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Paper Pronto NANI E NEDIR dia 11

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9
GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA
Claudiane D.Conceição da Silva
 Nedir Kosmann Ferraz
Prof. Orientador: Ana Cecilia Demétrio
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia PED 1647- Estágio 
09/09/2019
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo mostrar a importância da gestão democrática nas escolas e a organização e o bom andamento e desenvolvimento escolar. O importante é que o gestor escolar tenha conhecimento da sua responsabilidade para o desenvolvimento e o crescimento da escola e de todos que fazem parte dela. A eficiência e determinação de um diretor na qualidade de vida e ensino no seu ambiente escolar é determinante para que pais, alunos, professores e demais funcionários se sintam motivados a colaborar com a escola da melhor forma possível. Mas para isso faz-se necessário uma gestão democrática onde todos, comunidade escolar, professores e funcionários participem das decisões no que diz respeito a melhorias e mudanças a serem feitas, resultando na redução das diferenças e no aumento do sucesso na qualidade do trabalho pedagógico, no aprendizado dos alunos e no relacionamento entre família e escola. 
Palavras-chave: Gestão Escolar. Desafios. Democracia.
1 INTRODUÇÃO
 O presente trabalho visa compreender como se dão as relações dos sujeitos presentes na escola e perceber seu papel na organização dos processos educativos e desta forma refletir sobre as ações que acontecem no âmbito escolar possibilitando compreender a escola em sua totalidade. Para Luck fica evidenciado que: 
 A gestão escolar dos sistemas de ensino e de suas escolas constitui uma dimensão e um enfoque de atuação na estruturação organizada e orientação da ação educacional que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições estruturais, funcionais, materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos socioseducacionais. (LUCK, 2006, p.26)
 Desta forma torna-se fundamental compreender a Gestão Democrática como condição estruturante para termos qualidade na educação. Isso acontece quando a escola cria vínculos com a comunidade dando sentido a proposta pedagógica envolvendo os diferentes indivíduos em uma só missão. Ao longo do trabalho podemos perceber algumas falas e até mesmo questionamentos dos sujeitos envolvidos no processo educacional, o que nos levará a refletir se os mesmos já compreendem a Gestão Democrática como algo essencial dentro da comunidade escolar e que atitudes estão sendo tomadas para que todos tenham sucesso dentro de suas ações.
A gestão democrático-participativa valoriza a participação da comunidade escolar no processo de tomada de decisão, concebe a docência como trabalho interativo e aposta na construção coletiva dos objetivos e do funcionamento da escola, por meio da dinâmica intersubjetiva, do diálogo, do consenso. Libâneo (2011, p. 469) apud Baruffi, Silva, Ferronato (2014, p. 162):
O papel do gestor é fundamental para se estabelecer uma gestão democrática escolar. Ele precisa compreender que uma administração popular requer a renovação de ideias e técnicas pedagógicas para que assim desenvolva integralmente as capacidades do aluno. Dessa maneira, ele deve estimular toda comunidade escolar para assumir seu papel na implantação de uma gestão colaborativa.
Tendo o gestor escolar como principal responsável pela escola, sendo assim é necessário que tenha uma visão ampla, onde busque articular e integrar setores, que busca planejar de acordo com a realidade da comunidade escolar, visando principalmente o aprendizado dos alunos. Para isso faz-se necessário que o Gestor tenha conhecimento das suas atribuições e execute-as. Pois segundo Libâneo (2011, p. 420-421) apud Baruffi, Silva, Ferronato (2014, p. 161):
Uma escola bem organizada e gerida é aquela que cria e assegura condições organizacionais, operacionais e pedagógico-didáticas que permitam o bom desempenho dos professores em sala de aula de modo que todos os seus alunos sejam bem-sucedidos em suas aprendizagens. 
Muitos são os desafios e responsabilidades de um gestor escolar, mas aquele que realmente faz com que a democracia aconteça em sua escola, sabe que não está sozinho para vencê-los, pois cada integrante que faz parte da comunidade escolar irá ajudá-lo a encontrar a melhor solução.
