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TCC MURIELLE

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(
UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
)
 (
Sistema de Ensino Presencial Conectado
GEOGRAFIA
)
 (
murielle buttignon ribeiro meurer
)
 (
Ensino Geografia e a Diversidade Cultural
)
 (
Porto Alegre
2019
)
 (
Projeto de Ensino apresentado à Universidade 
Pitágoras
 UNOPAR, como requisito parci
al para a obtenção do título de licenciado em Geografia
.
Orientadora: Prof. Mestra: Lílian Gavioli de Jesus
)
murielle buttignon ribeiro meurer
 (
Porto Alegre do Norte
2019
)
Ensino Geografia e a Diversidade Cultural
MEURER, Murielle Buttignon Ribeiro. Ensino Geografia e a Diversidade Cultural. 2019. Número total de folhas 33. Projeto de Ensino Geografia – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Porto Alegre do Norte. 2019.
RESUMO
O ensino de Geografia apesar das constantes mudanças, ainda apresenta dificuldades relevantes no que diz respeito à atuação dos docentes, diante da necessidade de incorporar no contexto escolar, questões envolvendo as diversidades sociais e culturais apresentadas pelo seu público de alunos. O presente projeto tem como objetivo apresentar discussões e reflexões sobre o ensino de Geografia e o multiculturalidade, bem como identificar na prática docente em Geografia no ensino médio, problemáticas no que diz respeito à abordagem das diversidades culturais no processo de ensino da disciplina. Esta sequência didática propiciará a articulação da aprendizagem dos discentes integrando a área de geografia. Para realização deste trabalho serão desenvolvidas varias estratégias de ensino como: aula de campo, pesquisas, leituras, questionários, trabalhos em grupo e individual, apresentação oral de pesquisas realizadas, realização de atividades em sala. O estudo favorecerá a compreensão de diferentes dimensões espaciais; ampliará o conhecimento possibilitará a compreensão de que as transformações na paisagem que ocorre ao longo do tempo e são resultantes das interações humanas. Com este trabalho será possível explorar aspectos históricos geográficos e ambientais da cidade de Confresa. Por fim favorecerá o (re) conhecimento do patrimônio cultural histórico da nossa cidade como um conjunto de bens que pertencem a coletividade, propiciando uma relação de identidade com o lugar em que vivemos possibilitando o desenvolvimento de uma consciência para o bem comum.
Palavras-chave: Geografia, Ensino, Diversidade, Multiculturalidade, Práticas pedagógicas
SUMÁRIO
Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------05
Referencial Teórico ------------------------------------------------------------------------------07
Justificativa ----------------------------------------------------------------------------------------18
Problematização ---------------------------------------------------------------------------------19
Cronograma ---------------------------------------------------------------------------------------31
Considerações Finais ---------------------------------------------------------------------------32
Referências ---------------------------------------------------------------------------------------33
INTRODUÇÃO
	O projeto a ser apresentado abordará a importância da geografia no ambiente escolar. Dessa forma o projeto traz como tema: “Geografia Cultural”. Este está voltado para ensino médio. A sociedade brasileira tem no cerne de sua constituição a diversidade cultural e étnica, que, no entanto, apesar das recentes evoluções de pensamento, ainda se encontram arraigados preconceitos de diversas ordens, necessitando de uma urgente quebra de paradigmas, principalmente no que diz respeito às intolerâncias contra as diferentes formas de expressões presentes no espaço.
	A geografia cultural é atualmente uma das mais excitantes áreas de trabalho geográfico. Abrangendo desde as análises de objetos de cotidiano, representação da natureza até estudos do significado das paisagens e a construção social de identidades baseadas em lugares seu foco inclui a investigação da cultura material e imaterial, costumes sociais e significados simbólico abordado a partir de uma série de perspectiva teórico.
	Neste sentido, são muitos os desafios a serem enfrentados e superados pelos professores, dentre os quais se destacam os que lecionam Geografia, pelo fato de que esta disciplina promove estudos direcionados ao espaço e as transformações que nele ocorrem, as quais são desenvolvidas pelo ser humano, além de buscar formar cidadãos críticos e atuantes no espaço em que vivem. O aluno do ensino médio traz consigo um arcabouço de manifestações cultuais impressas em suas ideologias construído pelas vivências de sua região.
	Abordar as diversidades culturais, torna-se cada vez mais importante, no atual momento que vivenciamos marcado pelas diferenças, que em muitos casos acaba transformando-se em preconceitos, ou até vitimando pessoas. “Pensamentos de superioridade cultural” podem ter originado em sala, alienando o aluno a uma falsa realidade imposta por ideologias globais. Cabe destacar também o abandono das particularidades culturais de regiões por ser taxada de menos significativa, Garcia (1995 apud Hentz, 1999,p.63), “a escola deviria estabelecer uma relação dialética entre a cultura das crianças e a cultura dominante” a mesma autora diz mais, “essa relação deve se estabelecer, na escola, não para que as crianças substituam sua cultura pela dominante ou para se adaptarem a esta, mas para que vejam sua cultura trabalhada na escola como as demais”. 
Por conseguinte, a pesquisa constitui-se em uma reflexão teórica visando fornecer subsídios para discursões conceituais com o objetivo de enriquecer os estudos atrelados na geografia cultural.
Ao desenvolver, vale ressaltar a importância dessa tendência para a inserção de um novo olhar geográfico para a cultura, enfatizando que a evolução da mesma se fez através da contribuição das demais ciências sociais. Com aulas de campo, explicativas dialogadas, resoluções de exercícios entre outros. 
Os recursos necessários na utilização deste projeto de ensino serão: alunos, professor, computador, lápis, caderno, livro didático, internet, Datashow, meios de transporte, dentre outros.
A geografia cultural, uma tendência da ciência geográfica, passou por transformações teóricas no decorrer de sua evolução. A centralidade para a materialidade da cultura, ou seja, a ênfase pra os elementos visíveis na paisagem promovida por Carl Sauer (1889; 1975).
Não é suficiente a vivencia dessa cultura, é necessário problematizar, refletir, propor ações que facilitem o entendimento das intenções e relações sociais envolvidas necessárias práticas, permitindo construir novos significados para que os alunos se apropriem de forma crítica e consciente das manifestações da cultura, revisitando as práticas vivenciadas nos demais níveis da Educação Básica.
1. ReFERENCIAL TEÓRICO 
	O presente projeto tem como objetivo apresentar diferentes concepções de cultura que contribuirão para a evolução de Geografia Cultural. Para tano busquei utilizar interlocutores como: Claval, Rosendhal, Correia (2003). Claval (2001) Corrêa e Rosendhal (1998) Salgueiro (2001) Rosendhal (2011) Godotti (1992) Ribeiro (2007) Santos (2002) Diegues (2004). Paramentos Curriculares Nacionais no ensino de Geografia.
1.1 A PAISAGEM NA GEOGRAFIA 
O conceito de paisagem cultural se assegura na Escola de Berkeley, na Califórnia (EUA), no começo do século XX. Está fundamentada no artigo “A morfologia da paisagem” escrita pelos geógrafos Sauer, Corrêa e Rosendhal em 1998.
