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Abílio Albertino Alberto Alface Helena Alves Militao Madalena José Identificação de Amido, identificação de Vitamina C, Identificação de proteína e a estrutura de uma esponja utilizando uma beringela como modelo (Licenciatura em Ensino de Biologia) Universidade Pedagógica Lichinga 2018 1 Abílio Albertino Alberto Alface Helena Alves Militao Madalena José Identificação de Amido, identificação de Vitamina C, Identificação de proteína e a estrutura de uma esponja utilizando uma beringela como modelo Relatório da Cadeira de Microbiologia a ser Entregue ao Departamento de Ciências Naturais e matemática, no Curso de Biologia Sob orientação do docente: dr. Adolfo Júnior. Universidade Pedagógica Lichinga 2018 2 Índice Resumo da experiencia I (Identificação de amido em alimentos)…………..………………….…….IV Resumo da Experiência II (Identificação da Vitamina C em Alimentos)……...……….…….………IV Resumo da Experiência III (Identificação de proteínas em Alimentos)……...……………….………V Resumo da Experiência IV ……………………………………………………………………………V 1. Introdução da Experiência I ........................................................................................................ 3 1.1. Objectivos: ......................................................................................................................... 3 1.1.1. Objectivo Geral:.......................................................................................................... 3 1.1.2. Objectivos Específicos: ..................................................................................................... 3 1.2. Metodologia do Trabalho .................................................................................................... 3 2.1. Materiais ............................................................................................................................ 4 2.2. Procedimentos .................................................................................................................... 4 3. Adicionou-se 3 gotas de solução de Iodo ou Lugol; .................................................................... 5 3.1. Resultados e discussão: ....................................................................................................... 5 2. Introdução da Experiência II .......................................................................................................... 6 2.1. Objectivos: ......................................................................................................................... 7 2.3. Materiais ............................................................................................................................ 8 2.4. Procedimentos .................................................................................................................... 8 2.5. Resultados e discussão: ........................................................................................................... 9 3. Introdução da Experiência III ........................................................................................................10 3.1. Objectivos: .............................................................................................................................10 3.1.1. Objectivo Geral: ..............................................................................................................10 3.1.2. Objectivos Específicos: ....................................................................................................10 3.2. Metodologia do Trabalho ...................................................................................................11 4. Introdução da Experiência IV ........................................................................................................13 4.1. Objectivos: ........................................................................................................................13 4.1.1. Objectivo Geral:.........................................................................................................13 