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POLISSACARÍDEOS

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POLISSACARÍDEOS
Profª. Me. Cláudia C. S. de Paiva
Disciplina: Farmacognosia
Goiânia, maio de 2020.
É PROIBIDA A UTILIZAÇÃO E / OU DIVULGAÇÃO DESSA AULA EM OUTROS MEIOS
2
. substâncias cujas fórmulas apresentam proporção 1: 2: 1 entre C:H:O
➔ (CH2O)n ou Cn(H2O)n
. polihidroxialdeídos (~oses) ou polihidroxicetonas (~uloses), ou 
substâncias que por hidrólise liberam estes compostos.
Açúcares...
Carbohidratos...
O que são?
3
Importância para o vegetal:
• precursores obrigatórios de todos os demais 
metabólitos;
• fonte direta de energia (crescimento e 
metabolismo);
• reserva energética (amido, inulinas etc.);
• elementos de sustentação (celulose, 
hemiceluloses, mananas etc.);
• constituintes de diversos metabólitos 
(ácidos nucleicos, glicosídeos etc.).
4
Classificação:
• OSES = açúcares simples (monossacarídeos)
D-glucose, D-frutose, D-sorbitol, D-manitol
• OSÍDEOS = estruturas combinadas (ligações glicosídicas), passíveis 
de sofrerem hidrólise - polissacarídeos:
• holosídeos
• homogêneos: 
glucanas (amilose, celulose), frutanas (inulina)
• heterogêneos: 
substâncias poliurônicas (gomas, mucilagens, pectinas)
• heterosídeos (glicosídeos): glicosídeos que por hidrólise resultarão 
em ose + aglicona (ou genina)
5
POLISSACARÍDEOS
São polímeros de alto peso molecular, resultantes da
condensação de um grande número de moléculas de aldoses
e cetoses.
Ligações osídicas
Ampla distribuição na natureza
Ocorrem em:
bactérias
fungos(dextranos e goma xantana)
algas(alginas, carragenanos, ágar-ágar)
vegetais superiores (amido, celulose, gomas e mucilagens)
animais (abelha-mel)
ATIVIDADES DOS POLISSACARÍDEOS
Antitumoral
Imunoestimulante
Anti-inflamatória
Anticoagulante
Hipoglicêmica e hipocolesterolemiante
Laxativa
6
CLASSIFICAÇÃO DOS POLISSACARÍDEOS VEGETAIS
Homogêneos ou homoglicanos
Ex: amido e celulose
Heterogêneos ou heteroglicanos
Ex: gomas e mucilagens
As características dos diferentes polissacarídeos são
determinadas pela estrutura primária, tipo e
sequência dos monossacarídeos, pelo grau de
polimerização e pela conformação(posição e tipo de
ligação)
7
CLASSIFICAÇÃO DOS POLISSACARÍDEOS VEGETAIS
Também podem ser classificados pela sua
solubilidade em água
Gomas , mucilagens e pectinas(SUBSTÂNCIAS 
POLIURÔNICAS)
Solúveis em água
Celulose e algumas hemiceluloses
Insolúveis em água
8
PRINCIPAIS TIPOS DE POLISSACARÍDEOS
Polissacarídeos de bactérias:
- Dextranos: homopolímeros ramificados de glicose,
de alta massa molecular. Elaborados pela enzima
dextrano-sucrase de diferentes bactérias dos
gêneros Leuconostoc, Lactobacillus e Streptococcus.
- Goma xantana (Xanthomonas campestres):
Heteropolissacarídeo:ácido glicurônico, manose e 
glicose
Usados como estabilizantes de suspensões e 
emulsões
Estabilizantes e geleificantes em sopas e geleias
9
PRINCIPAIS TIPOS DE POLISSACARÍDEOS
Polissacarídeos de algas:
-Alginas: heteropolissacarídeos obtidos de algas dos
gêneros Laminaria e Macrocystis
Formam géis viscosos e atuam como protetores da
mucosa gástrica
Agente suspensor
Usado na indústria alimentícia (sorvete, molhos de
salada), indústria de cosméticos e medicamentos:
espessantes e estabilizantes
10
- Carragenanos:
Polímeros de galactose fortemente sulfatados
Algas rodofíceas
Constipação, mucoprotetor, adjuvantes em dietas
hipocalóricas(não são absorvidos no TGI)
Na indústria farmacêutica, alimentícia e
cosmética: espessantes, geleificantes e
estabilizantes
11
Ágar-ágar:
Obtidos de algas rodofíceas dos gêneros Gelidium,
Gracilaria e outros.
Dispersam-se como coloides em meio aquoso a
quente, formando, por resfriamento, um gel
espesso não absorvível.
