Prova Sociologia Administração

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27/05/2020 Ilumno
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Local: 213 - EAD - Nível 2 / Andar / Polo Paralela - Prédio I / EAD - UNIDADE PARALELA
Acadêmico: 030ADM3AM
Aluno: TATIANA MARQUES GOMES
Avaliação: A2
Matrícula: 193001387
Data: 27 de Março de 2020 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 10,00/10,00
1  Código: 1512 - Enunciado: O ser humano não é um ser completo e por isso precisa viver em
grupo, em relações estáveis. Para atender às suas necessidades estabelece diferentes formas de
interação social. Leia o fato a seguir: Administrar o relacionamento entre os filhos, seus desejos e,
principalmente, seus humores não é fácil. Muitas vezes, os pais sentem-se culpados por não
conseguir manter a paz entre os irmãos, por mais que tentem (...) Quando é a hora de interferir
nas disputas entre irmãos? Segundos especialistas no momento em que as disputas levam a
agressões verbais ou físicas, é hora de impor limites . Muitos pais acreditam que o laço de sangue
por si só é motivo de amizade entre irmãos, e acabam não interferindo em situações
desrespeitosas. Exatamente nesses casos cabe a noção dos limites. Porém, vale destacar que a
punição, no entanto, também deve ser muito criteriosa. Não adianta bater ou castigar
severamente um filho agressor, porque, assim, os pais estão reafirmando um mau
comportamento. Sob ameaça, ele para; quando os pais viram as costas, ele repete o
comportamento. E mais,  pais que usam castigos severos para deter a agressão de uma criança
tendem a ter filhos que apresentam uma grande dose de agressividade na escola e nas
brincadeiras fora de casa, segundo especialistas. (Texto adaptado. fonte: artigo de Simone
Sayegh.  Do UOL, em São Paulo 21/07/2012, disponível em:
http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2012/07/21/pais-evitam-brigas-
entre-irmaos-com-medidas-simples-descubra-se-voce-age-bem.htm. Acesso em 21 fev 2016). O
que se observa nesse caso, seguindo os princípios da sociologia, é que nessa família falta: 
 a) É cada um obedecer aos seus interesses e desejos, prevalecendo o que tem mais poder.<
 b) A interferência na natureza biológica dos seres humanos para transformá-la.<
 c) A previsão de determinadas ações e transformações sociais que são comuns entre
irmãos.<
 d) Relações sociais estruturadas que interferem no comportamento dos indivíduos em
grupo.<
 e) A imposição de uma cultura baseando-se em conhecimentos e em dogmas.<
Alternativa marcada:
d) Relações sociais estruturadas que interferem no comportamento dos indivíduos em grupo.<
Justificativa: Correta: Relações sociais estruturadas que interferem no comportamento dos
indivíduos em grupo. Assim as famílias criam relações sociais que solidificam princípios que
educam as novas gerações para compartilhar novos comportamentos. Erradas: A imposição de
uma cultura baseando-se em conhecimentos e em dogmas. – fala-se aqui da cultura e do
fenômeno religioso, mas não é produto de imposição cultural mas de interação social, a forma
como as famílias interagem com seus membros. Errada: A interferência na natureza biológica dos
seres humanos para transformá-la – fala-se aqui do controle de instintos o que não é o caso e sim
a educação para criar melhor relação social. Errada:A previsão de determinadas ações e
transformações sociais que são comuns entre irmãos.  – em toda relação social há sim
a probabilidade de ocorrência de um fenômeno, mas não há como prever situações novas todo o
tempo. Por isso devemos investigar as relações.Errada: É cada um obedecer aos seus interesses e
desejos, prevalecendo o que tem mais poder.– vincula-se ao sentido de individualismo, contrário
a ideia de social e de relação social.<
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Código: 17442 - Enunciado: O individualismo é uma característica intrínseca das sociedades
complexas modernas, nas quais representa um avanço em relação às formas mais simples de
organização da sociedade. A preocupação básica de Durkheim sempre foi a de mostrar que em
nenhum aspecto a sociedade pode ser reduzida ao nível dos indivíduos que a compõem, nem
derivada dele. O indivíduo é uma criação social. É uma figura que não ocorre em qualquer tipo de
