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APENDICE F - RELATÓRIO FINAL- AYALA 30-05 AGR FOIIIIIIII (1)

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26
	
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO CENTRAL APPARECIDO DOS SANTOS 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
AYALA JHULIE MOREIRA DE CASTRO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 
Gama
2019
AYALA JHULIE MOREIRA DE CASTRO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Relatório de Estágio Curricular Supervisionado para obtenção de aprovação na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado, do Curso de Medicina Veterinária, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos.
Área: Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais. 
 
Orientador: Prof. Guilherme Tognoli 
Gama
2019
LISTA DE FIGURAS
Figura 1e 2- Sala de Triagem do Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Santa Maria ...................................................................................................... 8
Figura 3 – Fachada do Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Santa Maria ..................................................................................................................... 9
Figura 4 - Sala cirúrgica do bloco 2 do HVU, UFSM............................................ 9
Figura 5- Fecaloma na porção final do cólon – (Miti) ........................................... 13
Figura 6 – Preparação cirúrgica – (Miti)................................................................ 13 
Figura 7 –Fecalomas retirados- (Miti) .................................................................. 13
Figura 8 - Fachada do Hospital Veterinário Público de Brasília (HVEP)............... 15 
Figura 9- –Sala de preparação e recupera anestésica ............................................. 15
Figura 10- Centro Cirúrgico HVEP........................................................................ 15
Figura 11- Distenção abdominal - (Filhote) ............................................................ 19
Figura 12 – Raio-x (Filhote) ................................................................................... 19
Figura 13 - Resultado final da anoplastia................................................................ 20
Figura 14 – Aumento submandibular – Mucocele – ( Branca) ................................ 22
Figura 15- Glândula Salivar Mandibular após excisão cirúrgica- (Branca) .................22
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Locais de realização do ECS, respectivos períodos de realização e cargas 
horárias correspondentes.......................................................................................... 7
Tabela 2: - Procedimentos ambulatoriais acompanhados/realizados durante o Estágio Final em Medicina Veterinária, na área de Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais realizado no HVU - UFSM, durante o período de 04 de fevereiro de 2019 a 01 de março de 2019......................................................................................................................10
Tabela 3: Diagnósticos acompanhados e encaminhados para correção cirúrgica, durante o Estágio Final em Medicina Veterinária, na área de Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais realizado no HVU - UFSM, durante o período de 04 de fevereiro 2019 a 01 de março de 2019...........................................................................................................10
Tabela 4: Procedimentos ambulatoriais acompanhados/realizados durante o Estágio Final em Medicina Veterinária, na área de Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais realizado no HVEP, durante o período de 11 de março de 2019 a 30 de maio de 2019......................................................................................................................... 15
Tabela 5: Diagnósticos acompanhados e encaminhados para correção cirúrgica, durante o Estágio Final em Medicina Veterinária, na área de Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais realizado no HVEP , durante o período de 11 de março de 2019 a 30 de abril de 2019.........................................................................................................................16
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
	Av.
	Avenida
	BID
	Duas vezes ao dia
	cm
ECS
Fig. 
HVEP
HVU
IV
Kg 
Mg
	Centímetros 
Estágio Curricular Supervisionado
Figura
Hospital Veterinário Público 
Hospital Veterinário Universitário 
Intravenosa
Kilograma
Miligrama
	Ml 
nº
OSH
SC
SF
SID
SP
SRD
TID
TVT 
UIPA
VO
%
	Mililitro
Número
Ovariosalpingohisterectomia
Subcutâneo 
Soro Fisiológico
Uma vez ao dia
São Paulo
Sem Raça Definida 
Três vezes ao dia
Tumor Venéreo Transmissível 
Unidade Intensiva de Pequenos Animais 
Via Oral
Porcentagem 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO. .................................................... 7
 
1.ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .................................................... 9
2. RELATO DE CASO .................................................... 11 
2.1. RELATO DE CASO 1 .................................................... 11
2.2. RELATO DE CASO 2 .................................................... 17 
2.3. RELATO DE CASO 3 .................................................... 20
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................... 23
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA .................................................... 24
INTRODUÇÃO
O estágio possibilita colocar em prática o que é visto na teoria durante a graduação. É uma maneira de conhecer o dia a dia da futura profissão e coloca o estudante a frente de situações adversas do ambiente de trabalho que ele possivelmente terá que lidar na vida profissional. Para alguns é a primeira experiência real com o mercado de trabalho e ajuda na construção da experiência que o ofício exige. Sem sombra de dúvidas o estágio é de suma importância para a formação e a experiência adquirida é um ponto chave para o desenvolvimento de profissionais cada vez mais qualificados. 
