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Fim do império romano e a igreja toma o poder. 
 
A Igreja católica surgiu 
durante o Império Romano, 
mas foi durante a Idade 
Média que se consolidou como 
a mais importante instituição 
da Europa ocidental. Naquela 
época, não havia quem 
duvidasse da existência de 
Deus: ser católico era tão 
natural quanto o ato de 
respirar. 
A partir do século XV, os 
europeus levariam sua cultura 
para diversas regiões do 
mundo. Dentre esses valores, 
estava o catolicismo. Foi 
assim, por exemplo, que o 
Brasil tornou-se a maior nação 
católica do mundo. 
Principal poder espiritual e 
temporal na Europa durante a 
Idade Média, a Igreja Católica, 
além de ser a única instituição 
com ramificações em todas as 
regiões e lugarejos, possuía 
muitas terras e riquezas e era 
obedecida e temida pela quase 
totalidade dos habitantes. 
Sabe-se que a Igreja chegou a 
possuir mais de um terço de 
todas as terras da Europa 
Ocidental. 
Acredita-se que a posse de 
terras pela Igreja provinha 
principalmente das doações 
feitas por fiéis arrependidos 
dos seus pecados e por 
nobres e reis, que entregavam 
parte de suas conquistas de 
guerra. Além disso, com o 
movimento das Cruzadas, a 
própria Igreja conquistou 
extensas áreas territoriais. 
Junto a toda essa riqueza, a 
Igreja acumulou cultura e 
conhecimento, pois controlava 
grande parte do saber herdado 
da Antiguidade Clássica. Os 
mosteiros medievais ficaram 
célebres por sua política de 
hospitalidade, dando abrigo 
temporário a peregrinos e 
andarilhos e pelas minuciosas 
e caprichosas cópias manuais 
de textos e livros da 
Antiguidade Clássica. Como os 
livros, pergaminhos, 
manuscritos e documentos 
ficavam nos mosteiros e nas 
universidades da igreja, os 
padres detinham praticamente 
o monopólio da cultura erudita 
que, segundo a visão 
predominante na época, 
representava um perigo para 
as mentes e as crenças 
cristãs. monopólio da cultura 
erudita que, segundo a visão 
predominante na época, 
representava um perigo para 
as mentes e as crenças 
cristãs. O próprio sistema de 
organização e hierarquia da 
Igreja medieval ajudava a 
garantir a consolidação do seu 
poder, e o papa, como 
representante máximo do 
poder espiritual, acumulou 
também poder político ou 
temporal. Por ser a única 
autoridade reconhecida como 
universal, ele agia como árbitro 
nos conflitos entre reinos e 
impérios. 
Segundo a classificação 
bastante simplificada da 
época, a sociedade medieval 
estaria dividida em três ordens: 
a Igreja, Primeira Ordem, tinha 
a função de orar; os nobres 
pertenciam à Segunda Ordem, 
com a missão de garantir a 
segurança, ou seja, guerrear; e 
a Terceira ordem era 
composta pelos trabalhadores, 
que deveriam prover as 
necessidades das duas 
primeiras ordens. 
Assim como tudo na sociedade 
medieval, a primeira Ordem 
tinha sua própria hierarquia: o 
Alto Clero, composto pelo 
papa, bispos, cardeais e 
abades; e o Baixo Clero, 
formado pelos clérigos, padres 
e monges. A maioria dos 
membros da Igreja provinha de 
famílias nobres, que 
impunham a formação 
religiosa aos seus filhos não-
primogênitos, mesmo que não 
tivessem vocação ou vontade 
de servir a Igreja. 
O poder da Igreja era tão 
grande nessa época que 
aqueles que enfrentavam seu 
poder eram chamados de 
hereges ou infiéis. Herege é 
uma palavra de origem grega, 
que significa “aquele que 
escolhe”, mas na Idade 
Média passou a denominar a 
pessoa ou o grupo que 
defendia doutrina contrária à 
Igreja ou discordava dos seus 
dogmas, das suas verdades. 
Uma das penalidades aplicadas pela 
Igreja aos hereges era a morte na 
fogueira. Para enfrentar os hereges e 
consolidar seu poder na sociedade, a 
Igreja Católica instituiu o Tribunal do 
Santo Ofício que perseguia os hereges 
e aqueles que tinham comportamentos 
e preferências contrários aos seus 
ensinamentos morais e disciplinares. 
 