Acreditando na gestão democrática como uma condição de construção coletiva de qualidade da educação e que isso implica em nova cultura de organização, unindo teoria e prática é que se busca essa alternativa como 3 possibilidade de melhorias na escola pública. Paro (2005, p. 162) argumenta sobre os entraves na implantação da gestão democrática “se pretendemos agir na escola, como de resto em qualquer instância na sociedade com vistas a transformação social, não podemos acreditar que estejam já presentes condições ideais que só poderão existir como decorrência dessa transformação”. Assim esse artigo com foco na construção da gestão democrática da escola pública analisa limites e possibilidades que permeiam esse processo, considerando o Conselho Escolar como instrumento privilegiado e meio de aproximação entre teoria e prática na democratização da escola.
O estágio supervisionado em gestão, teve como objetivo mostrar sobre a importância de uma gestão democrática para o bom funcionamento de uma escola, pois sabe-se que uma relação aberta a novas opiniões e ideias só tende a somar, e na educação escolar não é diferente
 OBJETIVOS:
- Reconhecer a importância da Gestão Democrática na escola.
- Identificar os desafios encontrados na gestão democrática na escola;
- Destacar qual a importância de cada integrante na gestão escolar.
Este trabalho aborda justamente as atribuições de um gestor, os desafios encontrados, e a importância de cada integrante na participação de uma gestão democrática, pois muito se fala em democracia educacional, e para estudar e ver de perto como funciona, a escola escolhida para o desenvolvimento deste trabalho foi da rede municipal de ensino fundamental na Cidade de Balneário Camboriú, na Escola CEM Professor Antônio Lúcio. A observação foi realizada na parte de gestão da escola, conhecemos mais de perto as funções e situações que o cargo de gestão, supervisão e orientação pedagógica apresentam no decorrer do dia a dia, e a maneira com que encaram as dificuldades, procurando por projetos que tragam benefícios, para que ao fim tudo seja transformado em aprendizagem, tudo é feito com muita dedicação e estudado com muito carinho.
Desta forma a gestão da escola repassa para os professores e pais suas intenções com tal planejamento e assim os benefícios que trará à escola e principalmente para as crianças, todos trabalham unidos para que tal planejamento aconteça da melhor forma possível, o mais interessante é a forma em que a escola busca sempre estar o mais perto possível dos pais e da comunidade, realizando sempre estratégias para que todos possam estar participando. 
Torna-se fundamental compreender a Gestão Democrática como condição estruturante para termos qualidade na educação. Isso acontece quando a escola cria vínculos com a comunidade dando sentido a proposta pedagógica envolvendo os diferentes indivíduos em uma só missão. Ao longo do trabalho podemos perceber algumas falas e até mesmo questionamentos dos sujeitos envolvidos no processo educacional, o que nos levará a refletir se os mesmos já compreendem a Gestão Democrática como algo essencial dentro da comunidade escolar e que atitudes estão sendo tomadas para que todos tenham sucesso dentro de suas ações. 
2 FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
 No Brasil, com a reabertura político-democrática, pós Ditadura Militar (1964 - 1985), a Constituição Federal de 1988 chegou para definir a “gestão democrática do ensino público, na forma da lei” como um de seus princípios (Art. 2006, Inciso VI). Alguns anos mais tarde, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996, vem reforçar esse princípio, acrescentando apenas “e a legislação do sistema de ensino” (Art. 3º, Inc. VIII). A partir de então,o tema se tornou um dos mais discutidos entre os estudiosos da área educacional.
 A LDB, em seus artigos 14 e 15, apresentam as seguintes determinações, no tocante à gestão democrática: Art. 14 - Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I. Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II. Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Art. 15 - Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas de direito financeiro público.
Estes artigos da LDB, acima citados, dispõem que a “gestão democrática do ensino público na educação básica aos sistemas de ensino, oferece ampla autonomia às unidades federadas para definirem em sintonia com suas especificidades formas de operacionalização da gestão, com a participação dos profissionais da educação envolvidos e de toda a comunidade escolar e local” (VIEIRA, 2005).
 A Gestão Democrática está baseada na coordenação de atitudes e ações que propõem a participação social, ou seja, a comunidade escolar (professores, alunos, pais, direção, equipe pedagógica e demais funcionários) é considerada sujeito ativo em todo o processo da gestão, participando de todas as decisões da escola. Assim, é imprescindível que cada um destes sujeitos tenha clareza e conhecimento de seu papel quanto participante da comunidade escolar.
