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O aparelho psíquico, tem leis próprias 
• Sigmund Freud 
Cada evento mental é causado pela intenção consciente ou inconsciente e é determinado pelos fatos que o 
precederam. Aquilo que parece espontâneo na verdade tem uma causa, um sentido. 
Freud dizia que os médicos não davam atenção, antipáticos e sem interesse para as pessoas com histeria, pois eles 
não podiam compreender e não achava necessário 
• Estrutura psíquica segundo a psicanálise 
1º tópico: consciente, pré-consciente e inconsciente 
2º tópico: ID, ego e superego 
As palavras não são sinônimo de verdade e para cada pessoa pode ter vários significados e diferentes para cada um 
• Consciente e Inconsciente 
A descoberta do inconsciente nas analises de paciente que estavam em hipnose. Pode encontrar os traumas 
psíquicos. Mas, não quer dizer que é verdade 
O sonho é a relação mais próxima do inconsciente 
Consciente: recepciona as informações provenientes do exterior e do interior do corpo. Não conserva estas 
informações e faz o registro qualitativo e quantitativo do prazer e desprazer. Ao olhar a pessoa você sabe se gosta 
ou não 
Pre-consciente: articulado com o consciente, funciona como um arquivo, seus conteúdos podem ser recuperados 
por um ato de vontade (estão reprimidos) e contém a “representação de palavras” - marca acústica. 
Ex: os órgãos de sentido podem recuperar algo que está a nível do pré- inconsciente. 
Inconsciente: aquilo que está fora da consciência, mas tem interferência na consciência. Não pode ser recuperado 
por nossa vontade (está recalcado) e funciona como um arquivo sensorial, fortemente visual. O início é bem precoce 
(antes dos 12m) e como se fosse uma panela de pressão- cheia de desejos, conflitos e emoções. Como ex: a mãe tem 
medo de barato e alguma situação ocorre no passado permitindo que o medo passe para o filho. 
Censura: elemento de separação entre os dois universos, como se fosse uma barreira do inconsciente do consciente 
• O sintoma 
É a representação de conflitos e lembranças esquecidas. Ex: algo que aconteça na infância pode ocasionar um medo 
quando for adulto 
É uma solução psíquica. Ex: mãe desmaiar quando vê o fiho querendo matar o outro 
É um substituto de reprimido e é a realização de um desejo inconsciente. Ex: fazer as coisas bêbadas quando o nível 
de consciência 
É uma resolução do conflito entre o desejo e a proibição; suicídio é um sintoma consciente 
Ciúmes é um sintoma normalmente está ligado ao medo de perder e com o tempo o id é diminuído. 
• Instâncias psíquicas do aparelho psíquico 
o Ego 
Princípio da Realidade; Faz a gente pensar sobre esses desejos do ID, se é certo ou errado, é conflito entre o desejo e 
a moral. 
Consciente, pré consciente e inconsciente. Personalidade/ jeito, resolvo meus conflitos 
Constituído pelo princípio de realidade x princípio do prazer; conflito de desejo x não posso; 
Polo psicológico por excelência- estabelece um relacionamento com o mundo o qual vivemos 
Constituição: do vínculo primitivo com a mãe e identificação primitiva com o pai 
Funções intrínsecas: cognição (raciocínio, memória, linguagem e percepção) 
Função: mediação entre as instâncias de satisfação e as instancias restritivas (princípio do prazer x princípio de 
realidade). Ego se sai bem sendo lógico, objetivo e racional 
Instancia central da personalidade- querer ser diferente dos pais e fazer a diferença. Palco de conflitos entre ID e 
Superego- permite o que um quer dentro dos limites que o outro possibilita Proporciona estabilidade e identidade 
o Superego: 
Imperativos morais; é o que NÃO falamos para o ID depois de refletir através do EGO parte crítica 
Íntima parte no pré-consciente e maior parte no inconsciente 
Polo psicossocial da personalidade 
