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GABARITO – USG I. PERGUNTAS ABERTAS 1. Citar os diferentes tipos de Transdutores, a sua frequência e utilidade. 2. Citar os efeitos biológicos de ultrassom. 3. Qual é o padrão ecográfico normal de: - Líquido. - Ar. - Sólido. - Gordura. - Músculo. - Vasos. 4. Citar as vantagens da ultrassonografia (USG) médica. 5. Citar as desvantagens da USG. 6. Citar as aplicações da USG. 7. Qual é a utilidade de jejum de 8h antes de realizar o exame de abdômen total. II. REPOSTA A ESCOLHA MULTIPLA 8. São as vantagens dum exame ultrassonográfico, excepto: a. colaboração questionável. b. exame em tempo real. c. exame confiável. d. ausência de contra-indicações absolutas. e. portabilidade. 9. São alterações encontradas numa pancreatite crônica, excepto: a. tamanho normal. b. tamanho aumentado. c. dilatação do conduto pancreático. d. heterogenicidade. e. pseudoquistos. 10. São achados ecográficos duma colecistite aguda, excepto: a. distensão vesical. b. parede espessada. c. edema perivesical. d. sinal de Murphy presente. e. nenhum. 11. Causas de erros durante o FAST, excepto: a. obesidade. b. enfisema subcutânea. c. intestino cheio de gás. d. ascite. e. gordura pericárdica. 12. São principais indicações na US do tórax, excepto: a. confirmar a presença do derrame pleural. b. quantificar o derrame. c. qualificar o derrame. d. nenhuma. 13. O modo-B avalia os seguintes parâmetros do linfonodo, excepto: a. tamanho. b. forma. c. grau de vascularização. d. contornos. e. ecotextura. 14. São as estruturas encontradas no pelve feminino, excepto: a. porção do íleo b. reto. c. vagina d. ureteres distais. e. nenhuma. 15. São indicações da USG na gravidez, excepto: a. localização do DIU. b. estimação da idade gestacional. c. avaliação do crescimento fetal. d. prevenção das anomalias congênitas. e. nenhuma. 16. Sinais de mau prognóstico numa gravidez, excepto: a. crescimento cerca de 1,1mm por dia. b. Halo ecogênico menor que 2 mm. c. Morfologia e contornos irregulares. d. Posição anormalmente baixa. e. Halo fracamente ecogênico. III. RESPONDE PARA VERDADEIRO (V) E FALSO (F) 17. Falando da versatilidade da USG, podemos afirmar que é um método que podemos usar com segurança mesmo na rua. 18. A falta da informação clinica clara na requisição impede o médico a realizar o exame. 19. A qualidade do relatório do exame depende da colaboração do paciente. 20. O ultrassom é uma onda mecânica com vibração de frequência < 20kHz (inaudível para os humanos). 21. A sonda linear permite uma boa visualização das estruturas profundas. 22. A sonda convexa tem menor resolução e utilizada para avaliar estruturas superficiais. 23. Cristais piezoeléctricos ficam no interior dos transdutores e são os responsáveis por geras ondas de ultrassom. 24. Impedância acústica é a passagem do ultrassom no tecido. 25. A ultrassonografia é o resultado da leitura dos ecos gerados pelas reflexões do ultrassom nos diversos meios ao longo de seu caminho, que são lidos pelo equipamento de ultrassom e produz uma imagem no monitor. 26. A imagem é hiperecóica quando o ultrassom passa por dois meios com impedências muito distintas uma da outra, o eco gerado será bem intenso e a imagem produzida será intensamente branca. 27. O reforço acústico posterior é decorrente da onda sonora ultrapassar essas estruturas sem sofrer reflexão, absorção ou refração não perda atenuação dessas estruturas ao feixe sonoro, provocando uma “mancha branca” posterior à estrutura anecóica. 28. Sombra acústica posterior: quando uma estrutura absorve mais intensidade do que o tecido circunjacente, a porção posterior a imagem aparece mais escura. 29. O uso do gel de contato sobre o transdutor não permite a passagem do ultrassom. 30. Imagem em espelho ocorre nas interfaces entre duas superfícies extensas e lisas, que são altamente refletoras (diafragma/ pulmões). 31. Reverberação é a duplicação de imagens pelo desvio da trajetória do pulso sonoro após sofrer variação de sua velocidade durante o processo de refração. 32. Refração é quando os ecos podem sofrer novo processo de reflexão em seu caminho de volta ao transdutor, retornarem a profundidade e serem novamente refletidos. 33. Anular profundo é quando múltiplas bolhas gasosas e materiais metálicos produzem um eco contínuo, que é interpretado pelo transdutor como sendo oriundo de estruturas profundas, formando uma faixa ecogênica posterior à estrutura. 