Doença de Chagas e Giardíase

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Dra Luciene Barbosa
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• Influenza humana por novo subtipo viral
• Leishmaniose Tegumentar Americana
• Leishmaniose visceral
• Leptospirose
• Malária
• Meningite por Haemophilus influenzae do tipo B
• Peste
• Poliomielite
• Paralisia Flácida Aguda
• Raiva humana
• Rubéola
• Síndrome da Rubéola Congênita 
• Sarampo
• Sífilis Congênita
• Sífilis em gestante
• Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
• Síndrome febril íctero-hemorrágica aguda
• Síndrome Respiratória Aguda Grave
• Tétano
• Tularemia
• Tuberculose
• Varíola
• Botulismo
• Carbúnculo ou antraz
• Cólera
• Coqueluche
• Dengue
• Difteria
• Doença de Creutzfeldt-Jacob
• Doença de Chagas – casos agudos
• Doença meningocócica e outras 
meningites
• Esquistossomose (em área não 
endêmica)
• Eventos adversos pós vacinação
• Febre Amarela
• Febre do Nilo Ocidental
• Febre Maculosa
• Febre Tifóide
• Hanseníase
• Hantaviroses
• Hepatites virais
• Infecção pelo HIV em gestantes e 
crianças expostas ao risco de transmissão 
vertical
Lista de Doenças de Notificação Compulsória
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Histórico
Estrada de Ferro Central do Brasil
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Histórico
14 de abril de 1909 
Morreu em 11 de setembro de 1982, com 75 anos
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Descoberta em 1909 por
Carlos Chagas, que
descreveu:
 agente etiológico
 vetores
 ciclo
 aspectos da patogenia e
sintomatologia da doença
Histórico
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Filo Sarcomastigophora 
Subfilo Mastigophora
Ordem Kinetoplastida
Família Trypanosomatidae
Gênero Trypanosoma
Espécie T. cruzi
Classificação Taxonômica U
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• Transmissão vetorial
• Transfusão sanguínea
• Transmissão congênita
• Transmissão oral
• Transmissão acidental
• Transplante de órgãos
• Coito
Formas de Transmissão
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Morfologia
KP
N
Amastigota Epimastigota Tripomastigota
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Ciclo
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Ciclo U
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Ciclos:
• um como reservatório normal
• idêntico ao dos triatomíneos
Didelphis marsupialis
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• Fase aguda
• Fase crônica
Forma indeterminada
Forma digestiva
Forma cardíaca
Megaesôfago
Megacólon
Assintomática
Sintomática
Patogenia U
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Sinal de Romaña Chagoma de inoculação
Fase aguda sintomática
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Sintomas
• febre
• mal estar
• crescimento dos gânglios linfáticos (poliadenia)
• hepatomegalia
• esplenomegalia
• insuficiência cardíaca
• perturbações neurológicas
Raras
Somente em crianças e
pacientes imunossuprimidos
Fase aguda sintomática U
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Caracteriza-se por:
• positividade dos exames sorológico e/ou parasitológico
• ausência de sintomas
• eletrocardiograma normal
• coração, esôfago e cólon aparentemente normais
Fase crônica indeterminada
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Megaesôfago
Sintomas:
• Disfagia : dificuldade de deglutição
• Odinofagia: dor a deglutinação
• Regurgitação
• Pirose: azia
• Soluço
• Tosse
• Intensa salivação
• Emagrecimento
Fase crônica digestiva U
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Megacólon
Sintomas:
• obstrução intestinal
• meteorismo
• perfuração
Fase crônica digestiva
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Sintomas:
• insuficiência cardíaca, devido à destruição da massa
muscular substituída por fibrose
• Comprometimento do SNA simpático e
parassimpático que regula as contrações cardíacas
• aneurisma de ponta
• Formação de trombos infartos do coração,
pulmões, rins, baço, cérebro morte súbita
• dispnéia de esforço
• edema dos membros inferiores
Fase crônica cardíaca U
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Volume aumentado Aneurisma de ponta
Fase crônica cardíaca
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Defesa Específica do Organismo
Fase aguda
Fase
crônica
Anti-
corpos
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Parasitológico
• exame de sangue a fresco
• exame de sangue em gota espessa
• esfregaço sanguíneo corado pelo Giemsa
• cultura
• inoculação em animais de laboratório
Sorológico
• RIFI
• Elisa
Diagnóstico 
Clínico:
• origem do paciente
• sinais de porta de entrada
• febre 
• alterações cardíacas
Diagnóstico fase aguda
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Parasitológico
• Xenodiagnóstico
• hemocultura
Sorológico
• RIFI
• Elisa
Parasitológico Molecular
• PCR
Diagnóstico fase crônica
A Organizacao Mundial de Saúde preconiza o uso de pelo menos dois 
testes de diferentes metodologias para o diagnóstico laboratorial da 
Doenca de Chagas. 
