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Resumo Ebook STF- Marlon Brasil Cruz- direito, Noturno

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Faculdade Adventista da Bahia
Graduação Bacharel em Direito
Resumo
Cachoeira- BA
2020
Marlon Brasil Cruz
3 Decisões do STF Analisadas Filosoficamente
Trabalho do Curso direito, elabora pelo acadêmico citado nome acima, sob a orientação do professor Adriano Feitosa, para obtenção de nota parcial do módulo de Filósofia do Direito.
Orientador: Prof. Me. Neader Araújo Falcão.
Cachoeira- BA
2020
	ESCOLA
	CURSO
	PERÍODO/ANO
	Faculdade Adventista da Bahia
	Direito- Noturno
	1º/2020
	MÓDULO
	DOCENTE
	Filosofia do Direito 
	Adriano Feitosa
	ALUNO
	Marlon Brasil Cruz
	Tipo de atividade:
	Teste / Prova ( ) Problema / Situação de Estudo ( X ) 
Prova Substitutiva ( ) Outro ( )
	VALOR DA AVALIAÇÃO
	RESULTADO OBTIDO
	
	
RESUMO DE CONTEÚDO/INDICATIVO
REFERÊNCIAS: 
Importância de Tomaz de Aquino na Fundamentação Filosófica do Princípio da Insignificância 
O pensamento de Hans Kelsen sobre a busca desenvolver uma teoria científica do direito, definindo a ciência jurídica como campo de estudo cujo objeto são as normas jurídicas positivas. O autor sustenta a necessidade de renunciar ao até então enraizado costume de defender idéias políticos, de caráter subjetivo, em nome de uma ciência do direito supostamente objetiva; Hans Kelsen traçou sua mais considerável obra, Teoria Pura do Direito, para Hans Kelsen com isso, aparentava que todos as questões teóricas do direito seriam finalmente definidas. Assim, Kelsen, pensando a apartir de uma lógica Kantiana da Crítica da Razão Pura, pois ele pensou em criar uma metodologia diferente que pudesse blindar a ciência do direito das demais influencias que existiam na sua época como a moralidade, da sociologia, da psicologia, da antropologia, da antropologia e dentre muitos outros. Hans Kelsen pensava e agia de forma diferente dos demais, pois ele dizia que o Direito não é puro, e pelo oposto ele é mestiço. Uma Cosntituição deve não apenas retratar o conceito instantâneo de uma comunidade, mas inclusive proteger a mínimos contra as maiorias passageiras, no chamando poder majoritário. Para estabelecer significado o texto Constitucional, é que aqui no nosso país fica a função do Supremo Tribunal Federal, concebendo que seja soberana a constituição e especialmente aos valores inclusos no texto. Onde a filosofia tem construindo com pensamento filosófico para julgar muitas questões, onde a lei não conseguir resolver, por exemplo: O direito da Insignificância (ou da bagatela) em razão disso dizendo do pensamento de Tomás de Aquino. Aquino é conhecido como uns dos maiores filósofos da antiguidade, possuindo como sua fundamental obra, a Suma Teológica. A sua obra não apenas se retém em suas ponderações teóricas ou teológicas, mas também com uma vida mais prática, contendo o direito e sua ligação com os homens e com as sagradas escrituras. No artigo 7 do livro VI da Suma Teológica, Aquino irá aprimorar seu pensamento sobre a licitude e ilicitude de roubar por carência, ele começa sua escrita dizendo, “ se alguém, impedido pela forme e pela sua nudez, furtar comida, roupa ou gado, fará penitência por três semanas”. Portanto Aquino está dizendo que a princípio, uma coisa má em si não poderia vir a se tornar boa apenas por ter um bom fim, pois com tudo isso não se deve transgredir a lei dos homens, de roubar, ou furtar. Para o entendimento de Aquino, existe 4 leis fundamentais que são ela: Lei Eterna, lei divina, lei natural, lei humana. Assim Aquino vai informar que a sobrevivência é um direito natural de cada ser humano; ele diz que, se a dificuldade é de tal modo visível e imediato, que seja evidente, que se deva obviar a instante necessidade com bens ao nosso alcance, quando por exemplo é iminente o perigo para pessoa e não pode salvá-la de outro modo, então alguém pode licitamente satisfazer a própria necessidade utilizando o bem, dele se apoderando manifesta ou ocultamente. E esse feito, sua própria natureza, não é furto. Consequente o STF vem utilizando o princípio da insignificância, tese essa defendida por Tomaz de Aquino. Deste modo, aplicar tal preceito imune por ele é tanto moral como completamente constitucional, desta forma as verdades do direito humanos e uma das faces da dignidade da pessoa humana, a aplicação do princípio da insignificância há de ser justa e minuciosa. Portanto o direito não é execução separa dos demais ramos do saber humano e muito menos da comunidade. O direito influência, mas sem dúvida é muito utilizado no direito penal, pois tem sua base na dentro do pensamento de Tomaz de Aquino, por isso vem auxiliando o jurista a terem bases filosóficas.
A ADPF 54 E A ANENCEFALIA – BREVES CONSIDERAÇÕES FILOSÓFICAS
