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LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
PRÁTICA DE ENSINO: INTEGRAÇÃO ESCOLA X COMUNIDADE (PE:IEC)
 POSTAGEM 3: ATIVIDADE 1 + ATIVIDADE 2
 RELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA 
 COMUNIDADE
 E 
 PROJETO DE INTEGRAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A 
COMUNIDADE. 
 ROSE MARY DE FREITAS – RA 050080
 POLO DE CARAGUATATUBA
 2019
 POSTAGEM 3 : ATIVIDADE 1 (PE:IEC)
RELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA COMUNIDADE
1.CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 
1.1IDENTIFICAÇÃO
A Escola Municipal José Belarmino Sobrinho, situada no Bairro do Puruba, na Cidade de Ubatuba - SP próxima a Rodovia Governador Mario Covas, estrada Municipal do Poruba, s/n-. A escola municipal do Puruba, na região norte de Ubatuba, passou a chamar-se Escola Municipal José Belarmino Sobrinho, falecido em agosto de 1995, natural do bairro do Promirim, era pedreiro e construiu no Puruba a Capela da Santa Cruz e mais de 20 casas. Antes da construção da escola, em 1994. As aulas eram ministradas na capela do bairro, pela professora Inêz Bueno de Gouvêa. 
 A EM José Belarmino Sobrinho, foi inaugurada em 1996, atualmente tem como unidades vinculadas a EM Promirim e EM Indígena Tembiguai, formando um total de 14 salas de aula. Tem como instituição mantenedora a Prefeitura Municipal de Ubatuba. No ano de 2010, passou por uma reforma estrutural, promovendo melhores condições de trabalho, qualidade do ensino e estimulou uma maior participação da comunidade.
 
1.2 ANALISE CRÍTICA DO AMBIENTE FÍSICO
 A escola José Belarminio Sobrinho, fica a aproximadamente 24,5 km do centro da Cidade de Ubatuba, por ser uma Cidade Praiana, cresceu acompanhando a Orla Marítima a Mata Atlântica e Serra do Mar, pela extensão geográfica o acesso é pela Rodovia Governador Mario Covas, o ônibus passa pela estrada e não entra em todos os bairros, porque o transporte é urbano, muitas vezes o aluno tem que caminhar bastante até chegar em sua casa. A freguesia de alunos é de classe média e classe média baixa, sendo assim; dentro deste contexto a localização da escola é compatível com a clientela, os alunos tem acesso a vale transporte, garantindo o direito de ¨ ir e vir¨ . . 
Estrada Governador Mario Covas, que corta a Cidade de Ubatuba sentido Rio de Janeiro.
(No artigo 208 da Constituição encontram-se as obrigações do Estado, no que tange ao oferecimento do ensino público. Trata-se de garantias asseguradas aos discentes, cuja finalidade é o efetivo exercício do direito à educação, estando, entre estas, o transporte escolar). A escola atende a clientela do Bairro do Puruba, onde esta localizada e também as de bairros vizinhos.
 O espaço físico da escola está adequado à sua proposta pedagógica, as salas de aula são amplas, com cortinas e ventiladores. Pátio grande, bem utilizado em atividades curriculares no decorrer do ano letivo. A comunidade muito participativa, sempre presente tanto nos eventos quanto nas reuniões de Pais e Mestres e nos planos de ações dos bimestres.
 As salas ambientes de recursos multifuncionais, biblioteca e a sala de computadores são bem utilizados, por todos; alunos e corpo docente, agregando valores nos trabalhos pedagógicos. 
É adequada em todas as salas os números de alunos e espaço, alcançando suas finalidades, com leitura, pesquisas diversas e vídeos. A quadra poliesportiva, não tem cobertura, falta mais investimento na área de esportes, segundo o Diretor Jucelino de Oliveira Barros.
 Atividades no pátio.
 
O pátio é aproveitado em varias atividades, por ser coberto e amplo. 
Este ano completa 19* festa do pastel, com participação efetiva de todos. Sempre com apresentação de grupos culturais, apresentação de danças e folclore.
 
 Festa do pastel.
A Festa Caiçara foi um sucesso!