sociedade. É um fenômeno do mundo moderno, em que sociedades baseadas na
interdependência de funções diferenciadas substituem aquelas em que a amarração do conjunto
se dá pela compacta junção de partes semelhantes entre si. Mas, ao ser engendrada pela
sociedade, essa figura do indivíduo já não corresponde a um ente isolado, voltado sobre si
próprio. Já traz a marca da ligação com o outro, com todos os outros. Laços, que, sendo sociais e
não naturais, são da ordem dos significados e da consciência. Portanto, não é o indivíduo como
partícula isolada que está em jogo, mas sim o valor que a sociedade lhe confere (e que ele,
sozinho, não saberia atribuir-se): é o individualismo, algo só possível socialmente. Por essa
perspectiva, o individualismo é produto da:
 a) Solidariedade.<
 b) Divisão do trabalho.<
 c) Anomia.<
 d) Consciência individual.<
 e) Consciência coletiva.<
Alternativa marcada:
e) Consciência coletiva.<
Justificativa: Resposta correta: Consciência coletiva. É produto da forma como a sociedade dá
significado e consciência aos aspectos culturais e morais que organizam a forma de pensar e agir
dos indivíduos na sociedade. Distratores: Solidariedade. Errada. Essa expressa os laços que
organizam a vida social e geram a consciência coletiva, em que se constitui o padrão moral de
dada sociedade. Pode passar da mecânica para a orgânica. Anomia. Errada. Sistemas normativos
que fornecem as diretrizes para as condutas socialmente aceitáveis revelam-se
insuficientemente integrados. Mas eles podem estar em um descompasso ocasional, causado
pela rapidez das mudanças na sociedade, entre as necessidades de orientação dos indivíduos
nas suas ações e a capacidade dos sistemas normativos de responder eficazmente a elas.
Consciência individual. Errada. Como diz o autor, em nenhum aspecto a sociedade pode ser
reduzida ao nível dos indivíduos que a compõem, nem derivada dele. Assim, o individualismo é
produto da consciência coletiva, e não da individual. Divisão do trabalho. Errada. A sociedade
passa das formas mais simples de organização para as complexas a partir da divisão do trabalho
de funções semelhantes para diferenciadas. Ele não expressa o individualismo, mas é o contexto
da divisão do trabalho social mais complexo em que se constitui esse valor cultural.
3  Código: 26572 - Enunciado: Leia o trecho selecionado e extraído do capítulo “Cultura e
Sociedade” do livro do sociólogo inglês Anthony Giddens sobre a socialização na fase primária
no âmbito familiar: O processo pelo qual as crianças, ou outros novos membros da sociedade,
aprendem o modo de vida de sua sociedade é chamado de socialização. A socialização é o
principal canal para a transmissão da cultura através do tempo e das gerações. Os animais que
estão mais abaixo na escala evolutiva são capazes de se defender logo depois de terem nascido,
com pouca ou nenhuma ajuda dos adultos. Os animais mais acima na escala, contudo têm que
aprender formas apropriadas de comportamento – os jovens são, com frequência,
completamente indefesos no nascimento e têm que ser cuidados pelos mais velhos. As crianças
humanas são as mais indefesas de todas; uma criança humana não pode sobreviver sem ajuda
pelo menos durante os primeiros quatro ou cinco anos de vida. A socialização, portanto, é o
processo por meio do qual a criança indefesa gradualmente se torna uma pessoa autoconsciente
e instruída, hábil nos modos da cultura na qual ela nasceu. A socialização não é um tipo de
“programação cultural”, em que a criança absorve passivamente as influências com as quais ela
entra em contato. Mesmoos recém-nascidos têm necessidades e exigências que afetam o
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comportamento daqueles responsáveis pelo seu cuidado: a criança é, desde o início, um ser
ativo” [...] “Os cuidados dos pais comumente ligam as atividades dos adultos às crianças para o
restantes de suas vidas. As pessoas mais velhas, é claro, permanecem pais quando se tornam
avós, produzindo então outro conjunto de relações, ligando diferentes gerações umas com as
outras. A socialização, portanto, deveria ser vista como um processo que dura a vida inteira, em
que o comportamento humano é continuamente modelado pelas interações sociais. Ela permite
que os indivíduos desenvolvam a si mesmos e a seu potencial, a aprender e a fazer ajustes.
