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Oomycetes - Albuginales e Pythiales

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Fungos fitopatogênicos:
Oomycetes 
 Albuginales e Pythiales
Fernanda Moreira Cardoso
Professor: Prof. Dr. Marcelo Canteri
Onde estavam os fungos do Reino Chromista?
Reino Fungi
Divisão Eumycota
Subdivisão Mastigomycotina (fungos zoospóricos)
 - Classe Chytridiomycetes (zoósporos uniflagelados)
 - Classe Oomycetes (zoósporos biflagelados)
 - Classe Plamodiophoromycetes
 Subdivisão Zygomycotina (micélios cenocíticos)
- Classe Zygomycetes
Hawksworth et al. (1983)
Onde estavam os fungos do Reino Chromista?
Reino Chromista
Filo Oomycota
Classe Oomycetes
Dictionary of the Fungi – (1995)
Proposto em 1981 por Thomas Cavalier-Smith, baseado em características bioquímicas, fisiologias e genéticas;
Fonte: Cavalier-Smith (1981)
Onde estavam os fungos do Reino Chromista?
Reino Chromista
Filo Oomycota
Classe Oomycetes
 - Albuginales
 - Pythiales
 - Peronosporales
Dictionary of the Fungi – (2008)
O Filo Oomycota – Classe Oomycetes
Oo = ovo ; Mykes = fungos
Habitam os mesmo nichos ecológicos que os Fungos;
As características fisiológicas, estruturais e morfológica similares aos Fungos;
A distância entre os Fungos e Oomycetos se da em nível celular;
Estudos baseados em sequenciamento de RNA ribossomal comprovaram que os oomycetos são mais próximo das algas do que dos Fungos;
São considerados fungos aquáticos;
Estudos filogenéticos o classificaram como Chromista;
Uma única classe, 13 ordens, 25 famílias,106 gêneros e 956 espécies;
Fonte: Manual de Fito. Vol 1
Oomycetos vs. Fungos
Parede celular constituída de B-glucanas, celulose e hidroxiprolina
Ergosterol não é importante;
Laminarinas (B-1,3 glucanas solúveis em água) é o principal composto de reserva;
Cristas mitocondriais tubulares;
Sistema de Golgi com cisternas múltiplas;
Váculos fingerprint presentes no citoplasma.
Centríolos presentes
Parede celular constituída de B-glucanas e quitina 
Ergosterol é importante;
Glicogênio é o principal composto de reserva;
Cristas mitocondriais achatadas;
Sistema de Golgi com cisternas única;
Váculos fingerprint ausentes no citoplasma 
Centríolos ausente (exceto em fungos flagelados)
Características morfológicas dos Oomycetes
Ciclo de vida haplobionte-diplóide; 
Podem apresentar desde formas simples (holocárpicas) ou complexas (eucárpicas)  
O micélio dos oomicetos é cenocítico 
Crescimento do talo pode ser determinado ou indeterminado.
Características morfológicas dos Oomycetes
Reprodução sexuada por contato gametangial, culminando na produção de um ou mais oósporos; 
Zoósporos biflagelados com flagelos de dois tipos (1 plumoso e 1 liso);
Flagelos dos Zoósporos
Tinsel (c/ mastigonemas)
Chicote (whiplash)
Fonte: UFG
Reprodução Assexuada
Fonte: Manual de Fito. Vol 1
Fragmento de talo;
Zoósporos.
Reprodução Sexuada
Fonte: biologydiscussion.com
Ordem Albuginales
Família: Albuginaceae;
Gênero: Albugo;
Causadores de ferrugens branca;
Economicamente não é uma preocupação 
Parasitas obrigatórios;
Biotróficos;
Fonte: Instituto Biológico, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal
Morfologia Albugo
O micélio é intercelular
Haustórios globosos. 
Os esporangióforos são claviformes e formam esporângios catenulados
Inicialmente, os esporangióforos são sub-epidérmicos.
A epiderme se rompe liberando expondo os soros de esporângios brancos
Os esporângios são arredondados, ovais ou limoniformes, multinucleados e germinam produzindo zoósporos.
Fonte: Instituto Biológico, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal
Fonte: Manual de Fito. Vol 1
Fonte: UFSC
Morfologia Albugo
Ciclo de Vida Albugo cândida.
Fonte: Alexopoulos & Mims (1979)
Morfologia Albugo
Ferrugem branca
Agente Causal: A. candida em crucíferas; 
A. portulacae em beldroega; 
A. bliti em plantas da família Amaranthaceae;
 A. ipomeae-panduranae em batata-doce.
Sintomas: Os sintomas começam com pequenas manchas amarelas na parte aérea. Essas lesões aumentam de tamanho, na face inferior das folhas, a epiderme rompe, expondo pústulas brancas de aspecto pulverulento. As folhas ficam distorcidas. Nos ramos e nos órgãos florais, o fungo torna-se sistêmico e acarreta hipertrofia e hiperplasia dos tecidos colonizados, resultando em deformação e desenvolvimento anormal desses órgãos.
Fonte: Agrolink
Ferrugem branca
Etiologia:
Controle: Rotação de cultura; irradicação das plantas voluntárias e daninhas hospedeiras, destruição dos restos culturais, utilizar sementes certificadas, irrigação controlada e de preferência por gotejamento. Pulverização com metalaxyl ao aparecerem os primeiros sintomas.