Todos trabalharam muito para favorecer momentos de alegria, cultura e confraternização! A comunidade sempre ajudando e comparecendo! 
Festa “caiçara com muito orgulho”.
1.3 CARACTERISTICAS DA GESTÃO ESCOLAR
A gestão democrática da escola E.M. José Belarmino, contemplada como exigência no seu Projeto Político Pedagógico, na Constituição Federal, assim como na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9.394/96, presume que as relações de poder dentro das instituições de ensino devam gerar integração, cooperação e participação, e, para isso, as propostas precisam ser construídas e reconstruídas pelas próprias pessoas envolvidas com a escolarização. Neste contexto, as pessoas envolvidas são todas aquelas que fazem parte da comunidade escolar: alunos, pais, professores, pedagogos, diretor(a), funcionários, os quais muitas vezes são representados pelos colegiados, sejam eles Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), Conselho Escolar, Conselho de Classe. A escola E.M. Belarmino, funciona, neste sentido com eleições, assembleia geral, ordinariamente 4 (quatro), vezes ao ano, discutindo documentos como proposta pedagógica, regimento escolar e outros.
 O Projeto Político pedagógico, precisa ser pensado coletivamente, pois, somente a decisão coletiva poderá ser capaz de possibilitar que uma situação seja modificada. Assim, o trabalho que é pensado e organizado coletivamente garante o princípio democrático dentro da instituição. Como afirma Paro (2005. p. 17).
1.4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
 A escola E.M. José Belarmino, dispõe de; Diretor hoje em gestão o Sr. Jucelino de Oliveira Barros, Vice diretor, secretaria, coordenador pedagógico, professores, que participam do (HTPC), juntamente com a coordenadora e diretor uma vez por semana. A escola funciona em dois horários, matutino e vespertino, das 07:00 às 12:00 ensino fundamental I e II e das 12:30 as 17:30 hrs, anos iniciais do ensino fundamental . 
O sistema de avaliações são aplicados por bimestre, quanto a avaliação do aproveitamento do aluno, ela é contínua e de forma global, mediante verificação de competência, habilidade e de aprendizagem de conhecimentos, em atividades de classe e extra classe. 
Mas uma coisa é certa, o diretor deve ser o mediador para que na soma dos esforços, possa, com a comunidade, implantar e desenvolver práticas e ações compartilhadas, que contribuam para as decisões coletivas que fortaleçam a participação efetiva da comunidade. Somente assim, poderemos efetivar a sonhada e utópica gestão escolar democrática. 
1.5 OUTRAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA ESCOLA 
Entre outras atividades desenvolvidas pela Escola, destaca-se os projetos, “Caiçara com muito orgulho” e “Palmito Juçara”. 
“Caiçara com muito orgulho”: Caiçara é aquele que nasce e vive em Cidade litorânea, que sobrevive da pesca, do artesanato e do turismo, vive em comunidade de forma simples. Respeita e protege o mar a mata de onde tira o seu sustento. E por meio de músicas, folclore, danças, preservam suas tradições e cultura, deixando seu legado para as novas gerações.( resgate e valorização da cultura caiçara).
 “Palmito Juçara”. No Brasil, várias palmeiras produzem palmito comestível. Entre elas, a mais conhecida é chamada de palmiteiro juçara, que produz palmito branco, ela é de extrema importância para a biodiversidade da Mata Atlântica. Seus frutos servem de alimento para mais de 70 (setenta) espécies de animais e aves, sendo considerada o palmito juçara espécie chave para a conservaçãode florestas no Bioma. O projeto tem objetivos de consolidação, recuperação e monitoramento da espécie, utilizando metodologias participativas.
1.6 LEVANTAMENTO DAS EXPECTATIVAS DOS ALUNOS EM RELAÇÃO A ESCOLA 
Nota-se que os alunos adoram a escola, existe uma integração positiva de forma geral. Eles também tem suas revindicações, gostariam de ter mais acesso a cursos extras de temas variados , produtivos e profissionalizantes, uma boa banda larga que atenda aos anseios e necessidades da escola, cursos de comutação, uma quadra poliesportiva coberta, para permitir praticar melhor os esportes, principalmente em dias de chuva , frio ou calor extremo. Sentem a falta de recursos para esses fins, assim como materiais didáticos da área de educação física e outras. E não estão otimistas quanto a resolução em curto prazo.