A praga e o desesperos da população. 
 
Era o ano 1347. A praga já 
havia devastado o Extremo 
Oriente e agora chegava às 
fronteiras orientais da Europa. 
Em alguns meses, a morte se 
alastrava pela Europa. Ela 
espalhou-se rapidamente para 
o Norte da África, Itália, 
Espanha, Inglaterra, França, 
Áustria, Hungria, Suíça, 
Alemanha, Escandinávia e 
países bálticos. Em pouco mais 
de dois anos, mais de um 
quarto da população da 
Europa — cerca de 25 milhões 
de almas — caiu vítima do que 
foi chamado de “a mais brutal 
catástrofe demográfica que a 
humanidade já viu”: a Peste 
Negra.” 
Havia muito mais envolvido na 
tragédia da Peste Negra do 
que a própria doença. Vários 
fatores contribuíram para 
piorar o desastre, entre eles o 
fanatismo religioso. Um 
exemplo disso é a doutrina do 
purgatório. Nesse clima 
religioso, as pessoas 
encaravam a praga com 
surpreendente apatia e 
resignação, achando que ela 
era um castigo divino. Como 
veremos, esse conceito 
pessimista na verdade 
contribuiu para que a doença 
se espalhasse. 
Outro problema foram as 
repetidas safras ruins na 
Europa. Em resultado disso, a 
crescente população do 
continente estava subnutrida, 
sem condições de resistir a 
doenças. 
Os esforços para controlar a 
Peste Negra foram em vão 
porque ninguém sabia 
realmente como ela era 
transmitida. Muitos 
perceberam que o contato 
com um doente, ou até com a 
sua roupa, era perigoso. 
Alguns tinham medo até do 
olhar do doente. Mas os 
moradores de Florença, na 
Itália, achavam que os cães e 
gatos eram culpados pela 
praga. Mataram esses animais 
sem saber que, ao fazerem 
isso, abriam caminho para a 
criatura que realmente estava 
envolvida na transmissão da 
doença: o rato. 
À medida que as mortes 
aumentavam, alguns passaram 
a se voltar para Deus em busca 
de ajuda. Homens e mulheres 
davam tudo o que tinham para 
a Igreja, esperando que Deus 
os protegesse da doença, ou 
que pelo menos os 
recompensasse 
com a vida 
celestial caso 
morressem. Com 
isso, a Igreja 
acumulou 
enorme riqueza. 
Alguns antídotos 
populares eram amuletos da 
sorte, imagens de Cristo e 
talismãs. Outros recorriam à 
superstição, à magia e à 
pseudomedicina para se curar. 
Dizia-se que perfumes, vinagre 
e poções especiais podiam 
afastar a doença. Outro 
tratamento muito usado era a 
sangria. A renomada faculdade 
de medicina da Universidade 
de Paris até atribuiu a praga ao 
alinhamento dos planetas. 
Falsas explicações e “curas”, 
porém, não contribuíram em 
nada para deter o avanço 
dessa praga assassina. 
Muitas pessoas fugiram em 
pânico, deixando milhares de 
infectados para trás. De fato, os 
primeiros a fugir 
foram os nobres 
abastados e os 
profissionais. 
Embora alguns 
clérigos também 
tenham fugido, 
muitas ordens 
religiosas se esconderam nos 
mosteiros, esperando escapar 
da contaminação. 
 