O estágio em questão foi realizado no Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) no período compreendido entre 04/02/2019 a 01/03/2019, compreendendo um total de 168(cento e sessenta e oito) horas de estágio. O hospital conta com uma ampla estrutura e os mais diversos equipamentos que ficam a disposição dos profissionais. O Hospital completa 46 anos de funcionamento este ano, e desde sua inauguração tem sido de grande auxilio para os moradores de Santa Maria e entorno, pois se tornou referência na região. 
O estágio curricular foi realizado na área de Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais, onde pude acompanhar a rotina clínica e cirúrgica do hospital. 
Tabela 1: Locais de realização do ECS, referentes aos dias e a carga horária.
	LOCAL
	PERÍODO
	HORAS
	Hospital Veterinário Universitário – UFSM
	04 de fevereiro a 01 de março de 2019
	 168 horas
	Hospital Veterinário Público de Brasília – HVEP
	11 de março a 30 de abril de 2019
	282 Horas
Hospital Veterinário Universitário – UFSM 
7
18
Localizado no Prédio 97, na Cidade Universitária- Av. Roraima, número 1000, no Bairro Camobi, Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O hospital foi fundado em 6 de outubro de 1973, com o propósito de promover saúde e qualidade de vida para os animais. O hospital oferece uma gama de especialidades. Dentre elas podemos listar: medicina interna de pequenos animais, clínica cirúrgica de pequenos e grandes animais, dermatologia, cardiologia, 
oftalmologia, ortopedia, ultrassonografia, radiografia, banco de sêmen, neurologia/neurocirurgia, anestesio e ortopedia. 
O hospital é considerado um hospital-escola, ou seja, conta com a presença de alunos da graduação e pós-graduação em todos os setores. Oferece uma ampla e completa estrutura, com aparelhos modernos para a realização dos serviços prestados pelo hospital. Apresenta as seguintes distribuições: uma recepção para o atendimentoao público, oito consultórios, uma sala de triagem, uma internação, uma UIPA, um gatil, uma sala de procedimentos pré-operatórios, um bloco cirúrgico, com duas salas cirúrgicas, uma sala de recuperação anestésica, dois vestiários, diversos banheiros, uma sala de ultrassom, duas salas de raio-X, copa, um laboratório, sala de quimioterapia, sala de radioterapia, uma sala de hidroterapia. O hospital também dispõe de estruturas como uma lavanderia e sala de esterilização. 
Fig. 2
Fig. 1
Figura 1 e 2: Sala de Triagem do Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Santa Maria.
O horário de atendimento é de segunda-feira a sexta-feira das 7:30h às 18:00h, 
 porém quando há a necessidade de internação, um veterinário ou mais, ficam de plantão, com um ou mais auxiliares, geralmente estagiários. O atendimento é por ordem de chegada.
	 
Figura 3- Fachada do Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Santa Maria.
Figura 4 - Sala cirúrgica do bloco 2 do HVU, UFSM. Equipada com mesa automática, aparelho de anestesia inalatória e monitoração, armário para equipamentos de anestesiologia, foco cirúrgico de luz, sugador cirúrgico.
1.ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Durante o estágio na clinica médica e cirúrgica, foi possível acompanhar a conduta dos profissionais frente a várias afecções como: mastectomia, amputações, piometra, diversos tipos de fraturas, retirada de fecaloma, hérnia inguinal, prolapso retal e vaginal. Também tive a oportunidade de acompanhar diversos exames de raio-x e de ultrassonografia.
Tabela 2 - Procedimentos ambulatoriais acompanhados/realizados durante o Estágio Final em Medicina Veterinária, na área de Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais realizado no HVU - UFSM, durante o período de
04 de fevereiro de 2019 a 01 de março de 2019
	DIAGNÓSTICO 
	CANINO 
	FELINO
	NÚMERO 
	%
	Acidente Ofídico 
	3
	-
	3
	14.28%
	Carcinoma Inflamatório 
	2
	-
	2
	9,52%
	Displasia Coxofemoral 
	3
	-
	3
	14.28%
	Obstrução urinária
	-
	2
	2
	9,52%
	Prolapso Retal
	-
	1
	1
	4,76%
	Prolapso Vaginal
	-
	1
	1
	4,76%
	Remoção de Espinhos
	3
	-
	3
	14.28%
	Sonda Nasogástrica
	2
	1
	3
	14.28%
	Osteossarcoma 
	3
	-
	3
	14.28%
	TOTAL
	16
	5
	21
	100%
Tabela 3 - Diagnósticos acompanhados e encaminhados para correção cirúrgica, durante o Estágio Final em Medicina Veterinária, na área de Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais realizado no HVU - UFSM, durante o período de 04 de fevereiro 2019 a 01 de março de 2019.