(GIDDENS, A. Cultura e Sociedade. IN: Sociologia. (São Paulo: Artmed, 2005, pp. 42 a 44)      São
características da socialização: I. A socialização pode ocorrer de forma fragmentada, intercalada
e não linear.
II. Produz-se num contexto de negociação consciente entre os agentes envolvidos.
III. É produto de um meio social e histórico.
IV. É uma negociação do próprio ser que irá “escolher” atitudes mais adequadas às suas
necessidades e desejos.
V. É produto de ressocializações sucessivas ao longo do tempo. Constam no trecho de Giddens,
sobre a socialização de crianças na família, as seguintes características acima descritas:   <
 a) III e V.<
 b) I, II, V.<
 c) III e IV.<
 d) I, III e IV.<
 e)  IV e V.<
Alternativa marcada:
c) III e IV.<
Justificativa: Resposta correta: Características III e IV é a resposta correta. III - Por durar num
meio social familiar e num contexto histórico de gerações, é social e histórico. IV- Porque crianças
podem, ao escolher, em um processo de negociação interna, agir de acordo com um leque de
orientações dos pais, auxiliar nesse processo de negociação, impedindo que ela se torne uma
programação cultural. Distratores: Os distratores são incorretos porque os itens I, II e V não estão
presentes: I – O autor se opõe ao fato de não linearidade e fragmentação na socialização feita
pela família, ao contrário, indica que “As pessoas mais velhas, é claro, permanecem pais quando
se tornam avós, produzindo então outro conjunto de relações, ligando diferentes gerações umas
com as outras”. II - A criança ainda não tem autonomia para negociar de forma consciente com
outros agentes, apesar de poder fazer escolhas internas em termos de desejos e necessidades. V -
O autor não aborda nesse trecho outras socializações além daquela do âmbito familiar.
4  Código: 18174 - Enunciado: Um grupo autônomo de pessoas que ocupa um território
comum, tem uma cultura comum e possui uma sensação de identidade compartilhada. (DIAS,
2012, p. 93). Se optar por essa definição, estará compartilhando a concepção que as ciências
sociais dão para a:
 a) Estrutura.<
 b) Instituição.<
 c) Estratificação.<
 d) Sociedade.<
 e) Organização.<
Alternativa marcada:
d) Sociedade.<
Justificativa: Resposta correta: Sociedade. É o conceito clássico de sociologia para que
possamos compreender as relações sociais que unem as pessoas, grupos e instituições sociais
em um determinado espaço, tempo e universo social. Distratores: Estrutura. Errada. Refere-se a
um conjunto de interações entre uma pluralidade de indivíduos, entre indivíduos e grupos e
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entre grupos e grupos. Organização. Errada. É um sistema dinâmico de relações entre os
componentes de um grupo (ou de uma sociedade) em uma estrutura. Instituição. Errada. É
o padrão comum que permite formalizar, nos grupos sociais de uma dada sociedade, vínculos
entre o passado e o presente (família, religião, educação etc.). Estratificação. Errada. É divisão
dos indivíduos em estratos em uma dada sociedade por critérios como economia, educação,
idade, gênero, viabilizando acesso a riqueza, poder e prestígio.
5  Código: 22525 - Enunciado: Sendo a sociologia uma ciência, isso pressupõe que o pesquisador
ao atuar nesse campo precisará pensar cientificamente, ou seja, deverá adotar os seguintes
procedimentos: Formular questões. Levantar dados. Obter conclusão. Definir problema. Escolher
o tipo de pesquisa. Discutir resultados. Assinale a alternativa que apresenta a ordem correta dos
procedimentos.
