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SOCIOLOGIA GERAL E DO DIREITO

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SOCIOLOGIA GERAL E DO DIREITO
Nota de aula para 3AP
Professora: Claudia Moraes Pinto
DIREITO_6_N1
Possíveis definições DE SOCIOLOGIA:
A Sociologia é uma ciência que estuda as relações sociais que são, ao mesmo tempo, produtos e produtoras da sociedade;
– ... é um conjunto de conceitos, de métodos e de técnicas de investigação produzidos para explicar os elementos potencializadores da vida social;
– ... é um estudo sistemático da realidade social do homem...
– ... é o estudo das mediações produtoras dos potenciais das práticas;
– ... é uma construção teórica, resultado do esforço de compreender a sociedade em sua realidade objetiva e subjetiva; 
– ... é o estudo de como o homem entende a sociedade, como ele a aceita, a legitima ou a transforma;
– ... é o estudo que pode levar o homem a ser livre por entender o seu lugar no processo histórico;
– ... é o estudo da própria vontade do homem em conhecer-se e a conhecer sua sociedade;
– ... é o estudo das razões que impulsionam o mundo prático e dos resultados destas...
SOCIOLOGIA:
É mais fácil compreender a Sociologia pelos objetivos pelos quais a ela se recorre: procurar potenciais reflexivos capazes de alargar a compreensão dos processos humanos e adquirir uma base de conhecimentos que leve a entendimentos das forças que compelem o homem ao controle destas forças, dando-lhes significados e orientando-as para a construção da vida individual e coletiva, justa e solidária.
Estas são forças sociais exercidas pelas pessoas sobre outras pessoas e sobre elas mesmas (aquilo que liga uma pessoa a outra...)
 A Sociologia é uma ciência dedicada a compreender as interações, as ligações ou as teias que conectam os indivíduos entre si, os indivíduos aos grupos, os grupos entre si e estes com a sociedade como um todo. Os indivíduos são produtos e produtores da sociedade, os Outros estão contidos no Eu (o eu é multideterminado – pela família, natureza, cultura...)
Quando nascemos já existia a sociedade. Fomos preparados para entrar para ela. Posteriormente agimos de acordo com a estrutura estruturada. A família é o ponto de partida de nossa socialização. É ali que começamos nossas relações sociais, criamos os laços sociais mais profundos de nossa existência. Por isso muitas justificativas de nossas ações e entendimentos podem ser encontramos na nossa trajetória familiar. 
A estrutura de nossa personalidade, as potências afetivas de nossa vida, a valorização do outro, o respeito ao trabalho e a ordem social, etc., encontram-se na família, pois são produto e produtora da sociedade. Já a escola é onde aprendemos nossas potencialidades simbólicas e culturais e adquirimos capacidade para o controle objetivo do mundo expresso na escrita. 
Ali, os elementos racionais e universais da existência humana tomam novo sentido e somos pugnados para o social, o coletivo, a ordem social, a autoridade e a força da ciência...
Estes dois espaços são fundamentais para entendermos as formas de ligações entres as pessoas, as redes que os conectam entre si e ao mundo social e assim seguem os estudos da Sociologia buscando compreender empiricamente a implicações da cultura, da economia, da natureza, da mídia, do Estado, da religião na constituição da dimensão social dos indivíduos.
SOCIOLOGIA JURÍDICA:
A preocupação com o conhecimento científico surge no momento em que se percebe que o homem é um ser social que não se basta a si.
O ser humano se distingue das demais espécies porque nem tudo o que ele faz surge de sua estrutura genética, nem se desenvolve automaticamente em sua relação com a natureza, mas necessita de aprendizado de uma série de atividades fundamentais para sua sobrevivência e reprodução.
 A humanidade triunfou diante dos outros animais devido à mobilidade da força de sua inteligência capaz de modificar o ambiente natural e criar outro ambiente adequado a sua existência, concretizado em vilas, aldeias e cidades. Foi quando agiu em grupos e com atividades solidárias que notamos as mais grandiosas realizações.
Quando concorreu entre si vemos os desastres, as guerras e a violência destrutivas. O ser humano aperfeiçoou seu modo de viver em grupo, criando normas, regras e regulamentos que permitiram interações mais intensas. Inicialmente suas ações eram determinadas pelo instinto de vida. O encontro com outros diferentes provocou ações mais planejadas e combinadas.
A organização humana em sociedades, a capacidade de intervenção do homem na natureza aumentaram. Suas criações são chamadas de culturas e estas foram aos poucos se separando das atividades práticas e ao mesmo tempo possibilitando orientações de ações.
