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O método do discurso

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O método do discurso 
Este método é uma das obras mais importantes de Descartes, escrito na história da filosofia e o primeiro livro escrito na língua francesa, na língua do autor 
Descartes acredita que o caminho da verdade está disponível para qualquer indivíduo que queira se dirigir ao caminho certo. Um dos filósofos da época, Santo Inácio acreditava que Deus é a verdade e o caminho estava na meditação e pra Descartes a verdade era como tal e o caminho se encontrava nas leis corretas da matemática e geometria. Descartes foi reconhecido como o filosofo mais expressivo e um dos fundadores da modernidade que se associou-se com o iluminismo e a ciência. 
Na época da publicação deste livro, era comum que cada verdade fosse verdade em um determinado local, o que poderia ser verdade em uma determinada cidade poderia se tornar mentira em outra e para tudo que Descartes olhava, via confusão e duvida e dessa forma decidiu se isolar e fazer várias reflexões e após duvidar de muita coisa concluiu que tudo que tomou como objeto do seu pensamento se tornou incerto e dessa forma o único ponto de segurança era o seu “eu” na forma de que quando ele pensava ele se sentia, sentia sua existência e ai nasceu a tão famosa frase “penso, logo existo”. E, com isso houve o máximo do humanismo pois o homem já era conhecido como o centro do mundo e agora ele tinha, sua razão, seu centro e sua autoconsciência mas, Descartes não pode esquecer de Deus, através de Deus que existia o homem mas Deus não é o fim do caminho. É no eu que se encerra tudo e é no eu que é o lugar da verdade. 
O eu e o não eu.
A referência chave nesta obra é de Michel Foucault da história da loucura. No século XVII que surgiu “a loucura	“, de certa forma. Isso não significa que antes dessa época não tinham casos de descontroles mentais e alucinações, porém antes era diferente. Não se tinham medo e nem se imagina que essas situações vividas em alguns indivíduos poderia ser uma doença e que se deveria retira-lo do convívio social e isolá-lo em um hospício. Mas as pessoas em voltam não tinham medo caso algum indivíduo tivesse uma alucinação, por exemplo, só havia um julgamento que poderia ser algo do demônio e essas loucuras não ameaçam a crença em Deus. 
Neste período um ponto de referência e garantia era uma crença em um “eu pensante” e consciente e não mais em um poder divino como dizia Descartes. E a partir deste momento qualquer coisa que pudesse fazer com que as pessoas perdessem sua lucidez e consciência poderia trazer grandes impactos altamente ameaçadoras. Neste período não havia nenhum tipo de tratamento para estes casos, apenas tinha somente o isolamento por medo do contagio. 
Foucault, nos mostra que os primeiros hospícios foram feitos para os leprosários na idade média, o louco era tratado como se tivesse perdido a alma, era tratado como um animal pois o seu eu não tinha mais racionalidade. 	 
A autocritica da razão.
Para Kant, um dos melhores autores da filosofia, relata que o próprio pensamento será tomado como um gatilho para investigação. Neste movimento reflexivo, ou seja, onde a própria razão reflete sobre si, se investigam as possibilidades e os limites impostos pelas regras da razão. 
A principal obra de Kant neste período é crítica da razão pura. Nesta obra, Kant conclui que o pensar é organizado, por grupos, suportes que organizam todas as informações que chegam a nós, o que é do mundo. De acordo com Kant, a “causa e efeito” leva o pensamento a crer que, quando um evento segue-se a outro, o primeiro é a causa do segundo, mesmo que eles sejam independentes. (Kant; Immanuel; Com; Século XVIII).
Concluímos que, não temos acessos as coisas em si, mas somente aos fenômenos, por exemplo; a forma como somos capazes de aprender com o mundo. Kant não duvida das coisas exteriores do homem, mas o nosso eu pensante não tem poder para acessa-las.

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