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ATIVIDADE 2 REFLEXÕES SOBRE UM TEXTO - PRÁTICA DE ENSINO - UNIP

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LICENCIATURA EM HISTÓRIA 
 PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) 
 POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 
REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO: A MENINA DO VESTIDO AUZL
Valmir Oliveira da Mota – RA 2075745 
Polo Goiânia Bueno 
2020
SUMÁRIO
1. TEXTO SELECIONADO: A MENINA DO VESTIDO AZUL
2. REFLEXÕES 
3. REFERÊNCIAS
1. TEXTO SELECIONADO: A MENINA DO VESTIDO AZUL
Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. 
Acontece que essa menina freqüentava as aulas da escolinha local no mais lamentável
estado: suas roupas eram tão velhas que seu professor resolveu dar-lhe um vestido novo.
Assim raciocinou o mestre: "é uma pena que uma aluna tão encantadora venha às aulas
desarrumada desse jeito. Talvez, com algum sacrifício, eu pudesse comprar para ela um
vestido azul." 
Quando a garota ganhou a roupa nova, sua mãe não achou razoável que, com aquele
traje tão bonito, a filha continuasse a ir ao colégio suja como sempre, e começou a dar-lhe
banho todos os dias, antes das aulas. 
Ao fim de uma semana, disse o pai: 
"Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada,
more num lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar um pouco a casa,
enquanto eu, nas horas vagas, vou dando uma pintura nas paredes, consertando a cerca,
plantando um jardim?" 
E assim fez o humilde casal. 
Até que sua casa ficou muito mais bonita que todas as casas da rua e os vizinhos se
envergonharam e se puseram também a reformar suas residências. 
Desse modo, todo o bairro melhorava a olhos vistos, quando por isso passou um político
que, bem impressionado, disse: 
"É lamentável que gente tão esforçada não receba nenhuma ajuda do governo". 
E dali saiu para ir falar com o prefeito, que o autorizou a organizar uma comissão para
estudar que melhoramentos eram necessários ao bairro. 
Dessa primeira comissão surgiram muitas outras e hoje, por todo o país, elas ajudaram os
bairros pobres a se reconstruírem. 
E pensar que tudo começou com um vestido azul. 
Não era intenção daquele simples professor consertar toda a rua, nem criar um organismo
que socorresse os bairros abandonados de todo o país. 
Mas ele fez o que podia, ele deu a sua parte, ele fez o primeiro movimento, do qual se
desencadeou toda aquela transformação. É difícil reconstruir um bairro, mas é possível
dar um vestido azul. 
Autor desconhecido
2. REFLEXÕES 
Trata-se de uma história de um professor que resolveu tomar uma atitude simples, qual
seja, comprar um vestido azul para uma menina que frequentava uma escola de um
bairro pobre de uma cidade distante trajando roupas velhas, atitude essa que
desencadeou todo um processo de mudanças, iniciando com a própria aluna, passando
pelos pais, pelos vizinhos do bairro, pela administração da cidade, culminando com a
formação de várias comissões pelo país afora para estudar os melhoramentos
necessários, que ajudaram os bairros pobres a se reconstruírem.
Nessa história há muitas verdades implícitas que guardam relações com a educação. A
mensagem induz-nos a fazer diversos questionamentos sobre práticas e processos
educativos vigentes, bem como a apontar alguns caminhos que possam nortear a
educação na perspectiva de atingir suas finalidades precípuas.
 De modo exemplificativo, suscitamos as seguintes questões para reflexões a partir da
leitura do texto em análise:
● Você como futuro educador se comportaria como aquele professor ou não se importaria
com o estado da menina que ia para a escola suja?
● A escola deve ter apenas preocupação com conteúdo ou deve ir além, preocupando-se
também com os alunos enquanto indivíduos inseridos na sociedade?
● A atitude do professor daquela escolinha propiciou a reconstrução do bairro pobre onde
a menina morava, o que se alastrou para outros bairros igualmente pobres do país afora.