	DIAGNÓSTICO
	CANINO
	FELINO
	NÚMERO
	%
	Ablação do conduto auditivo
	1
	-
	1
	1,09%
	Amputação
	4
	2
	6
	6,59%
	Caudectomia
	2
	-
	2
	2,19%
	Cherry Eye 
	2
	-
	2
	2,19%
	Cistotomia
	1
	-
	1
	1,09%
	Conchectomia
	1
	-
	1
	1,09%
	Correção de Sinus 
	1
	-
	1
	1,09%
	Distocia
	1
	-
	1
	1,09%
	Entrópio
	1
	-
	1
	1,09%
	Enucleação
	-
	1
	1
	1,09%
	Eventração
	-
	1
	1
	1,09%
	Extração Dentária / Tártaro
	3
	1
	4
	4,39%
	Fecaloma (Enterotomia)
	-
	3
	3
	3,29%
	Fístula Oronasal 
	1
	1
	2
	2,19%
	Fratura (Osteossíntese)
	12
	4
	16
	17,58%
	Gastrotomia + Gastropexia
	1
	-
	1
	1,09%
	Hérnia Diafragmática 
	-
	1
	1
	1,09%
	Hérnia Inguinal 
	3
	-
	3
	3,29%
	Hérnia Perineal 
	2
	-
	2
	2,19%
	Laparotomia Exploratória 
	1
	1
	2
	2,19%
	Linfadenectomia
	1
	-
	1
	1,09%
	Lipoma
	1
	1
	2
	2,19%
	Mastectomia + OSH
	5
	4
	9
	9,89%
	Nodulectomia 
	6
	2
	8
	8,9%
	Orquiectomia Terapêutica 
	4
	1
	5
	5,49%
	Penectomia
	2
	-
	2
	2,19%
	Piometra
	3
	2
	5
	
	Ruptura do Ligamento Cruzado Cranial 
	4
	-
	4
	4,39%
	Sialocele
	1
	-
	1
	1,09%
	Uretrostomia 
	2
	-
	2
	2,19%
	TOTAL 
	66
	25
	91
	100%
2. RELATO DE CASO 
2.1 Relato de Caso I: Fecaloma 
Fecaloma ou fecólitos são os nomes dados às fezes ressecadas e retidas no interior do intestino grosso (MCGAVIN e ZACHARY, 2009). Sua fisiopatologia pode ser simplificada, como o resultado da inércia do colón, que em consequência disto, causará uma obstrução de saída e por fim a formação do fecaloma. Essa estagnação pode vir de uma distensão prolongada do cólon, um disfunção idiopática ou congênita, doença metabólica ou alteração comportamental ou trauma neurológico. A obstrução da saída pode ser por fratura de pelve ou sua má união, neoplasias de intestino grosso adjacente, estenose, corpo estranho, atresia ou estenose anal, massas extra-luminais compressivas e até mesmo dietas inadequadas (FOSSUM, 2015).
É mais diagnosticada em gatos do que em cães (BICHARD e SHERDING, 2003). A massa fecal pode se tornar tão grande e ressecada que fica praticamente impossível passar através do canal anal. Mudanças irreversíveis ocorrem no musculo liso do cólon e nos nervos, quando a distensão é grave e prolongada. Há também absorção de toxinas das fezes (translocação bacteriana) causando depressão, fraqueza e anorexia, podendo apresentar também vômito e diarreia (FOSSUM, 2015).
É comumente diagnosticada em animais adultos de meia-idade ou mais velhos, entre 5 a 9 anos de idade. A alta prevalência em felinos se dá por razões comportamentais, como higiene e a pouca ingestão hídrica quando a água não se encontra limpa ou em temperatura agradável, ingestão de pelos, que em excesso, podem se aglomerar ao bolo fecal e levar a formação de impactações fecais (BICHARD e SHERDING, 2003; FOSSUM, 2015).
Ao exame físico os animais geralmente se apresentam deprimidos, fracos, letárgicos, com tenesmo, rarefação pilosa, vômito, diminuição de peso, desidratação e diarreia aquosa, mucoide ou sanguinolenta. No exame retal as fezes se revelam duras no trecho pélvico. Juntamente com a radiografia, o diagnostico pode ser fechado. O tratamento clínico, correção dos desequilíbrios hídrico, eletrolítico e ácido-básico, uso de emolientes fecais, enemas e/ou evacuação digital, normalmente deve ser tentado antes da correção cirúrgica (FOSSUM, 2015).
