Cerebelo - Neuro

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Cerebelo 
 Cérebro + Cerebelo = sistema supra-segmentar – chefes; comando principal. 
 Pequeno cérebro; 
 Fica situado dorsalmente ao bulbo e à ponte, contribuindo para a formação do teto do IV ventrículo. 
 Repousa sobre a fossa cerebelar do osso occipital e está separado do lobo occipital do cérebro por uma prega da dura-
máter denominada lenda do cerebelo. 
 Liga-se à medula e ao bulbo pelo pedúnculo cerebelar inferior e à ponte e ao mesencéfalo pelos pedúnculos 
cerebelares médio e superior, respectivamente. 
 Função motora. Importante para a manutenção da postura, equilíbrio, coordenação dos movimentos e aprendizagem 
de habilidades motoras. 
- teste de funcionalidade do cerebelo: 
1. Índex-índex: paciente realiza movimento de elevação e abaixamento dos braços, com os olhos fechados, usando os 
dedos do médico como referência. Se o paciente tocar o ponto de partida a prova é negativa. 
2. Índex-nariz: de braços estendidos ao lado do corpo, com os olhos fechados, o paciente deverá realizar manobras 
tocando com a ponta de seu indicador a ponta de seu nariz. 
3. Índex-joelho: com o indicador e os olhos fechados o paciente toca várias vezes o joelho. 
 Comum ao cérebro: substância cinzenta na superfície – córtex; substância branca no interior/centro. 
 Diferente ao cérebro: 
- Funciona em nível involuntário e inconsciente sendo sua função sobre a motricidade exercida do mesmo lado. 
- Tem uma porção chamada VÉRMIS. Está ligado a duas grandes massas laterais, os hemisférios cerebelares. Na face 
inferior, o vérmis está numa depressão denominada valécula, bem separado dos hemisférios. A face anterior do 
cerebelo entra na constituição do IV ventrículo. 
- No cérebro = Núcleos da Base; no cerebelo = Núcleos Centrais (4 pares). 
- Cérebro tem Giros; no cerebelo: Folhas. 
- Cérebro: Sulcos; no cerebelo: Fissuras. 
ASPECTOS ANATÔMICOS 
 O Cerebelo repousa sob a fossa posterior da base do crânio; na fossa cerebelar, parte escamosa do osso occiptal. A 
protuberância occiptal interna e externa auxiliam na proteção. 
 
 Fica na região da nuca, região subociptal; protegido pelos ossos e camadas de músculos. 
 Tem conecções abundantes com a medula – os nervos sensitivos levam muitas 
informações ao cerebelo – concepção acerca das partes do corpo. O Cerebelo também 
vai funcionar como um “maestro” = vai emitir comando motor para os nervos 
medulares. 
 Na frente do cerebelo = tronco encefálico; 
 Acima do cerebelo = foice do cerebelo; 
 O cerebelo fica ligado à face posterior do tronco encefálico por três feixes de fibras 
nervosas: pedúnculo cerebelar inferior - liga o cerebelo ao bulbo e à medula; pedúnculo 
cerebelar médio – liga cerebelo à ponte; e pedúnculo cerebelar superior – liga o 
cerebelo ao mesencéfalo. 
 Ele é constituído de um centro de substância branca - o corpo medular do cerebelo - de onde irradiam as lâminas 
brancas do cerebelo, revestidas externamente por uma fina camada de substância cinzenta - o córtex cerebelar. 
- A substância cinzenta dispõe-se externamente, formando um córtex. 
- A substância branca dispõe-se internamente, formando o corpo medular. 
 No interior do corpo medular, acima do teto do IV ventrículo, existem aglomerados de substâncias cinzentas que 
formam os núcleos centrais do cerebelo (4 pares), de lateral para medial: denteado, globoso, emboliforme e fastigial. 
 A superfície do cerebelo é percorrida por sulcos que delimitam as folhas (folias) cerebelares. Sulcos mais profundos, 
que separam o órgão em lóbulos denominam-se fissuras do cerebelo. 
Gabriela Seghetto Musskopff ATM 25/2 - NEUROANATOMIA 
 