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Principais Reservatórios
Marsupiais Desdentados Quirópteros Roedores
CarnívorosLogomorfosPrimatas
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• Quando existe sintomatologia na fase aguda, esta
costuma aparecer 5 a 14 dias após a picada do inseto
vetor.
• Quando adquirida por transfusão de sangue, o período
de incubação varia de 30 a 40 dias.
• Em geral, as formas crônicas da doença se manifestam
mais de 10 anos após a infecção inicial.
Período de Incubação U
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Tratamento
• Nifurtimox:
formas sanguíneas e parcialmente nas formas teciduais
Via Oral,comprimido dose de 8 a 12mg/kg por dia, até 90 dias.
• Benzonidazol:
APENAS contra formas sanguíneas;
Via Oral, comprimido na dose de 5 a 8mg/kg por dia, até 60
dias.
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Profilaxia
Melhoria da habitação
Combate aos vetores
Controle do doador de sangue
Controle de transmissão congênita
Vacina??????
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Filo Sarcomastigophora
Classe Diplomonadida
Família Hexamitidae
Gênero Giardia
Espécie
G. duodenalis, 
G. intestinalis, 
G. lamblia
Classificação Taxonômica U
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Trofozoíto
Morfologia
Flagelos
Núcleo
Disco adesivo ou suctorial
Corpos medianos
20µm
10µm
Blefaroplastos
Axóstilos
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Núcleo
12 µm
8 µm
Morfologia
Cisto
Corpos escuros
Fibrilas
longitudinais
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 Transmissão indireta: 
Água e alimentos contaminados 
Alimentos contaminados por vetores
mecânicos
 Transmissão direta:
Pessoa a pessoa por mãos contaminadas 
 Transmissão sexual: sexo oral-anal
 Animais domésticos infectados ???
Transmissão
Ingestão de cistos:
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Período pré-patente: 10 a 39 dias
Ciclo Biológico UF
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• Assintomáticos
• Sintomáticos:
• diarréia aquosa, de odor fético
• dores abdominais
• esteatorréia
• perda de peso 
• má-absorsão de gordura, ferro, vitaminas K, A, 
D, E
• náuseas
• vômitos
• desconforto abdominal
Quadro Clínico
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Atapetamento
Alterações epiteliais sem invasão 
tissular ou celular
Impede absorção de vitaminas, 
ácidos graxos, ácido fólico, 
glicose, sódio, água
Má absorção de nutrientes
Patogenia UF
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Secreções tóxicas
Lesão epitelial
Aumenta motilidade
Diarréia 
Patogenia
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• Clínico
• Parasitológico:
• Fezes Formadas: deve-se procurar por cistos.
• Fezes Liquefeitas: deve-se procurar por trofozoítos. 
Período Negativo
• Imunológico:
• Elisa
• Reação de imunofluorescência indireta.
Diagnóstico U
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• Distribuição mundial
• Alta prevalência em crianças de 8 meses a 10-12 anos
• Frequentemente adquirida pela ingestão de cistos na
água provenientes de rede pública
• Cisto resiste até dois meses no meio exterior
• Frequentemente encontrada em ambientes coletivos
• Babás e manipuladores de alimentos crus podem ser
fonte de infecção
Epidemiologia
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• Higiene pessoal
• Saneamento básico
• Proteção dos alimentos
• Tratamento da água
Profilaxia