O caso relatado, trata-se de um paciente felino, fêmea, chamada Miti, SRD, castrada, com 10 anos de idade que foi levada ao hospital com a queixa principal de dificuldade de defecar há 10 dias e só urinava com compressão. Na palpação retal, foi detectada a presença de fezes extremamente ressecadas e no raio-x a confirmação da formação do fecaloma ( Fig.1) .
Fig. 5: Fecaloma na porção final do cólon.
Fonte: Arquivo Pessoal (2019).
O tratamento clínico foi realizado, mas sem sucesso e o animal foi encaminhado para a cirurgia. Após a realização dos exames pré operatórios e jejum o animal foi preparado para o procedimento cirúrgico , com remoção ampla dos pelos e antissepsia (Fig. 6). Foi realizada enterotomia para e retirada dos fecalomas (Fig. 7). No pós operatório, foi prescrita medicação para ser realizado na clinica, envolvendo metronidazol 15mg/kg, IV, BID, enrofloxacina 5 mg/kg, SID, SC, dipirona 20mg/kg, TID, SC, metadona 0,2mg/kg, TID, IV, lactulose 2ml/kg, BID, VO, alimentação pastosa e sonda uretral. 
 Fig. 6
Fig. 7
 Fig. 6: Preparação cirúrgica. Fig. 7: Fecalomas retirados.
Fonte: Arquivo Pessoal (2019).
 Foi realizada enterotomia para e retirada dos fecalomas. Após a recuperação do paciente, ela voltou a urinar normalmente. Houve troca na alimentação, de sólida para pastosa por tempo indeterminado e uso de Lactulona em doses baixas pelo resto da vida.
 
Hospital Veterinário Público de Brasília (HVEP):
Localizado no Parque do Cortado, em Taguatinga Norte, a unidade de Brasília conta com 540 metros quadrados. Inaugurado em abril de 2018, o hospital completou 1 ano em 2019, com um balanço positivo, com o atendimento de 14.298 animais (cães e gatos) entre abril de 2018 a 31 de março deste ano e neste período realizou 95.416 procedimentos veterinários (exames de imagem, consultas, retornos, administração de medicamentos, exames em geral entre outros). Além disso, foram realizadas 1.265 cirurgias, uma média de cinco procedimentos por dia. 
O hospital conta com a Associação Nacional dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa/SP), com entidade sede em São Paulo, onde administra outros quatro hospitais veterinários públicos.A finalidade dessa parceria envolve tanto a disponibilidade dos profissionais, equipamentos, mobiliário, material de consumo e demais itens necessários à prestação de serviços veterinários para cães e gatos. 
 	O escopo do HVEP envolve recepção e triagem, atendimento clínico (incluindo emergenciais), atendimento cirúrgico, realização de exames laboratoriais e de imagem, acompanhamento dos tratamentos, gestão dos medicamentos e gestão de prontuários. A equipe é composta por médicos veterinários, técnicos e apoio administrativo.
	 O hospital funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, com a distribuição de 50 senhas diárias. Emergências são atendidas até 15h. Conta a as especialidades de clínica médica, patologia, radiologia, ultrassonografia e clínica cirúrgica de pequenos animais, com a realização de cirurgias oftálmicas, oncológicas, de tecidos moles e reconstrutivas. Apresenta as seguintes distribuições: uma recepção para o atendimento ao público, quatro consultórios, uma sala de triagem, uma internação, um gatil, uma sala de procedimentos pré-operatórios, um bloco cirúrgico, com uma sala cirúrgica, uma sala de ultrassom, uma salas de raio-X, copa, um laboratório, uma enfermaria, o setor das doenças infecciosas (parvovirose e cinomose) e a “dúvida” onde ficam os animais os quais as doenças não foram diagnosticada ainda. 
Durante o estágio na clinica médica e cirúrgica, foi possível acompanhar a conduta dos profissionais frente a várias afecções como: mastectomia, piometra, diversos tipos de hérnias, incluindo hérnia inguinal e perineal, prolapso retal, corpo estranho no esôfago e cistotomia. Também tive a oportunidade de acompanhar alguns exames de raio-x e de ultrassonografia. 
Fig. 8: Fachada do Hospital Veterinário Público de Brasília- HVEP.
Fonte: Arquivo Pessoal, 2019.
 Fig. 10
Fig. 9
Fig. 9: Sala de preparação e recuperação anestésica dos animais que foram submetidos à cirurgia. 
Fig. 10: Centro cirúrgico do HVEP.
Fonte: Arquivo Pessoal, 2019.