Herdeiro do Complexo de Édipo- o filho mata o pai para ficar com mãe. Produz uma perda- o não edípico é o 
primeiro não que a criança recebe 
Abaixo deste não vão se constituindo outros não (proibições, abandonos etc) 
É sempre mais rígido, sádico e tirânico que a realidade. Não faça isso 
Funções: é o observador e avaliador do ego, está alinhado nas exigências morais (constituído pelas identificações 
com as exigências e proibições dos pais- superego dos pais). Tem uma função crítica (inconsciente). O filho tem mais 
medo da mãe pega-lo com droga do que a polícia, ois há respeito, crítica da não aprovação e a aceitação ou fazer 
que todos fazem para ser aceitos 
o Id: 
Princípio do prazer; ID são nossas vontades instintos, desejos e nosso inconsciente ligado ao prazer 
Inconsciente- é a distância mais primitiva, nascemos com ID que procura as relações de prazer e as áreas de prazer, 
por isso colocamos tudo na boca quando somos pequenos. Gera conflitos porque não temos apenas relações de 
prazer apesar de queremos. Mas, querer não é poder. Portanto, o ID está relacionado ao inconsciente então a partir 
dele surgem tanto o ego (palco de conflito/ logica e raciocínio) quanto o superego (moral). No ID estão guardados os 
sentimentos mais primitivos do ser humano. Desenvolve a partir do SIM/ NÃO 
Polo psicobiológico da personalidade, é automático e não é algo pensado 
Engloba os impulsos biológicos primitivos (Respirar, comer, manter a temperatura corporal, agressividade, medo e 
sexualidade) 
O ego e o superego se originam dele. 
É o princípio do prazer 
Ciúmes é um sintoma normalmente está ligado ao medo de perder e com o tempo o id é diminuído 
O ID tenta ocupar todos os espaços. Mas, vem a repressão para aniquilar os desejos que podem ser: ID muito 
reprimido, os desejos mais reprimidos, tem ID pouco reprimido e outras pessoas tem o equilíbrio 
• Processo de identificação 
Todo sujeito se constitui através da identificação. Ego e superego são constituídos por identificação, na infância 
imitamos os pais. O sujeito se constitui a partir da microcultura que está inserido desde das regras e o 
comportamento da família. Ou seja, é a balança entre o que eu quero x o que posso fazer seguindo as regras da 
cultura e do ambiente 
• Identificação primária 
Nascemos psicologicamente fundidos, fusionados “confundidos com outro ser humano”. O mundo e o sujeito se 
confundem. Ex: a mãe o bebe como única pessoa, a criança fecha os olhos e diz que foi embora, tem a ideia de q ela 
e o mundo são uma coisa só 
• Identificação secundária aos 5 e 6 anos 
Passagem do fusional para o fragmentário 
Os objetos se relacionam uns com os outros e nem sempre com o sujeito 
• Desenvolvimento do psiquismo humano 
Gravidez, a mãe é a estrela enquanto o bebe é o parasita. E o nascimento só existe o filho, enquanto a mãe é 
esquecida como se fosse um acerto fisiológico. Conflitos do vincula mãe-bebê. O poder da criança x crescimento, 
disputa da mãe com o pai (incesto) e o deslocamento do objeto de desejo. A criança diante da impotência imagina-
se fechando no seu próprio mundo onde é a melhor pessoa 
• O discurso, as interações socais e a angústia 
Maiores marcos no planeta terra: a aparição da vida e a linguagem humana. Linguagem criou um sistema de 
representações, permitindo criar imagens e conceitos humanos. 
O pensamento humano é discursivo e ele está envolvido nas trocas sociais. 
O discurso humano é sempre um discurso para o outro (Lacan) ou para a representação. Nossas realidades são 
construídas através do discurso. A palavra é uma imagem do real e não parte do real. A palavra representa poder 
(persuasão ou sedução), a palavra é portadora de pluralidade de significações. Inexiste a garantia da verdade do 
outro e o homem nasce e se instala no lugar da insegurança. 