4.1.2. Objectivos Específicos: ....................................................................................................13 4.2. Metodologia do Trabalho ...................................................................................................14 5. Conclusões ................................................................................................................................17 5.1. Conclusões da Experiencia I ..............................................................................................17 5.2. Conclusões da Experiencia II .............................................................................................17 5.3. Conclusões da Experiencia III ............................................................................................17 5.4. Conclusões da Experiencia IV ...........................................................................................17 6. Referencias Bibliográficas .........................................................................................................18 3 1. Introdução da Experiência I O amido está presente na maioria dos vegetais, com a função inicial de armazenar energia colectada pela fotossíntese. A principal razão para a conversão fotossintética de açúcar em amido é que esta forma de armazenamento é vantajosa para a planta, pois a molécula de amido é insolúvel em soluções aquosas, à temperatura ambiente e, dessa maneira, não provoca desbalanço osmótico, como o açúcar armazenado em grandes quantidades. Várias estruturas das plantas são capazes de sintetizar amido, como a folha, o caule, raízes e grãos. No entanto, somente alguns vegetais possuem a capacidade de sintetizar amido em quantidade suficiente para ser passível de extracção comercial, são eles: tubérculos, raízes e grãos. 1.1. Objectivos: De acordo com a experiencia definimos os seguintes objectivos: 1.1.1. Objectivo Geral: Identificar qualitativamente a quantidade de amido nos alimentos; 1.1.2. Objectivos Específicos: Identificar alimentos ricos e pobres em carbohidratos; Orientar a importância de uma alimentação balanceada, Comparar a identificação de amido em batata e no tomate. 1.2. Metodologia do Trabalho Para a realização do presente trabalho foi na base observação directa que consistiu no acompanhamento durante a realização da experiência, revisão bibliográfica que consistiu na consulta de obras literárias que abordam sobre o assunto tratado no trabalho de experiencia. No relatório constam os materiais que foram usados, os procedimentos, as observações e as discussões. 4 2.1. Materiais Placa de petri; Copo de Becker; Tubos de ensaios; Estante de tubos de ensaios; Conta-gotas; Solução de iodo ou Lugol; Batata inglesa (Reno); Farinha de trigo; Amido de milho; Leite; Água corrente; Espátula; Arroz; A faca; Tomate. 2.2. Procedimentos Colocou-se duas colherezinhas de farinha de trigo, Amido de Milho, leite e Arroz, em copos de Becker diferentes; Adicionou-se a água em cada copo de Becker; Agitou-se a mistura á cada como de Becker para poder se dissolver com ajuda da espátula; Colocou-se as 4 misturas (farinha de trigo, Amido de Milho, leite e Arroz) nos 4 tubos de ensaio a uma quantidade de 100ml; Com ajuda de conta gota adicionou-se 3 gotas de solução de Iodo em todos tubos de ensaio; Agitou-se para cada tubo de ensaio; Notou-se as observações; Cortou-se a batata e o tomate na forma transversal com ajuda da faca; Colocou-se os 2 pedaços da batata Reno na placa de Petri; 5 3. Adicionou-se 3 gotas de solução de Iodo ou Lugol; Colocou-se os 2 pedaços do tomate na placa de Petri; Adicionou-se 3 gotas de solução de Iodo ou Lugol; Anotou-se observações. 