Tabela 4 - Procedimentos ambulatoriais acompanhados/realizados durante o Estágio Final em Medicina Veterinária, na área de Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais realizado no HVEP, durante o 
período de 11 de março de 2019 a 30 de maio de 2019.
	DIAGNÓSTICO 
	CANINO 
	FELINO
	NÚMERO 
	%
	Alteração neurológica
	2
	-
	2
	2,43%
	Atropelamento
	4
	2
	6
	7,31%
	Choque 
	1
	-
	1
	1,21%
	Cinomose
	7
	-
	7
	8,53%
	Cistite
	-
	2
	2
	2,43%
	Coleta de Liquor
	4
	-
	4
	4,87%
	Corpo Estranho
	2
	-
	2
	2,43%
	Distocia
	2
	-
	2
	2,43%
	Erliquiose
	9
	-
	9
	10,97%
	Eutanásia 
	3
	 1
	4
	4,87%
	Giárdia 
	1
	 -
	1
	1,21%
	Hérnia Perineal
	2
	 -
	2
	2,43%
	Insuficiência Renal Aguda/ Crônica
	-
	 2
	2
	2,43%
	Leishmaniose
	1
	 -
	1
	1,21%
	Leptospirose
	2
	 -
	 2
	2,43%
	Lipidose Hepática
	-
	 2
	2
	2,43%
	Mastocitoma
	2
	 -
	2
	2,43%
	Mordedura 
	1
	 2
	3
	3,65%
	Nódulo 
	1
	 -
	1
	1,21%
	Otite
	2
	 -
	2
	2,43%
	Parvovirose
	11
	 -
	11
	13,41%
	Piometra 
	2
	 3
	5
	6,09%
	Sarna Sarcóptica 
	1
	 -
	1
	1,21%
	Tumor de Mama 
	5
	 -
	5
	6,09%
	TVT
	3
	 -
	3
	3,65%
	TOTAL
	68
	 14
	82
	100%
Tabela 5 - Diagnósticos acompanhados e encaminhados para correção cirúrgica, durante o Estágio Final em Medicina Veterinária, na área de Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais realizado no HVEP , durante o período de 11 de março de 2019 a 30 de abril de 2019.
	DIAGNÓSTICO
	CANINO
	FELINO
	NÚMERO
	%
	Ablação do conduto auditivo
	2
	-
	2
	1,06%
	Amputação
	4
	4
	8
	4,27%
	Atresia Anal
	1
	-
	1
	0,53%
	Biópsia Excisional 
	18
	2
	20
	10,69%
	Biópsia Incisional 
	9
	1
	10
	5,34%
	Cherry Eye 
	8
	-
	8
	4,27%
	Cesária 
	6
	-
	6
	3,20%
	Cistotomia
	3
	8
	11
	5,88%
	Corpo Estranho
	1
	-
	1
	0,53%
	Enterotomia (Fecaloma)
	1
	1
	2
	1,06%
	Enucleação
	5
	-
	5
	2,67%
	Esplenectomia
	1
	-
	1
	0,53%
	Hérnia Inguinal
	11
	1
	12
	6,41%
	Hérnia Perineal 
	6
	-
	6
	3,20%
	Hérnia Umbilical 
	-
	1
	1
	0,53%
	Intussuscepção
	2
	-
	2
	1,06%
	Laparotomia Exploratória
	3
	-
	3
	1,60%
	Mastectomia + OSH
	14
	6
	20
	10,69%
	Orquiectomia Terapêutica 
	15
	3
	18
	9,62%
	OSH
	25
	8
	33
	17,64%
	Osteoplastia Prepucial
	1
	-
	1
	0,53%
	 Penectomia
	2
	-
	2
	1,06%
	Prolapso Retal 
	9
	1
	10
	5,34%
	Sialocele
	2
	-
	2
	1,06%
	Uretrostomia
	2
	-
	2
	1,06%
	TOTAL
	151
	36
	187
	100%
2. RELATO DE CASO 
2.2 Relato de Caso II: Atresia Anal 
Condição que acomete filhotes de cães e gatos é uma afecção congênita na abertura do ânus e do reto, no qual resulta no fechamento da saída anal e/ou em uma saída anormal das fezes por meio da uretra ou pela vagina, formando uma fístula retovaginal. Existem alguns tipos de atresia anal, com algumas variações, mas todas elas impossibilitam a saída das fezes normalmente (SLATTER et al., 2007). 
