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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Unidade Tatuapé AVALIAÇÃO CONTINUADA nº 1 Data: 08/04/2020 Nota: Aluno: RA: Turmas: Curso: Ciências Contábeis/ Administração Disciplina: Direito do Trabalho e Previdenciário Prof.: Neivaldo Gonçalves da Costa QUESTÕES DISCURSIVAS (não considerar o cenário de “isolamento social”, tampouco as Medidas Provisórias recentemente editadas pelo Governo Federal) 1)- O que é contrato intermitente? Quais são as garantias que ele dá aos trabalhadores a ele submetidos? Essa modalidade de emprego, assegura aos que ela se submeterem tão somente o salário das horas trabalhadas e os direitos sociais proporcionais, calculados sobre o seu valor. Nessa modalidade é possível um trabalhador possuir, formalmente, dez contratos de empregos e não trabalhar em nenhum deles, pois que só trabalha se e quando for da conveniência da empresa. E mais: é ainda possível que ele seja chamado por todos, ao longo do mês. 2)- Os contratados e terceirizados com benefícios iguais serão uma realidade, na prática? O art, 442-B fixa que a contratação de autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, de forma contínua ou não, AFASTA a qualidade de empregado prevista no art. 3º desta Consolidação. PORÉM, se caracterizada a condição do § 6º do mesmo artigo, presente estará o vínculo trabalhista e os direitos a ele decorrentes. 3)- A Lei permite trabalhar no Salão de Beleza sem Carteira Assinada? A Lei 13.352 de outubro de 2016 criou a possibilidade dos salões de beleza estabelecerem um contrato de parceria com os profissionais que fazem atividades de cabeleireiro, barbeiro, esteticista, manicure, pedicure, depilador e maquiador. Com esse contrato, os profissionais NÃO SÃO CONSIDERADOS EMPREGADOS do salão de beleza, portanto, trabalham sem carteira assinada. E quais são as exigências estabelecidas na Lei? Deve ser feito um contrato escrito e levado para ser homologado (validado) pelo Sindicato da categoria profissional (por exemplo: Sindicato de trabalhadores de salão de beleza). Se não existir um Sindicato para esses profissionais na cidade, o contrato deve ser homologado pelo órgão local do Ministério do Trabalho e Emprego, perante duas testemunhas; É obrigatório que o contrato contenha as seguintes informações: 1) percentual que será do Salão-Parceiro nos valores recebidos por cada serviço prestado pelo Profissional-Parceiro; 2) obrigação do Salão-Parceiro, de que antes de pagar o Profissional-Parceiro irá descontar o valor dos impostos e INSS e fazer os pagamentos ao governo; 3) qual a forma e de quanto em quanto tempo será realizado o pagamento do Profissional-Parceiro, por tipo de serviço oferecido; 4) se o Profissional-Parceiro poderá, ou não, usar os produtos e instrumentos do Salão e, também, as 2 regras sobre a entrada e permanência dentro do Salão (por exemplo, se tem horários próprios ou não); 5) possibilidade de qualquer uma das partes finalizar o contrato, desde que avise a outra parte com antecedência de, no mínimo, trinta dias; 6) responsabilidades de ambas as partes pela manutenção e higiene de materiais e equipamentos, das condições de funcionamento do negócio e do bom atendimento dos clientes; 7) obrigação do Profissional-Parceiro de manutenção da regularidade de sua inscrição perante o Fisco; 8) indicação de quais os serviços que serão prestados pelo Profissional-Parceiro. Neste ponto, vale chamar a atenção de que se o Profissional prestar serviços que não estejam previstos no contrato, ele passará a ser considerado empregado. 4)- As entidades do Terceiro Setor são, nos termos da legislação trabalhista, consideradas como EMPREGADORES? SIM, conforme § 1º do art. 2º da CLT (Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados; 5)- É possível a empresa exigir de seus empregados o cumprimento de jornada ininterrupta de 12 horas, com 36 de descanso, sem autorização de acordo coletivo ou convenção coletiva? O Art. 59-A da CLT, diz que sim. Porém, a CF, em seus Art. 7º, incisos XIII e XIV, exige que a ampliação da jornada e o estabelecimento de regime de turno de revezamento superior a 6 (seis) horas, sejam previamente autorizados por negociação coletiva. Ademais, o inciso XXII, do Art. 7º, da CF, assegura como direito inafastável de todos os trabalhadores, urbanos e rurais, a “redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança”. Igual garantia é assegurada pela Convenção N. 155 da OIT, aprovada pelo Decreto Legislativo N. 2/1992, e regulamentada pelo Decreto N. 1254/1994. O Art. 71, caput — que não foi alterado —, da CLT, estipula a obrigatoriedade de descanso, para todo trabalho superior quatro horas, com duração mínima de 15 minutos, e uma hora, se exceder a seis. 6) De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, julgue os itens a seguir quanto à jornada de trabalho como Verdadeiros (V) ou Falsos (F): 6.1 É expressamente vedada para os atuais empregados a alteração da jornada de trabalho de tempo integral para regime de tempo parcial ( F ) 6.2 É considerado trabalho em regime de tempo parcial aquela cuja duração não exceda a vinte e cinco horas semanais ( F ) 6.3 O empregado sob o regime de tempo parcial não poderá prestar horas extras ( F ) QUESTÕES OBJETIVAS 7)- São características do CONTRATO DE TRABALHO um acordo: a) Expresso ou tácito, verbal ou escrito, determinado, indeterminado ou intermitente; b) Tácito ou expresso, por escrito, prazo indeterminado; c) Expresso, escrito, prazo determinado; d) Expresso, verbal ou escrito, determinado ou indeterminado. e) Expresso ou tácito, verbal, intermitente; 8)- Uma empresa põe anúncio em jornal oferecendo emprego para a função de vendedor, exigindo que o candidato tenha experiência anterior de onze meses nessa função. Diante disso, assinale a alternativa correta. (A) A exigência é legal, pois a experiência até um ano pode ser exigida do candidato a qualquer emprego, estando inserida no poder diretivo do futuro empregador. (B) A exigência não traduz discriminação no emprego, de modo que poderia ser exigido qualquer período de experiência anterior. (C) A exigência é ilegal, pois o máximo que o futuro empregador poderia exigir seriam três meses de experiência. (D) A exigência é ilegal, pois o máximo que o futuro empregador poderia exigir seriam seis meses de experiência.
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