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Aula de Implantodontia 06 - UFN - Sequência cirúrgica para instalação de um implante dentário

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Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet 
Sequência cirúrgica para instalação de um implante dentário 
1. Anestesia: 
 Usar AL com vasoconstritores para auxiliar na hemostasia. 
 VC: epinefrina > Norepinefrina > levonordefrina > fenilefrina. 
 A lidocaína é o padrão ouro mais tem uma ação intermediária. 
 A articaína tem uma ação intermediária e tem uma maior difusão nos tecidos. 
 A bupivacaína tem uma ação prolongada, aumentando o tempo de anestesia. 
 A mepivacaína tem uma ação intermediária. 
2. Incisão: 
 A incisão deve ser firme e contínua sobre a crista óssea (supracrestal) 
 Deve fornecer um bom acesso e visibilidade do sítio operatório. 
 Deve permitir a adaptação do guia cirúrgico. 
 Permitir a criação de um retalho total mucoperiostal assegurando que tenha 
um bom suprimento vascular. 
 Minimizar cicatrizes, ainda mais em região estética. 
 O local, a dimensão e a forma da incisão deve ser planejada para dar o melhor 
acesso possível e garantir o mínimo de danos a estruturas importantes. 
 
 
 
 
 
 
3. Retalho mucoperiostal: 
 Fazer a reflexão do tecido mole para separar do tecido ósseo 
através de um descolamento mucoperiostal. 
 Pode ser usado o descolador de molt. 
 Deixar o tecido ósseo exposto e visível. 
 Após a abertura do retalho e exposição do tecido ósseo, inicia-
se as etapas para instalação do implante. 
4. Fresas: 
 Iniciar o uso das fresas. 
 Sem pressão e com abundante irrigação (para não necrosar o tecido ósseo) 
 Motor de implante (velocidade da rotação de perfuração): 
o Maxila: 800 rpm (tem menos osso cortical, pode ser usado uma rotação menor). 
o Mandíbula: 1200 rpm (tem mais osso cortical, e deve ser usado uma rotação mais forte). 
 
 
Incisão supracrestal sobre o rebordo 
alveolar com lâmina de bisturi. 
 
Deixar a região bem anestesiada com os 
vasoconstritores para manter uma boa 
hemostasia e auxiliar na visibilidade. 
 
Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet 
 
1. BROCA ESFÉRICA: usar uma broca esférica (a mesma 
usada em osteotomias) para fazer um marco inicial. Vai 
determinar a posição do implante. 
2. FRESA HELICOIDAL DE 2.0 mm: penetrar na cortical 
óssea essa fresa até a marcação da altura do implante. 
Ex: 10 mm. Fazer a fresa com o guia cirúrgico. 
 
3. PILAR DE PARALELISMO: verificar a posição 
tridimensional da perfuração, inserindo o pilar 
paralelizador na sua parte mais fina no interior do 
alvéolo. 
4. BROCA PILOTO 2/3: usar a broca piloto para ampliar 
a perfuração de 2.0 mm de diâmetro para 3.0 mm. 
Serve para ampliar o diâmetro cervical para permitir a 
entrada da próxima fresa helicoidal. 
 
5. FRESA FINAL: o diâmetro final pode ser de 2,8 /3,0/ 
3,15 / 3,25 mm. Penetrar até a altura do implante. Ex: 
10mm. 
 
 
6. COUNTER SINK: cortar a porção coronária do osso 
para acomodar a plataforma do implante usando a 
fresa Counter Sink. A marcação da fresa determina a 
profundidade a qual pode ser inserida o tapa implante 
na 1ª fase da cirurgia. 
 
Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet 
 
 
7. TRANSPORTADOR: o implante deve ser apreendido 
pelo dispositivo de inserção acoplado no contra-
ângulo. Pode ser feito com: o montador do implante; 
chave de instalação manual (catraca) ou chave de 
instalação de contra-ângulo. 
8. INSTALAÇÃO DO IMPLANTE: inserção do implante 
com o motor. Depois, trocar o motor pela catraca 
(manual) para finalizar a instalação do implante. . 
 