A geografia logo no inicio de sua sistematização enquanto ciência (no século XIX) define a paisagem como um dos focos dos estudos. Varias foram as correntes filosóficas dentro da geografia, que se apropriaram de tais estudos com o objetivo de compreender a realidade de sua volta. 
Surgiram diversas correntes teóricas no decorrer do século XX umas com nova abordagem tentaram romper o viés tradicionais, enquanto outras procuravam completar antigos métodose conceitos.
Influenciado pela tradição alemã, Carl Sauer apropria-se dos conceitos de paisagem natural e paisagem cultural para dar suporte à sua construção da paisagem como conceito de unidade da Geografia, para caracterizar a associação geográfica de fatos, físicos e culturais. O conteúdo da paisagem seria encontrado nas qualidades físicas da área que são importantes para o homem e nas formas de seu uso, em fatos de base física e fatos da cultura humana (SAUER, 1998). Por este pretexto, a paisagem proporcionaria uma unidade dos dois lados indissociável: sua demonstração física e sua expressão cultural, ligadas, inter-relacionadas e interdependentes. 
Para Sauer, a paisagem cultural é modelada a partir de uma paisagem natural por um grupo cultural. Nessa equação, “a cultura é o agente, a área natural é o meio, a paisagem cultural o resultado” (1998, p. 59). Tratava-se este artigo de uma tentativa de romper com o determinismo ambiental e geográfico que dominava a geografia norte-americana. 
Uma das grandes críticas ao trabalho de Sauer fora a consideração exclusiva das formas materiais na análise da configuração da paisagem. Essa percepção como verá a seguir, viria a ser refutada a partir da década de 1970, com a nova concepção da relação homem-natureza, desenvolvida pelos geógrafos humanistas e pela nova Geografia Cultural, a partir do reconhecimento do simbolismo da paisagem. De qualquer forma, Sauer teve uma grande contribuição no desenvolvimento do estudo da paisagem, ao recomendar a utilização da metodologia morfológica para o diagnóstico da paisagem, transformando deste modo em objeto de estudo que poderia ser analisado através dos métodos científicos da época.
Com o seu texto “The Morphology of Landescap,” de 1925. Sauer (2008) lança uma das mais importantes considerações: que a paisagem e um conceito unificado da Geografia e que ela e uma peculiar associação de fatos geográficos (SAUER 2008). Por meio desta perspectiva ele mostra que a maneira geográfica de analisar a cultura deve este relacionado com o estudo do trabalho humano impressa em uma determinada área (SAUER 2008). Unificando assim uma mesma abordagem a dimensão física e a dimensão humana. 
No final do Século xx, a relação individuo-ambiente e colocada em novos termos, marcando uma transição de enfoque sobre os aspectos objetivo (a esfera física), para os aspectos subjetivos da paisagem (o modo de ver e a relação sujeito/objeto). Sobre esse novo ponto de vista, a paisagem passa ser encarada predominantemente como uma construção intelectual da percepção do território avaliado, que supera a dimensão visível os remanescentes físicos da atividade humana sobre o solo a paisagem e engranjada no sistema de valores humanos, definindo relacionamentos complexos entre as atitudes e a percepção sobre o meio. Para Sauer.
A geografia e baseada na realidade da união dos elementos físicos e culturais da paisagem. O conceito de paisagem encontra se então, nas qualidades físicas da área que são significativas para o homem e nas formas de uso da área, nos fatos de background físico e nos fatos da cultura humana (SAUER, 2008, p100). 
As proposições de C. Sauer para o estudo da paisagem na tentativa de resolver os maiores problemas da geografia da época, isto é, suas dualidades fundamentais, Geografia Física e Humana, Geral e Regional, e também a ausência deu método objetivo próprio. As inspirações de Sauer são em grande parte provenientes de seu contato com a Geografia Alemã, e as obras de Schluter e Passarge. Para estes o estudo da paisagem deveria se restringir as formas, os aspectos visíveis, incluindo os fatos não materiais da atividade humana (Gomes, 1996).
Sauer logo no começo de seu artigo “A Morfologia da paisagem” afirma que a ciência adquire identidade através da escolha de um objeto de um método. A geografia deveria se limitar ao que é evidente da mesma forma que as outras disciplinas. Neste caso o evidente está na paisagem, devendo esta ser o objeto fundamental da geografia.
Corrêa e Rosendahl indicam que para Sauer:
 A paisagem geográfica é vista como um conjunto de formas naturais e culturais associadas em uma dada área analisa morfologicamente das formas entre si e o caráter orgânico delas. O tempo é uma variável fundamental. A paisagem ou geográfica resulta da ação, ao longo do tempo, da cultura sobre a paisagem natural. 
(1998, p.9).
A análise de Sauer procura sempre um plano sistemático mais geral, enfatizando as análises estruturais e funcionais, observam-se claramente as bases do pensamento positivista em sua definição de paisagem.
A partir dessa década inicia-se o processo de formação de uma nova Geografia Cultural, que vem conferindo consistência científica à paisagem cultural, e estimulando a retomada de sua importância. Atualmente, tanto a dimensão objetivo-física quanto a dimensão subjetivo-simbólica subsidiam a análise ou leitura da paisagem, que pode incluir desde um inventário eco geográfico, até a utilização de lendas, mitos, representações que as populações elaboram sobre seus espaços a fim de compreender sua dinâmica de constituição. 
No final do século XX, a relação indivíduo-ambiente é colocada em novos termos, marcando uma transição do enfoque sobre os aspectos objetivos (a esfera física), para os aspectos subjetivos da paisagem o modo de ver e a relação (sujeito / objeto). Segundo Catrogiovanni (2002, p. 132), a paisagem “envolve os elementos físico-naturais, suas interações, assim como todas as intervenções e articulações provocadas pela ação humana”.
Sobre este novo ponto de vista, a paisagem passa a ser encarada predominantemente como uma construção intelectual da percepção do território avaliado, que supera a dimensão visível, os remanescentes físicos da atividade humana sobre o solo. A paisagem é engranjada no sistema de valores humanos, definindo relacionamentos complexos entre as atitudes e a percepção sobre o meio.
1.1.1 Paisagem Geográfica e Paisagem Cultural.
Os conceitos de “paisagem geográfica” e “paisagem cultural” estão 
Constantemente nas bibliografias a respeito, dada à consideração da dimensão cultural das paisagens. Para melhor compreensão, nos utilizaremos tanto do conceito estrito de Paisagem Cultural, quanto de autores que enfocam a dimensão cultural das paisagens. Segundo Salgueiro
Podemos identificar dos modos principais de os geógrafos estudarem as paisagens. Para uns a paisagem é vista como uma fisionomia caracterizada por formas e o seu estudo recorre basicamente ao método morfológico [...] A outra linha do estudo da paisagem privilegia as características de uma área expressa nos seus atributos físicos, naturais, e humanos e o estudo das inter-relações dos fenômenos desse território. (SALGUEIRO 2001 p.41,)
As paisagens naturais apresentam-se como de fundamental importância para a configuração da paisagem cultural, pois fornece os materiais e disposições apropriadas pela ação humana com as quais a paisagem é desenvolvida. A paisagem não participa como suporte passivo, mas sim como existência ativa, integrante e testemunha de uma dinâmica cultural que se constrói no tempo e se manifesta no espaço. 