 O ato de examinar a própria escola é sempre algo revelador para todos, pois aponta diversas questões positiva e negativas sobre o ensino. Por isso, a inclusão dos alunos na construção do ambiente escolar é fundamental. Cria-se um vínculo entre os dois, além da sensação de autonomia e proatividade. Escutar os alunos deve ser considerada, uma sabedoria convencional. Eles importam, e muito, para o crescimento pedagógico e reformas educacionais no País. 
2. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
2.1 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
A Escola Municipal José Belarmino Sobrinho, situada no Bairro do Puruba, na Cidade de Ubatuba – SP, Estrada Municipal do Puruba s/n, próxima e com acesso pela Rodovia Governador Mario Covas,
 
. Ubatuba está localizada no Litoral Norte do Estado de São Paulo, situada entre o Oceano Atlântico e a Serra do Mar e tem como municípios vizinhos: Caraguatatuba ao sul, Paraty ao norte, Cunha, São Luiz do Paraitinga e Natividade da Serra a oeste. Com cerca de 100 km de extensão e área de 723,883 Km², com baixadas litorâneas de sedimentação marinha e continental, protegida por escarpas, a mais de 200 km da capital, Ubatuba está inserida no Bioma da Mata Tropical Atlântica, com cerca de 80% de área de vegetação nativa e 68% de áreas de conservação, como a do Parque Estadual da Serra do Mar (PESM), destinada à preservação da biodiversidade.
 Praia, Rio e parte da Comunidade do Puruba.
2.2 EQUIPAMENTOS SOCIAIS
A comunidade do bairro Puruba, tipicamente caiçara é equipada com um posto de saúde, que fica ao lado da E. M. José Belarminio Sobrinho, funciona de segunda a sexta, dando um suporte aos moradores, que residem a 25km de distancia do centro da Cidade.
2.3 DENSIDADE DEMOGRÁFICA
O Bairro do Puruba é pouco populoso, segundo o IBGE, existem mais jovens do que idosos. Sendo a população composta de 33.% de jovens e 4.6 de idosos. 
2.4 PERFIL ECONÔMICO DA POPULAÇÃO
População de renda média e renda média baixa.
2.5 USO PRONDOMINANTE DO SOLO
Uso residencial.
2.6 LEVANTAMENTO DAS EXPECTATIVAS DA COMUNIDADE EM RELAÇÃO AO TRABALHO DA ESCOLA
Aulas de informática, oferta de ensino profissionalizante, aumento das reuniões na escola é o que reivindicam 96% dos pais de alunos das escolas públicas do ensino fundamental, da zona urbana, segundo pesquisa nacional divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Aníso Teixeira (Inep/MEC). Na comunidade do Puruba, nota-se que não são diferentes os anseios.  A pesquisa em campo, mostra uma série de problemas da escola pública de ensino fundamental, mas revela que ela é vista pelos pais como algo extremamente importante para a mobilidade social de seus filhos.
Ao analisar as conversas com os Pais de alunos e comunidade do Puruba, nota-se que eles estão muito satisfeitos, elogiam os gestores, os professores e todos os funcionários. Parabenizam a diretoria da Escola José Belarmino Sobrinho e a todos os envolvidos, sabe-se de todas as dificuldades existentes e dos esforços que os profissionais tem feito, para que os alunos tenham melhor qualidade de ensino e de vida. Reconhecem eles. Assim, alunos, professores, pais e funcionários se apresentam comprometidos com o processo de participação no desenvolvimento educativo, porém, falta uma maior conscientização em relação a importância e a força da participação dos segmentos representados nos colegiados. E isso é reconhecido pela própria comunidade escolar.
