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9
 RELAÇÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA
Filipe furtado
Tutor Externo: Ana Cristina Prtto
Centro Universitário Leonardo da Vince – UNIASSELVI
Licenciatura em História (HID30) – Seminário da Prática IV
19-04-2020
RESUMO
O presente paper apresenta um estudo sobre as relações existentes entre a instituição escolar e a instituição familiar. Sabe-se que há relatos dos educadores com relação à omissão dos pais e há a constante queixa dos pais sobre as exigências cotidianas da escola. Supõe-se que esta não seja uma das melhores formas de promover o aprendizado dos estudantes, sejam eles crianças, adolescentes ou jovens. Objetiva-se, com esta pesquisa, averiguar o que dizem os estudiosos sobre tal relacionamento e auxiliar a otimizar o trabalho desenvolvido junto aos discentes, por parte dos profissionais.
Palavras-chave: Escola e Família, comunidade escolar.
1. INTRODUÇÃO
A relação entre família e escola envolve questões discutidas e refletidas há muito tempo nas instituições de ensino. Existem queixas dos profissionais da educação de que os pais estão terceirizando a educação de seus filhos, em uma atitude que reflete confusão com os papéis da instituição familiar e da instituição escolar. Muitas vezes, a escola não sabe como lidar com o excesso de confiança e mesmo descaso que as famílias demonstram com relação ao aprendizado e ao comportamento de seus filhos. Neste relacionamento, que muitas vezes parece uma guerra, são deixados em segundo plano os maiores interessados na solução dos conflitos - os estudantes. Quanto mais jovens eles forem, mais precisam da atenção criteriosa, tanto da escola, como da família. Vale lembrar que os jovens também precisam de constante atenção. Contudo, a diferença é que, quanto mais cedo se estabelece uma rotina harmoniosa em tal relacionamento, maiores são os benefícios para a criança. Ela aprende a ser independente e, ao mesmo tempo, aprende a prestar contas de suas atitudes em casa e na escola.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 Conforme Piletti (2004, p.100), da mesma forma que a escola, precisa da comunidade para realizar seu trabalho com eficiência, a comunidade precisa estar presente na escola. Pois, há necessidade de estarem sempre em harmonia buscando assim usar o que a comunidade tem de melhor para beneficiar a escola como, por exemplo, contribuição de serviços voluntários ajudando a equipe pedagógica com aulas de dança, de pinturas, bordados, leitura de história ou até mesmo conserto de prédios para que elas possam perceber que é possível melhorar a qualidade do ensino.
Segundo Perrenoud (2000, p.114),” Informar e envolver ao pais é, portanto, uma palavra de ordem e, ao mesmo tempo, uma competência.”. Para o autor em seu livro onde descreve sobre as competências para ensinar, uma das competências e promover o diálogo com os pais na escola, pois pra que possamos envolve-los nas atividades da escola e necessário informar, dialogar com a comunidade escolar.
 
 Para Piletti, (2004, p, 95) A escola é uma das instituições sociais que tem um poder de uma grande transformação. É através da escola e do conhecimento que tanto o homem quanto a sociedade, podem ser transformados por meio da interação entre eles. Mas e necessário para que isto aconteça que haja uma aproximação e interação da escola com a comunidade e “o primeiro passo para a interação positiva entre escola e a comunidade é, sem dúvida, o conhecimento da própria comunidade por parte da escola”. .
 De acordo com Libâneo (2004, p.138), os pais das classes mais baixas não tem presente o senso de organização e por esse motivo acabam ficando em desvantagens em relação à classe mais alta e por isso os seus filhos não recebem uma educação com a mesma qualidade que a dos filhos das elites.
 Diante da falta de organização e de conhecimento, tem medo ou vergonha de conversar com a direção da escola não se envolvem ou participam da comunidade escolar por esse motivo não e apenas à qualidade de ensino que fica prejudica e sim a relação entre as famílias e a comunidade que não interagem como deveria para contribuir com as necessidades do bairro e do ensino.
 Refere-se ao comportamento das famílias das diferentes camadas sociais em relação à escola. Mesmo em escola pública, família de classe média desenvolvem estratégias de participação, tendo em vista a criação de condições para o sucesso escola dos seus filhos, naquilo que Van Zanten (1988, p.195) chama de “saída individual”. Nem sempre esses pais se engajam num projeto coletivo de melhorias do ensino e das relações da escola com a comunidade. Além do mais, nível de escolaridade e a facilidade de verbalização possibilitam a esses pais uma crítica que famílias das classes trabalhadoras não conseguem ou não ousam fazer (SZYMANSKI, 2001, p.64).