 No dia 12 de abril de 2012, o Supremo Tribunal Federal, resolveu pela probabilidade da interrupção da gestação do feto anencéfalo, pelo meio da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº. 54 - ADPF 54. Ou seja, interromper a gestação nesta situação de gravidez, deixou de ser infração no aborto. Apesar que a evidência da decisão é jurídica, pois seu justificativa está longe da Ciência do direito, com isso passou a comprovar muito mais próximo da teoria de Nicklas Luhmann, que o direito para ele, seria um sistema operativamente fechado, pois possui uma regra própria, mas seria relativamente aberto, ou seja o direito muita das vezes precisa busca outras áreas de conhecimento para resolver algumas situações para o problema. Ao contrario pensava Hans Kelsen, ele acreditava que direito poderia ser puro, onde o objetivo seria encontrar um o objeto de investigação da ciência do direito, para isso ele criou uma metodologia que blindaria os ramos do saber do direito humano, como da filosofia, sociologia, moralidade, psicologia, religião e etc; pois o direito é na verdade uma ciência social aplicada. Com isso a palavra aborto soa muito mais forte em uma sociedade praticamente maioria cristã, com isso eles optaram na época pela substituição de aborto por interrupção da gestação. A idéia é que não existe vida dentro do útero materno, logo, não é aborto, mas a interrupção de uma gestação que irá gerar um natimorto, confirme já dizia Parmênides, só podemos falar do ser, mas nunca do não ser, pois o não ser sendo, nada se tem como falar; assim foi que STF aplicou essa regra nas decisões. A lógica que eles argumentação foi que anencéfalo seria um não ser, e como do não ser nada se pode a menos falar, não se poderia atribuir a ele causa um aborto, podendo ele nada a fazer. Enfim, essa criação dessa imagem da interrupção, muitas das mães ponderam fazer este procedimento, tirando aquele peso de culpa daquelas que gostariam de defender o aborto. Portanto foram essas decisões tomada pela STF, pois a maioria dos ministros preferiu escolher os fundamentos que melhor achavam com sua concepção moral, querendo assim parecer uma figura científica.
CONDUÇÕES COERCITIVAS 
O artigo 260 do CPP, que trata das conduções coercitivas, um dos temas mais significantes de todos os tempos, já julgado no Supremo Tribunal Federal, como relator, Ministro Gilmar Mendes, limitando tais conduções. Este tema é muito conflitante e significativo, e parte da população acaba por concordar com tais situação, e muitas vezes cansado pela corrupção em que o Brasil enfrenta. Assim, todo esse sistema acabar sendo desrespeitado por parte das autoridades, com isso os investigados, que nem réu são, ainda muito menos culpados, são tratados como criminosos, muitas vezes humilhados e exposto na mídia. Com isso em primeiro lugar, será analisado o próprio instituto da condução coercitivas. Em segundo momento, o pensamento de Foucault será preciso para demostrar que a sociedade e o Estado ainda buscam a humilhação pública do investigado. A condução Coercitiva nasce efetivamente no ordenamento jurídico brasileiro a partir do artigo 260 do Código de Processo Penal – CPP de 1941, ao firmar que “ se acusado não atender a intimação para interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, nãopossa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo a sua presença. Isso mostrar que poder das autoridades está ligada com visão Nietzsche, é centrada na idéia de poder, para ele todo e qualquer Estado nasceu com sangue nas mãos, ou seja, fruto de opressão de grupo pelo outro. Pois quem está no poder quer realmente se perpetua no poder. Séculos atrás de Nietzsche, Maquiavel já tinha uma teoria parecida, que ele dizia que a política está acima da moral, não se importa qualquer meio para chegar no poder, deveria estar lá. Desde então da modernidade, por volta do final do século XVIII, o Estado encontrou sérios limites para sua atuação, e os cidadãos ganharam o princípio da legalidade para uma maior proteção. Contudo, é objetivo dos estudiosos do Direito entenderem e buscarem meios, para obstruir tal controversas hermenêuticas, por isso verificou-se que Ministro Gilmar Mendes acertou ao conceder a liminar em sede da ADPF pois tais Conduções coercitivas para interrogatórios estavam sendo violados e não apenas CPP, mas principalmente a CRFB/88, com isso Streck, já falava que Poder Judiciário não respeita a Constituição nem a legislação vigente, decidindo muitas da vezes de forma abusiva, onde juízes optam em ignorar o texto constitucional e legal por todo cidadão, assim fazendo um direito próprio. Entretanto o judiciário não pode ser algo para ser temido, no máximo respeitado, mas esse respeito deveria ser de forma harmoniosa em ver preceitos constitucionais e legais, aplicando de forma correta a lei, e julgando que precisa ser punido, sempre dos preceitos da legalidade. Assim tudo isso procurou demostrar que, ao que parece, o único objetivo da condução coercitiva é humilhar os investigados. Por fim, volto afirmar que não há espaço para um juiz criar uma ação hermenêutica, pois o mesmo já existe, onde o ele tem o compromisso com princípios constitucionais.

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