Quando os pais são presentes e acompanham o crescimento educacional dos filhos dia a dia, suas habilidades sociais aumentam e a chance de problemas comportamentais diminui. Quanto maior o envolvimento dos pais nas experiências escolares dos filhos, mais facilidade de fazer amigos elas terão! Participar envolve conversar sobre a escola, visitar o local, se envolver com as lições e os trabalhos e incentivar o progresso educacional em casa. Tudo isso pode contribuir para suas habilidades sociais. Isso porque a participação familiar na vida escolar dos filhos leva-os, entre outras coisas, à demonstração de um maior autocontrole e à manifestação de um comportamento cooperativo. É necessário estimular, motivar, valorizar, ensinar, conversar, prestigiar, discutir. Nessa parceria entre pais e filhos, quando o adolescente, a criança se sente envolvida, ouvida, apoiada, prestigiada a família e a escola ganham por tornarem o processo de aprendizagem não somente algo necessário ao indivíduo, mas também algo natural.
 
 LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
PRÁTICA DE ENSINO: INTEGRAÇÃO ESCOLA X COMUNIDADE (PE:IEC)
 POSTAGEM 3: ATIVIDADE 2
 PROJETO DE INTEGRAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A COMUNIDADE. 
 ROSE MARY DE FREITAS – RA 050080
 POLO DE CARAGUATATUBA
 2019
 ROSE MARY DE FREITAS – RA 050080
 POSTAGEM 3: ATIVIDADE 2
 PROJETO DE INTEGRAÇÃO ENTRE A ESCOLA
 E A COMUNIDADE. 
 Projeto apresentado à Universidade Paulista – UNIP, do 
 curso de Artes Visuais, como um dos requisitos para a
 obtenção da nota na disciplina. Prática de Ensino:
 Integração x Comunidade, ministrada pela Professora
 RAQUEL BOKUMS. 
 POLO DE CARAGUATATUBA
 2019
POSTAGEM 3 : ATIVIDADE 2 (PE:IEC)
 PROJETO DE INTEGRAÇÃO ENTRE A ESCOLA EA COMUNIDADE
PROJETO: A arte de fazer pães.
INTRODUÇÃO: 
Este projeto apresenta reflexões a parceria entre a escola e sua comunidade. Existe inúmeras maneiras da comunidade e a família ajudarem a escola no crescimento do aluno e ou vice-versa. Pode e deve ser aluz de um novo tempo na educação: o aproveitamento das experiências familiares na construção do saber e das ações da escola, buscando caminhos para promover o comprometimento familiar, descobrindo junto à comunidade um jeito de estimular essa participação procurando envolver a família na construção do saber. Partindo dessa premissa, ao fazer a pesquisa de campo, observou-se que a comunidade tem dificuldades a acesso a pães fresquinhos, somente aos industrializados, e nem sempre, por conta da distância do bairro ao centro comercial. A proposta desse projeto é buscar caminhos para promover o engajamento familiar que possa beneficiar a toda comunidade e a escola, com o curso a ser ministrado.
OBJETIVOS:
 O curso de panificação “A arte de fazer pães” tem como objetivo principal, atender a demanda da comunidade, oferecendo conhecimentos teóricos e práticos nas atividades de Panificação Artesanal, viabilizando condições para que as pessoas interessadas no curso desenvolvam as competências e habilidades requeridas pera execução dos pães, e que contribuam para elevação da qualidade dos produtos consumidos e dos produtos e serviços ofertados. Por ser uma comunidade muito peculiar, onde as raízes Caiçaras são fortes e a natureza exuberante, distante 25 (vinte e cinco) km do Centro urbano de Ubatuba, na temporada, férias, tornou-se um lugar de muita demanda turística, podendo os alunos, tanto da comunidade, quanto do ensino fundamental, aproveitarem essas habilidades adquiridas, para obter uma renda extra com as vendas dos pães artesanais em sua comunidade, oferecendo produtos de qualidade e com profissionalismo, quanto a embalagens, durabilidade dos produtos preços e vendas, serão temas abordados no curso. Proporcionando, estimulo a comunidade a formação de um setor terciário, que compreende as atividades do comércio, serviços e turismo, que tem apresentado as maiores taxas de crescimento. Sua presença na economia nacional reflete essa realidade.