Laxativo: aumenta a o volume e a hidratação do
bolo fecal
Base para meios de cultura e desintegrantes em
comprimidos
12
PRINCIPAIS TIPOS DE POLISSACARÍDEOS
Polissacarídeos de vegetais superiores
Polissacarídeos homogêneos
Amido
Celulose
Hemicelulose
Frutano
13
AMIDO
Os grãos de amido não são solúveis em água fria,
porém quando se aumenta a temperatura, rompem-
se as ligações intermoleculares, permitindo a
formação de pontes de hidrogênio com a água,
originado o processo de gelatinização.
Dextrinas: produtos resultantes da degradação parcial
do amido. Se o processo de hidrólise continuar, as
dextrinas se transformam em maltose e finalmente
em glicose. 14
15
Principal substância de reserva dos vegetais, sendo fonte 
energética indispensável para alimentação de homens e 
animais.
16
Apresenta-se como pó muito amorfo, fino, branco, 
insolúvel em água fria, e quando apertados na mão e 
tendem a aglomerar-se
Em torno de 55-60oC os grãos de amido se incham 
irreversivelmente em água, produzindo gelatinização
O amido apresenta-se na forma de grãos, com 
características típicas de cada espécie (forma, tamanho, 
hilo, lamelas, estado de agregação, etc).
17
Principais espécies vegetais utilizadas como fontes de AMIDO: de 
Milho: Zea mays L., POACEAE (GRAMINEAE),
Trigo: Triticum sativum L., POACEAE (GRAMINEAE),
Arroz: Oryza sativa L., POACEAE (GRAMINEAE),
Batata: Solanum tuberosum L., SOLANACEAE,
Mandioca: Manihot utilissima Pohl, EUPHORBIACEAE.
Principais usos:
excipiente na fabricação de comprimidos (diluentes, ligantes, 
desintegrantes, antigrumos);
matéria-prima para certas indústrias: químicas (colas), medicamentos 
(xaropes, dextrose, dextrinas), alimentos (farinhas);
cataplasmas 
antídoto em envenenamento por iodo.
CELULOSE
Ligada a outros constituintes da parede
celular
Polímero linear de glicose, insolúvel em
água e limitada capacidade de retenção
hídrica
Confecção de compressas de gaze e de
algodão, ésteres e éteres de celulose
18
HEMICELULOSE
Polímeros complexos, homo ou
heteropolissacarídicos
São macromoléculas extremamente complexas e
quimicamente variáveis, muito menos resistentes
à digestão do que a celulose.
19
20
SUBSTÂNCIAS POLIURÔNICAS: polissacarídeos 
heterogêneos formados por cadeias de ácidos urônicos.
São classificadas em: 
gomas;
mucilagens;
substâncias pécticas. 
Polissacarídeos heterogêneos
Gomas
Compostos de alto peso molecular,natureza
polissacarídica,
Parcial ou totalmente dispergíveis em água e 
insolúveis em solventes apolares
Ocorrem em certos órgãos da planta e são 
resultantes de lesões sofridas pelo vegetal devido à 
traumatismos e lesões sofridas pelo vegetal
Pode tb ser gomose fisiológica: adaptação do 
vegetal a certas condições climáticas
21
Quimicamente apresentam ácidos urônicos,
além de açúcares comuns
Ácidos urônicos: resultam da oxidação dos
grupos alcoólicos primários de moléculas das
oses
Principais gomas: goma arábica(Acacia
senegal L.); goma caraia(Sterculia tomentosa
e urens); goma gati(Anogeissus gummifer);
goma adraganta(Astragalus gummifera)
22
ÁCIDOS URÔNICOS
23
Goma arábica- exsudato gomoso dessecado
dos troncos e dos ramos da Acacia
Árvores são espinhosas, cerca de 6 metros
Farmacógeno é extraído após incisão
transversal no córtex, formando lágrimas em
duas ou três semanas
Constituintes majoritários: polissacarídeo
ácido com ramificações complexas,
constituído de D-galactose, L-arabinose,
ácido D-glicurônico e L-ramnose,
24
São usadas como:
adesivos 
laxativos avolumantes
ligantes de comprimidos 
emulsificantes 
geleificantes
agentes suspensores 
estabilizantes 
espessantes
25
Mucilagens
Constituintes naturais do vegetal, não sendo 
indicativas de alterações patológicas da planta.