 
→ LÓBULOS E FISSURAS: 
 Os lóbulos do cerebelo recebem denominações diferentes no vérmis e nos hemisférios. A cada lóbulo do vérmis 
correspondem dois nos hemisférios. São ao todo 17 lóbulos e oito fissuras, com denominações próprias. 
 São importantes e devem ser identificadas nas peças apenas os lóbulos: nódulo, flóculo e tonsila, e as fissuras 
posterolaterais e prima. 
- O nódulo é o último lóbulo do vérmis e fica situado logo acima do teto do IV ventrículo. 
- O flóculo é um lóbulo do hemisfério, alongado transversalmente e com folhas pequenas situadas logo atrás do 
pedúnculo cerebelar inferior. Liga-se ao nódulo pelo pedúnculo do flóculo, constituindo o lobo flóculo-nodular, 
separado do corpo do cerebelo pela fissura posterolateral. O lobo flóculo-nodular é importante por ser a parte do 
cerebelo responsável pela manutenção do equilíbrio. 
- As tonsilas são bem evidentes na face ventral do cerebelo, projetando-se medialmente sobre a face dorsal do 
bulbo. Esta relação é importante pois, em certas situações, elas podem ser deslocadas caudalmente, formando 
uma hérnia de tonsila, que penetra no forame magno, comprimindo o bulbo, o que pode ser fatal. 
 Fissuras do Cerebelo: 
– Depois da língula temos a fissura pré-central. 
– Depois do lóbulo central temos a fissura pré-culminar. 
– Depois do cúlmen temos a fissura prima. 
– Depois do declive temos a fissura pós-clival. 
– Depois do folium temos a fissura horizontal. 
– Depois do túber temos a fissura pré-piramidal. 
– Depois da pirâmide temos a fissura pós-piramidal. 
– Depois da úvula temos a fissura póstero-lateral. 
 
→ DIVISÃO ANATÔMICA: 
 Os lóbulos do cerebelo podem ser agrupados em estruturas maiores, os lobos separados pelas fissuras 
posterolateral e prima. Chega-se, assim, a uma divisão transversal em que a fissura posterolateral divide o 
cerebelo em um lobo flóculo-nodular e o corpo do cerebelo – que é dividido em lobo anterior e lobo posterior 
pela fissura prima. Temos, assim, a seguinte divisão: 
 
 
 
 
 
→ PEDÚNCULOS CEREBELARES: 
 São três os pedúnculos cerebelares: superior, médio e inferior. 
- PEDÚNCULO CEREBELAR SUPERIOR: liga o cerebelo ao mesencéfalo. 
- PEDÚNCULO CEREBELAR MÉDIO: é um enorme feixe de fibras que liga o 
cerebelo à ponte e constitui a parede dorsolateral da metade cranial do 
IV ventrículo. O ponto de eminência do nervo trigêmeo (V) é considerado 
como limite entre a ponte e o pedúnculo cerebelar. 
- PEDÚNCULO CEREBELAR INFERIOR: liga o cerebelo à medula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNÇÃO: relacionado ao EQUILÍBRIO do corpo 
VISTA SUPERIOR 
VISTA INFERIOR 
SECÇÃO NO PLANO DO PEDÚNCULO CEREBELAR SUPERIOR 
 
 
 
 
 
→ “ÁRVORE DA VIDA” 
 Por muito tempo, se acreditou que o cerebelo era a árvore da vida. Acreditou-se que lesões no cerebelo levavam 
à morte; no entanto, lesão no cerebelo não leva à morte. O que pode causar a morte é a lesão em partes próximas 
do cerebelo, como o TRONCO ENFCEFÁLICO. 
 Uma pessoa pode viver sem cerebelo, mas não sem tronco encefálico. 
 
 
 
 
 
 
 
VISTA LATERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corpo Cerebeloso 
 
VISTA INFERIOR 
 
VISTA INFERIOR: 
- LEMBRAR QUE O CEREBELO NÃO ESTÁ CONECTADO 
INFERIORMENTE AO TRONCO – EXISTE UMA ABERTURA 
MEDIANA = FORAME DE MAGENDIE OU FORAME DO IV 
VENTRÍCULO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VISTA DA MESMA REGIÃO, POR FORA. 
 