 
 Editora Virginia 
 
 
 
 
 Feudalismo 
 
O feudalismo tem início com 
as invasões germânicas 
(barbares), 
no século V, 
sobre o 
Império 
Romano do 
Ocidente 
(Europa) 
.Feudalismo 
são o poder 
descentraliza
do (nas 
mãos dos 
senhores 
feudais) .A economia baseada 
na agricultura e utilização do 
trabalho dos servos . 
A estrutura política de um 
feudo , prevaleceram na idade 
média , as relações de 
susserania e vassalagem . O 
suserano era quem dava o lote 
de terra ao 
vassalo, sendo 
que o último 
deveria prestar 
fidelidade e 
ajuda ao seu 
suserano. O 
vassalo 
oferece ao 
senhor, ou 
suserano, 
fidelidade e 
trabalho em 
troca de proteção e um lugarno sistema de produção. As 
redes de vassalagem se 
estendiam por várias regiões 
,sendo o rei o suserano mais 
poderoso . 
A Sociedade feudal era estática com pouca mobilidade social e 
hierarquizada . A nobreza feudal ( senhores feudais) ,era 
detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses , o 
clero membro da igreja católica tinha um grande poder pois era 
responsavel pela proteção espiritual da sociedade . Os servos 
deveriam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais , 
tais como : corvéia ( trabalho de 3 a 4 dias ) na terra do senhor 
feudal , talha ( metade da produção) ,banalidade ( taxas pagas 
pela utilização do moinho e do forno do senhor feudal ) 
 
Os 
camponeses eram 
os constituintes da 
base da sociedade 
feudal. Mesmo 
compondo a 
expressa maioria 
da população 
medieval, esses 
eram 
subordinados à 
autoridade dos 
grandes 
proprietários de 
terra pelo sistema 
de servidão. Na 
condição de 
servos, esta 
classe de 
camponeses devia 
realizar todo o 
trabalho agrícola 
responsável pelo 
sustento de todas 
as ordens feudais. 
 
É importante 
salientar que os 
servos não podem 
ser confundidos 
com escravos. 
Apesar de 
estarem 
subordinados 
ao trabalho 
imposto pelo 
seu senhor, 
um servo não 
poderia ser 
comercializad
o como um 
escravo. Além 
disso, vale 
destacar que o 
senhor feudal, por 
outro lado, tinha 
por obrigação 
garantir a eles 
proteção militar e 
o oferecimento de 
terras para a 
agricultura. 
 
 
Do ponto de vista 
social, podemos 
observar que a 
força de trabalho 
destes 
camponeses era 
sistematicamente 
explorada pelos 
senhores feudais. 
Essa relação 
desigual pode ser 
justificada pelo 
fato do servo, 
além de ceder 
parte de seu 
tempo no cultivo 
das terras de seu 
senhor, também 
devia oferecer 
uma parte de sua 
produção para o 
pagamento das 
chamadas 
obrigações 
feudais. 
 
A condição 
subordinada dos 
servos 
camponeses se 
mantinha estável 
na medida em que 
existia um forte 
discurso religioso 
que justificava 
essa condição. 
Para a Igreja, as 
condições de vida 
servis eram o 
simples resultado 
dos desígnios 
divino. Dessa 
maneira, os 
camponeses 
acreditavam que 
as penúrias da 
vida cotidiana 
pudessem ser 
futuramente 
recompensadas 
pelo conforto de 
uma vida nos 
céus. 
 
 
De fato, o trabalho dos 
camponeses era cercado por 
uma série de dificuldades a 
serem extrapoladas. A 
precariedade das terras e as 
limitações técnicas do plantio 
resultavam em uma produção 
agrícola nem sempre capaz de 
atender as necessidades 
básicas do camponês e de 
seus familiares. Por isso, 
podemos observar que a 
coleta de frutos silvestres, a 
pesca e as atividades de 
caça incrementavam a dieta 
camponesa. 
 
