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Cuidados na Velhice Temas discutidos nesta aula: Promoção de Saúde; Políticas Públicas; Níveis de Atenção em Saúde; Programa Saúde da Família; envelhecimento ativo; qualidade de vida; rede de apoio; capacidade de escuta ativa do profissional de saúde; avaliação do estado mental do paciente/ cliente; Saúde Mental; Práticas Integrativas e Complementares Uma rápida mudança vem ocorrendo nos últimos anos, tanto no Brasil, como no mundo do envelhecimento populacional. Logo, para a implementação da Promoção de Saúde, são necessárias parcerias com outros setores de governo – políticos, sociais, econômicos, culturais, ambientais, educacionais e de saúde. Políticas Públicas que garantam a equidade e favoreçam a criação de ambientes e opções saudáveis; o fortalecimento da capacidade da população para participar nas decisões que afetam sua vida e para optar por estilos de vida saudáveis; o estímulo ao diálogo dos saberes diversos; o reconhecimento ou melhor a inclusão como trabalhadores e agentes de saúde responsáveis por viabilizar ações de atenção e promoção de saúde de populações. A velhice é uma fase do desenvolvimento humano permeada por diversas alterações biológicas, psicológicas e sociais. Dimensão BIOPSICOSSOCIAL PSICO BIO SOCIAL Promoção de Saúde � Em 1992 o contexto de expansão e qualificação de atenção básica de saúde foi transformado em uma política estruturada que inspirou e operou com conceitos de PS, tratando-se do Programa Saúde da Família (PSF). As equipes tinham como foco ações de promoção de saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes e na manutenção da saúde da comunidade (BUSS & CARVALHO, 2009). Níveis de atenção em Saúde � Como notamos, o Programa Saúde da Família atua de maneira muito ampla e diversificada. A unidade básica de saúde atende diversos níveis de saúde, sendo eles: primários que são condizentes a promoção de saúde, já o secundário se diz a um diagnóstico ou uma doença propriamente dita, terciária onde se compõem ao tratamento de uma doença crônica ou a reabilitação da mesma. O ser humano durante o processo de envelhecimento vai deixando de ter as aptidões físicas e imunológicas, ficando mais suscetível às doenças, o que potencializa o grau de dependência para desempenhar atividades da vida diária, como se alimentar, vestir-se ou fazer sua própria higiene. Sentimento de inutilidade Dados epidemiológicos � Até 2025, segundo a OMS, o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos. Ainda é grande a desinformação sobre a saúde do idoso e as particularidades e desafios do envelhecimento populacional para a saúde pública em nosso contexto social. Entre 1980 e 2000 a população com 60 anos ou mais cresceu 7,3 milhões, totalizando mais de 14,5 milhões em 2000. O aumento da expectativa média de vida também aumentou acentuadamente no país. Ao avançar da idade, as perdas, frustrações, doenças, desvalorização social, isolamento afetam a autoestima do idoso, gerando CRISES em todos os aspectos da vida. O que é envelhecimento ativo? Fonte: Organização Pan Americana de Saúde Envelhecimento ativo é o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas cam mais velhas. O envelhecimento ativo aplica-se tanto a indivíduos quanto a grupos populacionais. Permite que as pessoas percebam o seu potencial para o bem-estar físico, social e mental ao longo do curso da vida, e que essas pessoas participem da sociedade de acordo com suas necessidades, desejos e capacidades; ao mesmo tempo, propicia proteção, segurança e cuidados adequados, quando necessários. A palavra “ativo” refere-se à participação contínua nas questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis, e não somente à capacidade de estar sicamente ativo ou de fazer parte da força de trabalho. Aspectos que devem ser considerados para uma boa qualidade de vida. É um movimento cíclico e que deve estar em equilíbrio Capacidade de Escuta Ativa O exercício de realmente escutar alguém se torna tão difícil porque para exercer a escuta precisamos começar pela escuta de si mesmos. � independentemente de sermos pessoas com experiência na área da Psicologia, se apurarmos nossa sensibilidade para a escuta ativa, poderemos ajudar os pacientes/clientes. A importância da família como REDE DE APOIO � A família é importante para o indivíduo, pois desenvolve fator protetivo para a depressão, solidão, isolamento social, ansiedade e estresse. Problemas Familiares � O que distingue uma família de outra não é a ausência de problemas, mas a maneira como ela enfrenta essas dificuldades e a sua competência para resolvê-las. � As crises, inclusive, podem estimular o sistema familiar a desenvolver habilidades e recursos. � Sinais comportamentais são o sinais manifestados pelo paciente, que podem ser observados. � Sintomas, vivências subjetivas tem a ver com tudo aquilo que o paciente relata, suas queixas e aquilo que experimenta. � A Avaliação do Estado Mental trata-se de pesquisa sistemática de sinais e sintomas de alterações do funcionamento mental. Práticas Integrativas e Complementares � Os (as) profissionais que estão elencados para desenvolver atividades nas PICs, terapias e Saúde Mental, são os Médicos (as) Acupunturistas, Professor (a) de Educação Física, Fisioterapeuta, Médico (a) Homeopata, Psicólogo (a), Médico (a) Psiquiatra, Terapeuta Ocupacional, profissional com formação em arte e educação (arte educador) e profissional de saúde Sanitarista. � Exemplos de práticas de terapias alternativas ou outras atividades promotoras de saúde que o profissional da área da saúde pode desenvolver: � Acupuntura � Fitoterapia � Reiki � Meditação � Aromaterapia � Cromoterapia Práticas Integrativas e Complementares � Oficinas: jardinagem, caminhada, expressão corporal, terapia ocupacional, pintura, artesanato, beleza, música, esculturas, culinária, sessões de vídeo com o propósito de debater temas, oficinas de trabalho e geração de renda, grupos de trabalho, grupo de produção literária entre outros. Práticas Integrativas e Complementares Considerações Finais � Diante da realidade contemporânea e dos anseios da população por busca por cuidados à saúde, respostas para as dores de maneira integral. Os profissionais da saúde deverão estar preparados para esta demanda populacional, onde as práticas integrativas e complementares farão a diferença para o indivíduo, principalmente para a população idosa, colaborando com a diminuição de utilização de fármacos.
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