Amídalas abraçando o bulbo = “ABRAÇO DA 
MORTE”. 
Tonsilas crescem e se deslocam, originando 
uma hérnia de tonsila, que penetra no 
forame magno, comprimindo o bulbo, o que 
pode ser fatal. 
 
 
 
Corte axial ao nível do conduto auditivo 
interno – VII e VIII NC. 
Região da PONTE, logo acima do BULBO. 
 
 
COM ARACNÓIDE 
SEM ARACNÓIDE. APENAS COM A PIA-MÁTER. 
LEMBRAR: Entre a aracnoide e a pia-máter = espaço subaracnóideo = líquor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ CÓRTEX CEREBELAR (substância branca do cerebelo): pag. 205 – Livro Neuroanatomia, Ângelo Machado. 
 O córtex cerebelar possui uma disposição característica, que é homogênea em todas as folhase lóbulos, ao 
contrário do córtex cerebral. 
 É dividido em 3 camadas, da superfície para o interior: 
- CAMADA MOLECULAR: Camada mais externa, pouco celular e rica em fibras nervosas. 
 - Formada por fibras de direção paralela (fibras paralelas). 
- Contém 2 tipos de neurônios: as células estreladas e as células em cesto – estas apresentam sinapses 
axossomáticas dispostas em torno do corpo das células de Purkinje, à maneira de um cesto. 
- CAMADA DE CÉLULAS DE PURKINJE: camada média - células eferentes. 
 - São dotadas de dendritos, que se ramificam na camada molecular, e de um axônio que sai em direção 
oposta, terminando nos núcleos centrais do cerebelo, onde exercem ação inibitória. 
- CAMADA GRANULAR: constituída principalmente pelas células granulares ou grânulos do cerebelo (menores 
células do corpo humano). Existe ainda outro tipo de neurônio, as células de Golgi, com ramificações muito 
amplas, mas em menor número. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ CONEXÕES INTRÍNSECAS DO CEREBELO: 
 As fibras que penetram no cerebelo (aferências) se dirigem ao córtex e são de dois tipos: 
1) FIBRAS MUSGOSAS: 
- Representam a terminação dos demais feixes de fibras que penetram/entram no cerebelo pelos pedúnculos. 
- Vêm da medula espinhal. 
- São glutamatérgicas. 
2) FIBRAS TREPADEIRAS: 
- São axônios de neurônios situados no complexo olivar inferior. 
- São glutamatérgicas. 
- Têm esse nome porque terminam enrolando-se em torno dos dendritos das células de Purkinje, sobre as quais 
exercem potente ação excitatória. 
→ NÚCLEOS CENTRAIS E CORPO MEDULAR DO CEREBELO: pág. 209 – Livro Neuroanatomia Funcional 
 Núcleos centrais do cerebelo: 
a) núcleo denteado: é o maior dos núcleos centrais do cerebelo; assemelha-se ao núcleo olivar inferior e localiza-se mais 
lateralmente 
b) núcleo emboliforme: localizado entre os núcleos fastigal e denteado. 
c) núcleo globoso: localizado entre os núcleos fastigal e denteado. 
d) núcleo fastigial: localiza-se próximo ao plano mediano, em relação com o ponto mais alto do teto do IV ventrículo. 
 Entre os núcleos fastigial e denteado, localizam-se os núcleos globoso e emboliforme. Esses dois núcleos são 
bastante semelhantes do ponto de vista funcional e estrutural, sendo geralmente agrupados sob o nome de 
núcleo interpósito. 
 Dos núcleos centrais saem as fibras eferentes do cerebelo e neles chegam os axônios das células de Purkinje e 
colaterais das fibras musgosas. 
 O corpo medular do cerebelo é constituído de substância branca e formado por fibras mielínicas, que são 
principalmente as seguintes: intrínsecas, aferentes e eferentes. 
a) Fibras aferentes ao cerebelo - penetram pelos pedúnculos cerebelares e se dirigem ao córtex, onde perdem 
a bainha de mielina; 
b) Fibras formadas pelos axônios das células de Purkinje (intrínsecas e eferentes) - dirigem-se aos núcleos 
centrais e, ao sair do córtex, tomam-se mielínicas. 
 