Ocorrem em sementes, retendo água para auxiliar 
na germinação
Podem ser neutras ou ácidas
Ação laxativa, formando bolo fecal volumoso, 
permanentemente túrgido, e como antidiarreicos
26
Pectinas
Macromoléculas glicídicas,constituintes da lamela
média das paredes celulares vegetais
Abundante em frutos cítricos
São polímeros do ácido galacturônico,
intercalados por ramnose, ramificações de
galactose,arabinose ou xilose
27
28
Macromoléculas glicídicas, constituintes da lamela média das paredes celulares 
vegetais, frequentes nos frutos imaturos (rigidez); com a maturação são 
degradados a açúcares e ácidos (amolecimento);
Apresentam grande capacidade retentora de água, são facilmente 
gelificáveis e ligam-se a cátions e ácidos biliares;
Adsorvem moléculas orgânicas, como ácidos biliares, colesterol 
(hipocolesterolemiante) e compostos tóxicos (protetores); 
Reguladoras do sistema gastrointestinal, atuando como antidiarréicas e 
protetoras da mucosa digestiva; 
Obtidas industrialmente: subproduto da indústria de sumos de limão e de 
maçã;
São emulsificantes e gelatinizantes 
APLICAÇÕES CLÍNICAS DOS POLISSACARÍDEOS
Supressão do apetite
Digestão mais lenta (fibrosos) e maior sensação de saciedade
Retardamento do esvaziamento gástrico
Prevenção de câncer de colo retal
Populações com dietas pobres em fibras, com alto índice de 
câncer de intestino
Prevenção de câncer de ovário
Estudos em desenvolvimento
Efeito hipocolesterolêmico
29
EFEITOS ADVERSOS
Distúrbios gastrintestinais
Dores abdominais e náuseas
Flatulências(degradação por bactérias)
Vit. C e vit. B12(cianocobalamina) podem ter sua
absorção prejudicada
Absorção de proteínas tb pode ser prejudicada
Obstruções esofageanas, gástricas ou intestinais
30
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Polissacarídeos não amiláceos interagem com:
Paracetamol, clindamicina e bumetamida-
retardam a absorção dos mesmos
Contraceptivosorais,propranolol, glibenclamida-
podem ter sua absorção diminuída
Mistura de caulim e pectina- administradas
simultaneamente com tetraciclina e digoxina-
leva a redução da biodisponibilidade destes
31
DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS
Plântago
Nome científico: Plantago ovata e Plantago
psyllium (Família: Plantaginaceae)
Parte usada: sementes
São laxativas e seu efeito baseia-se no 
aumento do volume das fezes, estimulando 
o peristaltismo
 Contra-indicado em casos de obstrução 
intestinal
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.metamucil.com.br/images/informacoes/corn.jpg&imgrefurl=http://www.metamucil.com.br/informacoes-sobre-a-fibra.html&h=212&w=180&sz=21&hl=pt-BR&start=17&um=1&tbnid=PzvYgpGnnGbreM:&tbnh=106&tbnw=90&prev=/images%3Fq%3Dplantago%2Bovata%26gbv%3D2%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR
http://www.metamucil.com.br/index.html
Nome científico: Althea officinalis L
Família botânica: Malvaceae
Parte usada: folhas e raízes
Vegetal em extinção
Alívio da irritação local das mucosas da boca e da 
faringe
33
ALTÉIA
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://bp3.blogger.com/_V_BT6ZsuJeM/Rz5E3FsHycI/AAAAAAAAAJU/Z5lD4co27XQ/s400/alteia.JPG&imgrefurl=http://umamadordanatureza.blogspot.com/2007_11_01_archive.html&h=400&w=300&sz=21&hl=pt-BR&start=1&um=1&tbnid=y0ljgPSqldvIuM:&tbnh=124&tbnw=93&prev=/images%3Fq%3Dalt%25C3%25A9ia%26gbv%3D2%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR
Nome científico: Malva sylvestris L.
Família botânica: Malvaceae
Parte usada: flores e folhas
Infusão: redução de muco das vias respiratórias e 
em estados inflamatórios das mucosas bucal e 
faríngea
34
Malva
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.jardimdeflores.com.br/ERVAS/GIFS/A09malva.gif&imgrefurl=http://www.jardimdeflores.com.br/ERVAS/A09malva.htm&h=300&w=298&sz=19&hl=pt-BR&start=1&um=1&tbnid=xvnNCR5vnxyLgM:&tbnh=116&tbnw=115&prev=/images%3Fq%3Dmalva%26gbv%3D2%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR
Linho
Nome científico: Linum usitatissimum L. (Família 
botânica: Linaceae)
Parte usada: sementes íntegras
Sementes para obtenção de óleo de linhaça
Constipação crônica, irritação do cólon e 
diverticulite
Redução do risco de aterosclerose associado a 
hiperlipemia
35
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://bruxaria.net/enciclopedia/l/linhaca/linhaca02.jpg&imgrefurl=http://bruxaria.net/enciclopedia/l/linhaca.htm&h=220&w=350&sz=50&hl=pt-BR&start=3&um=1&tbnid=Df3HKr8nZBoQ6M:&tbnh=75&tbnw=120&prev=/images%3Fq%3Dsementes%2Bde%2Blinha%25C3%25A7a%26gbv%3D2%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR
POLISSACARÍDEOS 
ANIMAIS
MEL DE ABELHA
37
Principais drogas:
MEL: substância açucarada depositada pela abelha Apis mellifera
L., APIDAE, e outras espécies do gênero Apis, nas células do favo.