3.1. Resultados e discussão: Depois de 2 a 10 minutos, foi observado as mudanças de cor nas preparações: Tabela 1: Resultados ALIMENTO OCORREU A REACÇÃO QUÍMICA? COLORAÇÃO (COR) Arroz Sim Acastanhado/cinzento Farinha de trigo Preto Farinha de Milho Roxo Leite Amarelada esbranquiçada Batata Reno Roxo Tomate Não Não mudou de cor Fonte: adaptado pelo autor (2018). Observação Caracterizar, quimicamente, o amido e explicar a importância do mesmo para os seres vivos. De acordo SALVADOR (2011), O grão de amido é uma mistura de dois polissacarídeos: amilose e amilopectina. Amilose: Macro molécula constituída de 250 a 300 resíduos de D- glicopiranose, ligadas por pontes glicosídicas α-1,4, que conferem a molécula uma estrutura helicoidal. Amilopectina: Macromolécula, menos hidrossolúvel que a amilose, constituída de aproximadamente 1400 resíduos de α-glicose ligadas por pontes glicosídicas α-1,4, ocorrendo 6 também ligações α-1,6. A amilopectina constitui, aproximadamente, 80% dos polissacarídeos existentes no grão de amido. É formada por moléculas de glicose. Quimicamente, pode-se afirmar que o amido é um polímero formado pela reacção de condensação moléculas de α-glicose com eliminação de água. A principal razão para a conversão fotossintética de açúcar em amido é que esta forma de armazenamento é vantajosa para a planta, pois a molécula de amido é insolúvel em soluções aquosas, à temperatura ambiente e, dessa maneira, não provoca desbalanço osmótico, como o açúcar armazenado em grandes quantidades. Quando há a produção de amido este é empacotado em pequenos grânulos que variam de tamanho em função da fonte (mandioca, milho, batata, etc.) (SANTANA, 2012). Segundo (SOUSA, et al 2013) Através do Lugol pode-se identificar se os alimentos possuem ou não amido a partir das seguintes cores: roxo e preto indica-nos que o alimento apresenta amido e quando apresenta a cor amarela, laranja assim como branco refere-se a ausência do amido. Se houver amido no alimento, a coloração da solução de iodo no alimento irá variar do azul ao preto, pois o I2 reage com o amido, formando uma estrutura complexa que possui essas cores. As duas soluções indicadas (tintura de iodo e lugol) contêm o I2 . No caso da tintura, ela é uma solução alcoólica de I 2 . Já em se tratando do lugol, o I2 não é muito solúvel em água, mas se dissolve bem na solução de iodeto de potássio, porque se estabelece o seguinte equilíbrio: I2(aq) + I- (aq) → I -3(aq) 2. Introdução da Experiência II As vitaminas são nutrientes essenciais para o organismo e devem estar contidas na dieta. O organismo humano necessita destas vitaminas em pequenas quantidades na dieta para desempenhar diversas funções. A deficiência de vitaminas é chamada de avitaminose ou hipovitaminose e o excesso são chamados de hipervitaminose. Ambas podem causar danos ao funcionamento do organismo. 7 As vitaminas são divididas em dois grupos: lipossolúveis: são vitaminas encontradas nos óleos e gorduras dos alimentos. São absorvidas com a ajuda da bile e armazenadas no fígado e no tecido adiposo; ehidrossolúveis: como o nome já diz, são vitaminas solúveis em água, sua absorção e excreção são bem rápidas. Também chamada de ácido ascórbico, classificada no grupo das vitaminas hidrossolúveis, a vitamina C desempenha importante função na manutenção do tecido conjuntivo, fortalece o sistema imunológico contra processos infecciosos, actua como poderoso antioxidante facilita a absorção de ferro, colabora com a síntese de alguns aminoácidos e também confere resistência aos ossos e dentes. 2.1.Objectivos: De acordo com a experiencia definimos os seguintes objectivos: 2.1.1. Objectivo Geral: Identificar qualitativamente a presença de vitamina C nos alimentos; 2.1.2. Objectivos Específicos: Identificar alimentos ricos e pobres em vitaminas; Orientar a importância de uma alimentação balanceada; 2.2.Metodologia do Trabalho Para a realização do presente trabalho foi na base observação directa que consistiu no acompanhamento durante a realização da experiência, revisão bibliográfica que consistiu na consulta de obras literárias que abordam sobre o assunto tratado no trabalho de experiencia. No relatório constam os materiais que foram usados, os procedimentos, as observações e as discussões. 