OBS.: Ao contrário do que ocorre no cérebro, existem muito poucas fibras de associação no corpo medular do 
cerebelo. Admite-se que essas fibras são ramos colaterais dos axônios das células de Purkinje. 
 
→ FUNCIONALIDADE DO CÓRTEX: 
↘ CONEXÃO AFERENTE: 
- Há os dois tipos de aferências: que vão facilitar, excitar ou inibir a despolarização as células de Purkinje. Esse estímulo 
inibitório (GABA) vai influenciar os neurônios dos núcleos centrais – os axônios desses núcleos centrais é que vão sair do 
cerebelo em direção ao tronco. 
1) fibras musgosas: 
 As Fibras Musgosas entram no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar inferior e pelo pedúnculo cerebelar superior; 
 Fazem sinapse na camada granulosa; 
 Os neurônios da camada granulosa vão ter axônios que vão atravessar a camada de células de Purkinje, vão se 
dividir em fibras paralelas e vão se enrolar nos dentritos das céls de Purkinje. 
2) fibras trepadeiras: 
 Provenientes das Olivas (do Bulbo). 
 Atravessam a camada de células de Purkinge, vão ter contato com os dentritos e vão fazer um estímulo inibitório 
das células de Purkinje. 
↘ CONEXÃO EFERENTE: 
- Constituem a saída das fibras do cerebelo, começando como axônios das células de Purkinje do córtex cerebelar que se 
dirigem aos núcleos. 
- As fibras dos núcleos denteado, emboliforme e globoso saem do cerebelo pelo pedúnculo cerebelar superior. As fibras 
do núcleo fastigial saem pelo pedúnculo cerebelar inferior. 
- Através de suas conexões eferentes, o cerebelo exerce influência sobre os neurônios motores da medula. Entretanto, 
ele não age diretamente sobre esses neurônios, mas sempre através de ralés intermediários, situados em áreas do tronco 
encefálico, do tálamo ou das próprias áreas motoras do córtex cerebral. Logo, o cerebelo está ligado ao tronco encefálico 
por grossos feixes de fibras eferentes e aferentes, os pedúnculos cerebelares. 
 
As fibras musgosas, ao penetrar no cerebelo, fazem sinapses excitatórias com os neurônios dos núcleos centrais. 
Em seguida, atingem a camada granular, onde se ramificam, terminando em sinapses excitatórias axodendríticas com 
grande número de células granulares, que, através das fibras paralelas, se ligam às células de Purkinje. Constitui-se, assim, 
um circuito cerebelar básico, através do qual os impulsos nervosos que penetram no cerebelo pelas fibras musgosas 
ativam sucessivamente os neurônios dos núcleos centrais, as células granulares e as células de Purkinje, as quais, por sua 
vez, inibem os próprios neurônios dos núcleos centrais. 
Temos, assim, a situação em que as informações que chegam ao cerebelo de vários setores do sistema nervoso 
agem inicialmente sobre os neurônios dos núcleos centrais de onde saem as respostas eferentes do cerebelo. A atividade 
desses neurônios, por sua vez, é modulada pela ação inibidora das células de Purkinje. 
Na realidade, as conexões intrínsecas do cerebelo são mais complexas, uma vez que o circuito formado pela união 
das células granulares com as células de Purkinje é modulado pela ação de três outras células inibitórias: as células de 
Golgi, as células em cesto e as células estreladas. Tais células, assim como as células de Purkinje, agem através da liberação 
de ácido gama-amino-butírico (GABA). Já a célula granular, única célula excitatória do córtex cerebelar, tem como 
neurotransmissor o glutamato. A célula de Purkinje recebe, portanto, sinapses diretamente das fibras trepadeiras e 
indiretamente das fibras musgosas. Projeta-se depois para os núcleos centrais do cerebelo ou para o núcleo vestibular, 
no caso do lobo flóculo nodular, sendo estas as vias de saída do cerebelo. 
FUNCIONAMENTO DETALHADO DO CÓRTEX: 
 
→ DO PONTO DE VISTA FUNCIONAL - EFERENTE DO CÓRTEX CEREBELAR: 
- Divisão do córtex: 3 partes (pg. 210 - Livro Neuroanatomia Funcional) 
1) VESTIBULOCEREBELO = Lobo floculonodular 
- FUNÇÃO: equilíbrio e coordenação dos movimentos dos olhos. 
- AFERÊNCIAS (informação que chega, sensitiva - necessária para que a função seja realizada): 
 
- EFERÊNCIAS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) ESPINOCEREBELO = Zona vermiana e paravermiana. 
- FUNÇÃO: coordenação motora dos membros e tronco. 
- AFERÊNCIAS: 
 
- EFERÊNCIAS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) CEREBROCEREBELO = Hemisférios cerebelares. 
 