Nos últimos tempos tem crescido o interesse em entender a densidade das relações sociais que estão produzindo conflitualidades para além dos sistemas de controle existentes. A Sociologia Jurídica faz a tradução da relação que existe entre a ação e a estrutura social, entre liberdade e regulação social.
Os aspectos regulatórios e emancipatórios da sociedade, que a Sociologia Jurídica estuda são todos aqueles elementos cujas funções são assegurar o controle social: 
· Estado, Judiciário, Ministério Público, polícia, exército, prisões, burocracia, lei e instituições (criadas para um setor: ex. meio ambiente, comércio internacional, estatutos de profissões, remédios, energias)... 
· Aspectos emancipatórios são as ações de indivíduos em seus mais variados aspectos, a cultura, o esporte, a arte, a ciência, etc... 
Dessa forma é possível afirmar que a Sociologia Jurídica estuda as relações entre indivíduos e as leis, a sociedade e o Direito, a liberdade e obediência às leis.
Conceito sintetizado da Sociologia Jurídica: 
É um ramo especializado da Sociologia que busca compreender as expressões das relações sociais presentes na organização normativa da sociedade.
A sociologia Jurídica estuda:
– As realidades sociais no entorno da ordem jurídica;
– As relações sociais efetivamente registradas/concretizadas na sociedade;
– As aproximações e os distanciamentos entre a regulação e as vivências sociais;
– O lugar e o papel do Direito na sociedade;
– As possíveis respostas que a sociedade fornece aos sistemas regulatórios;
– A cultura jurídica dos agentes sociais e dos cidadãos da sociedade civil;
– As estruturas regulatórias e as ações;
– As forças das regras e a legitimidade destas;
– Como são construídas as leis, quais os interesses em jogo nessa construção;
– Os espaços estruturais do jurídico;
– As estruturas para garantir o acesso ao jurídico e à Justiça;
– As relações sociais entre os sujeitos do Direito;
– Os impactos sociais da ação do jurídico, etc.
A MODERNIDADE – A JUDICIALIZAÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS
Para entendermos porque somos hoje tão dependentes das determinações jurídicas presentes na sociedade precisamos reconstituir as fontes que deram bases a essas necessidades de judicialização das relações sociais na cultura jurídica moderna. 
Ela tem bases no mundo da produção e arrastaram o desenvolvimento da vida urbana, do tráfego comercial nacional e internacional, da produção manufatureira, da atividade bancária, etc. Nos centros europeus aparece cada vez mais o saber econômico, que passa de uma técnica de gerir patrimônios de famílias ou encher cofres de reinos para as ciências complexas que medem, proveem e preveem os atos de produção, circulação e consumo em espaços territoriais agora chamados de nação, a economia política.
A nova ciência adota uma postura reformista, buscando legitimar intelectualmente a nova ordem Estabelecida, encontrar uma solução para os problemas que se apresentavam. Contra os que pregavam a volta ao passado, queriam a volta da monarquia (os “restauradores”), estavam os “positivistas”, que propunham restabelecer a ordem como condição para a continuidade do progresso desencadeado pela revolução econômica, política, social e cultural por que passava a sociedade europeia. Para eles, a raiz dos problemas estava na falta de uma classe, grupo ou instituição que conduzisse o processo de mudança preservando a ordem por meio da autoridade. Propunha a uniãodos industriais com os cientistas para formar uma elite esclarecida capaz de conduzir os rumos da sociedade.
A função da Sociologia seria ajudar esta “elite” a detectar os problemas e apontar as soluções que seriam postas em prática pela liderança política estabelecida no poder do Estado. 
Na tentativa de restabelecida a normalidade social e criadas as condições para o progresso. Como seria:
Dos positivistas (dedicado a fundamentar uma moral social);
Dos funcionalistas (dedicados a entender a sociedade a partir das funções exercidas pelos indivíduos).
Trazendo a ideia de que a nova realidade surgida havia alterado o equilíbrio social em função da falta de regulamentação jurídica das novas profissões surgidas com a revolução industrial.
Sendo necessário que estas profissões organizassem suas corporações para regulamentar o trabalho e, a partir das corporações, criar um novo código de conduta socioprofissional e um novo sentido de pertença à sociedade. Com isso reconstitui-se a divisão do trabalho e a solidariedade, fundamental para o equilíbrio social.
AO QUE SE REFERE O POSITIVISMO?