8 2.3. Materiais Fonte de Vitamina C (Limão e Laranja); Copo de Becker; Tubos de ensaios; Estante de tubos de ensaios; Conta-gotas; Solução de iodo ou Lugol; Seringa; Farinha de trigo; Água corrente; Colher de café; Espátula; A faca; 2.4.Procedimentos Levou-se um colher de farinha de trigo; Introduziu-se no copo de Becker; Dissolveu-se uma colher de café de farinha de trigo em cerca de 15 ml de água corrente; Agitou-se com ajuda da colher de café; Levou-se 5ml de solução de trigo; Com a seringa adicionou-se a solução de trigo nos tubos de ensaio; Acrescentou-se à mistura três gotas de lugol com ajuda de conta gota; Agitou-se os tubos de ensaio; Observa-se uma coloração escura que é característica da reacção de amido lugol Cortou-se pelo meio na forma transversal das duas frutas; Adicionou-se 10 gotas de suco de Laranja com ajuda de conta gota, isto no tubo de ensaio; Observou-se; Este teste fez-se para os dois alimentos para que possam ser comparados os resultados obtidos. 9 2.5. Resultados e discussão: No tubo de ensaio 1 que continha suco de Laranja apresentou uma mistura heterogenia que ficou de duas cores, a parte de baixo com a cor azul-escuro e aparte de cima quase branco. No tubo de ensaio 2 que continha suco de Laranja sem a farinha de trigo apresentou uma mistura heterogenia que ficou de três cores, a parte de baixo com a cor branca, como se fosse acumo da farinha e media com a cor azul-escura e aparte de cima quase branco. No tubo 3 continha suco de limão apresentou uma mistura heterogenia que ficou em duas cores, aparte de baixo com cor azul-escura e aparte de cima esbranquiçada. No tubo de ensaio 4 continha farinha de trigo apresentou a coloração de azul-escura. (vide anexo 2) Segundo MURRAY (1998:769) A vitamina C ou ácido ascórbico é uma molécula usada na hidroxilação de várias outras em reacções bioquímicas nas células. A sua principal função é a hidroxilação do colágeno, a proteína fibrilar que dá resistência aos ossos, dentes, tendões e paredes. A vitamina C (ácido ascórbico) oxida rapidamente uma solução aquosa tanto por processo enzimático, como por não enzimático. Quando não tem catalisadores o ácido ascórbico reage de forma lenta com o oxigénio. Ocorrendo a contaminação com iões metálicos (cobre e ferro) durante o processamento acontece o aumento da oxidação do ácido ascórbico para deidroácido ascórbico. (ARAUJO, 2004) Algumas enzimas como peroxidase e ácido. Segundo (ARAUJO, 2004) a identificação da vitamina C é feita quando a solução de iodo é adicionada na mistura, surge uma mudança de coloração na mistura. E que ao adicionar gotas 10 de suco de limão, quebra a interacção entre o iodo e o amido, ou seja, ocorre o desaparecimento da coloração. A coloração da mistura de água com farinha ao acrescentara solução de iodo é roxo escuro. O que determina o desaparecimento da coloração da mistura ao pingarmos as gotas de limão é a quebra de interacção entre o iodo e o amido fazendo assim com que a coloração desapareça. O sinónimo de vitamina C é ácido ascórbico. A vitamina C pertence à categoria das vitaminas hidrossolúveis. A carência de vitamina C pode ocasionar a debilidade de alguns tecidos orgânicos, provocando uma doença chamada de escorbuto, cujos sintomas são: sangramentos gengivais. 3. Introdução da Experiência III Proteínas são compostos poliméricoscomplexos com alto peso molecular (PM). Podem ser formadas apenas por cadeias de aminoácidos ou constituídas por aminoácidos (parte proteica) conjugados com outras classes de compostos como lipídicos, ácidos nucleicos, carboidratos, grupo inorgânico, entre outros (SANTANA, 2012). Por serem formadas por aminoácidos e considerando-se que os aminoácidos aromáticos absorvem luz na região ultravioleta, as proteínas, em geral, podem ser detectadas através da absorção de luz a 280 nm. No entanto, a detecção de proteínas em materiais biológicos envolve reacções específicas com determinados reactivos, os quais originam substâncias coloridas que absorvem luz na região visível, permitindo a sua quantificação. Dentre os métodos utilizados, situa-se o método do biureto, que é baseado na reacção do sulfato de cobre em meio alcalino (reactivo do biureto) com proteínas e peptídeos (no mínimo tripeptídeos) (IB/UFF, 2013). As ligações peptídicas das proteínas (-CONH-) reagem com os iões cúpricos, em meio alcalino, formando um complexo de coloração violeta que é proporcional ao teor das Proteínas no meio (BIOCLIN, 2013). 