Pode ser classificada de acordo com quatro tipos. O tipo I descrita como ânus imperfurado, no qual existe a persistência de uma membrana sobre a abertura anal e o reto termina com uma bolsa cega cranial ao ânus fechado. Já o tipo II, o ânus está fechado como no tipo I, mas a bolsa retal fica localizada cranialmente a membrana sobreposta do ânus. No tipo III, a bolsa se localiza dentro do canal pélvico e o tipo IV acomete geralmente as fêmeas e consiste em uma comunicação entre o reto e a vagina, formando uma fístula retovaginal ou entre o reto e a uretra, formando a fístula retouretral (ETTINGER et al., 2008).
Quando há a obstrução total do reto, os filhotes apresentam uma grande distensão e desconforto abdominal e normalmente os sinais clínicos aparecem com 2 a 6 semanas de vida (ETTINGER et al., 2008). Podem apresentar tenesmo, ausência de fezes, pela incapacidade de evacuar, distensão abdominal e ausência da abertura do ânus (CURTI et al., 2011). Esse quadro pode conduzir o filhote a uma perda de vitalidade e até mesmo a morte, se não for corrigido (ETTINGER et al., 2008).
Geralmente o diagnóstico é basicamente clinico e no exame físico é comum observar desconforto abdominal (ETTINGER et al., 2008). Também é de valor diagnostico realizar uma radiografia abdominal, mais precisamente com o contraste, para saber o tipo de atresia anal e a localização do reto (RIBINSKI et al.,2011).
	O tratamento é cirúrgico e cada tipo de atresia necessita de um tipo de procedimento. As anomalias do tipo IV requerem fechamento dos defeitos retais, vaginais e uretrais, porem a abordagem abdominal é necessária para mobilizar o cólon distal e o reto. As do tipo I, pode ser feita uma reconstrução cirúrgica, caso os esfíncter muscular e o reto sejam adequadamente preservados e nos tipos II e III, além da membrana imperfurada, há necessidade de divulsão da região anal para tração do reto e abertura do mesmo (CURTI et al., 2011).
As principais complicações observadas pós- cirúrgicas podem ser : incontinência fecal, sendo uma das mais importantes e pode estar relacionada a falta de motilidade intestinal, ausência do esfíncter anal externo ou um dano nervoso durante o procedimento cirúrgico, tenesmo, edema da região anal, prolapso retal, incontinência urinária, estenose anal, constipação e deiscência de pontos da ferida (RAHAL et al., 2007). O prognóstico é desfavorável e a mortalidade cirúrgica é elevada, pois geralmente os paciente são muito jovens e estão em más condições físicas, aumentando os riscos anestésicos e cirúrgicos (CURTI et al., 2011).
O caso relatado, trata-se de um filhote canino, chamado Filhote, de 30 dias de vida, pesando 900 gramas, no qual chegou ao HVEP com histórico de tenesmo desde o nascimento e ausência de defecação desde então. Apresentava uma importante distensão abdominal e uma sensibilidade à palpação. Ao exame físico, contatou a ausência da abertura do ânus e a não formação da cauda. Tutor relatou que foi o único da ninhada que nasceu com essas alterações. Para confirmação do diagnóstico foi solicitado a realização de um raio-x simples, para possível classificaçãoda atresia e localização do reto. 
Após confirmação do diagnóstico, realização dos exames pré-operatórios e jejum, aferindo sempre a glicemia e a temperatura, o animal foi preparado para a correção cirúrgica. 
 
Fig. 12
Fig. 11
Fig.11: Animal apresentando intensa distensão abdominal e desconforto a palpação.
Fig.12: Raio-x simples, confirmando diagnóstico.
Fonte: Arquivo Pessoal, 2019.
O paciente foi submetido ao procedimento cirúrgico para uma anoplastia que iniciou com uma incisão em cruz na membrana que recobre o ânus com um bisturi de pele, após foi feita a divulsão do subcutâneo para ter acesso à ampola retal, que apresentava totalmente obstruída, foi passada uma sonda para melhor localização e tentar evitar uma possível estenose anal. A sutura do reto ao ânus foi realizada utilizando fio de nylon n°4.0 com pontos de padrão simples interrompido para a reconstrução do orifício anal. 
Fig. 13: Resultado final da anoplastia. 
Fonte: Arquivo Pessoal, 2019.
Após recuperação anestésica, o animal foi encaminhado para a clínica médica onde foi recomendada a realização de enema, uso de lactulona 1ml, BID, óleo mineral na dose de 1ml, SID, metoclopramida 0,5mg/kg, BID, SC para auxiliar na motilidade intestinal, ceftriaxona 30mg/kg, BID, IV, metronidazol 15mg/kg, BID, IV, cloridrato de tramadol gotas 3mg/kg, BID, VO, dipirona gotas 1 gota, BID, VO e alimentação pastosa até novas recomendações.