O positivismo refere-se a toda a construção humana que se impõe sobre o mundo natural. Trata-se de todo este processo artificial que ordena e até substitui a natureza, nega qualquer concepção de valores e pretende ser o reflexo do que é e não do que poderia ser.
Desta assertiva de que o mundo natural precisa ser dominado e organizado nasce uma abordagem nova para as Ciências Sociais com a perspectiva de ser objetiva e útil da doutrinação da sociedade, de sua ordenação.
Elimina do Direito qualquer referência à ideia de Justiça e, da Filosofia, qualquer referência a valores, procurando modelar tanto o Direito como a Filosofia pelas ciências, consideradas objetivas e impessoais e das quais compete eliminar tudo o que é subjetivo, portanto arbitrário. 
O Direito pode ser subdividido em Direito Natural e Direito Positivo (adquirido), sendo o primeiro inato a cada indivíduo e o segundo provém da vontade do legislador.
Desta forma a positividade do Direito estaria ligada à ideia de que as leis são frutos da razão humana, de sua máxima, e se instaura como uma demonstração clara do eu é preciso ser ordenado porque é útil ser assim.
Você até pode contestar a lei, mas nunca desobedecê-la: você é um homem social, e como tal depende dos outros e por depender precisa colaborar com ele. Nas linhas retas da lei está a forma desta colaboração.
O positivismo é método (de conhecimento, de ciência) 
A ideologia (propõe uma moral de viver).
RAZÃO CRÍTICA, DIREITO E LIBERDADE
O homem individual é um homem de desejos, e, por isso, a primeira necessidade da moral e da sociedade é a disciplina. 
O homem precisa ser disciplinado por uma força superior, autoritária e amável, isto é, digna de ser amada. Esta força, que ao mesmo tempo se impõe e atrai, só pode ser a própria sociedade.
Para caracterizar este novo modelo institucional, é importante ressaltar a “interligação conceitual entre direito e poder político”. A partir daí, podemos enumerar alguns princípios fundamentais que norteariam este aparelho institucional O que ficaria resguardado por esta instituição seria a formação democrática da vontade na teoria do discurso. Isto significa dizer que a primeira questão a ser apontada como princípio de democracia seria a ampla e livre participação de todos os membros de uma sociedade de membros do Direito nos processos comunicativos que levam a acordos normativos que compõem a formação democrática da vontade. 
Os princípios a serem resguardados:
a) Todo poder deve emanar do “poder comunicativo dos cidadãos” – na prática este princípio aponta para poderes parlamentares representativos e deliberativos. Uma segunda questão importante, imediatamente ligada a primeira, é o resguardo legal do direitos do indivíduo à equanimiedade argumentativa, para isto faz-se necessário que a instância jurídica resguarde-se da instrumentalização política. Este aspecto é garantido por meio de uma:
b) Justiça independente – é fundamental também, da mesma forma que a necessidade de restrição da instrumentalização do sistema jurídico, a garantia de restrição do sistema administrativo de interferência estratégica nos processos comunicativos de formação da vontade. Ou seja, o poder administrativo não pode interferir nos princípios que fundamentam a orientação de sua decisão. Este princípio traduz-se pela:
c) Legalidade da administração e controle judicial e parlamentar da administração – por fim faz-se necessário um controle relativo aos processos argumentativos que lhe resguarde de interferências sociais não constantes ao acordo comunicativo e realizadas entre os membros da sociedade de Direito e que possam fazer que “o poder social se transforme em poder administrativo antes de passar pelo filtro comunicativo”. Para o autor isto se faz necessário, pois “A sociedade civil precisa amortecer e neutralizar a divisão desigual de posições sociais de poder”.
Este princípio traduz-se como:
d) Separação entre Estado e Sociedade – temos aí a ideia de um Estado de Direito fundamentado na vontade surgida no livre fluxo comunicativo e resultado sintético da fusão entre saber institucionalizado jurídico e ação política. Como afirma o autor: “...de um lado, o Estado de Direito institucionaliza o uso público das liberdades comunicativas; de outro, ele regula a transformação do poder comunicativo em administrativo”. 
Se as relações sociais democráticas advêm de uma cultura do diálogo, do entendimento, então a grande questão é como fazer esse diálogo. O diálogo, no entanto, não é fácil de ser estabelecido. 
Regras que deveriam estar presentes em um discurso democrático:
1 – Franqueza: exige transparência das partes, como uma fala sincera e pura.