 Segundo o autor, Szymanski (2001, p.64) para as instituições de ensino é mais viável receber os filhos da classe média ou alta, pois estes já chegam à escola com algum grau de instrução em relação à leitura e escrita. Como seus pais têm um grau de escolaridade bem maior do que os da classe baixa, isto os ajudar a ensinar aos seus filhos mesmo antes deles começarem a frequentar a escola. Já os alunos de pais pobres que na grande maioria são analfabetos chegam à escola como um papel em branco sem saber de nada, pois seus pais não têm condições de ensiná-los. 
 Outra necessidade que se nota é o tratamento dispensado aos professores pelas diferentes classes. 
 Conforme Oliveira (2002, p176), para as famílias de baixa renda os professores são vistos como uma autoridade e a eles são delegados os cuidados com a educação em alguns casos podendo até fazer às vezes o papel da família. Por outro lado os pais das classes altas veem os professores como um concorrente direto na educação dos seus filhos, e isto em alguns casos geram conflitos.
 Estes acontecimentos contribuem de forma direta nesta relação entre escola e comunidade. Geralmente nas reuniões de pais de alunos que são organizadas pela comunidade escolar, o número de mães (mulheres) normalmente é superior ao de pais (homens) esta situação aumenta quando a mãe tem de sair de casa para trabalhar e garantir o sustento da família ou complementar a renda, na grande maioria das vezes ela não e dispensada do ponto muitas vezes ela não é dispensada do para comparecer às reuniões ou eventos na escola e quando não a sua dupla jornada de trabalhadora e dona de casa que a sobrecarrega de tarefas o que faz com que ela não dedique tempo suficiente para participar de forma mais ativa na vida escolar do seu filho. 
 Para que esta interação realmente aconteça e à escola quem tem de tomar a frente de promover e desenvolver meios para atrair a comunidade para dentro da instituição.
 Segundo Piletti (2004, p.95) “o primeiro passo para uma interação positiva entre escola e comunidade é sem dúvida o conhecimento da própria comunidade por parte escola”. Quando a escola fizer um real reconhecimento da comunidade em que está inserida poderá fazer um projeto político pedagógico que contemple as reais necessidades dessa comunidade. Mas não e através de dados estatísticos que a escola vai reconhecer sua comunidade e sim através de ações concretas “e isto só é possível através de atividades práticas que deem feição real a interação escola-comunidade” (PILETTI, 2004, p.97). 
3. MATERIAIS E MÉTODOS
A metodologia empregada no desenvolvimento deste artigo foi através da realização de uma pesquisa bibliográfica de materiais existentes sobre os temas relacionados.
Desta forma foi utilizado livros e pesquisa em alguns sites de instituições relevantes sobre o assunto Escola e Comunidade. Para ilustrar o tema foi registrado uma da comunidade escolar. A fotografia foi registrada em uma escola por Filipe Furtado que esteve pessoalmente no local.
 
Imagem 1 – Escola e Comunidade EEB Tiradentes
Fonte: Filipe Furtado, 2020.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A escola e a família, assim como outras instituições, vêm passando por profundas transformações ao longo da história. Estas mudançasacabam por interferir na estrutura familiar e na dinâmica escolar de forma que a família, em vista das circunstâncias, entre elas o fato de as mães e/ou responsáveis terem de trabalhar para ajudar no sustento da casa, tem transferido para a escola algumas tarefas educativas que deveriam ser suas. 
Desta forma, percebe-se que, tendo em vista todas as mudanças ocorridas na família ao longo da história em função de diversos fatores, entre eles a emancipação feminina, que os papéis da escola foram ampliados para dar conta das novas demandas da família e da sociedade. Negar este fato é agir fora da realidade, pois as mudanças na família além de afetar a sociedade como um todo, afeta também a educação dos filhos refletindo indiscutivelmente sobre as atividades desenvolvidas pela escola.
Pensando nisso, utilizou-se para este trabalho uma metodologia de pesquisa e intervenção voltada ao fortalecimento dos laços de aproximação entre a escola e a família, almejando uma parceria que crie uma atmosfera favorável ao desenvolvimento e aprendizagem das crianças nesses dois ambientes socializadores e educacionais.
Como bem diz PIAGET:
 Uma ligação estreita e continuada entre os professores e os pais leva, pois a muita coisa que a uma informação mútua: este intercâmbio acaba resultando em ajuda recíproca e, frequentemente, em aperfeiçoamento real dos métodos. Ao aproximar a escola da vida ou das preocupações profissionais dos pais, e ao proporcionar, reciprocamente, aos pais um interesse pelas coisas da escola chega-se até mesmo a uma divisão de responsabilidades [...] (2007, p.50)
 Portanto, o papel que a escola possui na construção dessa parceria é fundamental, devendo considerar a necessidade da família, levando-as a vivenciar situações que lhes possibilitem se sentirem participantes ativos nessa parceria. Vale ainda ressaltar que escola e família precisam se unir e juntas procurar entender o que é Família, o que é Escola, como eram vistas estas anteriormente e como são vistas hoje, e ainda o que é desenvolvimento humano e aprendizagem, como a criança aprende etc., pois como diz Arroyo os aprendizes se ajudam uns aos outros a aprender, trocando saberes, vivências, significados, culturas. Trocando 7 questionamentos seus, de seu tempo cultural, trocando incertezas, perguntas, mais do que respostas, talvez, mas trocando. (ARROYO, 2000, p. 166.)