- FUNÇÃO: planejamento motor. 
- AFERÊNCIAS – FIBRAS AFERENTES: as fibras pontocerebelares tem origem nos núcleos pontinhos e penetram no 
cerebelo pelo pedúnculo cerebelar médio, distribuindo-se ao córtex da zona lateral dos hemisférios, através da 
qual chegam informações corticais de áreas motoras e não-motoras (via cortico-ponto-cerebelar. 
 
 
 
 
- EFERÊNCIAS – FIBRAS EFERENTES: os axônios da zona lateral fazem sinapse no denteado, de onde seguem para 
o tálamo do lado oposto e daí para as áreas corticais motoras (via dento-tálamo-cortical) – ação na musculatura 
distal dos membros responsáveis por movimentos delicados. 
 
→ O CEREBELOÉ O “MESTRE” 
 Ele recebe ramos de fibras/nervos aferentes de vários locais e também vai enviar nervos/axônios eferentes que 
vão influenciar nos movimentos. 
 
→ FUNÇÕES DO CEREBELO: 
1. EQUILÍBRIO E POSTURA 
2. TÔNUS – grau de contração dos músculos; disfunção = pouco tônus = flacidez. 
3. CONTROLE DOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS 
4. APRENDIZADO MOTOR E FUNÇÕES COGNITIVAS (desenhar, escrever). 
→ QUANDO HÁ DISFUNÇÃO: 
1. INCOORDENAÇÃO MOTORA: ATAXIA – seja para caminhar ou 
para executar função dos membros. 
2. DESEQUILÍBRIO = problema no Vestibulocerebelo 
3. HIPOTONIA – andar cambaleante. 
 
 
 
→ SEMIOLOGIA 
1) SÍNDROME VESTIBULOCEREBELAR: o vestibulocerebelar está comprometido. 
- Não usa informações vestibulares; 
- Útil na marcha, em pé, movimentos oculares integrados com os movimentos da cabeça. 
* ATAXIA (incoordenação motora) NA MARCHA (NÃO EM DECÚBITO, SE PROPRIOCEPÇÃO NORMAL), 
NISTAGMO 
2) SÍNDROME ESPINOCEREBELAR: 
- A pessoa não processa informações espinocerebelares. 
- Não influencia vias descendentes (motoras) e ação adequada dos antagonistas. 
- Menor ativação do trato rubroespinhal , corticoespinhal e reticuloespinhal. 
*TREMOR TERMINAL, HIPOTONIA, DISMETRIA ( ERROS NA CRONOLOGIA, DIREÇÃO E EXTENSÃO DO 
MOVIMENTO), NISTAGMO, DISARTRIA ( CONTROLE DA MUSCULATURA VOCAL ESTÁ NO VÉRMIS) 
3) SÍNDROME DO CEREBROCEREBELO: 
- Circuito córtico-ponto-cerebelar 
- E circuito dento-tálamo-cortical (áreas motoras) -ação em movimentos mais “refinados”. 
* DECOMPOSIÇÃO DO MOVIMENTO, RECHAÇO, TREMOR TERMINAL, DISMETRIA (“DOSAR A QUANTIDADE DE 
MOVIMENTOS”) 
 
→ CLÍNICA: 
1) LESÕES DO VÉRMIS: EQUILÍBRIO, FALA E MARCHA 
2) LESÕES HEMISFÉRICAS: COORDENAÇÃO DOS MOVIMENTOS HOMOLATERAIS AFETADA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A DIVISÃO FUNCIONAL DO CEREBELO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ VASCULARIZAÇÃO DO CEREBELO: 
- O Cerebelo possui 3 artérias cerebelares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) VESTIBULORECEBELO 
2) ESPINOCEREBELO 
3) CEREBROCEREBELO