Será se nossas atitudes enquanto educadores estão incentivando a reconstrução da
sociedade? 
● Os conteúdos escolares devem se limitar aos estudos teóricos das disciplinas ou
devem oferecer ensinamentos para a vida pessoal e para a vida em sociedade?
● A partir da atitude do professor, os pais da menina fizeram profundas mudanças na vida
de toda a família. Hoje, como as escolas podem incentivar os pais a cuidarem da higiene
física e mental dos filhos e de si próprios? 
● É difícil reconstruir uma sociedade em crise, mas é possível engatilhar pequenos
conhecimentos que podem ser transformadores, como o vestido azul.
● A profissão de professor é tão importante ao ponto de um ato pedagógico criar um efeito
dominó, como aconteceu com o vestido azul?
● O conhecimento tem o poder de transformar o ser humano quando transmitido com
responsabilidade e respeito como o vestido azul fez?
● O vestido azul poderia representar como um conhecimento tem poder? Um pequeno
conhecimento unido a vários conhecimentos pode também transformar a sociedade?
● Uma “mala pedagógica” de um professor competente sempre tem “vestidos azuis” que
se materializam em saberes tão fortes que são capazes de unir a família e a escola para o
mesmo objetivo que é edificar no aluno conhecimento que o transformará em um cidadão
de bem.
A maior verdade que esse texto encerra, refere-se ao poder transformador que a
educação é capaz de propiciar. Pode parecer, a princípio, que o gesto do professor não
seja propriamente um ato pedagógico, até porque não se espera que os professores do
nosso país, que recebem salários não condizentes com a magnitude da profissão, saiam
por aí comprando vestuários e outros objetos pessoais para os seus alunos. Todavia,
aquela atitude revela o tipo de profissional que precisamos em nossas escolas, ou seja,
um professor que está na sala de aula não apenas para fazer mecanicamente o trabalho
de retransmitir conhecimentos, de maneira que faça jus ao salário no final do mês, mas
que vá além, preocupando-se com a formação do cidadão.
Não é nenhuma novidade afirmar que o conteudismo puro e simples é uma prática
majoritária nas escolas. Todavia, essa é uma realidade que precisa mudar, porquanto a
educação, para atingir os seus verdadeiros propósitos, não deve se limitar à
retransmissão dos conhecimentos já produzidos. Temos que ultrapassar a barreira dos
conteúdos das disciplinas, se quisermos formar pessoas, e não robôs, capazes de
contribuir para a evolução da sociedade. Para tanto, precisamos de escolas e professores
que tenham atitudes semelhantes à daquele professor que presenteou sua aluna com um
simples vestido azul.
Essa história demonstra, de uma maneira simples, o quanto uma ação correta partindo da
escola pode encontrar ressonância na sociedade, ao ponto de produzir mudanças
significativas. Se as práticas e processos educativos puderem desencadear
transformações sociais, a escola estará justificando a sua razão de existir, porque este é o
papel dela: formar cidadãos que sejam indutores de mudanças em qualquer que seja o
universo em que eles estejam inseridos, na família, no trabalho, no bairro, na cidade, na
sociedade como um todo. 
O vestido azul é uma metáfora, que se carreada para a educação, pode alcançar
inúmeros significados. Ele assemelha-se ao saber que o aluno deve obter na escola para
a sua vida enquanto indivíduo e enquanto cidadão. É o poder transformador do
conhecimento. É a capacidade que tem o professor e a escola de ser a mola mestra para
a reconstrução da sociedade que se encontra em crise. É o pensamento crítico que o
professor e a escola devem estimular nos alunos, para que eles não sejam meros
decoradores de conteúdos, mas que sejam capazes de desenvolver ideias a partir dos
conhecimentos obtidos e aplicá-las na sociedade, com o intuito de constuirmos um mundo
melhor.
REFERÊNCIAS
http://www.contandohistorias.com.br/historias/2006113.php#.Xr3hY2hKg2w
http://www.contandohistorias.com.br/historias/2006113.php#.Xr3hY2hKg2w

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