A educação democrática trabalha em favor da igualdade, ela própria favorecendo a igualdade, minando as diferenças devidas a origem social, ao gênero, à raça ou a qualquer outra condição do sujeito ou do grupo” (Gimeno Sacristán, 1999 p. 59).
 O gestor, sendo ele o principal responsável por responder a tudo que acontece na instituição escolar, precisa estar atento as suas ações e atitudes, pois as mesmas tem o poder de influenciar todos que fazem parte da escola, desde os funcionários até os alunos. O gestor é visto como autoridade máxima da escola, sendo assim deve ser um agente de práticas que transforma e inspira o gestor coordenador, professores, alunos, pais e todos que de forma direta ou indireta fazem parte da comunidade escolar. Como nos afirma Lück (2004, p. 32) apud Adriano (2017, p. 38):
“É do diretor da escola a responsabilidade máxima quanto a consecução eficaz da política educacional do sistema e desenvolvimento pleno dos objetivos educacionais, organizando, dinamizando e coordenando todos os esforços nesse sentido e controlando todos os recursos para tal. Devido à sua posição central na escola, o desempenho de seu papel exerce forte influência (tanto positiva como negativa) sobre todos os setores pessoais da escola. ”
Deste modo, o gestor diretor poderá “construir” e conduzir a escola em conjunto com a comunidade interna e externa, buscando atender suas necessidades. Por isso segundo Baruffi, Silva, Ferronato (2014), o gestor precisa estar preparado em termos de conhecimento das leis que amparam a educação escolar e também de tudo que diz respeito e envolve a instituição e a comunidade escolar. 
Para ser um bom gestor, é necessário estar sempre atualizado para comandar uma equipe preparada para enfrentar os desafios que a nova comunidade escolar traz consigo. A tecnologia é um dos assuntos que está presente na vida desses alunos e também na sociedade. Portanto o gestor e sua equipe escolar devem buscar novas estratégias de ensino para atender esses alunos que já trazem consigo inúmeras informações. Esse é um dos desafios encontrados na instituição escolar atual, e outro bem gritante é trazer as famílias para estarem em parceria com a escola para juntos encontrarem melhores soluções para melhorar a qualidade do ensino-aprendizagem, melhorando também a relação entre professor e aluno, para que o resultado dessa junção seja uma parceria que só trará benefícios para ambas as partes. Uma escola democrática, que preza o bem-estar dos funcionários e alunos é uma escola capaz, preparada para formar seus alunos em futuros cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres. Por esse e outros motivos a importância de todos que fazem parte da equipe gestora e escolar desempenhar suas funções com responsabilidade, qualidade e eficiência. 
A concepção de gestão democrática na educação evoluiu muito ao longo do tempo, o que não significa dizer que há um prevalência qualitativa na prática da gestão educacional. Todavia, vislumbra-se dentro das escolas públicas, principalmente aquelas de maior porte, que a participação e autonomia já podem ser observadas, contudo de forma lenta, mas com perspectivas de crescimento dentro das instituições de ensino. Nota-se que a forma como o gestor é escolhido já é um grande avanço para que a democracia se estabeleça. Tal escolha se dá por meio de eleições diretas, possibilitando a integração de toda comunidade escolar, como também a participação desta, no processo das decisões e no desenvolvimento das ações didático-pedagógicas e técnico-administrativas. Não obstante essa regra não é aplicada em todo território pernambucano, o que pode-se observar é que, em alguns municípios a escolha do gestor escolar acontece por meio de indicação de parlamentares, quebrando dessa forma o processo democrático, o processo de escolha.
Portanto, o que se espera é que todos os segmentos responsáveis pelo processo de ensino-aprendizagem, sintam-se responsáveis pela avaliação das metas e objetivos criados, verificando se deram ou não certo, e quais foram os entraves que impossibilitaram a sua concretização, propondo soluções para que possa atingi-las. São avanços importantes em relação a uma gestão democrática, frutos da luta dos diversos segmentos sociais por uma escola com equidade. No art. 12 da Lei de Diretrizes de Bases da Educação, lei n º 9.394/96 (BRASIL, 1996) aborda outra importante esfera da gestão escolar, a relação com a comunidade, cabendo à escola no inciso VI “articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração” Assim, “a escola tem de ser encarada como uma comunidade educativa, permitindo mobilizar o conjunto dos atores sociais e dos grupos profissionais em torno de um projeto comum” (Nóvoa, 1995, p. 35). Uma gestão democrática dá ênfase à participação de todos os componentes da escola no processo educativo, favorecendo e estimulando o processo de reflexão.