3.1. Objectivos: De acordo com a experiencia definimos os seguintes objectivos: 3.1.1. Objectivo Geral: Identificar qualitativamente a quantidade de proteína nos alimentos; 3.1.2. Objectivos Específicos: Identificar alimentos ricos e pobres em proteínas; Comparar a identificação de proteínas nos alimentos. 11 3.2. Metodologia do Trabalho Para a realização do presente trabalho foi na base observação directa que consistiu no acompanhamento durante a realização da experiência, revisão bibliográfica que consistiu na consulta de obras literárias que abordam sobre o assunto tratado no trabalho de experiencia. No relatório constam os materiais que foram usados, os procedimentos, as observações e as discussões. 3.3. Materiais 2 Ovos Crus; Copo de Becker; Tubos de ensaios; Estante de tubos de ensaios; Conta-gotas; Solução de NaOH; Solução de cobre CuSO4 Seringa; Leite; Farinha de milho; Farinha de trigo; Água corrente; Colher de café; Espátula; A faca; Placa petri; 3.4.Procedimentos Quebrou-se os ovos cuidadosamente; Colocou -se a clara nos copos de béqueres; Acrescentou-se um pouco de água; Misturou-se; Transferiu-se 1ml dessa mistura para um dos tubos de ensaio; No outro tubo colocou-se o leite, o amido de milho, a farinha de trigo; Dissolveu-se em água; Em cada um dos tubos adicionou-se algumas gotas de hidróxido de sódio; 12 Misturou-se; Em seguida, colocou-se algumas gotas de sulfato de cobre; Misturou-se novamente; 3.5. Resultados e discussão: Observação Observou-se que a solução de clara de ovo apresentou a cor azul-escura e a cor lilás e a farinha de milho apresentou a cor amarela e a farinha de milho a cor bronco. Ordem crescente da intensidade da cor lilás nas soluções com: Extracto de Amido da farinha do milho é maior < farinha do trigo <clara do ovo. A cor lilás é a cor característica das proteínas. O aumento da Intensidade da cor lilás nas soluções pode indicar a maior concentração de proteínas. Esta concentração pode ser resultado da maior quantidade de amostra ou maior concentração em cada produto ou poupa. Quando a substância contém duas ou mais ligações peptídicas, produz uma cor azul-violeta com o reactivo de biureto. Esta cor desenvolvida é devida a um complexo entre o íon cúprico e duas cadeias peptídicas adjacentes: Segundo MURRAY (1998:769) , a intensidade da cor, por exemplo, de proteínas na Poupa de coco maduro é evidenciado por este ter 52% de globulina quando maduro, sendo, 86% da Globulina de reserva 11s chamada cocosina, cuja é composta por polipeptideos ácidos e básicos ligados por ponte de dissulfídicas, e a presença de carboidratos em sua cadeia proteica. Por outro lado, as proteína da castanha do Pará é rica em aminoácidos sulfurados. A globulina é denominada a principal proteína da castanha do Pará, de excelsina. O aminograma 13 das proteínas da castanha do Pará, e principalmente, das globulinas revela teores apreciáveis de arginina, leucina, fenilalanina e metionina. Foi encontrado na castanha do pará metionina, arginina, leucina em maior quantidade, com destaque para a metionina. Os aminoácidos são unidades estruturais para construir as proteínas em nosso corpo. Estrutura Geral dos Aminoácidos Dentre os 20 aminoácidos, existem 10 que são conhecidos como essenciais. Os aminoácidos essenciais são aqueles que devem ser incluídos na dieta e que não são sintetizados pelo nosso organismo. Abaixo e mostrado o nome de aminoácido e seus grupo R (exceção a prolina) 4. Introdução da Experiência IV Acredita-se que os primeiros animais que surgiram na face da Terra tenham sido os poríferos. Varias hipóteses sobre a origem dos animas. Uma das mais aceitas propõe que eles teriam derivado de protista flagelados coloniais, dando origem primeiramente