Ferrugem branca
Ordem Pythiales
Família: Pythiaceae;
Gênero: Pythium;
Estudos recentes mostram que o gênero Pythium, é na verdade pertencente a Ordem Peronosporales;
São causadores de podridão de frutos, raízes e caules, tombamento de mudas e podridão de sementes em pré e pós-emergência (“damping off”);
Sobrevive saprofiticamente em restos culturais através dos oósporos ou clamidósporos;
Adaptação a ambientes aquáticos;
São patógenos de solo.
Fonte: UFG
Morfologia Pythium
Pythium tem micélio intra ou intercelular sem haustório.
Micélio com crescimento indeterminado;
Cenocítico;
Os septos são formados no momento da reprodução;
Não desenvolve haustório;
Fonte: biologydiscussion.com
Morfologia Pythium
Esporangióforos semelhantes às hifas, sustentando esporângios globosos ou ovais;
Podem ser produzidos terminal ou intercalarmente;
O esporângio permanece aderido ao esporangióforo e pode germinar diretamente por um tubo germinativo ou formando zoósporos;
Fonte: biologydiscussion.com
Ciclo de Vida 
Morfologia Pythium
Fonte: Manual de Fito. Vol 1
Podridão das raízes
Agente Causal: Pythium spp.
Sintomas: Falha no estande de plantas (tecidos da semente tornam-se escuros, perdendo a rigidez e tendem a decomposição). Lesões que variam de marrom-claro a marrom-escuro, que comumente aumentam de tamanho e chegam a acarretar o tombamento de plantas (damping off).
Fonte: Agrolink
Etiologia: Esses patógenos são habitantes do solo, podendo infectar as sementes e as plântulas no momento da germinação. Sobrevivem no solo, associados a restos culturais, alimentando-se de matéria orgânica ou parasitando plantas suscetíveis. A disseminação da doença é por água de irrigação, vento, sementes infectadas e restos culturais
Podridão das raízes
Controle: utilização de mudas e sementes sadias e certificadas, no tratamento das sementes, eliminação de restos culturais e na diminuição da profundidade de semeadura, para permitir a emergência mais rápida das plântulas.
Fonte: Lamichhane (2017)
Agente Causal: Pythium vexans;
Sintomas: Ataca principalmente solanáceas. Os frutos entram em decomposição ainda no campo ou em pós-colheita, mesmo se forem acondicionados e sob alta umidade, exibem lesões de coloração marrom, que pode apresentar crescimento micelial branco, com aparência de cotonosa;
Controle: Evitar solos mal drenados, locais com pouca ventilação, tentar evitar que os frutos toquem o solo.
Podridão Algodão
Obrigada!
Referências Bibliográficas
AMORIM, L.; KUNIYUKI, H. Doenças da videira. In: KIMATI, H.; AMORIM, L.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L.E.A., REZENDE, J.A.M. (eds.) Manual de fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 3.ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 2002.
AMORIM, L.; KUNIYUKI, H. Doenças da videira. In: KIMATI, H.; AMORIM, L.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L.E.A., REZENDE, J.A.M. (eds.) Manual de fitopatologia: princípios e conceitos. 5.ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 2018.
Cavalier-Smith, T. Kingdom Chromista and its eight phyla: a new synthesis emphasising periplastid protein targeting, cytoskeletal and periplastid evolution, and ancient divergences. Protoplasma 255, 297–357 (2018). https://doi.org/10.1007/s00709-017-1147-3CAVALIER-SMITH, Thomas. Eukaryote kingdoms: seven or nine?. Biosystems, v. 14, n. 3-4, p. 461-481, 1981.
MACHADO, Joseane Lustosa. A" INVISÍVEL" DIVERSIDADE DE OOMICETOS (OOMYCOTA), USOS E QUALIDADE DA ÁGUA DO COMPLEXO AÇUDE JOANA EM PEDRO II, PIAUÍ. 2018.
DE PAULA, Édison José et al. Introdução à biologia das criptógamas. São Paulo: Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, 2007.
PALMUCCI, Hemilse Elena. Caracterización de especies fitopatógenas de Pythium y Phytophthora (Peronospromycetes) en cultivos ornamentales del cinturón verde La Plata-Buenos Aires y otras áreas y cultivos de interés. 2015. Tese de Doutorado. Universidad Nacional de La Plata.
JORGE, Lurdes. Caracterização de isolamentos portugueses de Albugo candida (Pers.) Kuntze. 1998. Tese de Doutorado. Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior de Agronomia.
http://www.biologico.agricultura.sp.gov.br/uploads/docs/bio/v66_1_2/coutinho.pdf
https://labfitop.paginas.ufsc.br/files/2017/04/AULA4Protozoa-Stramenopila-Zigomecetos.pdf
ALEXOPOULOS, C.J. & MIMS, C.W., 1979. Introductory mycology 3 rd edition. John Wiley & Sons Inc., New York. 632
GONÇALVES, Danilo Reis. Levantamento de espécies de Pythium sensu lato de sistemas hidropônicos da região metropolitana de São Paulo. 2016. Tese de Doutorado. Instituto de Botânica.
https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/18110/1/2014_EleniceAlvesBarboza.pdf
https://w3.ual.es/GruposInv/myco-ual/pythial.htm
http://www.biologydiscussion.com/fungi/reproductive-structures-of-pythium-with-diagram/54295
http://www.biologydiscussion.com/fungi/pythium-introduction-structure-and-reproduction/46470
Lamichhane, JR, Dürr, C., Schwanck, AA et al. Gestão integrada de doenças amortecedoras. Uma revisão. Agron. Sustentar. Dev. 37, 10 (2017). https://doi.org/10.1007/s13593-017-0417-y

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