A gestão democrática pode ser compreendida como um processo político no qual as pessoas envolvidas na escola identificam os problemas, discutem, deliberam e planejam, um conjunto das ações que em seguida serão acompanhados, controlados e avaliados para garantir a qualidade das atividades desenvolvidas na instituição.
Portanto pode se concretizar que, a gestão democrática precisa está presente em todas as escolas, sendo ela pública ou privada, com eleição ou com indicação, tudo isso, porque vivesse num país que se diz democrático. Nesse sentido, cabe ao gestor reconhecer os elementos internos do processo educativo, internalizando a certeza de que cada elemento possui sua parcela de responsabilidade individual que refletirá no trabalho coletivo.
 O gestor como um líder é capaz de desenvolver atividades de forma equilibrada, respeitando as sugestões, opiniões e os valores de cada um. A relação entre o líder e seus liderados, é fundamental para o desencadeamento do sucesso da equipe. É necessário aqui enfatizar que as pessoas podem não conseguir ter uma boa relação interpessoal no ambiente de trabalho, porém devem ser capazes de trabalhar em equipe, de respeitar as opiniões adversas.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
 Consideramos o estágio em Gestão Educacional mesmo na condição de observado/a muito importante. É uma escola dinâmica, onde os programas planos e projetos dinamizam a escola Os alunos e os professores têm mais oportunidadede exercerem sua cidadania. Mesmo orientados que nosso papel era apenas de observadores/as, as leituras, as aulas teóricas, a vivência na escola campo de estágio só contribuíram para o nosso crescimento.
 Ao realizar a observação do estágio supervisionado, percebemos que a rotina dos gestores se inicia logo nos primeiros instantes do dia, quando começam a circular pela instituição para certificar-se que tudo está nos conformes, para atender os alunos e a equipe pedagógica, sempre atentos e preparados para agir na falta de algum professor (a) da escola, evitando que os alunos fiquem sem aula ou outras atividades programadas para o dia. A escola está sempre buscando realizar projetos que envolvam não só o corpo docente e discente como também a comunidade local O Diretor inicia o dia, passando pelos diversos setores da escola: sala dos professores, secretaria, sala de informática, biblioteca, dispensa e cozinha, onde verifica as necessidades pontuais e se o quadro está completo, após supervisiona e orienta cada setor, para que o trabalho ocorra conforme o programado. Passa algum tempo na direção da escola, verificando e-mails, atendendo pais, funcionários e demais pendencias administrativas. 
 O Coordenador inicia suas atividades passando nas salas de aulas, acompanhando o andamento das turmas, dando maior atenção para algum eventual aluno que se encontre passando por um momento de dificuldade, tanto social como pedagógico. Após verificar junto aos professores o conteúdo ministrado e gerencia os projetos interdisciplinares que ocorrem na escola.
 No decorrer do estágio supervisionado as práticas da equipe gestora condissem com o que foi falado e respondido por eles na entrevista. Na hora do recreio ficamos dando suporte para gestores da escola, auxiliamos a equipe observando os alunos de series iniciais no recreio, participamos também das funções rotineiras do dia a dia escolar, como atender telefone, atender pais, alunos, professores e demais funcionários.
Durante os dias na instituição, percebeu-se que os professores, os alunos, os pais e demais funcionários tem um bom relacionamento com a equipe gestora.
IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (considerações finais)
 Por meio das experiências vivenciadas sobre a prática de Estágio Supervisionado em Gestão Escolar, evidencia-se que o Estágio em Gestão é imprescindível para a formação do pedagogo. Ele possibilita ter uma visão ampla da estrutura administrativa e pedagógica da escola e do sistema educacional. A experiência vivenciada ao longo do estágio em gestão permitiu compreender a necessidade de rever e resgatar os mecanismos e ações importantes para o aperfeiçoamento do processo democrático.