Por se discutir do resultado da ação, ao longo do tempo, da cultura sobre a paisagem natural, o tempo aparece como variável fundamental tanto na construção como na interpretação da paisagem cultural. 
Para Santos (2002, p. 103), “a paisagem é o conjunto de forma que, num dado momento, expressam as heranças que representam as sucessivas relações localizadas entre homem e natureza”. Trata-se de uma herança de um longo período de evolução natural e de muitas gerações de esforço humano. 
Tal declaração expressa o caráter evolutivo e dinâmico da paisagem, em sua configuração e manifestação espacial. Ainda conforme Santos (2002, p. 106) “o seu caráter de palimpsesto, memória viva de um passado já morto, transforma a paisagem em precioso instrumento de trabalho”, pois, essa imagem permite rever as etapas do passado numa perspectiva de conjunto. A paisagem possui uma qualidade transtemporal, umaconstrução transversal, que une passado e presente em sua configuração espacial. É história congelada, mas participa ao mesmo tempo da história viva, influenciando a vida no espaço. Sua dimensão temporal nos leva então à sua dimensão simbólica.
Dentro desta perspectiva, Claval acrescenta que a paisagem possui ao mesmo tempo uma faceta funcional e outra simbólica, tornando-se uma “vitrine permanente” da cultura. Como matriz cultural, as paisagens através da configuração de seus elementos “servem como mediação na transmissão de conhecimentos, valores ou símbolos”, contribuindo para a transmissão de geração á geração de crenças, atitudes, valores e saberes (CLAVAL apud CORRÊA, 2001, p. 290). 
A paisagem participa do sistema de valores humanos, determinando relacionamentos complexos entre as atitudes e a percepção sobre o meio, o que leva a uma relação afetiva do homem com seu meio. 
1.1.2 Paisagem Cultural Preservação Patrimonial 
O conceito de Paisagem Cultural surge no contexto nacional e estrangeiro para responder à crescente complexidade da sociedade contemporânea e a velocidade cada vez maior dos processos sociais e econômicos, e sua influência na descaracterização dos territórios (ALMEIDA, 2007). 
Desde o século XVIII, o conceito de patrimônio cultural e os instrumentos necessários à sua preservação evoluem em abrangência qualitativa e quantitativa, permitindo gradativamente em maior grau e diversificação, a preservação de cidades, conjuntos arquitetônicos, edifícios, obras de arte e de usos e costumes de natureza artística, lúdica ou utilitária, apesar dos processos de degradação ambiental e urbana correntes na atualidade. A adoção e transformação do conceito geográfico em uma classificação de bem patrimonial vem ao encontro da necessidade um conjunto mais amplo e diversificado de instrumentos de preservação cultural e ambiental, de planejamento urbano, assim como de uma nova postura quanto ao comportamento de gestores e populações envolvidas na gestão e manutenção da qualidade do território. 
A consideração da Paisagem Cultural como bem patrimonial, apesar de sua tradição nas discussões geográficas e de outras áreas científicas, começa a tomar forma a partir da Convenção do Patrimônio Mundial da UNESCO, em 1972, com a criação da Lista do Patrimônio Mundial. Nesta lista, os bens inicialmente poderiam ser inventariados e classificados de duas maneiras, a partir do valor atribuído a eles: como patrimônio natural e patrimônio cultural, evidenciando o antagonismo entre as categorias, numa concepção que refletia a preocupação bipartida com o patrimônio mundial, oriunda de dois movimentos separados, num lado a preservação de sítios culturais e no outro a conservação da natureza. (RIBEIRO, 2007). 
Posteriormente, surge a classificação de bem misto, criada para abarcar aqueles bens que tinham sua inscrição justificada tanto por critérios naturais quanto culturais, mas sem que a relação ou integração entre eles fosse objeto de análise ou valoração. 
1.1.3 Diversidade Cultural 
Tem se ao longo do pensamento cientifico diferentes concepções de cultura que influenciaram diretamente a geografia cultural. A Geografia Cultural girava em torno de uma cultura material, portanto, se referia apenas ás transformações que os moradores (residentes e migrantes) causavam no espaço. No entanto, com a evolução da própria ciência geografia que acompanhou as novas relações sociais no espaço na fase da industrialização e das migrações internacional, numa sociedade moderna, a Geografia Cultural também passou por transformações. 
O autor Claval (2001), e Correa, (2007), aponta que termo Geografia Cultural aparece no fim do século XIX na Europa, em meio à discussão sobre a identidade da ciência geografia.
Neste sentido, uma geografia Cultural de grande importância, Paul Claval (2001), destaca que a concepção de cultura na Geografia pode ser vista como. Relações e afetos que são oriundos das relações com a natureza: isto são relações religiosas e sociais construídas a partir da relação com a natureza e também instrumentos que advém deste mesmo processo, um exemplo claro é a relação que as comunidades tradicionais, ribeirinhos, indígenas, quilombolas, estabelecem com a natureza. Todavia, vale destacar que a relações podem ser cultos ou de apropriação da natureza. Assim, as populações urbanas e agrárias da atualidade também podem ser inseridas neste grupo (CLAVAL, 2001). 
Claval, explica que a identidades cultuais que se estabelecem no território nacional, muitas traçam estratégias para que não se percam frente ao tempo de globalização, as quais, muitas vezes, direcionadas ao mais jovem com descendência no grupo e também aos que não possuem a decência, mas de algum modo se aproximam da realidade cultural. Um caso concreto são os japoneses que se instalam no Brasil, e que concentram em colônias ou grupos, como unidades culturais e territoriais, como nos municípios brasileiros.
Outro fator fundamental é que estes povos, isto é, reunião de gestos, costumes, artefatos matérias, relações sociais que se diferenciam entre os grupos e/ ou indivíduos e sua carga cultural. Este conjunto atribui característica X a uma cultura, que difere da Y (CLAVAL, 2001). Por exemplo, um grupo ou indivíduo que é oriundo de uma comunidade quilombola certamente terá gestos, costumes, discursos diferenciados de um sujeito e/ou indivíduo que advém um de um grupo migratório asiático. O conjunto de significados presente em sua vivência por logo, em sua cultura, se diferenciam.
Neste sentido, para Claval (2001, p.53), “[...] compreender os sentidos dos lugares, o espaço visto, o peso das representações religiosas de torna imprescindível para o estudo das culturas”, isto é fundamental na compreensão das culturas entender sua relação com o espaço, com os lugares (CLAVAL, 1999; 2001. CORREA, 2009; 2007).
Assim nesta linha de raciocínio, Claval (2001) destaca que na Geografia Cultural este processo de compreender as manifestações da cultura no espaço passou por dois momentos que viam a cultura de modos diferentes. Um deles pertinente a primeira metade do século XX, na qual os fatos da cultura eram tratados em sua expressão material, que para o autor é “apaixonante”, mas limitado (CLAVA, 2001, p.46). Tal analise não permitia “[..] esclarecer a dinâmica dos comportamentos humanos” (Claval, 2001, p. 36). E o outro, após 1970, que buscava compreender a cultura como um todo material e imaterial.