 a)  V; II; IV; I;  VI; III. <
 b) II; I; V; IV; III; IV. <
 c) V; IV; II; I; VI; III.<
 d)  IV; I; V; II; VI; III.<
 e)  IV; I; V; II; III; VI. <
Alternativa marcada:
d)  IV; I; V; II; VI; III.<
Justificativa: IV; I; V; II; VI; III é a resposta correta porque sem um problema não há como levantar
questões. Somente com o problema definido e o objeto claro (ou seja, a questão) poderá ser
definido qual o tipo de pesquisa mais adequado para respondê-la e assim começar a etapa de
coleta de dados, analisá-los e depois discuti-los, nestes dois casos fundamentados por uma
teoria (a partir de uma matriz de pensamento que dará luz a seus dados e significado à sua
questão inicial. Os distratores são incorretos porque não seguem essa sequência analítica.<
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6  Código: 26575 - Enunciado: A sociologia nos possibilita conhecer os fatos sociais utilizando
dados válidos e verificáveis e não somente nossa visão de senso comum. É o que se observa no
texto a seguir. Considere a conclusão de uma pesquisa sobre segregação, alteridade e
desigualdade na cidade de São Paulo: Com o desenvolvimento dos trabalhos, perseguimos o
tema por várias de suas faces, a noção da “estrangeiridade” veio se ampliando para captar o
sentido lato, de “estranho”, o “outro”, ultrapassando, portanto, a ideia de nascidos fora do país,
para incluir uma vasta gama de pessoas que são discriminadas, por várias razões: migrantes
nacionais, especialmente os nordestinos, negros e descendentes, o “caipira”, o morador da
pobreza (os sem-teto), etnias variadas, homossexuais e outras características que passam a ser
insígnias de discriminação, quase que no imponderável. Dessa forma, a territorialização dos
migrantes, por exemplo, revelou que aqueles chegados do interior de São Paulo estavam
residindo em porções mais centrais do município paulistano, enquanto os do nordeste – os
baianos, em particular – estavam nas zonas periféricas da cidade e muitos em outros municípios
da região metropolitana. A territorialização da presença negra em São Paulo também apontou
sua participação mais concentrada nas regiões da periferia paulistana. Essas breves anotações
reforçam a desigualdade no espaço ao se combinar com outros traços de cultura e graus de
estimativa social (VÉRAS, 2004 e 2007). No estudo da alteridade para com os moradores da
pobreza, verifica-se, em muitos casos, o cruzamento de fatores étnico-nacionais e a situação de
moradia, configurando territórios “malditos”. Ilustra essa evidência o caso da imigração
boliviana. (VÉRAS, Maura. A Produção da Alteridade na Metrópole: Desigualdade, Segregação e
Diferença em São Paulo. IN: DANTAS, Sylvia Duarte (org.). Diálogos Interculturais: Reflexões
Interdisciplinares e Intervenções Psicossociais, São Paulo: Instituto de Estudos Avançados da
Universidade de São Paulo, 2012. (59-84). P. 79) Depreende-se do texto acima que a autora, ao
abordar as causas e efeitos das relações sociais que se estabelecem em uma cidade, utilizou para
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fundamentar seus argumentos o conceito sociológico de:Depreende-se do texto acima que a
autora, ao abordar as causas e efeitos das relações sociais que se estabelecem em uma cidade,
utilizou para fundamentar seus argumentos o conceito sociológico de:
 a) Identidade pessoal<
 b) Socialização<
 c) Sociabilidade<
 d) Grupo social<
 e) Identidade social<
Alternativa marcada:c) Sociabilidade<
Justificativa: Resposta correta: A necessidade de sociabilidade é a resposta correta porque está
sendo analisada ao falar do convívio entre os diferentes, num processo de territorialização da
cidade de São Paulo por diversos grupos sociais. Distratores: Identidade pessoal, errado porque
o texto não se fundamenta em uma identidade pessoal. Não há o relato de um caso individual.
Identidade social, errada porque a questão central não são as identidades sociais, mas a
interação entre elas no mesmo espaço social em diferentes condições sociais, gerando diferentes
sociabilidades.  Socialização, errado porque não fala do processo de formação de uma
identidade a partir de uma cultura. Não expressa as etapas que o grupo passou para isso. Grupo
social – não está se caracterizando cada grupo com suas peculiaridades em detalhes nesse
trecho, além disso há entre os grupos as categorias (pois nem todos são grupos sociais de fato,
mas categorias como “bolivianos”, “homossexuais”).
7  Código: 16264 - Enunciado: Reinaldo Dias faz referência a Auguste Comte (1798-1857) como
o pai do positivismo. DIAS, Reinaldo. Sociologia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. p.
20-27. No que tange ao debate envolvendo a organização social do período, apresente as
características do pensamento positivista e da filosofia positiva criada por Comte.
Resposta:
O positivismo é um fluxo de pensamento direcionado para o cuidado da econômia, perante a
alegação de que as modificações trariam problemas à sociedade. A filosofia de Comte deverá ser
retratada como conjunto de ideias que ordenariam a sociedade e o pensamento humano,
apoiado pela ciência, considerada fundamental da época.