 Percebe-se desta forma que a interação família/escola é necessária, para que ambas conheçam suas realidades e suas limitações, e busquem caminhos que permitam e facilitem o entrosamento entre si, para o sucesso educacional do filho/aluno. Nesse sentido, faz-se necessário retomar algumas questões no que se refere à escola e à família tais como: suas estruturas e suas formas de relacionamentos, visto que, a relação entre ambas tem sido destacada como de extrema importância no processo educativo das crianças.
 Como suporte teórico para sustentar a pesquisa sobre a importância da relação família/escola para o desempenho escolar das crianças de 5ª série do Ensino Fundamental, fez-se necessário versar sobre alguns aspectos diretamente ligados a essas questões. Primeiramente, recorreu-se à lei
. De acordo com o artigo 205 da Constituição Federal,
 [...] a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1998) 
A experiência escolar tem mostrado que a participação dos pais é de fundamental importância para o bom desempenho escolar e social das crianças. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no seu artigo 4º discorre:
 É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à liberdade e a convivência familiar e comunitária. (BRASIL, 1990)
O dever da família com o processo de escolaridade e a importância de sua presença no contexto escolar também é reconhecida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que no seu artigo 1º traz o seguinte discurso: 
“A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisas, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.” (BRASIL, 1996). 
Embora a legislação seja clara e forneça todo o embasamento legal no que tange à inclusão familiar no contexto escolar, isso não tem sido suficiente para superar o grande atraso do sistema educacional – uma das questões cruciais de educação de sociedades contemporâneas – que perseguem um sistema que assegure a otimização de uma tarefa essencial em suas destinações históricas. (NOGUEIRA, 2002). 
MARCHESI (2004) nos diz que a educação não é uma tarefa que a escola possa realizar sozinha sem a cooperação de outras instituições e, a nosso ver, a família é a instituição que mais perto se encontra da escola. Sendo assim se levarmos em consideração que Família e Escola buscam atingir os mesmos objetivos, devem elas comungar os mesmos ideais para que possam vir a superar dificuldades e conflitos que diariamente angustiam os profissionais da escola e também os próprios alunos e suas famílias.
 A escola nunca educará sozinha, de modo que a responsabilidade educacional da família jamais cessará. Uma vez escolhida a escola, a relação com ela apenas começa. É preciso o diálogo entre escola, pais e filhos. (REIS, 2007, p. 6)
 Portanto, uma boa relação entre a família e a escola deve estar presente em qualquer trabalho educativo que tenha como principal alvo, o aluno. A escola deve também exercer sua função educativa junto aos pais, discutindo, informando, orientando sobre os mais variados assuntos, para que em reciprocidade, escola e família possam proporcionar um bom desempenho escolar e social às crianças. Pois,
 [...] se toda pessoa tem direito à educação, é evidente que os pais também possuem o direito de serem, senão educados, ao menos, informados no tocante à melhor educação a ser proporcionada a seus filhos. (PIAGET, 2007, p. 50)
Para ajudar o Brasil a melhorar a qualidade do ensino ministrado em suas escolas é preciso convocar a comunidade, os pais, os professores a participarem da vida escolar de seus filhos. É preciso demonstrar interesse e entusiasmo pelo trabalho da escola. É preciso conscientizar a população em geral que as iniciativas da escola encontrem respaldo na comunidade no modo que o processo educacional seja valorizado e integrado para melhor servir a comunidade (SIQUEIRA, 1997 p.15).
Segundo Mendes 2009 (, apud REIS, FERRAZ, CRUZ,2005) é na escola que a criança e o jovem têm a maior experiência de inserção em uma instituição pública. Pode-se afirmar que a escola pública constitui a maior rede institucional do Estado na sociedade. As referências acumuladas nesse espaço poderão favorecer uma ação mais crítica ou mais submissa na vida adulta em relação àquilo que pertence à coletividade. A partir da compreensão de que a escola pública pertence a todos e sentindo-se responsável por ela, os sujeitos poderão agir de modo a exercer um controle sobre o tipo de ação que lá é realizada, a fim de que prevaleçam as vontades coletivas em detrimento dos interesses individualistas.
