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Caso 6 - liberdade provisória

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO ...
Processo n...
	ALBERTO ..., nacionalidade, estado civil, profissão, portador da identidade nº ..., inscrito no CPF sob o nº..., residente e domiciliado no endereço..., vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por seu advogado infra-assinado conforme instrumento de mandato em anexo, requer a concessão de 
LIBERDADE PROVISÓRIA com fiança
Com fundamento nos artigos 5ª, LXVII da Constituição Federal, bem como nos artigos 310, III do Código de Processo Penal, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
DOS FATOS 
O requerente foi preso em flagrante por agentes policiais do 4º Distrito Policial da Capital, estando dentro de um automóvel (FIAT UNO), que haviam acabado de furtar.
O veículo estava estacionado regularmente em via pública da Capital, quando praticaram o delito.
O Delegado de Polícia que presidiu o Auto de Prisão em Flagrante capitulou como incursos no art. 155, §4º, IV do CP. 
Assim, não arbitrou fiança, determinando o recolhimento de ambos ao cárcere e entregando-lhes nota de culpa
DO DIREITO
O Requerente reside em endereço fixo na comarca da Capital, sendo réu primário e trabalhador, diante disso possui bons antecedentes.
Esses elementos traduzem que não há necessidade, como também qualquer indício de que o requerente colocaria em risco a Garantia da Ordem Pública e da Ordem Econômica.
	No caso em discussão, o requerente está sendo acusado pela prática, em tese, do crime de furto qualificado, em que a pena mínima é de 02 (dois) anos de reclusão. Logo, com fundamento no artigo 323, I, do Código de Processo Penal, o arbitramento de fiança não lhe é vedado.
Ademais, não ficou demonstrada a existência dos requisitos da prisão preventiva artigo 312 do Código de Processo Penal, razão pela qual a concessão de liberdade provisória é a medida que se faz imperiosa, ressaltando o princípio da presunção de inocência.
Por ser primário, e não reincidente em crimes dolosos, o requerente pode acompanhar o processo em liberdade, pois se trata de crime afiançável.
	
	O requerente tem direito ao benefício da liberdade provisória com fiança, pois não se enquadra nas situações dos artigos 323 e 324 do Código de Processo Penal, que excluem a possibilidade de concessão de fiança.
DO PEDIDO
Face ao exposto, requer seja deferido o pedido de liberdade provisória, assumindo o compromisso de comparecer sempre que intimado, arbitrando-se fiança e expedindo-se o respectivo alvará de soltura em favor do requerente, como medida de Justiça! 
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e Data.
Advogado

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