A concepção de cultura como cultura material aborda de uma cultura que se manifesta via instrumentos e utensílios que tem origem nas vivencias dos grupos. Ou seja, e a cultura que podemos tocar e visualizar. Deste modo podemos conhecer a cultura de um determinado grupo pelos costumes, musicas utensílios, dança. E não era considerado as vivencias, e experiências e seus significados. Assim, Ratzael
(apund CLAVAL, 2001, pag.20) chamou atenção importantíssima à questão dos imigrantes chineses nos Estados Unidos, sendo este o primeiro marca para a geografia cultural. Conforme a evolução da própria ciência que acompanhava as relações sociais no espaço no período da industrialização pode-se perceber que os migrantes internacionais causavam transformações
 E essas transformações acompanhavam as modificações ocorridas na sociedade do século XX. Conforme a sociedade mudava, a forma de como os estudiosos entendia por cultura também ia sendo mudado. Evolução da sociedade e do conceito de cultura que a geografia cultural e seus grupos de estudos estabelecem suas pesquisas, ou seja, as influências apresentadas até os dias atuais.
 Buscando então o significado da palavra cultura e sua origem. A origem latina de cultura é cólere. A mesma possui vários significados: Cultura significa todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membro.
Diante destes significados os autores dão ênfase a maneiras diferentesde pensar, perceber e representar espaço e lugar que vão além da fria aparência física no papel. Através do estudo de diferentes culturas no tempo e no espaço, pode-se observar que ideias e fatos espaciais também se encontram em inúmeras formas e prática social como, por exemplo: dança gestos, canções e rituais, não apenas em grupos étnicos distantes da nossa realidade, mas também na nossa própria sociedade! 
Neste sentido podemos perceber que a concepção de cultura que conversa com os significados das ações, das relações com o meio e objetos; refere-se de uma cultura que está presente em tudo que o grupo vivencia seus significados comportamentos e não apenas na materialidade ou objetos ou até mesmo nas relações com a natureza. E nesta concepção onde articula cultura e natureza é possível vermos esta visão nos grupos tradicionais como: ribeirinhos, quilombolas e indígenas dentre outros. Dessa forma a afinidades sociais estabelecidas por estes grupos são marcadas pelo parentesco, pela solidariedade e afetividade que unem estes indivíduos. Muito diferente de sociedade que diz ser civilizado. Um dos autores que contribuiu para esta concepção foi Diegues (2004)
Com esta visão pôde incluir a questão de cultura imaterial, ou seja, não palpáveis. Desta forma podemos compreender que a cultura e modificada, conforme as pessoas vão crescendo, conhecendo outros sujeitos, sua cultura vai modificando ao longo da vida, conforme a interação com outro. Dentre os autores que contribuíram para esta concepção esta Barth (2008) 
Ainda neste mesmo sentido, Claval (2001) ressalta que na Geografia cultural esse procedimento de entender a manifestações da cultura no espaço passou por dois momentos que era visto a cultura de formas diferentes. Uma delas relacionada à metade o século XX, onde os fatos da cultura eram abordados em sua expressão material que para o autor é “apaixonante”, porém limitado (CLAVAL, 2001, p. 36). Porém este diagnóstico não permitia “[...] esclarecer a dinâmica dos comportamentos humanos”. (CLAVAL, 2001. P. 36) o outro momento aconteceu após 1970, que procurava entender a cultura com um todo, material e imaterial.
Autores como Correia e Rosendhat (2011) e Claval (2001) apartam que após o auge da geografia cultural, no começo do século XX, considerada como tradicional. este campo da geografia passou por uma faze de declínio.
 Para melhor compreensão deste declínio que a geografia cultural vivenciava a fala de Claval (2001, p. 48) e muito importante.
O interesse dos geógrafos pelos fatos de cultura era concentrado num conjunto de utensílios e equipamentos elaborados pelos homens para explorar o ambiente e organizar seu habitat. A mecanização e a modernização introduzem um arsenal de maquinas e de tipos de construção tão padronizadas que os objetos de estudo e esvaziado de interesse. A geografia cultural entra em declínio, porque desaparece a pertinência dos fatos da cultura para explicar a diversidade das distribuições humanas.
Nesta definição o conceito de gêneros de vida, por exemplo, passa a não ser mais suficiente para análise da realidade. Com a padronização dos aparelhos mecanizados, tradições, enfim os componentes de estudos desses geógrafos os mesmos perdem-se no contexto, pois não há mais diferenças a ser estudada. 
No entanto após a década de 1970, juntar-se ao processo de padronização uma emergência de movimentos sociais que tinha como objetivo causa elementos que o diferenciam dos demais. Como movimentos feministas, movimentos ecológicos. 
Além desses movimentos teve também um processo contraditório à padronização da cultura e economias no mundo ocidental, têm os processos de conflitos indenitários que se espalhavam especialmente no fim da década de 1980. Estes grupos buscavam viver suas diferenças étnicas em territórios próprios. (Claval 2001).
Diante desta situação a geografia passou por um processo de renovação em função das muitas alterações nas distintas esferas do globo, política, econômica e cultural. Havendo então um a grande necessidade de mudança nos estudos desses objetos. 
No entanto diante dessa influencias temos as temáticas mais especificam da geografia cultural destacada por Claval (2001):
Paisagem rural como matriz cultural.
Caráter simbólicos de edifícios, praças, montanhas, para grupos étnicos, religiosos e etc. 
Percepção e avaliação ambiental por aparte de grupos sociais e culturais.
Manifestação religiosa em sua dimensão espacial
Feiras enquanto uma prática cultural.
A cultura popular e suas manifestações espaciais.
Variação espacial da linguística
A questão dos conflitos devido a processos migratórios 
Uso da literatura na leitura da paisagem.
A caracterização e delimitação de áreas culturais em meio a uma dinâmica global.
Deste modo a Geografia cultural foi se desenvolvendo para diferentes temas e também por diversas escolas de geografia no mundo, assim como a ciência geográfica como um todo, de modo que chegou ao Brasil por volta do ano de 1990. 
De acordo com os PCNs- Parametros Curriculares Nacionais, a diversidade corresponde às características étnicas e culturais dos diferentes grupos sócias. Os aspectos que interessa na discursão sobre os PCNs é o tema transversal sobre a pluralidade cultural, que é um patrimônio sociocultural do nosso país, e que deve ser reconhecido e valorizado, pois se constitui com marca da identidade nacional, adquirida por meio de sua construção histórica. A perspectiva de grupos sociais componentes de uma coletividade é norteada por um principio de cidadania igualitária, que traz a proposta de ações afirmativas. Nesse sentido, adotando uma perspectiva interdisciplinar, exige-se saberem específicos e variados em sua abordagem da pluralidade cultural. No âmbito escolar, os conhecimentos dos fundamentos éticos, jurídicos, histórico e geográficos, sociológicos, antropológicos, populacionais, psicológicos, pedagógicos e domínio de linguagem podem contribuir para o estudo.
	A história dedica-se a questões locais, regionais, nacionais e mundiais, recuperando as diferenças e semelhanças entre culturas, modos de viver, de pensar, de fazer e herança legada por gerações. Valorizam-se nos estudos históricos a sua capacidade de lidar com intercambio de ideias, com diferentes fontes de linguagens e com explicações variadas sobre o mesmo acontecimento. Espera-se que historia estimule a formação do diálogo, pela troca, pela construção de relação entre o presente e o passado e pelo estudo das representações.