2 – Honestidade: Deve haver um sentimento de altruísmo nos interlocutores, querendo a colaboração dos parceiro(s) para construir um entendimento. Ninguém pode querer pensar só em si e que só a sua visão deve prevalecer (discurso desarmado, desideologizado).
3 – Face a Face: É o cara a cara, o olhar de frente, que oportunize acompanhar o falar e o sentir do outro.
4 – Democracia: Diálogo é falar e ouvir, ceder, conquistar. O deixar falar é estímulo para que o outro fale sentindo, compreendendo o que diz, se assegurando na reflexão que está fazendo.
5 – Ressonância: Observar o impacto do que se diz em quem ouve, suas reações, seus gestos, etc. Ter cuidado no tom de voz, que precisa ser firme, convincente e, ao mesmo tempo, adequada ao ambiente da comunicação.
6 – Produção do Ambiente: Fazer a adequação do contexto (lugares, luzes, outras falas, outros sons) da fala, para que nada desvie o interesse pela fala.
7 – Intersubjetividade: Manter a diferença e buscar o que é comum, não querer encobrir o outro, falsear seus discursos, enterrar o que ele diz no teu discurso. É como falar com o coração (sentir, entender). Sempre incluir a fala do outro, dizer sobre o que o outro disse (entrar no discurso do outro), não fazer pouco caso da palavra do outro.
8 – Motivação: Colocar vontade, vitalidade no falar, encorajar, valorizar o que o outro diz, refletindo sobre a fala dele e aumentando a possibilidade de ele refletir mais sobre o que disse e sobre o complemento feito pelo interlocutor.
9 – Conquista: Aprender a deixar-se seduzir e, também, seduzir pelo diálogo, com atitudes de respeito, sinceridade e esforço de clareza do interesse universal que os move no discurso.
10 – Decisão: O diálogo tem de trazer a solução, a luz final ao tema ou à verdade momentânea, conquistada e consensualmente compartilhada.
11 – Autonomia: Ela precisa expressar poder de ser instituída, com a certeza de que a verdade não é mero ideologismo e, por isso, os sujeitos devem ter direitos a, racionalmente, discordar dela.
12 – Validade: A verdade construída deve ter um valor moral e ético de sujeitos participantes.
13 – Legitimidade: Se houve participantes então é legítima, porque o modo de proceder foi aberto à participação, sem restrições.
14 – Universalidade: A norma oriunda daverdade coletivamente construída pelos sujeitos imersos no mundo da vida deve ter caráter de aplicação a todos os homens (todos são capazes de linguagem).
15 – Facticidade – mesmo que tenham um tom idealista, as proposições devem ser possíveis de prática; ser executáveis.
JUSTIÇA
O direito penal é, acima de tudo, uma garantia e a justiça penal organiza-se a partir de uma exigência: garantir uma coexistência pacífica entre os membros da sociedade. Entretanto, é dentro desse sistema de justiça que observamos as maiores atrocidades e insurgências contra os princípios fundamentais constitucionais, notadamente a liberdade e a dignidade da pessoa humana, atuando a pena de prisão como fator criminógeno. O castigo e a violência punitiva como respostas à criminalidade apenas intensificam a própria violência que vitima os cidadãos. Ademais, é curial ressaltar que o modelo tradicional de justiça penal é eticamente inaceitável, uma vez que se pune o mal com outro mal. Assim, o Estado veda que seus cidadãos façam justiça com as próprias mãos, freando a vingança privada, mas aplica uma punição irracional e violenta em desprol dos violadores do Estatuto Repressivo.
Justiça Restaurativa
A Justiça Restaurativa baseia-se num procedimento de consenso, em que a vítima e o infrator, e, quando apropriado, outras pessoas ou membros da comunidade afetados pelo crime, como sujeitos centrais, participam coletiva e ativamente na construção de soluções dos traumas e perdas causados pelo crime.
A prática restaurativa tem como premissa maior reparar o mal causado pela prática do ilícito, que não é visto, a priori, como um fato jurídico contrário á norma positiva imposta pelo Estado, mas sim como um fato ofensivo à pessoa da vítima e que quebra o pacto de cidadania reinante na comunidade. Portanto, o crime, para a justiça restaurativa, não é apenas uma conduta típica e antijurídica que atenta contra bens e interesses penalmente tutelados, mas, antes disso, é uma violação nas relações entre infrator, a vítima e a comunidade, cumprindo, por isso, à Justiça Restaurativa identificar as necessidades e obrigações oriundas dessa relação e do trauma causado e que deve ser restaurado.
FIM

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