Catorze dias após procedimento cirúrgico o paciente retornou ao HVEP para retirada de pontos e novas recomendações. 
2.3 Relato de Caso III: Mucocele / Sialocele
É uma coleção de saliva secretada por uma glândula ou ducto saliva lesionado que é envolvida por tecido de granulação. Não podem ser consideradas cistos, pois cistos são cavidades revestidas por epitélio, ao passo que o mucocele é revestido por tecido de granulação que é produzido secundariamente à inflamação, causada pela saliva livre nos tecidos ( FOSSUM, 2015).
Pode ser classificada de acordo com a sua localização, sendo: mucocele cervival, mucocele sublingual, que é comumente mais envolvida, mucucele faríngea, mucocele zigomática e até e mesmo ser do tipo complexa, que se dá por dois ou mais tipos de mcucocele. Na maioria das vezes, sua etiologia é traumática, mas também pode ocorrer devido a presença de corpos estranhos ou sialólitos. Os pacientes que apresentam essa alteração pode ficar assintomáticos ou apresentar uma gama de sinais clínicos inespecíficos (DIAS et al., 2013; FOSSUM, 2015). 
Os cães possuem quatro pares de glândulas maiores, produzem a saliva, a qual é transportada até a boca pelos ductos excretores específicos de cada glândula, sendo elas: as parótidas, sublinguais, zigomáticas e submandibulares e inúmeras glândulas salivares menores distribuídas ao longo de toda a cavidade oral (língua, palato, faringe, lábios, esôfago e bochecha) (GIOSO, 2003; PIGNONE et al., 2009).
A sintomatologia depende da localização da mucocele. Geralmente a maioria dos cães com mucocele cervical são assintomáticos e normalmente chegam à clínica com histórico de desenvolvimento gradual de uma massa flutuante e indolor. Animais com mucocele sublingual (ou rânula) pode apresentar apreensão anormal, sangramento oral, causada por trauma durante a mastigação, disfagia, movimentos anormais da língua, hemorragias, hematomas orais e anorexia. Disfagia e angústia respiratória são sinais comuns em animais com mucocele faríngea. Estrabismo divergente, exoftalmia e inchaço na região orofaríngea podem ser observados em pacientes com mucocele zigomática (ANDRADE et al., 2011; FOSSUM, 2015).
Não há predisposição sexual e racial em cães (FERNANDES et al., 2012), entretanto os poodles, pastores alemães, dachshunds são os mais comumente afetados e qualquer idade pode desenvolver essas alteração (ANDRADE et al., 2011; FOSSUM, 2015). Os poucos casos relatados na espécie felina foram de animais sem raça definida (RAHAL et al., 2007).
Ao exame físico as glândulas parótidas e mandibulares são facilmente palpadas. Espera-se que a palpação dessas glândulas sejam normais e sem causar desconforto ao animal. A maioria das mucuceles não são doloridas, exceto durante a fase aguda do inchaço. Geralmente são macias e flutuantes, podendo ser diferenciadas de tumores ou abcessos, pois geralmente são firmes. O diagnóstico pode ser feito através da associação do histórico clinico, do exame citológico e dos sinais clínicos. As radiografias podem auxiliar na identificação da glândula envolvida, se há presença de corpos estranhos, sialólitos ou nodulações nas glândulas salivares. O exame histopatológico fecha diagnóstico e geralmente não há alteração nos exames laboratoriais (GIOSO, 2003; PIGNONE et al., 2009; FOSSUM, 2015). 
O tratamento conservador pode ser realizado antes da intervenção cirúrgica. Baseia-se na drenagem do conteúdo salivar acumulado no tecido subcutâneo (GAHIR et al., 2011), com agulha estéril de amplo calibre(VALLEFUOCO et al., 2011), mesmo sendo um procedimento pouco invasivo, a recidiva é comum(RAHAL et al., 2007; FISCH et al., 2008) e pode causar fibrose e abscedação o que pode dificultar o procedimento cirúrgico subsequente (FOSSUM, 2015).
Já, no procedimento cirúrgico, A excisão da glândula salivar deve ser feita com o animal em decúbito lateral, indica-se a ressecção da glândula salivar comprometida (sialoadenectomia) (FISCH et al., 2008; VALE et al., 2009; MENEZES et al., 2012; FOSSUM, 2015), além de obliteração do ducto salivar correspondente (GIOSO, 2003; ANDRADE et al., 2011). Um dreno de Penrose pode ser colocado para drenar qualquer secreção e a bandagem feita, deve ser trocada diariamente para evitar qualquer tipo de infecção. Oferecer alimentação pastosa ao animal de 3 a 5 dias após o procedimento. Normalmente as complicações são incomuns nesse tipo de procedimento, mas podem ocorrer formação de seroma, infecção e recidiva do mucocele (FOSSUM, 2015).