	A cultura ora aparece com produto das relações sociais na historia, ora aparece com produto das relações de poder, envolvendo um processo permanente de reformulação e resistência.
	A pluralidade cultural constitui-se uma perspectiva de ensino guiado por objetivos, tais como: conhecer a diversidade, compreender a memória como construção coletiva, valorizar e reconhecer as culturas nacionais, repudiar e ser solidário aos que sofrem discriminação e compreender a desigualdade social com um problema coletivo valorizando o convívio pacífico com todos.
	Neste sentido reconhecendo a necessidade e uma educação multicultural, criou-se no âmbito dos PCNs, como um tema transversal a permear as diferentes disciplinas curriculares o estudo da pluralidade cultural. Segundo o documento do MEC.
A temática da Pluralidade Cultural diz respeito ao conhecimento e a valorização das características étnicas culturais dos diferentes grupos sociais que convivem no território nacional, as desigualdades socioeconômicas e á criticam as relações sociais discriminatórias e excludentes que permeiam a sociedade brasileira, oferecendo ao aluno a possibilidade de conhecer o Brasil como um país complexo, multifacetado e algumas vezes paradoxal.
Este mesmo documento do MEC coloca como um dos objetivos gerais do ensino fundamental o conhecimento e a colorização da pluralidade do patrimônio cultural do país, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, devendo alunos e professores posicionar-se contra quaisquer formas de discriminação baseada em diferenças culturais,de classe social, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais. 
 	Segundo Godotti (1992).
A diversidade cultural é a riqueza da humanidade. Para cumprir sua tarefa humanística, a escola precisa mostrar aos alunos que existem outras culturas além da sua. Por isso, a escola tem que ser local, como ponto de partida, mas tem que ser internacional e intercultural, como ponto de chegada. (...) Escola autônoma significa escola curiosa, ousada, buscando dialogar com todas as culturas e concepções do mundo. Pluralismo não significa ecletismo, um conjunto amorfo de retalhos culturais, significa sobre tudo diálogo com todas as culturas, a partir de uma cultura que se abre às demais. 
	Considerando então que ao longo da historia ainda precisa ser percorridos para que a escola seja um instrumento de afirmação de uma identidade pluricultural.
 Precisamos, pois proporcionar, por meio do ensino em todos os níveis, o conhecimento de nossa diversidade cultural e pluralidade étnica, bem como a necessária informação sobre os bens culturais de nosso rico país. Desta forma estaremos contribuindo para a formação de cidadãos brasileiros conscientes do seu papel como agentes de transformação social. 	
2.0 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
2.1 Tema 
O projeto a ser apresentado abordará a importância da geografia no ambiente escolar. Dessa forma o projeto traz como tema: “Geografia Cultural”. Este está voltado para ensino médio. Sua linha de pesquisa contempla a geografia e sua aplicação está relacionada dentro da área da Geografia.
2.2 Justificativa
Ao trabalhar a cultura no contexto escolar por meio das aulas de Geografia, é possível trazer diferentes concepções de cultura que influenciaram diretamente na Geografia Cultural. Quando notamos novas atitudes nos indagamos a onde nasceu, seus conceitos e significados e conclui-se que parte de diversidades sociais: pensamentos que influi maneiras de agir, sentir e reagir na esfera cultural e diversa. 
Precisamos reaprender certas definições de cultura e diversidade para compreender suas insinuações e aplicações.
Acredita-se que os conceitos de espaço, região, território, lugar e paisagem apresentados a parti dos livros didáticos são vitimadas pela visão do estático e transmitido sem conexão da realidade do aluno. A paisagem e trabalhada apenas por imagens encontradas nos livros didáticos, sem considerar a riqueza paisagística existente ao seu redor. Neste projeto pretende-se oportunizar aos alunos perceberem a paisagem nos seus mais variados enfoques promovidos pelos sentidos sendo a percepção fundamental no processo de ensino aprendizagem de geografia. Para Santos em sua obra “metamorfoses do espaço habitado” já defendia a percepção de uma parte essencial para o desenvolvimento do aparelho cognitivo tendo estrema relevância na apreensão da paisagem (SANTOS, 2008, p.21).
Sendo assim, e necessário despertar nos educandos o interesse pelo local onde vive e convive com suas relações sociais. O aprendizado se da pela observação, pelo questionamento e pela consideração a solução sugerida pelo aluno com base no diálogo e no conhecimento, que é construído a partir do que se conhecia antes. 
2.3 Problematização
Como os elementos que compõem uma paisagem podem nos contar um pouco sobre a dinâmica da natureza e dos seres humanos que ali vivem?
Auxiliar os alunos a definirem questões que complementam e orientam a investigação da situação problema. Na pesquisa aqui proposta estas questões podem ser: como identificar os elementos naturais e culturais numa paisagem? : Quais são os instrumentos e técnicas utilizados na transformação da paisagem natural em paisagem cultural? : De que maneira as paisagens podem relevar como os grupos sociais se relacionam entre si e com a natureza onde vive?
0. Objetivo Geral: 
Neste contexto, o presente trabalho tem por objetivo trazer à discussão como os profissionais da educação, principalmente em relação a área do ensino de geografia, abordam a temática do multiculturalismo aplicada as suas práticas pedagógicas e averiguar se está ou não sendo utilizado no ensino de geografia.
 Específicos:
· Refletir sobre a importância da cultura que favorece a aprendizagem e desenvolvimento do aluno estimulando a leitura critica da paisagem.
· Conhecer Diversidade cultural da sociedade brasileira Identificando traços culturais característicos de diferentes regiões do brasil.
· Compreender que a geografia e percebida no dia a dia e que todos são participantes da paisagem no qual estão inseridos vivenciando a paisagem local.
2.5 Conteúdos
	Cultura; Leitura de paisagem; Cultura imaterial, material; patrimônio cultural; Transformações das paisagens culturais; Reconhecendo as paisagens natural e cultural da minha cidade; Diversidade cultural brasileira; Os conceitos de lugar como identidade cultural; Trabalhando o conceito de identidade cultural; Conhecendo as culturas das regiões do Brasil.
2.6 SEQUENCIA DIDÁTICA
1° Plano de aula: 
Tema: Geografia Cultural
Objetivo: Medir os conhecimentos pré adquiridos acerca do assunto e das palavras: “diversidade”, “diversidade cultural”, “formação”, “cultura”, “multiétnico”, entre outras.
Conteúdos. Cultura 
Recursos: caderno do aluno, lápis, caneta.
Duração: 2 horas
Metodologia: conversa coletiva com os alunos.
Faremos uma mesa redonda para que possa iniciar a explanação sobre o projeto a ser desenvolvido com os alunos e iniciarei com os questionamentos acerca das palavras acima descritas, observando os conhecimentos prévios dos alunos. Após este momento, colocarei as definições das mesmas no quadro de giz, levando-os a observarem se ouve diferença entre as suas definições e as colocadas pela professora.
Avaliação: Diagnóstica
2° Plano de Aula
Tema: Trabalho com Mapa
Objetivo: Utilizando inicialmente o mapa em sala de aula, procuremos situar a África e seus países.
Conteúdo: leitura de paisagem
Recursos: folha A4, lápis de cor, computador, Datashow.
