTE
É imprescindível que o equipamento seja calibrado e manuseado de acordo com as instruções do fabricante, que especifica a margem de erro que o aparelho tem.
Para evitar erros de leitura sempre certificar-se de que o equipamento esteja fechado. Antes da leitura, a luz do ambiente pode interferir no resultado.
Manter o equipamento sempre limpo e fechado a fim de evitar o acúmulo de partículas de poeira que interferem na análise. Em hipótese alguma toque a cubeta com as mãos sem luvas, pois nossas mãos contêm gordura que interfere na leitura.
Somente podem ser analisados por espectrofotometria de absorção compostos que absorvem luz.
Em caso de soluções fortemente coloridas, como permanganatos, complexos altamente coloridos, dicromatos, cromatos e outros compostos com cores altamente acentuadas deverão ser feitas no mínimo 5 diluições de concentração conhecida e lidas no espectrofotômetro e uma curva analítica deverá ser traçada afim de determinar o coeficiente de extinção molar. Soluções muito concentradas tendem a provocar erros de leitura porque existem muitas moléculas próximas umas das outras.
O solventena maioria das vezes é água destilada, porém, quando tratar-se de amostras apolares que precisam ser diluídas em solventes orgânicos NUNCA utilize alcenos, alcinos, cetonas ou qualquer outro que tenha ligações C=C ou C=O ou ligações triplas.
A amostra deve ser filtrada em uma membrana de 0,2 µm, por que a solução deve estar totalmente límpida a fim de diminuir ao máximo o erro causado por partículas em suspensão. A cubeta contendo o branco é retirada do equipamento e sua absorção anotada. Após esse processo a solução de interesse é lida, e dessa absorbância é subtraído a leitura do branco.

Continue navegando