No século XIV, a diminuição 
da produção agrícola e a 
consequente falta de 
alimentos estabeleceram 
várias revoltas camponesas. 
Em geral, reivindicando a 
redução das obrigações 
feudais e maiores parcelas das 
colheitas, vários servos 
ordenaram atos de violência 
contra senhores feudais. 
Conhecidas como jacqueries, 
esses levantes tiveram grande 
presença na Bélgica e na 
França. 
 
 
 Editora Ana Luiza. 
 
 
 
 
 
 O Clero. 
 
A melhor definição para 
clero seria “aqueles que fazem 
a intermediação entre os 
homens e Deus”. 
Clero é a palavra que 
descreve a classe clerical, ou 
seja, são os religiosos, 
conhecidos como sacerdotes, 
que fazem parte de uma Igreja, 
do latim cleru. O clero é um 
conjunto de religiosos, que 
podem pertencer a um 
determinado país, a um 
determinado culto etc. 
O clero surgiu com a Igreja 
Católica, na época da Idade 
Média e do feudalismo. O clero 
é representado pelos padres, 
bispos, arcebispos, cardeais e 
o Papa, e cada um possui sua 
própria função na hierarquia da 
Igreja, e são responsáveis 
pelos cultos. 
Durante a era medieval a 
estrutura social era alicerçada 
sobre três estratos: o Clero, os 
Nobres e a Massa, sendo que 
os representantes religiosos 
ocupavam a primeira camada 
da sociedade. A organização 
clerical era composta pelo 
Clero Secular e pelo Clero Re-
gular. 
Essa nova característica da 
Igreja acabou promovendo 
uma divisão entre os membros 
integrantes da instituição. 
O clero regular é 
constituído por todos os 
clérigos consagrados da 
Igreja Católica. Eles, 
vulgarmente designados 
por religiosos, seguem 
uma regra de uma 
determinada ordem 
religiosa, que tem a sua 
própria hierarquia e títulos 
específicos. 
clero secular, que é 
composto por sacerdotes 
que desenvolvem 
atividades voltadas para o 
público e que vivem junto 
dos leigos. 
 
O primeiro mantinha-se 
sob as ordens estritas do 
Bispo e residia em 
moradias conheci-das 
como paróquias. O 
segundo grupo era 
formado pelos sacerdotes 
que habitavam os 
mosteiros e seguiam as 
regras de suas próprias 
ordens e dos seus 
conselhos eclesiásticos. 
https://www.infoescola.com/historia/clero/
 
No período que 
conhecemos como Idade 
Média (século V ao XV), 
ou Idade da Fé, os 
religiosos tiveram grande 
importância na formação 
sociocultural de seu meio. 
Além de tomar parte das 
decisões políticas, 
apoiando imperadores e 
suas guerras, a Igreja 
participou intensamente 
da educação medieval. 
Em tempos feudais, a 
Igreja detinha todo o 
conhecimento literário 
existente no Ocidente. 
Todos os livros e 
manuscritos eram de sua 
propriedade. Somente 
seus membros sabiam ler 
e escrever e ao lado de 
cada mosteiro havia uma 
escola construída e 
administrada por eles. 
Por conta disso, a Igreja 
tornou-se uma poderosa 
máquina de alienação. O 
desprendimento de 
coisas mundanas, o 
desapego material, o 
sexo apenas como 
reprodução e a conquista 
do paraíso foram alguns 
dogmas difundidos pela 
Igreja com o intuito de 
controlar a população. 
Membros da Igreja, como 
os padres, os bispos, os 
arcebispos, os cardeais e 
o papa formam o que 
chamamos de clero
 
 
 
 
 
 Editora Paula Miguelita.
 