SUGESTÃO DE REFERÊNCIA: 
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/index.htmhttp://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/Fo
ntesHTML/Mel/SPMel/index.htm
38
Mel - coleta e preparo:
• coleta do néctar (principalmente água e açúcares) das 
flores (nectários) pelas abelhas operárias coletoras (campeiras);
➔ ação de enzimas (invertase, glucose-oxidase, diastase, catalase...
• retorno à colméia e transferência do produto para as abelhas 
operárias receptoras;
• deposição (“vômito”) do material nos alvéolos da colméia;
• evaporação da água (até +/- 20%);
• fechamento dos alvéolos, com cera produzida pelas abelhas.
maturação do mel ➔ perda de água, atividade enzimática (formação 
de açúcar invertido, ác. glucônico, H2O2 etc.)
39
Mel - obtenção:
• livre escoamento;
• centrifugação;
• prensagem;
decantadores
centrífuga e 
homogeneizador
MEL CARACTERÍSTICAS 
E COMPOSIÇÃO
 substância espessa, xaroposa, 
líquida quando recente, passando 
a granulosa ou cristalizada 
(inverno); apresenta cor, odor e 
sabor variável.
40
MEL
 composto por:
 água: 15 a 21% (máx. permitido = 20%). 
Influencia na viscosidade, peso específico, 
maturidade, cristalização, sabor, 
conservação (excesso pode levar à 
fermentação por leveduras osmofilíticas) e 
palatabilidade;
 açúcares: açúcar invertido (glucose + 
frutose 80%; sacarose + maltose 10%);
 enzimas: invertase (a-glucosidade), 
glucose-oxidase, diastase (a e b amilase), 
catalase, fosfatase etc.;
 outros (traços): proteínas e aminoácidos; 
substâncias voláteis; minerais e ácidos 
orgânicos.
41
Teor de umidade: Refratometria (tabela de Chataway)
Gravimetria (evaporação em estufa)
Açúcares redutores: açúcares invertidos (FEHLING)
Acidez: Volumetria de Neutralização NaOH (ácido Fórmico)
ANÁLISE DO MEL
Açúcares não-redutores: sacarose (FEHLING)
Características organolépticas: próprias
ANÁLISE DO MEL
VERIFICAÇÃO DE FRAUDES
Reação de Fiehe: presença de HMF oriundo  temp. ou
adição de A.I comercial
Reação do lugol: presença de dextrina (como
impureza) mel + lugol = castanho
Reação de Lund: pesquisa de proteínas no mel. Ácido
Tânico + mel precipitado de 0,6 a 3,0 ml
ANÁLISE DO MEL
Reação de Fermentos Diastásicos: qualitativa ou
quantitativa (Espectrofotometria)
Mel + amido
40o C
Iodo
Na presença de enzimas 
diastásicas: amido → dextrina
Coloração castanho = mel normal
Amostra + amido
40o C
Iodo
Na ausência de enzimas diastásicas: 
amido não se decompõe 
Coloração azul = mel adulterado
45
Mel - ações farmacológicas
alimento altamente energético;
atividade antisséptica e antimicrobiana: fatores físicos e 
químicos; antibacteriana e fungicida;;
cicatrizante e promotor de epitelização de extremidades de 
feridas;
outros: antianêmico, emoliente, digestivo, laxativo e diurético.
46
Outros produtos da abelha
Própolis: é uma substância resinosa elaborada pelas abelhas pela mistura 
da cera, pólen e resinas vegetais; utilizada pelas abelhas para fechar 
frestas e entrada do ninho e também como antibiótico (fungicida e 
bactericida) na limpeza da colméia. É considerado um antibiótico natural. 
Cera: produzida pelas glândulas ceríferas das abelhas, é utilizada para 
construção dos favos e fechamento dos alvéolos. Utilizada principalmente 
nas indústrias de cosméticos, de medicamentos e de velas.
Geléia real: substância branco-leitosa muito viscosa e de sabor ácido 
produzida pelas glândulas hipofaringeanas e mandibulares das abelhas 
operárias, usada como alimento das larvas e da rainha. Considerada um 
alimento concentrado, é utilizada pela indústria de cosméticos e de 
medicamentos.
ATIVIDADE:
Comente acerca da composição básica do MEL:
47

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