34. Para que um objeto seja visível pelo transdutor, ele precisa estar localizado na zona de Fresnel ou mais distante. 35. As laterais direito e esquerdo são observados em uma imagem lateral. 36. As partes superior e inferior não são observadas em uma imagem transversal. 37. O jejum de 8h é obrigatório por qualquer exame. 38. O pâncreas normal pode ser ecogênico ou hipoecogenico, mas a ecotextura tem que ser homogênea. 39. A luz da vesícula biliar é hiperecogênica, e sua parede anecóica. 40. O artefato ecográfico encontrado na colelitíase é o reforço posterior. 41. O fígado pode ser usado como janela acústica para avaliação da vesícula biliar. 42. Considera-se como um tamanho normal um fígado superior que 15 cm em um corte sagital na linha hemiclavicular. 43. A sombra posterior é o artefato característico dos quistos simples. 44. TAC é o meio de eleição diagnóstico em caso de trauma renal. 45. A bexiga serve de janela acústica para avaliação da próstata em mulheres. 46. FAST ou ecografia de urgência em caso de trauma pode ser realizado pelo radiologista ou não radiologista. 47. A sonda sectorial pode ser usada na ultrassonografia torácica. 48. O parênquima pulmonar patológica é visível na US. 49. A Rx é o método mais eficaz que a ecografia para quantificar o derrame pleural. 50. A ecografia não é o método mais eficaz que a Rx para confirmar o derrame pleural. 51. A ausência de deslizamento pleural (Lung Sliding) é o principal sinal sugestivo de pneumotórax. 52. Os grandes vases e linfonodos são as principais estruturas avaliadas em retroperitônio, e melhor visualizadas nas regiões epigástrica e mesogástrica. 53. Os linfonodos reacionais aparecem tumefiados e hipervascularizados. 54. O linfonodo habitual tem uma estrutura similar ao rim. 55. O linfonodos habitual tende a ter a cortical hipoecogênica com hilo central hiperecogênico. 56. A necrose num linfonodo é sinal forte de malignidade. 57. Avaliando os linfonodos, as microcalcificações podem alertar a um cancro tireóideo, e as calcificações grosseiras a um processo tuberculoso. 58. Os linfonodos sem hilo central são muitas vezes benignos. 59. O alargamento excêntrico do córtex ocorre frequentemente nos linfonodos malignos e praticamente não é observado nos linfonodos benignos. 60. Os contornos irregulares dum linfonodo pode significar um processo maligno. 61. US da mama é o método por imagem de escolha para orientação de procedimentos percutâneos. 62. Comparando a mamografia, a US da mama não é aconselhável aos adolescentes. 63. Comparando a mamografia, a US ajuda melhor na caracterização dos nódulos mamários. 64. A sonda convexa é a mais recomendada na USG pélvica. 65. A sonda convexa endocavitária é de alta frequência. 66. A sonda endocavitária pode ser usada em transvaginal ou transrectal, e o paciente não precisa de preencher a bexiga. 67. Os folículos ovarianos secundários podem fazer o diagnóstico diferencial com os quistos do ovários. 68. O saco gestacional ou coriônico apresenta uma cavidade anecóide com poucos ecos internos, circundada pelo córion ecogênico ou halo ecogênico. 69. Sinal intradecidual representa a localização do saco gestacional no interior da camada endometrial deslocando a cavidade uterina sem distendê-la. 70. Sinal da decídua dupla representa a dupla lâmina ecogênica da saco gestacional e da reação decidual por ele promovida interpostas pela hipoecogenicidade da cavidade uterina. 71. O saco gestacional maior que 8mm de comprimento sem vesícula vitelínica é um dos sinais de óbito embrionário. 72. As calcificações,alterações do tamanho e da ecogenicidade do saco gestacional são sinais de mau prognóstico. 73. Medida do comprimento cabeça-nadega correlaciona-se de forma precisa no 1º trimestre de gravidez. 74. Medida do diâmetro biparietal mede-se da tábua óssea externa à tábua óssea interna a partir do 2º trimestre. 75. A medida da circunferência cefálica pode ser determinada pelo DBP medido entre as tabuas ósseas externas e o DOF (diâmetro occipto-frontal) associados a uma fórmula matemática. 76. O embrião é bem identificada a partir de 6 semanas de gravidez 77. A medida do Índice de Líquido Amniótico (ILA) é a soma das medidas da profundidade do maior bolsão de líquido amniótico nos quatro quadrantes do útero. Boa sorte!!!
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