Duração 2 horas aula
Metodologia: Em seguida os alunos irão até o mapa para apreciação e em seguida, juntamente com a professora farão uma lista com os 10 principais países da África. Em seguida organizarão um sorteio entre eles, divididos em dez grupos, a fim de que possam estipular com qual país ficará cada grupo para a pesquisa e produção do trabalho final
Esta aula será aplicada por auxilio de imagens de computador e projetadas por Datashow para exemplificar a diferença de paisagens naturais e culturais, mostrando a importância do homem na transformação dessas paisagens. Para que esta etapa trabalhada na sala de aula antes dos alunos saírem para a aula de campo.
Avaliação: participação nas atividades.
3° plano de aula 
Tema: Geografia Cultural 
Objetivo: Discutir a importância de se estudar paisagens que fazem parte da vivência dos alunos entendendo o que é cultura, cultura imaterial, cultura material, e patrimônio Cultural. Despertar a valorização do patrimônio histórico pertencentes ao município de Porto Alegre do Norte.
Conteúdo: cultura imaterial, matéria, patrimônio cultura. 
Recursos: Folhas de papel ou caderno, caneta ou lápis, máquina fotográfica ou celular.
Duração: 2 horas 
METODOLOGIA: 
1º momento: 
O professor passará no quadro um breve resumo sobre o que é: cultura, Cultura imaterial, cultura material, e património cultural. 
Segundo momento: o professor convidará os alunos para fazer uma visita pela cidade para conhecerem os patrimônios culturais da cidade. Explicará o objetivo da aula de campo, ressaltando a importância de se estudar uma paisagem que faz parte da vivência dos alunos, pois nos livros didáticos as imagens lhes são desconhecidas, já que representam paisagens da região diferentes da realidade onde estão inseridos. 
Depois desta explicação, o professor deverá apresentar o roteiro da aula de campo e os materiais que os alunos deverão levar para esta aula. Para que ninguém seja pego de surpresa ou deixe de fazer as atividades propostas por falta de material. 
Avaliação: participação da turma
4° plano deaula
Tema: Geografia Cultural 
Conteúdo: Patrimônio cultural
Duração: 4 horas
Recursos: caderno de campo, celular, câmara fotográfica, transporte, álbuns fotográficos, jornais, revistas.
Objetivo geral:
Construir a leitura da paisagem, a partir de algum marcos históricos e geográficos da formação e do crescimento da cidade de Confresa.
Metodologia: 
Realização da aula de campo, cumprindo o seguinte roteiro: Estádio Camilão, e Bosque Córrego da Onça. Porém, foram feitas algumas adaptações voltadas para a realidade de Confresa, cidade do interior do Norte do Mato Grosso. Em todas as paradas os alunos deverão tirar fotografias que registrem as paisagens da cidade. Estas fotografias devem ser levadas na próxima aula de Geografia, juntamente com fotografias antigas dos mesmos lugares, que podem ser encontradas em álbuns de famílias de moradores antigos, em jornais e revistas antigas, etc.
- Primeira parada: Estádio Camilão localizada no centro da cidade de Confresa. O professor levará os alunos até este estádio e pedirá que façam uma “leitura” do que estão vendo, ou seja, os elementos naturais e culturais das paisagens. Depois de deixar os alunos observarem a paisagem, sem emitir nenhum juízo de valor, será o momento de o professor orientar os alunos com relação à leitura da mesma. • As casas os comércios que estão em volta do estádio • A prefeitura, que abriga o poder executivo municipal. Esta região da cidade tem uma paisagem em que as suas formas possibilitam um breve resgate de parte da história local.
- Segunda parada: o Bosque córrego da onça se constitui como o principal cartão postal da cidade. São espaços de lazer onde as pessoas jogam bola, caminham, pedalam, fazem canoagem, etc.
 • Observar a paisagem em volta do Bosque e da cachoeira e refletir: por que é assim? 
• Observar as atividades que se desenvolvem no Bosque, como: caminhadas, pedaladas, canoagem, musculação e futebol de quadra e de areia, por se tratar de um espaço de lazer.
Avaliação: participação, cooperação.
5° plano de aula
Tema: Geografia Cultural
Objetivo: Comparar imagens atuais com imagens antigas de Confresa e analisar as transformações que ocorreram na paisagem, ao longo do tempo.
Conteúdo: transformações de paisagens culturais.
Recursos: imagens, fotos, cola caderno, lápis, borracha, caneta.
Duração: 3 horas
Metodologia: 
O professor deverá pedir para os alunos levarem para a escola imagens antigas dos locais em que farão a aula de campo. Estas imagens deverão ser comparadas às fotos que foram tiradas in loco, questionando: o que mais chama a atenção nas duas imagens? Há elementos naturais e culturais nas duas imagens? Que transformações conseguem perceber? Por que ocorreram essas transformações? Depois, cada aluno deve colocar seu nome na imagem que levou, a qual deve circular pela sala, de modo que todos vejam todas as fotos. Também é possível trabalhar a percepção da cada paisagem, pois sua representação está relacionada ao ponto de vista de quem a fotografou, de quem a observou, sendo, portanto, resultado da percepção de cada um. Isso pode ser feito tanto na imagem atual como na antiga. No segundo momento da aula, o professor pedirá para os alunos colarem as duas imagens (a antiga e a atual) em um cartaz e produzirem um texto, enfocando as transformações ocorridas nas paisagens, podendo usar algumas informações dadas na aula de campo sobre a história de Confresa, ou respondendo as seguintes perguntas: Que paisagens estão representadas nas imagens? Por que a paisagem naquelas imagens é assim? Há mais elementos culturais do que naturais? Por quê? Que elementos sofreram mais transformações nestas paisagens? Etc.
Avaliação: formativa
6° plano de aula.
Tema: Geografia Cultural
Objetivo: Elementos naturais e culturais.
-Descrever os elementos observados, assim como representa-los graficamente através de croquis, maquetes e fotos elaborando e compreendendo o conceito de paisagem natural e cultural a partir da observação, aulas e atividades produzidas. 
-Comparar elementos antigos e recentes impressos na paisagem a fim de reconhecer os processos históricos sociais analisando os elementos naturais e culturais presentes nas imagens das paisagens fotografadas pelos alunos.
Conteúdo: reconhecendo a paisagem natural e cultural de minha cidade
Recursos Didáticos: Imagens antigas e recentes da cidade, recortes de jornais e revistas, máquina fotográfica e livro didático projeto Aribabá Geografia do 6º ano p. 10-24.
Duração: 3 horas 
Metodologia: 
1º momento: Em sala de aula cada grupo vai identificar em seu próprio relatório quais são os elementos naturais e culturais que estão descritos em suas observações feitas na aula de campo.
Também levarão para a casa a seguinte tarefa:
Realizar entrevista com pais, familiares e amigos, sobre as mudanças ocorridas ao longo do tempo nas paisagens da cidade e coletar fotografias antigas e recentes, documentos, imagens de jornais, revistas, etc.
2º momento: Com a tarefa de casa em mãos (dados coletados através da entrevista e levantamento de outras fontes), os alunos serão orientados a analisar as imagens atuais, comparando com os documentos coletados.