Assim, poderão ser criadas as condições para que desde cedo o cidadão aprenda sobre seu direito de decidir acerca dos rumos daquilo que lhe pertence, o público.
Superar os desafios das famílias que vivem em locais de alta vulnerabilidade social vai muito além da inclusão em programas de transferência de renda, dimensão fundamental da cidadania, mas que adotada como medida isolada é incapaz de enfrentar a pobreza. Nesse sentido, tornar as famílias aptas para acessar e usufruir de bens, serviços e riquezas das comunidades é fundamental para o avanço do bem-estar social da sociedade como um todo. 
A famíliae a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir.
Ressalta-se que mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para que atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro melhor.
O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade.
5. CONCLUSÕES
 A interação escola e comunidade são um ato social que deve ser encarado com mais seriedade pelos profissionais em educação e pelos pais, principalmente nos dias atuais em que nosso pais no geral vêm sofrendo muito com a falta de políticas públicas que realmente sejam voltadas para o bem estar de toda a sociedade. É através da educação que podemos transformação da sociedade, pois na escola interagindo com professores e colegas que a uma grande transformação no sujeito. Nesse sentido que a instituição de ensino e a comunidade devem proporcionar uma parceria em prol de uma qualidade melhor na educação dos alunos, e também na infraestrutura que garanta uma vida em sociedade saudável e digna para todos. 
 Quando escola e comunidade trabalham em conjunto os resultados favoráveis são bem visíveis tanto na qualidade do ensino quanto na forma de relacionamento entre as pessoas que participam destas instituições. Isto faz com que realmente haja uma parceria, escola na comunidade e desta na escola, e por esse motivo seja um fator relevante dentro do processo educacional. 
 A gestão democrática é o ato de administrar abrindo espaço para a participação de todos, para que isso aconteça é necessário que haja um diálogo aberto entre as partes. A escola tem que entender e conhecer a sociedade para que possa alcançar um nível de qualidade no ensino e na organização.
 A comunidade deve participar de tomadas de decisões, é necessário o envolvimento de cada um, comprometido para um melhor funcionamento da escola. Uma escola de qualidade deve estar comprometida a realizar um trabalho aberto, transparente, ter o objetivo de formar cidadãos conscientes e autônomos e participativos.
REFERÊNCIAS
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ARROYO, Miguel G. Ofício de Mestre: imagem e autoimagens. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes. 2000.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96. Brasília. MEC, 1996.
 BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente 8069/90. Brasília. MEC 2004. BRASIL. BRASIL. Constituição Federal. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Ministério das Comunicações, 1988.
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à organização e controle: São Paulo.MCGRAW-HILL,1989
DALMAS, Ângelo. Planejamento participativo na escola elaboração, acompanhamento e avaliação. 15 ed.Petropolis, RJ: Vozes,2009. 
GADOTTTI, Moaciar, Romão, José E. Autonomia da escola: princípios e proposições. São Paulo:Cortez,1997.
GADIN, Danilo. Palavra de Educador. A gestão democrática do projeto político pedagógico. (Gestão escolar),2012.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: Teoria e Prática. 5ªed.
Goiânia: Editora Alternativa, 2004.
MARCHESI, ÁLVARO; Gil H. Carlos. Fracasso Escolar - uma perspectiva multicultural. Porto Alegre: ARTMED, 2004.
MAXIMINIANO, Antonio C. A. Introdução e administração. 6. ed. Rev, São Paulo.Atlas,
MOTA, Carlos. Projeto político – Pedagógico. Brasília:2011.
NOGUEIRA, Raimundo Augusto. Mudanças na sociedade contemporâneas. Mundo Jovem. São Paulo, nº. 123, fev. 2002. PIAGET, Jean. Para onde vai à educação? Rio de Janeiro: José Olímpio, 2007. 
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação infantil: fundamentos e métodos: São Paulo:
Cortez, 2002.
PILETTI, Nelson. Sociologia da educação. São Paulo: Ática, 2004.
REIS, Risolene Pereira. In. Mundo Jovem, nº. 373. Fev. 2007, p.6.
SILVA, Ronalda Barreto. Educação comunitária: além do estado e do mercado? A
Experiência da campanha nacional de escolas da comunidade – CNEC (1985-1998).
3. Ed. São Paulo: Autores Associados, 2003.
SZYMANSKI, Heloisa. A relação família/escola: desafios e perspectiva. Brasília:
Editora Plano, 2001.
VEIGA, IIlma Passos Alencastro. Uma construção possível. (Org.). Campinas, São Paulo:Papirus,1995.
1 Nome dos acadêmico: Filipe Furtado
2 Nome do Professor : Ana Cristina Pretto
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (HID30) - 19/04/2020

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