Aplicar conhecimentos, técnicas e as boas práticas em panificação artesanal, nos espaços e infraestruturas relacionadas e integradas para os serviços de recepção, hospedagem, alimentação e entretenimento, agindo com ética e responsabilidade econômica e sócio ambiental. Ou mesmo, desfrutar do novo saber e sabores, com a família e amigos.
JUSTIFICATIVA:
Ao elaborar este projeto, levou-se em consideração a estrutura, social, comercial e residencial do bairro em interação, suas dificuldades ao acesso de bens de consumo e ao centro urbano pela distância. Entendemos que encontrar o caminho para relações de parceria pode ser uma experiência significativa, resultando em melhorias nas interações humanas, no ensino. É evidente que toda a infraestrutura de uma instituição é um fator muito importante, mas consideramos que as diferenças de postura e de vivências fazem com que os alunos e a comunidade percebam a escola de modo diferenciado. As situações apresentadas nos levam a crer na necessidade de modificar as relações no cotidiano escolar, incentivando novos olhares para a educação, identificando necessidades, buscando ofertar um ensino significativo para a comunidade, afinal a escola precisa sempre atentar ao desenvolvimento integral dos alunos, em um mundo em constante mudança. Neste sentido foi questionado sobre a possibilidade do curso ser ministrado na escola para beneficiar a comunidade e alunos, todos receberam bem a iniciativa, dizendo que poderia ter outros como de informática e profissionalizantes, porque são carentes desses benefícios, dentre outros, esses foram os apelos de quase todos os Pais.
DESENVOLVIMENTO:
Silva (1997, p.66) menciona que “Estreitar a relação entre a escola e as famílias é uma tentativa de aproximar os diferentes capitais culturais (….) De fato, vários estudos têm demonstrado existir uma correlação positiva entre o desenvolvimento dos pais na educação escolar dos seus filhos e o rendimento acadêmico destes. As razões podem ser várias. Eis algumas: incentivo e ajuda aos filhos; os pais sentem-se implicados no processo; a participação dos pais aumenta a expectativa dos professores.”[...] A qualidade da participação se eleva quando as pessoas aprendem a conhecer sua realidade; a refletir; a superar contradições ou aparentes; a identificar premissas subjacentes; a antecipar consequências; a entender novos significados das palavras; a distinguir efeitos de causas, observações de inferências e fatos de julgamentos, (BORDENAVE, 1985, p.72-73). 
 Concordando com Bordenave, Dalmo coloca que a participação organizada é a maneira mais eficiente de se alcançar o objetivo do grupo: (...) sempre que um grupo de pessoas se organiza e se dispõe a trabalhar em conjunto por um objetivo, algum resultado é conseguido, e sempre o grupo consegue mais que qualquer de seus integrantes obteria se agisse isoladamente. E mesmo que se consiga relativamente pouco, em vista do objetivo almejado, essas pessoas adquirem um preparo e obtêm conhecimentos que serão muito úteis em outros empreendimentos. (DALLARI, 19991, p.46). A expressão utilizada por Dallari para se referir ao conhecimento citado em Bordenave é a conscientização: (...) promover a conscientização e a organização de pessoas e grupos é uma forma relevante de participação política, pois através desses trabalhos muitas pessoas poderão livrar-se da marginalização e adquirir condições para integrar os processos de decisão política. (DALLARI, 1991, p.54) .
Dialogar com as pessoas, os grupos, a comunidade. Se for mais rica que o ambiente que a rodeia, deve abrir-se com mais razão ainda, oferecer seus serviços, mostrar que o bairro ganha com essa integração (MORAN, 2013, p. 69). Dessa forma, pensar em projetos educacionais que busquem a integração entre a escola e a comunidade ao redor e vice-versa fortalece os vínculos entre elementos naturalmente indissociáveis e aprimora a qualidade do ensino. A escola precisa caminhar junto com a comunidade, pois “qualquer escola pode ser uma escola que se articule efetivamente com os pais, com a comunidade, que incorpore seus saberes, que preste serviço e aprenda com ela” (MORAN, 2013, p. 26). Ainda refletindo sobre a relação entre escola e comunidade, Silva e Menin (2011) apontam que: [...] a escola deve possibilitar situações para que a comunidade tenha voz e participação na vida escolar para que, assim, seja possível identificar os problemas, os recursos e as especificidades daquela população. Por outro lado, a não integração entre a escola e a comunidade pode gerar um sentimento de não pertencimento e indiferença dos membros da comunidade em relação à escola (SILVA; MENIN, 2011, p. 9484). Por isso, é de fundamental importância não apenas o envolvimento dos pais, mas também de pessoas que moram na comunidade local e que se interessam pelo êxito da instituição, podendo compartilhar e participar do contexto educacional. 