a linhagem dos parazóarios (sub-reino Parazoa), representada pelos poríferos, e depois a linhagem dos eumetazoarios. Os poríferos ou esponjas são animais filtradores. A água penetra no corpo das esponjas pelos inúmeros poros, atravessa o corpo do animal (átrio) e sai por uma abertura superior chamada ósculo. A circulação de água pelo corpo das esponjas acontece devido à presença de células especiais dotadas de um flagelo, chamadas coanócitos. Crescem sempre aderidas a substratos imersos, como madeira, conchas, rochas, e muito mais. Muitas apresentam um aspecto quase vegetal (tendo sido consideradas plantas durante muitos séculos), emboram possam ser brilhante colorida. 4.1.Objectivos: De acordo com a experiencia definimos os seguintes objectivos: 4.1.1. Objectivo Geral: Reconhecer a morfologia externa de uma esponja, através de um modelo pratico, usando a beringela; 4.1.2. Objectivos Específicos: Conhecer os tipos de esponjas a partir de um modelo pratico, usando a beringela; Compreender o fluxo de água desses animais; 14 4.2. Metodologia do Trabalho Para a realização do presente trabalho foi na base observação directa que consistiu no acompanhamento durante a realização da experiência, revisão bibliográfica que consistiu na consulta de obras literárias que abordam sobre o assunto tratado no trabalho de experiencia. No relatório constam os materiais que foram usados, os procedimentos, as observações e as discussões. 4.3.Materiais 3 Beringela (2 pequenos e um grande); 3 Copo de Becker (2 pequenos e 1 grande); Palitos de dentes; Água corrente; A faca; 4.4.Procedimentos 1ª Beringela pequena Com auxílio da faca cortou-se a parte superior da Beringela; Removeu-se toda acamada interna da Beringela; Com ajuda de palitos de dentes fez-se furos ao redor da beringela; Colocou-se no Copo de Becker, onde continha 150ml de água; Observou-se; 2ª Beringela pequena Com auxílio da faca cortou-se a parte superior da Beringela; Removeu-se a metade da camada interna da Beringela; Com ajuda de palitos de dentes fez-se furos ao redor da beringela; Colocou-se no Copo de Becker, onde continha 150ml de água; Observou-se 3ª Beringela Grande Com auxílio da faca cortou-se a parte superior da Beringela; Removeu-se um pouco da camada interna da Beringela; Com ajuda de palitos de dentes fez-se furos ao redor da beringela; Colocou-se no Copo de Becker, onde continha 300ml de água; Notou-se as observações; 15 4.5. Resultados e discussão: Verificou-se que na 1ª beringela pequena que retirou-se toda camada interna teve uma rápida movimentação da água; Na 2ª beringela pequena que retirou-se a metade da camada interna teve uma movimentação de agua numa velocidade media quanto comparada com a primeira; Na 3ª verificou-se uma baixa velocidade da água comparada comtodas as beringelas (vide a anexo 4). Na 1ª beringela relaciona-se às esponjas do tipo asconoides Permanecem como unidades tubulares simples, em forma de vaso e possui uma cavidade central, o átrio, e um único ósculo. Seguindo o sentido da agua (ÓSTIO > ÁTRIO > ÓSCULO) e com uma velocidade rápida. Segundo AMABIS, J.M; MARTHO, G.R, (2010) no canal asconoide as esponjas apresentam organização mais simples como a Clathrina sp. A água entra pelos poros dérmicos para a cavidade (espongiocele flagelada). Todas asconoides são encontradas na Classe Calcarea. Esponjas Asconóides São as mais simples cuja estrutura aparenta com a de um vaso. A água entra pela esponja do meio externo passando pelo poro e chega a espongiocela, onde esta é revestida de coanócitos que pegarão a matéria que lhes for necessária. E, após isso, a água é liberada para o meio externo saindo pelo ósculo. São as que possuem a estrutura mais simples (LOPES, S.; ROSSO, 2010). . Resumidamente o caminho da água pelo porífero é transcrito como: meio externo -> poro -> espongiocela -> ósculo -> meio externo. 