Após a análise, os alunos serão orientados a produzir cartazes onde eles possam expor suas descobertas a respeito das imagens e dados coletados durante a pesquisa. Poderão expor todos os documentos coletados, fotos ou mesmo croquis criados por eles mesmos mostrando as mudanças ocorridas ao longo do tempo.
4º momento: Com os cartazes em mãos cada grupo irá mostrar o seu trabalho e todos individualmente serão orientados a produzirem um relatório, identificando situações que eles julguem como problemas sociais e ambientais que foram observados nas paisagens durante todas as aulas.
Avaliação: será avaliada a participação e interação dos alunos.
7° Plano de Aula:
Tema: Geografia Cultural
Objetivos: 
- Conhecer as muitas diversidades culturais.
- Transmitir para os alunos a importância da cultura e a diversidade cultural na transformação e compreensão da sociedade.
Conteúdo: Diversidade Cultural brasileira
Recursos: Computador com internet, datas show, caixa de som, quadro, canetão. 
Duração: 5 horas
METODOLOGIA:
 1° momento: Aula expositiva dialogada sobre o conceito de cultura e diversidade cultural. Questionar e provocar os alunos a refletirem sobre questões como: O que queremos dizer quando usamos a frase: “essa pessoa tem cultura”?
Como podemos entender cultura?
Todas as pessoas têm cultura?
 A qual cultura nós pertencemos? 
2º momento 
Para melhor compreensão o professor convida a turma para assistir um vídeo no youtub sobre Diversidade brasileira. Solicitar que assistam ao vídeo, procurando identificar a mensagem desse documentário. O professor propõe a socialização da mensagem percebida pelos alunos.
2° momento: ler coletivamente os textos: Um mundo com povos e culturas diferentes. Pág. 41 do livro didático, geografia espaço e vivencia 6° ano/Levon Boligian...
3° momento: após a leitura o professor ira reforçar a ideia de que a cultura está em constante transformação e que diferentes grupos culturais estão em contato, por isso estamos sempre nos apropriando de elementos ou ideias que nascem em outros grupos.
4° momento: o professor ira preparar a turma para escutar a música Inclassificável do cantor Arnaldo Antunes. 
. Logo após escutar a música o professor propõe aos alunos a debater sobre a música, procurando saber se a turma conseguiu entender a mensagem da música, sobre não preconceito, sobre que, apesar de termos cores diferentes, somos iguais por sermos todos humanos, e que mesmo tendo cores diferentes podemos ter culturas iguais.
5° momento: o professor ira propor aos alunos a se dividirem em grupo para fazerem pesquisas mais aprofundadas das culturas diversificadas brasileiras. Cada grupo fica com culturas diferentes e tem como meta pesquisarem sobre pinturas, religiões, danças, músicas e etc. Cada grupo dará sua explicação diante da turma explicando sobre o que foi deixado pelos nossos antepassados e que usamos ainda hoje.Avaliação: participação e interação.
Vídeo- Youtube Diversidade cultural Brasileira disponível em https://youtu. be/x0diuzQd770 acesso em 08/10/2018 acesso em 10/10/2018. 
 Musica-Disponível no yotuhttps://www.youtube.com/watch?v=Seg6joy5nDU aceso em 10/10/2018
8º Plano de aula
Tema: Geografia Cultural
Objetivos: 
- Pesquisar diferentes culturais da comunidade; 
- Possibilitar a construção da valorização das diferentes culturas que existem no Brasil.
Conteúdo: conceitos de lugar como identidade cultural
Recursos: folhas impressas com o texto, questionário feito pelos alunos. 
Tempo de duração: 4 horas
Metodologia: 
1º momento: Ler um texto descrito abaixo
O sentimento de pertencer a um território e a sua paisagem significa fazer deles o seu lugar de vida e estabelecer uma identidade como eles. Neste contexto a categoria lugar traduz o espaço com o qual as pessoas têm vínculos afetivos: uma praça onde se brinca desde criança, a janela de onde se ver a rua, o alto de uma colina onde se avista a cidade. O lugar é onde estão as referências pessoais e o sistema de valores que direcionam as diferentes formas de perceber e construir a paisagem e o espaço geográfico. É por intermédio dos lugares que dá a comunicação entre homem e mundo.
2° momento: Após a leitura solicitar aos alunos que descrevam o seu lugar, ou seja, seu espaço de vivência, destacando sua interação com a paisagem, e com as pessoas com as quais se relacionam nesse lugar identificando o tipo de relação social (grau de parentesco, relação de amizade entre outros). 
3° momento: pedir os alunos que expressem os seus sentimentos em relação a estes locais e o conjunto de referencias, valores, hábitos e costumes.
4° momento: como tarefa de casa solicitar a eles que entreviste alguém que tenha migrado de preferencia um adulto membro da família, um funcionário da escola ou um vizinho.
O entrevistado deverá descrever o lugar onde mora, a sua residência, o bairro, o local de trabalho, a escola e os demais locais que frequentavam. Identificando as pessoas com as quais ele interagia nesses locais, e os valores e costumes que julga ter neles obtido.
5° momento: pedir os alunos que compare as semelhanças e as diferenças entre o lugar em vive e o lugar de origem do seu entrevistado. Após os alunos iram confeccionar um caderno com as informações que reunir sobre o seu lugar e o lugar de origem do seu entrevistado, incluindo fotos e recortes de revistas e jornais entre outros. 
6° momento: ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde se vive bem como os de outros lugares o professor ira comparar, explicar para uma melhor compreensão sobre as múltiplas relações que diferentes sociedades em épocas variadas estabeleceram e estabelecem com a natureza na construção do seu espaço geográfico.
Avaliação: formativa
9° plano de aula
Tema: Geografia Cultural
Objetivos:
- Possibilitar ao aluno a reflexão sobre a construção das identidades culturais respeitando as diversidades permitindo o desenvolvimento da consciência de que o território nacional e construído por múltiplas e variadas culturas, povos e etnias, distintos em suas percepções e relações com seu espaço; 
- Desenvolver atitudes de respeito às diferenças sociais que marcam a sociedade brasileira. 
Conteúdo: Trabalhando o conceito de identidade cultural
Recursos: Computador com internet, Datashow. 
Duração: 4 horas
Metodologia:
1° momento: o professor fará uma leitura do texto sobre identidade cultural 
2º momento O educador ira propor uma atividade em que os alunos façam uma pesquisa para identificar os elementos que expressam a identidade cultural de um grupo social, no Brasil ou no mundo, dando exemplos de expressões culturais de algumas sociedades.
Neste momento o professor ira orientar os alunos sobre a importância de relacionar as especificidades de cada lugar com as suas características naturais, históricas econômicas. 
3° momento: Os alunos iram apresentar a pesquisa em forma de cartazes com fotos, recortes de revistas, jornais e etc.
4° momento: para a finalização desta sequencia didáticos os alunos e professor ira organizar uma exposição sobre a diversidade Brasileira com cartazes produzidos pelos alunos.
Avaliação: formativa 
Disponível em https://www.todamateria.com.br/identidade-cultural/
10° Plano de Aula:
Tema: Geografia Cultural
Objetivos: pesquisar, analisar, questionar e ser capaz de entender a formação de cada região. 
Conteúdo: conhecendo as culturas das regiões do Brasil
Recursos: caderno, caneta, computador com internet, livros e revistas, cola, tesoura, cartolina. Brincadeiras e comidas típicas de cada região.
