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Como está se tornando um professor

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Como está se tornando um professor (a) de história e como pretende trabalhar em sala de aula como professor (a) de história?
 A educação possibilita que o homem seja o construtor da sua própria história, pois a educação é a chave que abre o seu conhecimento. A educação se apresenta como um fator de esperança e de transformações propicia que o individuo construa sua cidadania, a favor a igualdade, exige transformações profundas na sociedade e mudança de paradigma. Sendo assim, o professor de história é alguém que domina não apenas os mecanismos de produção do conhecimento histórico, mais um conjunto de saberes, competências e habilidades que possibilitam o exercício profissional da docência. 
Segundo Tardef (2000, p.15), (...) quer se trate de uma aula ou do programa a ser ministrado durante o ano inteiro, percebe-se que o professor precisa mobilizar um vasto cabedal de saberes e habilidades, porque sua ação é orientada por diferentes objetivos: objetivos emocionais ligados à disciplina e a gestão da turma, objetivos cognitivos ligados a aprendizagem da matéria ensinada, objetivos coletivos ligados ao projeto educacional da escola etc. E como futura educadora de história quaisquer que sejam a origem é preciso que se distancie e seja expectadora de sua própria prática, pois a função social do educador é ser agente de transformação, e auxiliar aquele público com que trabalha e não restringe só ao trabalho com os grupos, mas ampliar-se para as famílias e a comunidade. 
Como diz Perrenoud: A fé na formação de professores nunca é mais forte do que a fé no discurso reformista sobre a educação: introduzir novas metodologias, democratizar o ensino, diferenciar a pedagogia para melhor, lutar contra o insucesso escolar, renovar os conteúdos e as didáticas, resolvendo as pedagógicas activas, participativas, cooperativas, abrir a escola á vida, partir da vivencia dos alunos, reconhecerem a diversidade das culturas, alargarem os diálogos com os pais, favorecer a sua participação na vida da escola: isso tudo conduz-nos sempre à condição de que é preciso formar professores! (Perrenoud 1993, p.93)
 Obtendo facilidade e os conduzindo, até porque o facilitador ajuda a descobrir caminhos, a pensar alternativas e revelar significados. Condutor: é o que outro é passivo, segue obedece, porém como educadora criaria vínculos com os adolescentes através da troca e do afeto, é preciso saber um pouco da história de vida do adolescente isso estreitará laços de amizade, incluindo o respeito e o afeto, pois o adolescente espelha-se no educador, tendo-se como referência, seu desenvolvimento pessoal. 
Ao realizar um trabalho de desenvolvimento pessoal e social como professora (educadora) entendendo, portanto, o seu papel é educar, educar para a cidadania, seu papel é diferenciado. Na transmissão e na produção de um conjunto de saberes e valores por meio de processos educativos desenvolvidos no interior do sistema de educação escolar, esse saber docente é de acordo com a literatura da área, um saber plural, heterogêneo, construído ao longo da história de vida do sujeito, sendo constituído pelo conhecimento especifico da disciplina, no caso o conhecimento historiográfico, os saberes curriculares (objetivos, conteúdos, metodologias e materiais, os saberes pedagógicos (concepções sobre a atividade educativa) e os saberes práticos da experiência.
 E fazer intervenções determinadas e especificas estabelecer limites sem ser busco de alguma forma delicada, relembrando as regras de convivência e mostrando as conseqüências de sua ação; é necessário que o educador interprete as demandas e priorize-as, porque muitas vezes, o que é pedido não corresponde a tudo que ao adolescente necessita. Até mesmo o modo que cada professor ensina liga-se diretamente o modo de ser da pessoa, ao modo de tornar-se o que é.
 É comum pensarmos quando inicia que vai suprir todas as necessidades do aluno ao perceber a realidade, assusta-se e passa a considerar-se ineficaz, desse sentimento frustrado surge uma constatação, realizar o possível e sonhar o impossível, a partir disso o educador torna se capaz de aceitar e alcançar os limites de sua ação: realizar algo, dar de si e receber, trocar, ensinar e aprender.