 Para Libâneo (2004, p. 138), “a participação da comunidade possibilita à população o conhecimento e a avaliação dos serviços oferecidos e a intervenção organizada na vida da escola”. Nesse aspecto, quando a comunidade está presente na escola e vice-versa, a escola deixa de ser um lugar fechado e isolado, separado da sociedade e cheia de problemas. Por outro lado, a comunidade passa a sentir-se responsável pelas decisões.
“Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola.” (BRASIL, 1996) É fato que quando os pais conhecem verdadeiramente a escola que seus filhos estudam, nota-se mais responsabilidade e comprometimento.
MÉTODO:
O método da pesquisa, a abordagem qualitativa de pesquisa, [...]. Entende-se, contudo, que cada prática garante uma visibilidade diferente ao mundo. Logo, geralmente existe um compromisso no sentido do emprego de mais de uma prática interpretativa em qualquer estudo (DENZIN; LINCOLN, 2006, p. 17). Nesta perspectiva, emerge o entendimento deque a pesquisa qualitativa vai além dos dados quantitativos, abordando uma variedade de técnicas com a finalidade de apreender e interpretar os significados existentes no ambiente da investigação, sendo enriquecedor o convívio, permitiu a relação teórico e prática, pois o contato direto com a estrutura organizacional da escola e seu funcionamento, estabelecendo diálogos com os gestores, professores, alunos e pais. A prática observada , serviu como ponto de partida para pensar no que podemos fazer de diferente, buscando um trabalho, em que todos estejam juntos na busca do bem comum que é a educação. Trazer a comunidade para perto de nós é um trabalho intenso que exige doação para ouvir, compreender e conhecer as necessidades de cada indivíduo inserido neste contexto. Diante de tanto apelo e necessidade de uma real integração entre escola e comunidade, o professor precisa refletir constantemente em sua prática, a fim de favorecer a participação da comunidade nas decisões e necessidades da escola e a elaboração de projetos de integração, visando ao desenvolvimento de ambas (ALMEIDA, 2005). Conforme Freire (1996), ensinar exige uma reflexão crítica sobre a prática e compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo. O professor deve vincular a sua relação com o aluno à prática social, ou seja, ter como parâmetros a própria prática cotidiana, possibilitando aos alunos o contato com a sua realidade social, por meio de uma participação e do convívio com a comunidade ao redor da escola (MELO, 2012). Além do seu papel específico de docência na disciplina, o professor também tem algumas responsabilidades, e dentre elas, participar das atividades que envolvem a comunidade, cívicas, culturais ou recreativas (LIBÂNEO, 2001).
RESULTADOS ESPERADOS:
Ao final do curso A arte de fazer Pães,espera-se que o participante possa se sentir realizado, agregando valores a sua vida pessoal e familiar, fomentando as ligações de amizades e os laços familiares e a integração junto a escola. O curso irá habilitar o aluno a conhecer as principais tendências de consumo e de produção na panificação artesanal, conhecimentos fundamentais como, tipos de fermentação, técnicas para cada tipo de produção para o resultado das receitas, além das demais técnicas específicas desse tipo de culinária. Possibilitará ao aluno aprender diversos tipos de massas de pães e todas as receitas são adaptáveis a fornos e utensílios domésticos. Vão estar aptos a:
- Fabricar as massas
- Modelar e assar pães
- Produzir os recheios e coberturas
- Embalar os produtos produzidos e armazená-los corretamente
- Operar fornos
- Criar e adaptar receitas de massas
-Calcular preço e vendas
Desenvolver as suas habilidades a partir das diversas preparações que compõem o receituário do curso, ainda, princípios de higiene na manipulação de alimentos e melhor aproveitamento dos ingredientes, entre outros aspectos relacionados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Em especial nesta pesquisa de campo, na comunidade do Bairro do Puruba, lugar de beleza exuberante, entre o Rio, Mar e Serras, mantém uma comunidade de raízes tipicamente Caiçara, que até uns 35(trinta e cinco), anos atrás, predominava uma população mais velha, hoje são de jovens a população predominante. E com a globalização, o acesso a internet e a outros veículos de comunicação, esses jovens vem perdendo o interesse pela cultura local, suas danças folclóricas, estão perdendo a raiz, dizem os mais idosos com uma certa tristeza, eles elogiam a iniciativa dos Gestores da EM José Belarmino Sobrinho, que sempre em suas festas curriculares convidam os grupos de apresentações locais à participarem, dizem que é uma forma de resgatar e valorizar essa cultura.