O discurso é feito de palavras tem uma realçao de pode sobre os outros (persuasão). Para manter um discurso eu 
preciso persuadir. A realidade dos ser humano é a interpretação. Nascemos num mundo dominado pela insegurança 
produzida socialmente pelo discurso 
• Principais fatores causais da ansiedade 
Perda de um objeto de desejo (morte do cônjuge ou deum animal), perda do amor (rejeição. Separação e 
desaprovação), perda da identidade (ser ridicularizado e perder o prestígio) e perda da auto estima (desaprovação 
pelo superego gerando culpa e raiva de si mesmo) 
• Relações entre ID, ego e superego 
Visam buscar o equilíbrio psíquico aumentando o prazer e diminuindo o desprazer. A busca do equilíbrio pode gerar 
ansiedade e ela pode sinalizar um perigo interno. A ansiedade pode ser resolvida lidando com a situação ou através 
de mecanismo de defesa 
• Mecanismo de Defesa 
Conjunto de operações efetuadas pelo Ego, diante perigos procedentes do ID, do Superego, das lembranças do 
passado e da realidade exterior 
Elas intervêm, normalmente, no ajustamento, adaptação e equilíbrio da personalidade, agem no normal e no 
patológico, aliviando a angústia e a ansiedade e geralmente são repetitivos 
O mecanismo tornar-se a patológico por um defeito ou excesso 
Conflitos: desejos conscientes, anseios e impulsos biológicos X hábitos, atitudes e valores sociais 
GERANDO 
Angústia/ Ansiedade: estado de tensão, um avis de perigo, um sinal de ameaça iminente à personalidade 
A base fundamental do processo defensivo é o conflito. Todo conflito psicopatológico tem: participação de um 
desejo (ID), um contra desejo (superego) e o local onde a luta se desenrola (ego) 
A operação defensiva é automática, inconsciente, responde a perigos externos, responde a perigo dos afetos que 
causam desprazer (angústia), funcionam com nítida função homeostática e defende o ego da dor psíquica 
• Recalque/ Repressão 
Manter afastada do plano consciente determinadas representações psíquicas. Despejar e manter no inconsciente 
algo que poderia causar desprazer e para manter no inconsciente requer um esforço contínuo. 
• Formação Reativa 
Leva o sujeito a efetuar o que é totalmente oposto aquilo que o inconsciente quer rejeitar ou desejar, tem 
tendências agressivas contra um objeto levam reativamente, uma extrema solicitude 
• Negação 
Pensamentos, desejos, fatos e dúvidas conscientemente indesejáveis são negados como se não existissem. Não é 
apenas ignorada é invalidade. É um dos mecanismos mais ineficazes, muito presente nos pacientes graves 
• Sublimação 
Mais bem sucedido e mais eficiente! Ocorre um abandono do objetivo original (desejo) sendo escolhida uma nova 
finalidade dentro das normas que regem o contexto social. Conciliação sob o comando do princípio da realidade das 
exigências do superego com as demandas do ID. Ex: garoto que só estuda e não consegue ter tempo para namorar 
• Projeção 
A atribuição a objetos externos de propriedades ou características que o sujeito desconhece em si mesmo (expulsão 
de uma ideia intolerável →projetando seu conteúdo no mundo externo. A pessoa desconhece seu próprio 
sentimento. Estruturar o mundo que nos rodeia à imagem e semelhança do nosso mundo interior. Presente na 
formação dos sintomas paranoicos. Ex: criança fala que vai tirar o filme de terror pq vc tem medo. Mais fácil colocar 
a culpa na outra pessoa do que assumir 
• Introjeção/ Identificação 
Consiste na assimilação, por parte do sujeito, de atributos ou qualidades que pertencem aos outros (um 
determinado objeto exterior) o outro se transforma em modelo. É fundamental na constituição da nossa 
personalidade. Incorporação de algumas características do objeto perdido- luto 
• Deslocamento 
Consiste em que características ou atributos de um determinado objeto são transferidos a outros objetos, que se 
encontram articulados ao primeiro por um elemento comum. Uma representação muda de lugar e é representada 
por outra coisa (presente nas fobias). Pode ocorrer quando o todo é tomado por uma parte (eu não fui bem 
atendido por um médico e acho que todos não prestam ou um residente que leva uma bronca do preceptor vai e 
briga com os internos 
• Regressão 
Retorno a formas de gratificações de fases anteriores da sua vida, frente a dificuldades no momento presente. 
Paciente que se infantiliza diante um tratamento de câncer 
• Racionalização/ Intelectualização 
Busca encontrar motivos lógicos e racionais para explicar situações difíceis e inaceitáveis ou tenta explicar o 
inexplicável arrumando desculpas por isso.EX:Um obeso que come intensamente numa festa para não desagradar os 
donos da casa.

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