O caso relatado, trata-se de uma cadela, chamada Branca, de 8 anos, que apresentava, aumento de volume cervical há alguns meses, de aproximadamente 15 cm x 10 cm. Era macio, flutuante e o animal não apresentava dor à palpação. Os exames pré operatórios foram realizados e os resultados não demonstraram grandes alterações. Animal foi encaminhado para a cirurgia.
	Após posicionamento em decúbito latero-lateral a glândula salivar mandibular foi localizada e dissecada. Todo o conjunto de glândulas mandubulares e sublinguais foram expostos e seccionados. A área cirúrgica foi lavada com Solução Fisiológica (SF) aquecida e um dreno de Penrose foi posicionado ventral a incesão. No pós operatório o animal foi encaminhado com as seguintes prescrições: clindamicina (oralguard) 10mg/kg, BID, VO, omeprazol 1mg/kg, SIS, VO, meloxivet 0,2mg/kg, SID, VO, dipirona 25mg/kg, TID, VO e alimentação pastosa por 5 dias. 
	Não houve complicações cirúrgicas e o animal retornou ao HVEP após 14 dias para retirada dos pontos e nova avaliação. 
Fig. 15
Fig. 14
Fig. 14: Animal após retirada de pelos, para realização do procedimento cirúrgico.
Fig. 15: Glândula Salivar Mandibular após excisão cirúrgica.
Fonte: Arquivo Pessoal, 2019.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
O estágio curricular supervisionado foi de suma importância nessa etapa final da graduação, auxiliando na preparação para o mercado de trabalho, onde tive a oportunidade de vivenciar a rotina exaustiva e gratificante de um hospital veterinário público. Durante esses meses, tive contato com inúmeros casos, alguns por descasos e outros por negligência.
Pude acompanhar a rotina e conhecer um pouquinho mais de algumas especialidades, como: oftalmologia, oncologia, cirurgia geral, cirurgia reconstrutiva e clinica médica, além disso, conviver com excelente profissionais que compartilharam ensinamentos que serão uteis na minha vida profissional.
No decorrer do estágio, me depareis com inúmeras situações e desafios que me fortaleceram e me fizeram ver cada caso com outros olhos e acima de tudo não julgar sem antes tomar conhecimento do ocorrido, o que com certeza é um diferencial no mercadode trabalho.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
BIRCHARD, S.J.: Manual Saunders: clínica de pequenos animais. 1. ed. São Paulo: Roca, p. 1591, 1998.
CURTI, F.; SAMPAIO, G.T.; MESQUITA, L. R.; et al., Atresia Anal e Fístula Retovaginal em um cão – Relato de Caso, 2011. Disponível em: Acesso em 29 mai de 2019. 
ETTINGER, S.J. & FELDMAN, E.C. Tratado de medicina interna veterinária: doenças do cão e do gato. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, v.2, n.138, p. 1333, 2008.
MCGAVIN, D.M.; ZACHARY, J.F. Bases da patologia em veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro, 2009. p. 1540.
FERNANDES, T. R.; GRANDI, F.; MONTEIRO, L. N.;et al,. Ectopic ossification presenting as osteoid metaplasia in a salivary mucocele in a Shi Tzu dog. BMC Veterinary Research, v. 8, n. 13, p. 2-5, 2012.
FISCH, A.; SILVA, F. S.; ARAÚJO, F. C.; et al., Aspectos clínico-cirúrgico de sialocele em canino. In: Anais do XVII CIC (Congresso de Iniciação Científica) e X ENPOS (Encontro de Pós-Graduação) da Universidade Federal de Pelotas; Pelotas – RS, p.1. 2008. 
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PIGNONE, V. N.; FARACO, C. S.; ALBUQUERQUE, P. B.;et al., Sialólito no ducto da glândula mandibular em cão. Acta Scientiae Veterinariae, v. 37, n. 3, p. 277-280, 2009. 
RAHAL, S. C.; VICENTE, C. S.; MORTARI, A. C.; et al., Rectovaginal fistula with anal atresia in 5 dogs. Canadian Veterinary Journal, v. 48, aug, 2007. Disponivel em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1914316/ Acesso em 29 de maio de 2019.
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SLATTER, Douglas. Manual de cirurgia de pequenos animais. Vol 1. 3ª ed. Manole: Barueri, 2007.
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