Justificativa: Expectativa de resposta: O positivismo é uma corrente de pensamento voltada
para a preservação da ordem econômica — em franco processo de transformação —, sob a
alegação de que as mudanças em curso trariam o caos social. A filosofia positivista de Auguste
Comte deverá ser apresentada como um conjunto de crenças que levaria à ordenação da
sociedade e do pensamento humano, respaldado por aspectos científicos à época considerados
fundamentais.
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8  Código: 17402 - Enunciado: Os textos a seguir retratam uma análise do sociólogo polonês
Zygmunt Bauman sobre a relação entre liberdade individual, regulação social e as mudanças da
vida contemporânea. Você ganha alguma coisa e, em troca, perde alguma outra coisa, a antiga
norma mantém-se hoje tão verdadeira quanto o era então. Só que os ganhos e as perdas
mudaram de lugar: os homens e as mulheres pós-modernos trocaram um quinhão de suas
possibilidades de segurança por um quinhão de felicidade. O mal-estar da modernidade provinha
da sensação de segurança que tolerava a limitação de liberdade em prol da felicidade. Os mal-
estares da pós-modernidade provém de uma espécie de liberdade de procura do prazer, que
tolera uma segurança individual pequena demais. (BAUMAN, Z. O mal-estar da pós-
modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998, p. 10, adaptado). Tudo está agora sendo
permanentemente desmontado, mas sem perspectiva de alguma permanência. Tudo é
temporário. É por isso que sugeri a metáfora da "liquidez" para caracterizar o estado da
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sociedade moderna: como os líquidos, ela caracteriza-se pela incapacidade de manter a forma.
Nossas instituições, quadros de referência, estilos de vida, crenças e convicções mudam antes
que tenham tempo de se solidificar em costumes, hábitos e verdades "autoevidentes". Sem
dúvida a vida moderna foi, desde o início, "desenraizadora", "derretia os sólidos e profanava os
sagrados” [...] agora todas as coisas — empregos, relacionamentos, know-hows etc. — tendem a
permanecer em fluxo, voláteis, desreguladas, flexíveis. A nossa é uma era, portanto, que se
caracteriza não tanto por quebrar as rotinas e subverter as tradições, mas por evitar que padrões
de conduta se congelem em rotinas e tradições. (PALLARES-BURKE, M. L. G. Entrevista com
Zygmunt Bauman. Tempo Social, São Paulo, v. 16, n. 1, jun. 2004. p. 322). Fonte:
<http://www.scielo.br/pdf/ts/v16n1/v16n1a15.pdf
(http://www.scielo.br/pdf/ts/v16n1/v16n1a15.pdf)>. Com base nas considerações apresentadas
nos textos expostos, redija um texto argumentativo defendendo essas posições do autor. Em
seu argumento, utilize o conceito sociológico de sociabilidade.
Resposta:
A maneira que estes conjuntos de pessoas  organizam seu convívio é através de uma mudança de
valores. O que era costume se desajusta, ou seja, as novas normas de sociabilidade. São valores
que hpje marcam o convívio social, que pende a permanecer em fluxo irregular e flexível. A nossa
realidade tenta evitar que padrão de conduta se congele em rotinas e tradições.
Justificativa: Expectativa de resposta: O aluno deve argumentar utilizando o senso crítico com
as bases científicas da sociologia e seu escopo teórico, e não o senso comum. Deverá considerar
que a vida social na modernidade vem se transformando. A forma como os grupos sociais
organizam suas interações é permeada por uma mudança de valores e significados. O que era
norma, padrão, desregulamenta-se, ou seja, há novos padrões de sociabilidade. Poderá
apresentar cada recorte do autor associando com os conceitos solicitados. Por exemplo, os
homens e as mulheres pós-modernos trocaram um quinhão de suas possibilidades de segurança
por um quinhão de felicidade. São valores que balizam hoje as interações sociais; tendem a
permanecer em fluxo, voláteis, desreguladas, flexíveis. A nossa é uma era, portanto, que se
caracteriza não tanto por quebrar as rotinas e subverter as tradições, mas por evitar que padrões
de conduta se congelem em rotinas e tradições, associado com a durabilidade dos grupos
sociais, que são cada vez mais efêmeros. 
http://www.scielo.br/pdf/ts/v16n1/v16n1a15.pdf