 
 
 
 
 
 
 
 Renascimento 
'' O Renascimento: Período de 
transição entre a idade média 
e a moderna ' 
O Renascimento é o nome 
dado ao movimento da reforma 
artística, literária e cientifica 
que teve origem no século XIV, 
na Itália e se espalhou para o 
resto da Europa estando em 
vigor até o século XVI . O ideal 
do 
humanism
o foi sem 
dúvida o 
móvel 
desse 
progresso 
e tornou 
se o 
própio 
espírito do renascimento . 
Trata- se de uma volta 
deliberada , que propunha a 
ressureição consciente ( o re-
nascimento) do passado , 
considerado agora como fonte 
de inspiração e modelo de 
civilização . Num sentido 
amplo , esse ideal pode ser 
entendido como a valorização 
do homem ( Humanismo) e da 
natureza em oposição do 
divino e ao sobrenatural 
,conceitos que haviam 
impregnados a cultura da 
idade média . 
A Cultura Renascentista teve 
quatro características 
marcantes, a saber : 
Racionalismo : Os 
renascentistas estavam 
convictos de que a razão era o 
único 
caminho 
para se 
chegar ao 
conhecim
ento em 
tudo que 
podia ser 
explicado 
pela 
razão e pela ciência . 
Experimentalismo : Para eles 
,todo conhecimento deveria 
ser demonstrado através da 
experiência científica . 
Individualismo : Nasceu da 
necessidade do homem 
conhecer si próprio , buscando 
afirmar sua própria 
personalidade ,mostrar seus 
talentos ,atingir a fama e 
satisfazer suas ambições 
através da concepção de que 
o direito indiviual estava acima 
do direito coletivo 
Antropocentrismo : Colocando 
o homem como a suprema 
criação 
de 
Deus e 
como 
centro 
do 
univers
o . 
O 
Humani
smo 
Renasc
entista , o humanismo foi um 
movimento de glorificação do 
homem e da natureza humana 
que surgia naItália em 
méados do século XIV . 
 Reforma Luterana : Martin 
Lutero , foi o primeiro a se opor 
de forma mais elaborada 
contra a Igreja , Lutero foi 
favorecido por suas pregações 
devido ao fato de na região 
atual Alemanha onde ele vivia 
havia muita 
miséria por 
parte dos 
camponese
s que 
condenava
m a igreja 
por isso . 
Reforma 
Calvinista 
foi o 
primeiro 
adepto as ideias de Lutero 
,mas com o tempo começou a 
defender que a salvação vinha 
pelo trabalho justo e honesto e 
que enrequecimento era 
apenas uma graça divina . 
 
 
 
 
 
 Editora Raylane 
 
 
 
 
 
 
A educação na Idade 
Média. 
 
A educação era para 
poucos, pois só os filhos dos 
nobres estudavam. Marcada 
pela influência da Igreja, 
ensinava-se o 
latim, doutrinas 
religiosas e 
táticas de 
guerras. Grande 
parte da 
população 
medieval era 
analfabeta e não 
tinha acesso aos 
livros. 
A arte medieval 
também era fortemente 
marcada pela religiosidade da 
época. As pinturas retratavam 
passagens da Bíblia e 
ensinamentos religiosos. As 
pinturas medievais e os vitrais 
das igrejas eram formas de 
ensinar à população um pouco 
mais sobre a religião. 
Podemos dizer que, em geral, 
a cultura medieval foi 
fortemente influenciada pela 
religião. Na arquitetura 
destacou-se a construção de 
castelos, igrejas e catedrais 
 
A educação na idade média 
era mediada pela fé. Em todas 
as escolas o foco era somente 
na religião. Deus era o 
fundamento de 
toda a ação 
pedagógica e 
finalidade da 
formação cristã. 
Com tudo 
variados tipos de 
educação e de 
escolas surgiram, 
e em diferentes 
regiões, algumas delas são: 
Educação islâmica 
Educação bizantina 
Escolas manocais 
Escolas seculares 
Renascimento 
carolíngio. 
 
Indulgência na igreja católica e Lutero. 
 
