Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Farmacologia Veterinária Eliselle Gouveia de Faria Biteli, DVM, Msc. Residência em Anestesiologia Veterinária Doutora pelo Programa de Cirurgia Veterinária, ênfase em Anestesiologia UNESP - JaboBcabal / SP ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Tipos de anestesia: -Anestesia Geral: agentes intravenosos (IV) agentes inalatórios -Anestesia Local ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Na anestesia geral: -Medicação pré-anestésica (MPA) -Indução anestésica -Manutenção anestésica ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Anestésicos venosos (AV): ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Anestésicos intravenosos: ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Anestésicos intravenosos: Quais os objetivos da anestesia? -inconsciência -analgesia -relaxamento muscular ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Anestésicos intravenosos: Quais as características ideais de um anestésico injetável? ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS -ter estabilidade em solução -ausência de dor e lesão à aplicação -baixa potência de liberar histamina -latência curta e sem excitação -metabolização rápida e metabólitos inativos -baixo metabolismo cerebral -recuperação rápida e suave -ausência de efeitos adversos ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Classificação farmacológica dos anestésicos injetáveis ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Classificação anestésica ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Barbitúricos Tiopental, pentobarbital, fenobarbital. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Barbitúricos Tiopental, pentobarbital, fenobarbital. Farmacocinética: Características da absorção: Uso exclusivo pela via intravenosa (IV): necrose tecidual (pH 10/11). Possuem efeito cumulativo. são altamente lipossolúveis. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Barbitúricos Tiopental, pentobarbital, fenobarbital. Características da distribuição: Cerca de 70 a 85% do Tiopental se liga às proteínas plasmáticas. Sulfamidas e AINEs reduzem a dose do tiopental (competem pelas proteínas plasmáticas). O tiopental tem efeito ultracurto porém gera recuperação super lenta nos pacientes (redistribuição). ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Barbitúricos Tiopental, pentobarbital, fenobarbital. Biotransformação: O fígado representa o principal órgão responsável pela metabolização. (evitar o uso concomitante com cloranfenicol porque este último promove inibição enzimática microssomal). Evitar infusão de solução glicosada durante a recuperação anestésica: inibição enzimática microssomal. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Barbitúricos Tiopental, pentobarbital, fenobarbital. excreção: Basicamente renal ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Compostos imidazólicos Etomidato Potente agente hipnótico, SEM ação analgésica. Características da distribuição: Cerca de 75% se liga às proteínas plasmáticas. É amplamente distribuído (cérebro, baço, pulmão, fígado e intestino). Biotransformação: hepática e através da hidrolização no plasma. Excreção: 87% pela via renal. (3% inalterado na urina) 13% pela bile ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Alquil-fenóis Propofol Potente agente hipnótico, formulado em emulsão contendo óleo de soja (10%) e fosfolipídeo de ovo purificado (1,2%). Características da distribuição: Se liga fortemente às proteínas plasmáticas (97 a 98%). rápida distribuição por todo o organismo (característica que permite a utilização na indução e manutenção anestésica). Biotransformação: via hepática e extra-hepática (uso seguro para hepatopatas). Excreção: Renal ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Alquil-fenóis Propofol Algum as raças possuem recuperação lenta. Ex.: Galgos. (deficiência no sistema citocromo P450). Uso restrito para manutenção do coma em felinos! É um composto fenólico: oxida as hemácias porque os felinos têm menor capacidade em conjugar fenóis). ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Alquil-fenóis ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Alquil-fenóis ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Derivados da fenciclidina Cetamina Potente agente hipnótico, COM ação analgésica. Ação em receptores nmda. Injeção é dolorida: pH ácido do fármaco. Características da distribuição: altamente lipossolúvel (atravessa facilmente a barreira placentária). IV: 90 segundos (decúbito) IM: 2-4 minutos (decúbito) ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Derivados da fenciclidina Cetamina Biotransformação: Metabolismo hepático Metabólito ativo: Norcetamina (potência de 1/3 a 1/5 da Cetamina). Excreção: Renal 5% cães: inalterado 87% felinos: inalterado ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Derivados da fenciclidina Tiletamina Vendido obrigatoriamente associado ao benzodiazepínico: Zolazepam. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Derivados da fenciclidina Tiletamina Latência: IM: 5-12 min IV: 30-90 seg Meia vida de eliminação em cães: Tiletamina: 1,2 horas Zolazepam: 1 hora Qual a implicação disso na prática??? Meia vida de eliminação em felinos: Tiletamina: 2,5 horas Zolazepam: 4,5 horas Excreção: renal ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Para os anestésicos gerais intravenosos, a fase da absorção não é levada em consideração. Por quê? ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Distribuição Para o volume de distribuição (Vd) depois de obtido o estado de equilíbrio, momento em que nenhuma transferência da droga entre os tecidos e o plasma está ocorrendo: Os AV têm Vd elevado. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS A biodisponibilidade vai depender da dose e velocidade de administração. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Biotransformação A velocidade da biotransformação depende da concentração do fármaco no local da biotransformação. A concentração da droga resulta da taxa de extração hepática. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Biotransformação Extração alta: biotransformação ''fluxo dependente'' Extração baixa: biotransformação ''capacidade dependente'' (depende da capacidade enzimática) ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Biotransformação O etomidato, o propofol e a cetamina apresentam uma elevada taxa de extração hepática ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS FATORES QUE MODIFICAM PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS Idade: -Senil/neonatal: -hipoproteinemia -disfunção hepática/renal ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS FATORES QUE MODIFICAM PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS Doenças: -hepatopatias (hipoalbuminemia/redução na produção enzimática) -nefropatias ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Farmacodinâmica dos AV ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Farmacodinâmica: Os anestésicos gerais induzem a depressão generalizada e reversível do sistema nervoso central (SNC). A anestesia geral provoca a perda da percepção de todas as sensações. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Os anestésicos gerais são utilizados para Indução anestésica e alguns fármacos para manutenção anestésica também. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Farmacodinâmica: Os anestésicos gerais induzem a depressão generalizada e reversível do sistema nervoso central (SNC). A anestesia geral provoca a perda da percepção de todas as sensações. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Farmacodinâmica dos AV A atividade do SN é desenvolvida mediante a transmissão de mensagens conduzidas ao longo das fibras nervosas e transferidas para os neurônios subsequentes através das sinapses ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Farmacodinâmica dos AV Os fármacos que modificam a atividade funcional do SNC devem exercer sua ação no axônio. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Farmacodinâmica dos AV AV exercem uma atividade ‘‘estabilizadora’’ na mem- brana do neurônio. Há um bloqueio da migração de íons ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS ANESTÉSICOS INALATÓRIOSE INTRAVENOSOS Farmacodinâmica dos AV -O pentobarbital bloqueia a migração do cálcio -Os barbitúricos e o propofol interferem com o funcionamento dos canais de sódio. Barbitúricos: reduzem a taxa de Ach o que promove o relaxamento muscular. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Farmacodinâmica dos AV -A cetamina age nos receptores NMDA (hipocampo e na córtex cerebral ) ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Farmacodinâmica dos AV O GABA é o principal neurotransmissor inibitório e interage com dois tipos de receptores, GABAa e GABAb. O primeiro é de maior interesse no que concerne ao mecanismo de ação dos AV ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Farmacodinâmica dos AV A ativação dos receptores GABAa aumenta a condutância ao íon cloro, ocorrendo hiperpolarização. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Farmacodinâmica dos AV -Os barbitúricos com ação hipnótica intensificam os efeitos do GABA -Os benzodiazepínicos promovem aumento do fluxo do íon cloro, provavelmente por acelerarem a frequência de abertura do canal ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Farmacodinâmica dos AV -O etomidato também intensifica a ação inibitória do GABA cloro-dependente -Estudos recentes constatam que o propofol também exerce sua atividade depressora através de mediação GABA- érgica ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Farmacodinâmica dos AV Todos os anestésicos possuem atividade anticonvulsivante, exceto a Cetamina. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Farmacodinâmica dos AV Os benzodiazepínicos possuem como principal característica: relaxamento muscular -Ação central mediada por receptores específicos à glicina, situados na medula espinhal ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Farmacodinâmica dos AV Cetamina: anestésico dissociativo Mec. ação: bloqueio de receptores de aminoácidos excitadores (muscarínicos) e estimulação de receptores opióides (tálamo e áreas corticais). ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Farmacodinâmica dos AV O efeito de analgesia, ao que tudo indica, deve-se à interação com receptores NMDA, onde a cetamina exerce um bloqueio não competitivo ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Anestésicos inalatórios ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Anestésicos inalatórios É o método mais uBlizado para procedimentos cirúrgicos prolongados. Indução e manutenção anestésica pela inalação de gases anestésicos. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Anestésicos inalatórios Principais caracterísBcas ideias de um agente inalatório: -não ser inflamável/explosivo; -ser estável na presença de luz, calor e metais; -Não ser irritante para os tecidos; -Gerar indução e recuperação anestésica rápidas; -Não ser convulsivante; -Deprimir o SNC reversivelmente; -Ser seguro para cardio, nefro e hepatopatas; -Não gerar metabólicos tóxicos. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Anestésicos inalatórios Farmacocinética geral dos AI: Absorção: via pulmonar Distribuição: ampla por todo o organismo, até alcançar do SNC por difusão passiva. Metabolização: grande parte não sofre metabolização, uma parte sofre pelo fígado, pulmões, rins e TGI. Excreção: principalmente pulmonar, intacto. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Anestésicos inalatórios Farmacodinâmica: Os anestésicos gerais inalatórios são bem distribuídos em todas as partes do corpo. O SNC é o principal local de ação desses anestésicos. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Anestésicos inalatórios Farmacodinâmica: A perda da consciência e a amnésia são decorrentes da ação supra-espinhal (isto é, no tronco encefálico, mesencéfalo e córtex cerebral), e a imobilidade em resposta a estímulos nocivos é causada por depressão das vias sensoriais e motoras supra-espinhais e espinhais. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Anestésicos inalatórios Farmacodinâmica: MEC. DE AÇÃO DOS INALATÓRIOS - Nível Molecular - Sinapses inibitórias - receptores Gabaérgicos (↑↑) - Sinapses excitatórias - recep. NMDA glutamato (↓↓) - Ação Pré-sináptica: ↓↓neurot. excitatório (Ach) ↑↑ neurot. inibitório (GABA) - Ação Pós-sináptica: ↓↓ sensib. Neurotr. excitatório Ativação GABA (↑↑influxo Cl) ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Anestésicos inalatórios Farmacodinâmica: A captação, distribuição e eliminação dos AI é influenciada pelo coeficiente de partição. Este coeficiente é dividido em 3 tipos: -Coeficiente sangue:gás -Coeficiente óleo:gás -Coeficiente: borracha:gás ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS CAPTAÇÃO Coeficiente de partição sangue:gás Indica a solubilidade de um anestésico no sangue Se alto: significa que muito anestésico deve estar dissolvido no sangue para atingir a pressão parcial de equilíbrio; Quanto mais alto: > tempo de indução e recuperação da anestesia. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS CAPTAÇÃO ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS CAPTAÇÃO • Coeficiente de partição óleo: gás Indica a solubilidade de um anestésico na gordura Quanto mais alto: > recuperação da anestesia – anestésico muito dissolvido na gordura – liberação lenta para corrente sanguínea ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS CAPTAÇÃO • Coeficiente de partição óleo: gás ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS CAPTAÇÃO • Coeficiente de partição borracha: gás Reflete a quantidade de anestésico absorvida pela borracha. a perda de parte do anestésico pela borracha reduz a concentração administrada ao paciente. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Outros fatores influenciam a captação, distribuição e eliminação dos AI: -Ventilação pulmonar: hipoventilação, doença pulmonar reduzem a captação. -Débito cardíaco: o baixo débito cardíaco, reduz a circulação sanguínea pulmonar e portanto diminui a captação e distribuição dos AI. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Anestésicos inalatórios CONCENTRAÇÃO ALVEOLAR MÍNIMA (CAM) Representa a potência do anestésico inalatório. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Anestésicos inalatórios CAM: -Para controlar a profundidade da anestesia, deve-se regular com muita precisão o nível de anestésico no SNC CAM é a pressão parcial alveolar que extingue o movimento em resposta a uma incisão cirúrgica em 50% dos pacientes ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Anestésicos inalatórios A potência de um anestésico está inversamente relacionada à sua CAM: Quanto > CAM< potência Quanto < CAM > potência ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Anestésicos inalatórios -A potência de um anestésico é diretamente proporcional à sua lipossolubilidade ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Anestésicos inalatórios ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS ÓXIDO NITROSO Efeito em órgãos e sistemas: 1.Cardiovascular: - es[mulo do sistema nervoso simpáBco; - depressão da contraBlidade do miocárdio; - PA, DC e FC praBcamente inalterados; ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS ÓXIDO NITROSO Efeito em órgãos e sistemas: 2. Respiratório: - aumento da frequência respiratória; ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS ÓXIDO NITROSO 3.Cerebral: - aumento do FSC; - aumento moderado da PIC; 4. Neuromuscular: - não promove relaxamento muscular significaBvo; 5. Renal: - redução do fluxo sanguíneo renal por aumento da resistência vascular renal. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS ÓXIDO NITROSO 6. HepáBco: - redução do fluxo sanguíneo hepáBco; 7. GastrointesBnal: - aumento da incidência de náuseas e vômitos no pós-operatório. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Óxido nitroso Biotransformação e toxicidade: Eliminação: exalação; Toxicidade:inibe enzimas vit.B12 dependentes: exposição prolongada pode causar anemia megaloblásBca, neuropaBa periférica ou anemia perniciosa. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Óxido nitroso Contra-indicações: -N 2 O é 35 vezes mais solúvel no sangue que o nitrogênio: tende a se difundir a cavidades contendo ar muito rapidamente: deve ser evitado em: 1. Pacientes com pneumotórax; 2. Embolia aérea; 3. Torção gástrica ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Óxido nitroso 4. Obstrução intesBnal aguda; 5. Ar intracraniano; 6. Cistos intra-pulmonares; 7. Cirurgias intra-oculares; 8. Cirurgias de [mpano; 9. Pacientes com hipertensão pulmonar. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Óxido nitroso ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Óxido Nitroso -Efeito de segundo gás Ocorre quando um segundo anestésico inalatório é administrado juntamente com a mistura N 2 O O óxido nitroso acelera o tempo de indução da anestesia inalatória Uma forma de vácuo se desenvolve nos alvéolos ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS HALOTANO -Tem alto Coeficiente de parBção óleo gás, baixa CAM (potente), mas tem Coeficiente de parBção sangue:gás alto (retardo da indução/recuperação) -odor pungente -produz metabólitos que podem ser hepatotóxicos fatais Citocromo P450 (ligação irreversivel nas células do qgado) -Hipertermia maligna ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS HALOTANO -Hipertermia maligna (hereditária) mutação autossômica dominante nos canais de Ca 2 do reŕculo sarcoplasmáBco (tetania/ hipertermia) -Tratamento: Dantroleno ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS HALOTANO Efeitos em órgãos e sistemas: 1.Cardiovascular: - redução dose-dependente da PA; - depressão do miocárdio e redução do DC; - redução do fluxo sanguíneo coronariano; - lenBficação da condução pelo nó sinoatrial; - aumento do intervalo QT. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS HALOTANO 2. Respiratório - respirações rápidas e superficiais; - aumento da FR; -potente efeito broncodilatador; - relaxamento da musculatura lisa brônquica; - atenuação dos reflexos da via aérea; - inibição da função mucociliar (hipóxia e atelectasia pós-operatórias. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS HALOTANO 3. Cerebral: - vasodilatação cerebral: aumento do FSC; - inibição da auto-regulação cerebral; - redução modesta do metabolismo cerebral. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS HALOTANO 4. Neuromuscular: - relaxamento muscular; - potencialização dos BNM; - agente desencadeador de hipertermia maligna. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS HALOTANO 5. Renal: - redução do fluxo sanguíneo renal; - redução do débito urinário. 6. HepáBco: - redução do fluxo sanguíneo hepáBco; ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS ISOFLUORANO -menor coeficiente de parBção óleo/gás -CAM maior -Mas o equilíbrio é mais rápido porque têm menor (sangue/gás) -É o mais uBlizado na atualidade -baixa metabolização hepáBca (0,2%) ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS ISOFLUORANO Efeitos em órgãos e sistemas: 1.Cardiovascular: - mínima depressão miocárdica; - DC manBdo por elevação da FC; ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS ISOFLUORANO 2. Respiratório: - depressão respiratória; - taquipnéia menos expressiva que outros halogenados; -efeito broncodilatador ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS ISOFLUORANO 3.Cerebral: - concentrações acima de 1 CAM: aumento do FSC e da PIC; - aumento da PIC pode ser reverBdo ou prevenido com hipervenBlação. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS ISOFLUORANO 4. Neuromuscular: - relaxamento da musculatura esqueléBca; - potencialização dos BNM. 5. Renal: - redução do fluxo sanguíneo renal; - redução da taxa de filtração glomerular; - redução do débito urinário. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS ISOFLUORANO 6. HepáBco: - redução do fluxo sanguíneo hepáBco; - não há efeito sobre a artéria hepáBca: suprimento de oxigênio manBdo. Biotransformação: produto final: ácido trifluoroacéBco. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Sevofluorano -O equilíbrio é rápido porque têm menor (sangue/gás) -coeficiente de parBção óleo/gás é baixo -Odor adocicado -De escolha para os cardiopatas Indicado para indução anestésica. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Sevofluorano -Formação de composto A (altamente nefrotóxico) ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Sevofluorano ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Sevofluorano Tratamento: ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Sevofluorano Efeitos em órgãos e sistemas: 1.Cardiovascular: - depressão moderada da contraBlidade do miocárdio; - redução da resistência vascular periférica e da PA menor que a do isoflurano; - não causa aumento da FC: o DC cai mais do que com o uso de isoflurano; ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Sevofluorano 2. Respiratório: - depressão respiratória; - efeito broncodilatador. 3.Cerebral: - aumento do FSC e da PIC; - redução do metabolismo cerebral. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Sevofluorano 4. Neuromuscular: - relaxamento muscular; - potencialização dos BNM. 5. Renal: - redução do fluxo sanguíneo renal; - geração de fluoretos: afeta função tubular renal. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS Sevofluorano 6. HepáBco: - redução do fluxo sanguíneo portal; - aumento do fluxo da artéria hepáBca; - fluxo hepáBco total e oxigenação hepáBca manBdos. Biotransformação: (menos de 5% sofre metabolização hepáBca) - citocromo P450; - geração de fluoretos: nefroxicidade; ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS DESFLURANO -Possui elevado valor de pressão de vapor -vaporizador pressurizado com temperatura controlada -Menor coeficiente de solubilidade intubação traqueal 2 min após indução com máscara -irritante vias aéreas = tosse 99% é eliminado sem sofrer metabolização. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E INTRAVENOSOS DESFLURANO
Compartilhar