16 Na 2ª beringela relaciona-se às esponjas Esponjas Siconóides onde essas possuem o corpo tubular e são maiores que as asconóides. Possuem a parede mais espessa e ainda com fendas no lugar dos poros, porém são essas fendas que levam até os canais aferentes, onde estão os poros nessa parte da parede da esponja(LOPES, S.; ROSSO, 2010). Notou-se que a água antes de entrar no poro passa por um canal aferente. Depois de passar pelo poro a água vai para o canal radial, onde estão os coanócitos que pegarão os nutrientes, O2 e o que for necessário. Ao mesmo tempo ocorrem as excretas. E, depois disso a água vai para a espongiocela e sai pelo ósculo. O fluxo da água nessa estrutura desse animal desse animal pode se resumir por: Meio externo -> canal aferente -> poro -> canal radial -> espongiocela -> meio externo Na 3ª beringela relaciona-se às esponjas Leuconóides, onde as maiores e mais complexas são essas esponjas: a parede delas é espessa e possuem canais aferentes (como as siconóides) que levam até câmaras vibráteis, que recebem esse nome por serem totalmente revestidas por coanócitos que com seus flagelos estão alimentando e excretando pelo animal. Depois dessas câmaras vibráteis a água vai para o canal eferente (sem coanócitos) que é responsável por desembocar a água na espongiocela. De lá é liberada pelo ósculo (LOPES, S.; ROSSO, 2010). 17 5. Conclusões 5.1.Conclusões da Experiencia I Com o uso da solucao Iodo ou Lugol foi concluí-se que o tomate não reagiu com a Lugol e deste modo não possuem amido. Para a Farinha de trigo, arroz, a Farinha de milho e a batata Reno possuem o amido (após a aplicação do Lugol a cor resultante foi roxa e preta assim constatando que havia amido nos alimentos) enquanto o Leite não possui (após a aplicação do Lugol a cor resultante foi amarela assim constatando que não havia amido nesse alimento. 5.2.Conclusões da Experiencia II Escolheu-se vegetais porque são a fonte de vitamina C. maceração de frutas que era para extrair a vitamina C da fruta visto que esta vitamina esta no epicarpo e mesocarpo e a maceração tem com o objectivo ter suco que possa reagir com a solução Iodo. O tubo de ensaio que continha só a farinha de trigo apresenta uma coloração azul-escura. Essa cor indica apresenta de amido porque a solucao de iodo quando reagem com amido tem uma cloracao azul-escura. Para os tubos de ensaio que suco de limão e laranja a e solução de iodo, verificou-se que a parte superior da solucao continha uma coloração esbranquiçada, meio branco isso deve-se pelo facto da vitamina C actuar como redutor da solucao de iodo para iodeto como consequência franca intensidade da coloração de azul-escuro. 5.3.Conclusões da Experiencia III O método do biureto evidencia a presença de aminoácidos nos alimentos e consequentemente de proteínas. A intensidade da cor lilás pode evidenciar a quantidade de proteínas nos alimentos. Quanto maior maior a quantidade de grupo amino, mais interacção ocorre com o iões cobre II. 5.4. Conclusões da Experiencia IV A escolha de copos de bequer foi devido o tamanho das beringelas assim como a quantidade da água nos copos. Conclui-se que as esponjas tem altas capacidade de filtração da água no seu interior. A água penetra no corpo das esponjas pelos inúmeros poros, atravessa o corpo do animal (átrio) e sai por uma abertura superior chamada ósculo. A circulação de água pelo corpo das esponjas acontece devido à presença de células especiais dotadas de um flagelo, chamadas coanócitos. 18 6. Referencias Bibliográficas 1. Disponível em: < http://www.todabiologia.com >. Acesso em: 23. Setembro. 2018.. 2. SALVADOR ; Roteiro de aulas práticas. Universidade Federal Fluminense. Instituto de biologia 2011; 3. CIENCIA LIVRE. As proteínas na alimentação animal. 2018> ciencialivre.pro.br/media/ 5c2361d61a77f987ffff8390ffffd523.pdf > Setembro de 2018; 4. AMABIS, J.M; MARTHO, G.R, , Biologia dos Organismos, Vol. 2, , São Paulo, Ed.: Moderna; 2010. 5. LOPES, S.; ROSSO, Biologia, Vol. 3, São Paulo, Ed.: Saraiva; 2010; 6. CÉSAR, SEZAR e CALDINI, Biologia, Vol. 2, , São Paulo, Ed.: Saraiva; 2010. 7. Disponível em: < http://pt.scribd.com >. Acesso em: 23. Setembro. 2018.
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