Durante a Idade Média a Igreja Católica 
tinha um enorme poder político e 
econômico. Nesta época, a igreja também 
ficou conhecida pela venda de 
indulgências, ou seja, concedia o perdão 
divino para qualquer pessoa que pagasse 
por isso. 
Um dos grandes opositores das ações 
contraditórias da igreja católica naquela 
 
época foi Martinho 
Lutero, que liderou 
a chamada 
Reforma 
Protestante, que 
tinha como base a 
insatisfação com 
as atitudes 
cometidas pela 
igreja católica. 
 
Quem foi Martinho Lutero? 
Martinho Lutero, nascido em Eisleben, 
Alemanha, em 1483, foi um monge católico 
alemão pertencente à ordem dos 
agostinianos. A partir de 1515, Lutero 
começou a contestar sistematicamente 
algumas das principais concepções da 
Igreja Católica. Tais contestações 
chegaram ao ápice em 1517, quando o 
monge afixou 95 teses nas paredes da 
igreja do Castelo de Wittenberg. O 
conteúdo dessas teses dizia respeito ao 
tema das 
indulgências. Esse 
gesto de Lutero, 
que deu início à 
Reforma 
Protestante, 
mudou a história 
religiosa e política 
da Europa. 
 
Começo da vida religiosa. 
Lutero ingressou no convento dos 
agostinianos, em Erfurt, em 1505, aos 22 
dois anos. Foi aí que o jovem de Eisleben 
dedicou-se intensamente aos estudos 
teológicose 
filosóficos e 
também à 
meditação e à 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/reforma-luterana.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/reforma-luterana.htm
oração. Mais que um atendimento à 
vocação religiosa, Lutero também buscava 
solução para suas inquietações pessoais. 
Entretanto, sua formação teve de ser 
completada no centro do poder político da 
Igreja: Roma. 
Lutero foi para Roma em 1510. Lá entrou 
em contato com uma Igreja contaminada 
pelo legado da família Borgia, isto é, 
permeada pela corrupção e pelos negócios 
inescrupulosos com a nobreza e os reis. 
Um dos Borgia havia sido papa, Rodrigo 
Borgia, sob o título de Papa Alexandre VI, 
estabelecendo 
conexões 
profundas entre as 
autoridades civis e 
a Igreja. 
Um dos problemas 
que estavam na 
raiz da corrupção 
de parte do clero 
era a questão da 
venda de 
indulgência, que 
foi o principal alvo 
de Lutero. 
 
Críticas às indulgências 
Bom, o ponto principal da crítica de Lutero 
é a questão das indulgências. Mas o que é 
indulgência? O catecismo da Igreja 
Católica define indulgência como “a 
remissão, perante Deus, da pena temporal 
devida aos pecados cuja culpa já foi 
apagada; remissão que o fiel devidamente 
disposto obtém em certas e determinadas 
condições pela ação da Igreja que, 
enquanto dispensadora da redenção, 
distribui e aplica, por sua autoridade, o 
tesouro das satisfações de Cristo e dos 
Santos” (Catecismo da Igreja Católica, n. 
1471). 
A indulgência, como se vê, é um recurso 
oferecido pela Igreja ao fiel que praticou 
algum pecado passível de absolvição ou 
remissão aqui na Terra. Em troca da 
absolvição da Igreja, o fiel deve fazer obras 
e penitências, como o jejum. 
Ocorre que na transição da Idade Média 
para a Idade Moderna, tornou-se frequente 
o uso das 
indulgências como 
“moeda de troca” 
entre nobres e o 
clero. Muitos 
nobres, para 
estabelecer boas 
relações com o 
poder da Igreja, 
cediam terras ou 
promoviam obras 
diversas para 
Roma e, em troca, 
recebiam as 
indulgências. 
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Em 1517, Lutero, 
já residindo em 
Wittenberg, deu 
início a uma série 
de discussões com autoridades teológicas 
da Igreja após afixar nas paredes da igreja 
do Castelo dessa mesma cidade 95 teses. 
Todas abordavam direta ou indiretamente 
o tema das indulgências. Nos anos 
seguintes, Lutero passou a debater não 
apenas a questão das indulgências, mas 
também outros temas teológicos. O Papa 
Leão X propôs ao monge alemão que se 
retratasse para 
não ser 
excomungado, 
mas Lutero não 
voltou atrás e, em 
1521, sua 
excomunhão foi 
declarada. 
 