 
9. SUTURA: manter firme o retalho cirúrgico para promover uma ótima cicatrização. 
 
Após a instalação do implante, dependendo do seu travamento (estabilidade inicial) poderemos proceder 
de 3 maneiras: 
Estágios de instalação do implante 
Dois estágios Estágio único Carga imediata 
Torque final menor de 20N. 
1° momento: instalação do 
implante submucoso e esperar o 
tempo de cicatrização. 
2° momento: exposição do 
implante, colocação do cicatrizador 
e provisório. 
Torque final entre 20 e 32 N. 
É instalado o implante e o 
cicatrizador na mesma sessão. Sem 
colocar o provisório. 
Torque final maior de 32N 
(estabilidade primária alta). 
É feito a instalação do implante 
com seus componentes e 
deixando-o exposto e já é colocado 
o provisório. 
 
 
Implante submerso com cover 
Implante não-submerso com 
cicatrizador 
Implante com componentes e 
provisório 
 
 
Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet 
 
 Implante em um estágio: 
Após a instalação do implante, coloca-se um formador de sulco (cicatrizador) adequadamente selecionado 
para o caso. O retalho é suturado, aguarde‐se um período idêntico tanto para mandíbula quanto para maxila para 
que se realize a confecção da reabilitação definitiva. O cicatrizador ficará exposto ao meio bucal. O caso agora está 
pronto para confecção de reabilitação provisória e posterior moldagem para a confecção da reabilitação definitiva. 
 
Posicionamento do cicatrizador Colocação do implante não submerso e suturar. 
 Implante em dois estágios: 
Quando o torque final é menor que 20N na instalação do implante, não é possível colocar o cicatrizador 
(formador de sulco), então utiliza-se um parafuso de cobertura (cover) sobre o implante para proteger as roscas 
internas e a cervical do implante durante a fase de cicatrização e impedir que ocorra depósito de tecido ósseo sobre 
a cervical do implante. Assim, deve-se suturar, deixando o implante submerso. 
 
Colocação do parafuso de cobertura. Colocação do implante submerso e suturar. 
 
 
 
Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet 
O tempo de cicatrização (osseointegração) na maxila é de 2 a 4 meses e na mandíbula de 4 a 6 meses. Após 
esse tempo, terá aposição de tecido ósseo sobre o implante, então, na segunda fase cirúrgica existe uma pequena 
dificuldade para a remoção do parafuso de cobertura (cover) em virtude do osso posicionado no ombro do 
implante. O implante pode ser exposto através de um retalho completo ou pode ser localizado através de um 
dispositivo puntiforme e uma pequena abertura pode ser utilizada para a localização do implante e o imediato 
rosqueamento do parafuso formador de sulco ou cicatrizador. É opcional colocar o cicatrizador, pode-se partir 
direto para a colocação da plataforma e confecção do provisório. 
Segundo tempo cirúrgico 
 
 
 
Incisão 
Descolamento mínimo dos 
tecidos 
Remoção do parafuso de 
cobertura. 
Posicionamento do 
cicatrizador 
 
Após o período de cicatrização que pode variar de 15 a 30 dias, remove‐se o parafuso formador de sulco. 
Será realizada a seleção do pilar ou intermediário. Após a seleção do intermediário, o mesmo é rosqueado no 
interior do implante e dependendo do componente selecionado um dispositivo especial de torque parafusa‐o com 
15 ou 25 N. O caso agora está pronto para confecção de reabilitação provisória e posterior moldagem para a 
confecção da reabilitação definitiva. 
 
 
Remoção do cicatrizador. Colocação do pilar selecionado. 
 
Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet 
Em 1980, a instalação tardia do implante era de esperar por 6 meses após uma exodontia. Porém em 
meados de 1990, surgiram protocolos precoces ou tardio imediatos de instalação dos implantes. 
 Protocolos de instalação de implantes após exodontias: 
• TIPO 1: colocação imediata do implante após a extração. 
 Melhorar o resultado estético. 
 Posição ideal ou 3D correta. 
 Risco de perda óssea vestibular. 
 Técnica criteriosa, enxertos de tecidos moles e ósseos. 
 Indicação: parede vestibular espessa (maior que 1 mm) e fenótipo gengival espesso. 
Quando o paciente possui uma parede vestibular óssea ou um fenótipo gengival espesso, é possível realizar a 
instalação do implante na mesma sessão da extração, colocando enxerto ósseo ou gengival quando necessário, 
esperar o tempo de osseointegração pra fazer a instalação da prótese.• TIPO 2: colocação precoce do implante com cicatrização dos tecidos moles por 4 a 8 semanas. 
• TIPO 3: colocação precoce do implante com cicatrização óssea parcial de 12 a 16 semanas. 
 Quando a instalação do implante é feita após 4 a 8 semanas depois da extração, é do tipo 2 e quando 
esperar entre 12 a 16 semanas, é do tipo 3. 
 Assim, há tempo do tecido mole se cicatrizar antes de realizar outra cirurgia para instalação do implante. 
 Durante esse período, ocorre regeneração óssea, com fechamento do retalho e aumenta a quantidade de 
mucosa queratinizada. 
 Possui um ambiente mais estável para que a regeneração óssea ocorra. 
 Não requer enxertos adicionais, reduzindo a morbidez. 
 As infecções agudas ou crônicas são resolvidas durante a fase de cicatrização alveolar. 
 Indicação: sítios de reabsorção óssea pronunciada, fenótipo ósseo e gengival fino. 
 Desvantagem: 2 fases cirúrgicas (extração e instalação do implante). 
 OBS: o tipo 3 é menos utilizado e só é indicado quando há lesão periapical prolongada que não permite a 
estabilidade primária no tipo 2. 
Quando há pouco tecido ósseo na porção vestibular ou um fenótipo gengival fino, não é possível instalar um 
implante na mesma sessão da extração, pois é necessário dar um tempo para o organismo se regenerar e poder 
ser instalado o implante após algumas semanas de cicatrização. Durante a sessão de extração, pode ser necessário 
fazer enxertos ósseos ou gengivais. 
• TIPO 4: posicionamento tardio do implante em sítios cicatrizados (após 6 meses). 
 A instalação do implante é feita após 6 meses da extração dentária. 
 Cicatrização do tecido ósseo completa. 
 Normalmente ocorre sem intenção, mas quando possível, deve ser evitada. 
 Área edêntula com perda óssea significativa de osso alveolar. 
 Ligada a enxertos: preservação alveolar ou ROG. 
Depois de muito tempo de cicatrização do alvéolo após a perda dentária, pode ocorrer reabsorção da tábua 
óssea vestibular, necessitando enxerto ósseo antes da instalação do implante. 
 
 
Através do guia cirúrgico, faz-se um planejamento em 3D 
que possibilita visualizar a posição que o implante vai ficar, 
podendo determinar se deve esperar um tempo de cicatrização 
após a exodontia ou necessidade de enxertos ósseos. 
 
 
Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet 
A seleção do diâmetro e comprimento do implante depende: 
 Largura da crista (1 a 2 mm nas paredes V e L); 
 Altura do osso no sítio receptor (10 a 12 mm); 
 Reconstruções protéticas planejadas; 
 Tipo de implante. 
 Dimensões mésio-distais: 
 A distância MD indica o diâmetro do implante. 
 Dentes vizinhos muito próximos, podem causar perda óssea 
e redução da papila (black space). 
 A distância ideal é entre 1 e 1,5 mm da cervical do implante 
até o dente vizinho. 
 Dentes posteriores são o centro de próteses sobre implante. 
 
 Dimensões vestíbulo-linguais: 
 A distância entre a plataforma do implante até o ponto de 
emergência da futura PSI é de 1,5 a 2 mm (palatalmente). 
 Implantes vestibularizados causam recessão dos tecidos 
moles. 
 Implantes palatinizados afetam o perfil de emergência da 
PSI. 
 Cuidado: implantes de plataforma larga. 
 Dentes posteriores são o centro de próteses sobre 
implante. 
 
 Dimensões corono-apicais: 
 Em implantes a nível ósseo, a plataforma do implante 
deve ser instalado a 3 mm abaixo da futura margem da 
mucosa, enquanto em implantes infraósseos, deve ser 
instalada a 2 mm. 
 Se o implante for instalado muito profundamente, 
ocorrerá uma reabsorção óssea vertical com perda de 
tecido mole. 
 Quanto maior o espaço MD edêntulo, mais profundo deve ser instalando o implante para garantir um perfil 
de emergência. 
 Angulação do implante: 
 Eixo correto = 1mm palatino a partir da incisal da PSI. 
 A saída do parafuso deve ser no cíngulo (não na borda incisal, que nem 
é na face oclusal nos dentes posteriores). 
 O ângulo correto gera um perfil de emergência correto. 
 Um ângulo errado gera perda de tecido ósseo e mole na porção 
vestibular. 
 Dentes posteriores são o centro de próteses sobre implante.

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