Outra observação importante, é que, grande parte da população são Cristãos Evangélicos, seguem os preceitos de sua religião deixando a abordagem de alguns temas como, sexualidade, abusos, drogas, restritos por ficarem constrangidos com o assunto, este fato acabou cerceando parte das possibilidades a serem debatidas no convívio com a comunidade nas questões em campo, seguindo as normas de conduta ética na abordagem, foram levantados temas mais leves, também de suma importância, como a dificuldade de acesso a bens de consumo do dia a dia, pela distância do centro comercial e a quais produtos, eles gostariam de consumir com mais frequência dentro deste contexto. Entre muitas declarações o pãozinho do dia a dia, que é substituído por pão sovado, por sua durabilidade, pão de forma, bolachas,todos industrializados, que não duram muito logo são consumidos, isso dentro de famílias de classe média, as de classe média baixa, tem muito mais dificuldades de acesso a esses produtos principalmente por questão financeira. Observando estes fatores, surgiu a feliz ideia da oficina do curso livre a arte de fazer pães artesanais, por meios de aulas teóricas e práticas, proporcionarão qualificação profissional capacitando-o a prática de produzir Pães. Para ministrar o curso serão convidados profissionais da área, que atuam no ramo de padaria, ou que tenham conhecimento na área de produção de pães artesanais.
A comunidade reagiu bem ao tema a ser cursado, mostrando interesse, observa-se que são ávidos ao saber, se interessam por outros temas e são participativos em vários aspectos, mesmo com todos os contrastes sócio cultural, mantém-se um diálogo com a escola de forma harmoniosa e democrática, buscando os interesses da comunidade em relação a escola e vice-versa. Quando observado esta cumplicidade tão rara e sonhada, que existe claramente entre a comunidade do Puruba e a EM José B. Sobrinho, fortalece a esperança de que é possível buscar caminhos para uma integração democrática, onde todos agregam valores. A comunidade e escola do Puruba, são exemplos a serem seguidos, parabéns aos Gestores aos Pais, e a toda comunidade por serem co-participativos. 
Falamos, durante todo este estudo, dos efeitos favoráveis da implantação de um programa de interação entre profissionais da educação e familiares, para o processo educacional e até para a consolidação de políticas sociais. Mas reservei para o final destacar a mudança mais visível, imediata e incontestável: a elevação da autoestima dos alunos. Quando ocorre um bem conduzindo processo de aproximação entre escola e família, os jovens, as crianças tornam-se mais participativas em salas de aula, animadas com os estudos e alegres com a escola. Ou seja: alunos felizes.
(“Não existe nada igual ao sabor do pão partilhado.” )
ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRy
-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS
*DENZIN, Norman; LINCOLN, Yonna. A disciplina e a prática da pesquisa qualitativa. Planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: ArtMed, 2006, p.15-41.
* (ALMEIDA,2005). 
*Projetar significa "lançar-se para frente", antever um futuro diferente do presente (GADOTTI, 1997, p.579).
*(2013): FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à práticas educativa. 43. ed., São Paulo: Paz e Terra, 2011.
*(LIBÂNEO, 2001) (MELO, 2012), livro texto para estudo da Unip no AVA.
*Revistas para Escola :
 Retratos da Escola- Revista Brasil- Revista nova Escola.
*(Inep/MEC).

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