Duração: 5 horas
Metodologia:
1º momento: o professor dividirá a turma em cinco grupos e orienta-los que devem artesanato. Cada grupo ficará responsável por uma região.
2º momento: acompanhado pelo professor os alunos são direcionados a sala de informática e biblioteca para realizarem as pesquisas.
A pesquisa pode ser na internet, livro, ou revistas que falem sobre as culturas das cinco regiões do brasil. Cada grupo irá realizar a pesquisa da região que foi determinada para eles. Os mesmos irão pesquisar sobre: De onde veio os migrantes, qual a origem festas, culinária, danças, brincadeiras, religião, músicas. 
3º momento: os alunos irão confeccionar o trabalho.
4º momento: fazer exposição de todos os trabalhos que os alunos realizaram durante o projeto. Pratos de comidas típicas, brincadeiras e apresentação de música E o momento de apresentação dos trabalhos para os convidados determinados pelos alunos (pais, alunos, funcionário da escola). 
Avaliação: formativa e somativa.
2.7 Cronogramas 
CRONOGRAMA DO PROJETO DE ENSINO EM GEOGRAFIA 
	Tema: 
	Geografia cultural
	1º Ano
	Ensino Médio
	Duração das aulas 
	Atividades
	2 horas/
Aulas 
	Conversa coletiva com os alunos; Definição do que cultura para os alunos; Debate com a turma. 
(Plano de aula 1)
	
2 horas/ aulas 
	Desenhos de paisagens criadas partindo do conceito dos alunos; Análise e interpretação de imagens projetadas no Datashow.
Análise e reflexão do desenho feito pelos alunos.
(Plano de aula 2)
	
1. horas/
Aulas 
	Conteúdo no quadro branco resumindo o que é cultura, cultura imaterial e material e patrimônio cultural. Conversa com os alunos sobre uma aula de campo explicando o objetivo ressaltando a importância de estudar a paisagem que faz parte do nosso cotidiano e apresentação do roteiro da aula de campo e as matérias que os alunos iram utilizar nesta aula (plano de aula 3)
	
4 horas/ 
	Realização da aula de campo cumprindo o seguinte roteiro: Estádio Camilão e Bosque Córrego da Onça. (Plano de aula 4)
	
3 horas/ aulas 
	 Análise e observação e percepção das fotos atual e antiga, colagem das imagens em cartazes; Produção de texto; questionário (plano de aula 5).
	
3 horas/ aulas
	Relatório a ser produzida pelos alunos sobre elementos naturais e culturais observado na aula de campo, tarefa para casa; análises de imagens de paisagens atuais comparando com imagens de paisagens antigas; produção de cartazes para expor as imagens coletadas. (Plano de aula 6)
	
5 Horas/ aulas
	Aula expositiva dialogada sobre os conceitos de cultura e diversidade cultural; Aguçar os estudantes sobre questionamentos como: essa pessoa tem cultura? Como podemos entender cultura? Todas as pessoas têm cultura? A qual cultura nós pertencemos? Vídeo, socialização da mensagem, leitura de textos, ouvir música, debate, pesquisa na internet, socialização pelos alunos (plano de aula 7).
	4 Horas/ aulas
	Interpretação de texto; Descrição do lugar e seu espaço de vivência; entrevista; recortes de revistas e jornais; explicação pelo professor. (Plano de aula 8)
	4 Horas/ aulas
	Leitura de texto; atividades de pesquisas; orientação por parte do professor; produção de cartazes com imagens; exposição de cartazes (plano de aula 9).
	5 Horas/ aulas
	Trabalho em grupo; pesquisa na internet, livro ou revista; elaborar um trabalho e apresentar; culminância dos pratos típicos de cada região do Brasil (planode aula 10).
2.8 Recursos humanos e materiais
Quadro, giz, mapas, globo terrestre, papel vegetal, régua, lápis, atlas geográfico, computador com internet, data show e Notebook fotos antigas e recentes, músicas, vídeo, comidas típicas.
2.9 Avaliações
A avaliação de cada aluno será feita através de seu interesse, participação e colaboração na atividade proposta. Diagnóstica, formativa e somativa. Também os conhecimentos adquiridos no decorrer da aula e do trabalho e como eles passaram assimilar a construção de seus conhecimentos.
1. Considerações finais
Ao longo da aplicação do projeto, foi possível perceber o quanto o trabalho do professor é importante e pode fazer a diferença na vida dos alunos. Não precisam ser projetos mirabolantes, cheios de estratégias e exagerados. Uma estratégia bem elaborada e bem aplicada gera um efeito fantástico e transformador. Se faz necessário uma mobilização por parte dos profissionais do campo pedagógico que compõem as escolas, para que se apresentem e se concretizem propostas de ensino que trabalhem os conteúdos e, ao mesmo tempo, reconheçam as diferenças multiculturais dos alunos em sala de aula.
Portanto, a geografia como ciência crítica não pode deixar de lado a abordagem das diversidades culturais, pois este possui um víeis amplo a ser abordado de diversas maneiras que não cabe aqui tratar pois não é essa a questão proposta mais sim deixar uma reflexão sobre o multiculturalismo e de como ele é importante para a sociedade.
Deste modo, o desafio para incorporar ao ensino de Geografia e às práticas pedagógicas, uma perspectiva multicultural capaz de reconhecer as diferenças socioculturais dos alunos, pode ser alcançado através da busca por alternativas metodológicas, por parte do professor com subsídio da equipe pedagógica, para que estes profissionais possam abordar durante o processo de ensino da disciplina, questões relacionadas à identidade e à diferença, na medida em que trabalha os conteúdos disciplinares.
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério da Educação: Secretaria de Educação Básica. Ciências humanas e suas tecnologias. In: Orientações curriculares para o ensino médio. Brasília, vol 3, 2006. 133 p.
GONÇALVES, Juliano Rosa. Reflexões sobre o Currículo de Geografia da Educação Básica: Multiculturalismo e Geografia Crítica. In: Revista Percurso – NEMO, Maringá, v. 3, n. 2 , p. 03-23, 2011.
BUTTIMER, Anna. Aprendendo o dinamismo do mundo vivido. In: CHRISTOFOLLETI, Antônio. Perspectiva da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.
CLAVAL Paul, A geografia cultural o estado da arte. In ROSENDAHL.Zeny, CORRÊIA, Roberto Lobato (org.) Manifestações da cultura no espaço. Rio de Janeiro, p. 59-98.
 
GADOTTI, M. Diversidade cultural e educação para todos. Rio de Janeiro: Graal. 1992.p.23
RIBEIRO, Darcy. O
Povo
Brasileiro. A formação e o sentido do Brasil. Companhia das Letras: São Paulo, 1995
VEDOVATE, F. C. A Geografia e a Compreensão do Mundo. In: Projeto Araribá Geografia 6º ano. 3º ed. São Paulo: Moderna, 2010. Unidade 1, p.10-24. 
SANTOS, Milton. O Espaço Geográfico: um Híbrido. In.: SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002. 
DIEGUES, Antonio Carlos. As populações tradicionais e ambiguidades. In: O mito moderno da natureza intocada. 5 ed. São Paulo: NUPAUB-USP.2004. p.66-88

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