 As experiências vivenciadas no permitiram vislumbrar, por um lado os limites para a implementação plena da gestão democrática na escola pública, que apesar de todos os fatores e mecanismos de gestão democrática do ensino público convergir para a democracia e a participação dos sujeitos nos rumos da escola, estas ainda têm desempenhado um papel periférico, diante do cenário macro de autoritarismo e centralização em que estão inseridos os sistemas de ensino. Enfim, apesar do estágio não ser capaz de fazer com que os estagiários presenciem todos os acontecimentos de uma escola, ele se torna mais significativo quando os estagiários realmente se envolvem durante as idas à escola tentando captar toda a dinâmica da realidade da instituição. Assim o estudante deve ter um compromisso com a prática de estágio e ter um olhar atento para enxergar a importância, os desafios e as dificuldades de uma gestão escolar.
 Por fim, o gestor tem que ser líder, formando uma equipe ajudadora, que envolva a comunidade, pais, alunos e todos os servidores da escola em prol de um único objetivo, o desenvolvimento da escola.
 Entre tantos personagens que fazem parte de uma gestão democrática, vale aqui destacar entre essas forças vivas desse processo, a figura do supervisor. Na diversidade de responsabilidades, de trabalho em equipe, com tudo isso, a interdependência é fundamental e o que popularmente chamamos de ‘meio de campo’ é missão do supervisor. Assim, podemos destacar que o supervisor democrata: - dá-se conta do potencial que existe entre muitos cérebros; - sabe usar esse recurso; - saber delegar autoridade e responsabilidade; - libera-se dos detalhes de rotina, mas mantém-se dedicado e criativo; - reconhecer prontamente as ideias que lhe forem sugeridas; - permite ao grupo tomar decisões e as respeita; - mantém atitude amigável e conselheira para os assuntos pessoais e profissionais; - deseja ser respeitado na medida em que respeita; - usar método democrático e conscientemente; - preocupa-se mais com o progresso dos indivíduos; - coloca os outros em primeiro lugar; - crê que outras pessoas devem ter oportunidade para assumir responsabilidades e funções. (GIANCATERINO, 2010, p. 104).
 Este trabalho de responsabilidade de animação do supervisor só acontecerá à medida que a direção, professores e alunos tenham consciência da importância do trabalho coletivo, do trabalho em grupo, da participação e senso de responsabilidade de todos na gestão democrática. Sabemos que toda esta dinâmica da gestão escolar democrática caminha justamente para que a educação do aluno seja a mais completa possível, visto que a sociedade em que ele vive e da qual a escola também faz parte está em contínua transformação e também de democratização. Maior conhecimento, maiores responsabilidades, tanto do aluno, quanto da escola e também dos atores pedagógicos que dela fazem parte. Parece ser utópico, mas essa dinâmica democrática deveria estar sempre presente
REFERÊNCIAS
ADRIANO, Graciele Alice Carvalho. Gestão educacional. UNIASSELVI, 2017.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996. 
FERRONATO, Raquel Franco. Legislação da educação e sua relação com as políticas educacionais. In: BARUFFI, Monica Maria; SILVA, Samira Kfouri da; FERRONATO, Raquel Franco. Políticas Educacionais. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014.
GIACATERINO, Roberto, Supervisão Escolar e Gestão democrática Rio de Janeiro: Wak, 2010.
LÜCK, Heloísa: Ação Integrada: Administração Supervisão e Orientação Educacional. 22 Ed. Rio de Janeiro. Petrópolis 2004.
NÓVOA, Antônio. Formação de professores e profissão docente. In:______. (Coord.). Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995.
SACRISTÁN, J. Gimeno. Poderes instáveis em educação. Porto Alegre: Artmed, 1999.
SILVA, Samira Kfouri da; BARUFFI, Mônica Maria; FERRONATO, Raquel Franco. Políticas educacionais. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014.
VIEIRA, Sofia Lerche. Educação e gestão: extraindo significados da base legal. In. CEARÁ. SEDUC. Novos Paradigmas de gestão escolar. Fortaleza: Edições SEDUC, 2005.

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