Exílio no Castelo de Wartburg e trabalhos 
intelectuais. 
 
As 
divergências 
com a Igreja e 
a excomunhão 
geraram 
grande 
repercussão 
na Alemanha. 
Lutero, no 
entanto, 
recebeu um 
salvo-conduto 
do imperador Carlos V para que pudesse 
retornar em paz e seguro para Wittenberg, 
já que muitos queriam prendê-lo ou matá-
lo. No caminho de volta, ele sofreu um 
sequestro. Cinco homens encapuzados 
conduziram-no ao Castelo de Wartburg, 
pertencente a Frederico III, o sábio, 
protetor de Lutero desde 1511 e fundador 
da Universidade de Wittenberg. O 
sequestro teve 
como objetivo 
preservar 
Lutero de 
eventuais 
ataques.Luter
o permaneceu 
nesse castelo 
até 1522, 
onde 
desenvolveu 
uma série de 
trabalhos 
intelectuais, 
incluindo a 
tradução da bíblia 
do latim para o 
alemão. 
 
 
 
O caso dos anabatistas. 
Em 1524, estourou nos domínios dos 
principados alemães as revoltas 
camponesas, influenciadas pela seita 
herética dos anabatistas. Os anabatistas, 
que recebiam esse nome por se recusarem 
a se batizar, liderados por Thomas 
Muntzer, tinham certa afinidade com as 
teses luteranas, mas defendiam a 
radicalização política e a revolta contra a 
alta nobreza (para mais informações sobre 
as reivindicações dos anabatistas. Essa 
postura dos anabatistas desencadeou uma 
série de batalhas 
nos principados 
alemães. Lutero, 
na ocasião, 
posicionou-se 
contra os 
revoltosos e a 
favor dos 
príncipes. 
 
Morte. 
Lutero faleceu na mesma cidade em que 
nasceu, Eisleben, em 18 de novembro de 
1546. A causa mais provável de sua morte 
é apoplexia, ainda que alguns de seus 
biógrafos levantem a hipótese do suicídio. 
 
 
 
 
 
 
 Editora Paula Miguelita 
 
 
 
 
 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/thomas-muntzer-reforma-protestante.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/thomas-muntzer-reforma-protestante.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/thomas-muntzer-reforma-protestante.htm
Colocando os 
conhecimentos em prática! 
 
Com basenas 
informações que 
tivemos até aqui e 
com as 
informações 
abaixo¸ resolva as 
palavras cruzadas! 
1- Focavam na 
religião e na fé, 
visando à 
leitura para 
criar seus 
sucessores. - 
bizantina 
 
2- Seu foco era na 
oposição às 
restrições que a 
igreja cristã 
ocidental fazia 
a orientação 
intelectual.- islâmica 
 
3- 
4- Burgueses 
lutavam por 
escolas leigas, 
que não 
houvesse a 
influência da 
igreja. Criação 
da faculdade, 
onde focavam 
apenas no 
poder dos 
burgueses, 
levantando a 
mudança dos 
poderes entre 
as classes ( 
renascimento 
das cidades). -
seculares 
 
 
5- Criação da 
escola para 
divulgar a 
religião. –monacais 
 
6- A cultura não 
era importante 
por conta do 
feudalismo. 
Magnus traz 
sábios para 
enriquecer o 
ensino, criando 
escolas 
palacianas 
(escolas perto 
do palácio) 
surgindo as 7 
artes.- renascimento 
coralingio
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5- 
 
 
 
 
 
 
 
 1- 
 
 
 2- 
 
3- 
4- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HOROSCOPO MEDIEVAL!

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